GAS 1 - Doenças do esôfago Flashcards

(31 cards)

1
Q

A disfagia pode ser de dois tipos: transferência ou condução.

A disfagia de condução acomete a porção ________ (distal/proximal) do esôfago e a disfagia de transferência acomete a porção ________ (distal/proximal).

A

A disfagia pode ser de dois tipos: transferência ou condução.

A disfagia de condução acomete a porção distal (músculo liso) do esôfago e a disfagia de transferência acomete a porção proximal (músculo estriado esquelético).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais são as camadas do esôfago, de dentro para fora?

A

camadas do esôfago, de dentro para fora

  • Mucosa
  • Submucosa
  • Plexo nervoso submucoso
  • Muscular circular
  • Plexo de Auerbach (ou mioentérico)
  • Muscular longitudinal
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

A principal etiologia da acalásia é a ____________ (idiopática/chagásica).

A

A principal etiologia da acalásia é a idiopática.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais são os sinais e sintomas da acalásia?

A

sinais e sintomas da acalásia

  • Disfagia de condução progressiva
  • Perda ponderal lenta (em anos)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais são os exames utilizados na investigação da acalásia e qual é a finalidade de cada um deles?

A

Exames subsidiários na acalásia

  • Esofagomanometria ——> diagnóstico
  • EDA —————————–> afasta Ca de esôfago
  • Esofagografia baritada –> estadiamento
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

A dilatação do esôfago é determinada pela esofagografia baritada e é classificada pela classificação de Mascarenhas em 4 graus. Quais são os graus que necessitam de tratamento cirúrgico e qual é o grau de dilatação esofagiana em cada um deles?

A

Classificação de Mascarenhas

  • Grau I: < 4 cm ———- tratamento clínico
  • Grau II: 4-7 cm ——— tratamento cirúrgico
  • Grau III: 7-10 cm ——- tratamento cirúrgico
  • Grau IV: > 10 cm —– tratamento cirúrgico
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

O principal diagnóstico diferencial do espasmo esofagiano difuso é o(a) _________.

A

O principal diagnóstico diferencial do espasmo esofagiano difuso é o(a) IAM.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual é o quadro clínico do espasmo esofagiano difuso?

A

quadro clínico do espasmo esofagiano difuso

  • Dor pré-cordial
  • disfagia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais são os exames utilizados na investigação do espasmo esofagiano difuso e qual é a finalidade de cada um deles?

A

Exames subsidiários no espasmo esofagiano difuso

  • ECG e enzimas cardíacas ———————–> descarta IAM
  • Esofagomanometria + teste provocativo –> diagnóstico
    • com betanecol
  • EDA ——————————————————> afasta Ca de esôfago
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais são os sintomas típicos da DRGE? E quais são os sintomas atípicos?

A

Sintomas típicos da DRGE

  • Pirose
  • Regurgitação

Sintomas atípicos da DRGE

  • Tosse
  • Rouquidão
  • Broncoespasmo
  • Pneumonias
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O diagnóstico da DRGE pode ser feito por meio da prova terapêutica, na qual utiliza-se ___________ por __________ semanas.

A

O diagnóstico da DRGE pode ser feito por meio da prova terapêutica, na qual utiliza-se inibidor de bomba de prótons por duas semanas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Se a prova terapêutica falhar, pode-se solicitar a __________________ para confirmar o diagnóstico da DRGE. Embora a EDA não seja obrigatória, ela deve ser solicitada quando o paciente apresentar sinais e sintomas sugestivos de gravidade como ___________.

A

Se a prova terapêutica falhar, pode-se solicitar a pHmetria de 24 horas para confirmar o diagnóstico da DRGE. Embora a EDA não seja obrigatória, ela deve ser solicitada quando o paciente apresentar sinais e sintomas sugestivos de gravidade como anemia, perda ponderal, disfagia, ≥ 45 anos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Na DRGE, o tratamento com IBP é feito por ____ semanas. Se o tratamento falhar, pode-se dobrar a dose do IBP em 1-2 tomadas ao dia. Se, ainda assim, o paciente não melhorar pode-se pensar em tratamento cirúrgico.

A

Na DRGE, o tratamento com IBP é feito por oito semanas. Se o tratamento falhar, pode-se dobrar a dose do IBP em 1-2 tomadas ao dia. Se, ainda assim, o paciente não melhorar pode-se pensar em tratamento cirúrgico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quais são as indicações do tratamento cirúrgico na DRGE?

A

ndicações do tratamento cirúrgico na DRGE

  • Refratariedade ao tratamento clínico
  • Recorrência da doença (pct dependente de IBP)
  • Complicações (úlceras, estenoses, esôfago de Barrett)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quais são as duas complicações da DRGE que indicam o tratamento cirúrgico?

A

duas complicações da DRGE que indicam o tratamento cirúrgico

  • Úlcera esofágica
  • Estenose péptica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Os exames pré-operatórios na DRGE visam formalizar o diagnóstico (pHmetria de 24h) e definir a técnica a ser utilizada (esofagomanometria).

Se a manometria for normal, utiliza-se a técnica de _____ . Se a manometria for anormal, utiliza-se as técnicas de válvulas anteriores como ______ ou _______, ou válvulas posteriores como ______ ou ______.

A

Os exames pré-operatórios na DRGE visam formalizar o diagnóstico (pHmetria de 24h) e definir a técnica a ser utilizada (esofagomanometria).

Se a manometria for normal, utiliza-se a técnica de Válvula de Nissen (360º). Se a manometria for anormal, utiliza-se as técnicas de válvulas anteriores como Dor (180º) ou Thal (60º), ou válvulas posteriores como Lind ou Toupet.

17
Q

O esôfago de Barrett é uma das complicações da DRGE. Seu diagnóstico é feito com ______________.

A

O esôfago de Barrett é uma das complicações da DRGE. Seu diagnóstico é feito com EDA + biópsia.

18
Q

O esôfago de Barrett é uma metaplasia celular na qual o epitélio __________ torna-se ___________.

A

O esôfago de Barrett é uma metaplasia celular na qual o epitélio escamoso torna-se cilíndrico.

19
Q

O laudo da biópsia definirá a conduta no esôfago de Barrett.

Se não houver displasia, o paciente deverá ser submetido à _____ entre 3-5 anos. Se a displasia for de baixo grau, ele poderá ser submetido à uma nova EDA em 6-12 meses ou a uma ____________. Se a displasia for de alto grau, deve-se realizar a _____________. E se houver adenocarcinoma invasivo, indica-se ____________.

A

O laudo da biópsia definirá a conduta no esôfago de Barrett.

Se não houver displasia, o paciente deverá ser submetido à EDA entre 3-5 anos. Se a displasia for de baixo grau, ele poderá ser submetido à uma nova EDA em 6-12 meses ou a uma ressecção endoscópica. Se a displasia for de alto grau, deve-se realizar a ressecção/ablação endoscópica. E se houver adenocarcinoma invasivo, indica-se esofagectomia.

20
Q

Sobre o câncer de esôfago, existem dois tipos histológicos possíveis. Aqueles que surgem na porção proximal do esôfago costumam ser _____________ (escamosos/adenocarcinomas) e aqueles que surgem na porção distal do esôfago costumam ser _____________ (escamosos/adenocarcinomas).

A

Sobre o câncer de esôfago, existem dois tipos histológicos possíveis. Aqueles que surgem na porção proximal do esôfago costumam ser escamosos e aqueles que surgem na porção distal do esôfago costumam ser adenocarcinomas.

21
Q

Quais são os fatores de risco para o carcinoma escamoso e para o adenocarcinoma de esôfago?

A

fatores de risco para o carcinoma escamoso de esôfago

Fatores (ESternos)

  • Tabagismo
  • Etilismo
  • HPV
  • Acalásia

fatores de risco para o adenocarcinoma de esôfago

  • DRGE
  • Esôfago de Barrett
  • Obesidade
22
Q

O estadiamento do câncer de esôfago é feito com ________________.

A

O estadiamento do câncer de esôfago é feito com USG endoscópica.

23
Q

No câncer de esôfago, o T1a indica tumor limitado à mucosa e pode ser tratado com ________________. Já o T4b indica invasão de órgãos adjacentes e deve ser tratado com _____________.

A

No câncer de esôfago, o T1a indica tumor limitado à mucosa e pode ser tratado com mucosectomia endoscópica. Já o T4b indica invasão de órgãos adjacentes e deve ser tratado com paliação (tumor irressecável).

24
Q

O divertículo de Zenker se forma no trígono de ___________.

A

O divertículo de Zenker se forma no trígono de Killian (entre o m. tireofaríngeo e o m. cricofaríngeo).

25
Qual é o quadro clínico do divertículo de Zenker?
quadro clínico do divertículo de Zenker * Disfagia de condução * Halitose * regurgitação * broncoaspiração
26
O diagnóstico do divertículo de Zenker é feito com \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_.
O diagnóstico do divertículo de Zenker é feito com **esofagografia baritada**.
27
No tratamento do diagnóstico do divertículo de Zenker a _miotomia do m. cricofaríngeo_ pode ser feita quando o divertículo for \< ___ cm. Quando o divertículo for ≥ ____ cm, deve-se indicar a _pexia/diverticulectomia além da miotomia_. Quando o divertículo for \> _____ é possível realizar a _septotomia endoscópica_.
No tratamento do diagnóstico do divertículo de Zenker a _miotomia do m. cricofaríngeo_ pode ser feita quando o divertículo for \< **2** cm. Quando o divertículo for ≥ **2** cm, deve-se indicar a _pexia/diverticulectomia além da miotomia_. Quando o divertículo for \> **3** é possível realizar a _septotomia endoscópica_.
28
O divertículo médio-esofágico é um divertículo de ____________ (tração/pulsão) que é causado pela linfonodomegalia mediastinal, reacional ou neoplásia. O divertículo epifrênico, entretanto, é um divertículo de ____________ (tração/pulsão) e costuma aparece nos quadros de acalásia.
O divertículo médio-esofágico é um divertículo de **tração** que é causado pela linfonodomegalia mediastinal, reacional ou neoplásia. O divertículo epifrênico, entretanto, é um divertículo de **pulsão** e costuma aparece nos quadros de acalásia.
29
A principal doença hereditária que predispõe ao câncer escamoso de esôfago é o (a) \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_, de padrão autossômico dominante e caracterizado por hiperceratose da palma das mãos e planta dos pés.
A principal doença hereditária que predispõe ao câncer escamoso de esôfago é o (a) **tilose palmar e plantar**, de padrão autossômico dominante e caracterizado por hiperceratose da palma das mãos e planta dos pés.
30
Quais são os principais sítios de metástases dos cânceres de esôfago?
principais sítios de metástases dos cânceres de esôfago 1. Fígado 2. Pulmão 3. ossos 4. rins
31