gastro 3 Flashcards

(55 cards)

1
Q

qual a principal causa de abdomen agudo na infanc

A

apendicite

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2
Q

qual idade é mais freq a apendicite

A

2 e 3 década

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3
Q

como é a fase supurativa da apendicite

A

hiperemia, edema e aumento de volume e tem serosa
opaca e coberta por exsudato fibrinopurulento que se estende ao mesoapêndice e aos tecidos
adjacentes (inflamação supurativa)

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4
Q

como é a fase fleg da apendicite

A

mucosa com
exsudato de neutrófilos e dissemina-se por todas as camadas do apêndice (inflamação
flegmonosa).

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5
Q

para que evolui a lesão da apendicite

A

lesão pode evoluir com ulceração da mucosa e destruição das camadas
musculares (forma gangrenosa).

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6
Q

achado morfo q define apendicite

A

O achado morfológico que define o diagnóstico de
apendicite aguda é infiltração da parede muscular do apêndice por exsudato de neutrófilos,
característico de inflamação supurativa.

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7
Q

cirrose biliar primaria/colangite biliar primária o q é

A

inflamação e destruição dos pequenos ductos biliares intra-hepáticos.

mulheres (9-10:1) com anticorpo antimitocôndria (AMA) circulante

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8
Q

etiologia da cirrose biliar

A

Os fatores responsáveis por desencadear as lesões iniciais da doença não são conhecidos.

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9
Q

quais fatores sugerem associação imunitária da colangite

A

(a) associação frequente
com outras doenças autoimunes
(b) expressão aberrante de moléculas
MHC II no epitélio biliar;
(c) presença de AMA

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10
Q

fatores genéticos associados a colangite biliar primária

A

alta concordância entre gêmeos monozigóticos (até 60%), a mais alta entre as doenças autoimunes, mas sem concordância entre gêmeos dizigóticos.

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11
Q

a qual antigeno está associada a colestase biliar

A

(PDC-E2).

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12
Q

qual achado inicial mais característico de colangite primária

A

lesão ductal florida, caracterizada por infiltrado linfocitário portal com agressão aos ductos biliares, que mostram aumento da eosinofilia docitoplasma e morte de células isoladas; nessa fase, podem ser vistos granulomas portais, muitas vezes com lesão de ductos biliares;
ductopenia progressiva.
infiltrado de neutrófilos e linfócitos,

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13
Q

qual a segunda fase da colangite biliar

A

fibrose, muitas vezes com redução do
infiltrado inflamatório e formação de septos fibrosos.

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13
Q

qual característica das diferentes fases de colangite primaria

A

Nas
diferentes fases, encontram-se colestase e acúmulo de cobre no parênquima hepático.

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13
Q

caracterize os estados mais avançados da colangite biliar primária

A

“em jogo de encaixe”
inflamação é discreta,
a reação ductular é acentuada
ductopenia;
surge cirrose, com fibrose progressiva e nódulos regenerativos.
diagnóstico diferencial com outros tipos de cirrose biliar ductopênica pode não ser possível.

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14
Q

estadiamento da colangite

A

intensidade da fibrose
perda de ductos biliares (3 é perda de ductos biliares em mais de dois terços dos
espaços portais);
(c) acúmulo de cobre- avaliado na pela
orceína (em que 0 é sem depósitos de cobre e 3, muitos depósitos de cobre em > dois terços
dos espaços portais).

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15
Q

principais manifestavoes colangite biliar primária. como é diagnostico dos assintomáticos?

A

prurido, letargia e hiperpigmentação cutânea.

alterações de enzimas hepáticas canaliculares (fosfatase
alcalina e γ-GT) e pela detecção de AMA.

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16
Q

qual o tratamento de colangite biliar primaria

A

ácido ursodeoxicólico, que é o tratamento mais eficaz.

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17
Q

sinais de cbp com deterioração clínic

A

icterícia e, eventualmente, de insuficiência hepática, sendo
necessário transplante do órgão.

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18
Q

CEP etiologia, o que é

A

crônica de origem desconhecida,

inflamação e fibrose progressiva de ductos biliares, inicialmente da árvore biliar extra-hepática e que depois se estendem
aos ductos intra-hepáticos.

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19
Q

etiologia cep

A

desconhecida,
associação com colite ulcerativa (75% dos casos) e, menos frequentemente, com artrite reumatoide, doença celíaca, doença de Crohn, fibrose retroperitoneal, tireoidite de Riedel, pseudotumor orbitário, lúpus eritematoso sistêmico e pancreatite crônica.

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20
Q

genes associados a CEP

A

haplótipos HLA B8 e DR3.

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21
Q

HISTO CEP

A

fibrose concêntrica, com padrão em “casca decebola”, ao redor de ductos biliares grandes e médios
inflamação na parede ductal,
ulceração do epitélio.
áreas de estenose da árvore biliar, que se alternam com áreas dedilatação,
Obstruçã resulta em proliferação
ductular, bilirrubinostase e colatestase nos espaços portais mais periféricos. Comprometimento de ductos biliares menores resulta em ductopenia.

22
Q

epidemio cep

A

A média de idade 40 anos;
homens são acometidos duas vezes mais do que mulheres.

23
evolução cep e cbp
A evolução lenta e irreversível evoluem para doença hepática terminal, cirrose biliar e hipertensão portal. 80% associa-se a adenocarcinoma das vias biliares.
24
o q a cep e a cbp tem em comum
ductopenia
25
colangite esclerosante assoc a ig4
r espessamento dos grandes ductos biliares por fibrose, de forma similar à CEP, mas com denso infiltrado linfoplasmocitário, além de obliteração fibrosa dos ramos venosos portais (flebite esclerosante).
26
quem expressa o ig4 na imuno
plsmócitos
27
o q costuma estar associado a colangite esclerosante assoc a ig4
doença pancreática. Quase sempre, existe acometimento similar dos ductos pancreáticos (pancreatite autoimune, ver Capítulo 24).
28
pq é imp diferenciar cep de colangite por ig4
O diagnóstico diferencial com CEP (que não tem tratamento específico) é muito importante, pois a colangite por IgG4 responde bem à terapia com corticosteroi
29
caract da colestase genética
esteatorreia, icterícia intermitente, hepatoesplenomegalia e déficit de crescimento, geralmente com óbito na primeira década de vida. níveis normais de γ-GT.
30
PFIC tipo 1 ou doença de byler
alta concentração de sais biliares no soro e baixa na bile, sugerindo transporte deficiente de saisbiliares nos hepatócitos.
31
qual gene mutado na PCIF 1
FIC1 (ATP8B1), cromossomo 18q21-q22= colestase intra-hepática recorrente benigna gene codifica uma ATPase tipo P, transportadores com várias funções, inclusive de bombas iônicas e de flipases de fosfolipídeos.
32
MORFO pcif 1
bilirrubinostase nos estágios iniciais, tardio ductopenia e fibrose acentuada
33
qual a dif de bric para pcif 1
forma mais branda de apresentação desta. BRIC períodos restritos de colestase, que se resolve dentro de dias ou meses sem deixar sequela hepática.
34
PCIF tipo 2 mutação
mutações no gene BSEP, localizado no cromossomo 2q24.- transortador de sais biliares ausência de sais biliares na bile,
35
diferença da PCIF 3
A colestase intra-hepática familial do tipo 3 (PFIC tipo 3) difere dos tipos 1 e 2 porque tem γ-GT alta no soro. As lesões histológicas são mais graves, com proliferação ductular e evolução para cirrose.
36
mutação PCIF 3
ABCB4, que codifica a glicoproteína MDR3. translocação de fosfatidilcolina para a bile- protege membrana das células do trato biliar contra ação detergente dos ácidos biliares
37
principais doenças que compõe a sindrome colestática do recém-nascido
principais doenças que compõem a síndrome (parenquimatosa e obstrutiva)
38
qual o tratamento da sindrome obstrutivo
tratamento cirúrgico feito o mais precocemente possível.
39
como é a doença obstrutiva da sindrome hepática neonatal qual sua incidência
atresia das vias biliares extra-hepáticas, obtruindo o fluxo do fígado ao duodeno 1:8.000 a 1:12.000 nascidos vivos (cerca de 300 casos novos por ano no Brasil)
40
tipos de apresentações da doença hepatica do recém nascido
1) tipo embrionário ou fetal, que se manifesta precocemente, sem intervalo livre depois da icterícia fisiológica; (2) tipo perinatal, no qual pode haver pequeno intervalo anictérico após a icterícia fisiológica
41
como se chama a cirurgia para corrigir doença obstrutiva
cirurgia de Kasai- derivação biliodigestiva), pode progride para as vias biliares intra-hepáticas, levando à ductopenia e à falência do fígado, exigindo transplante hepático.
42
onde predominam as alterações em caso de atresia das vias biliares
espaços portais. Há expansão portal por inflamação, fibrose, proliferação ductular e cilindros biliares em dúctulos proliferados.
43
quando se desenvolve a cirrose naatresia das vias biliares
primeiro mês de vida, tais alterações são discretas, mas acentuam-se rapidamente; por volta do terceiro mês, frequentemente já existe cirrose, .
44
quais os diferentes graus de atresia das vias biliares
grau 1 – obliteração total do ducto comum e glândulas pericoledocianas por fibrose; grau 2 – ausência do ducto comum, mas com glândulas pericoledocianas, o que garantiria algum grau de drenagem biliar pela portoenterostomia; grau 3 – algum espaço luminal do ducto comum, apesar inflamatória variável- maior sucesso.
45
forma intra hepatica da SCRN
depleção de ductos biliares ou ductopenia e compreende: ( a) forma sindrômica- síndrome de Alagille, ductopenia+ anomalias congênitas, inclusive anormalidades faciais, vertebrais, arteriais (artéria pulmonar) e oftalmológicas ; (b) forma não sindrômica- idiopática, destacando-se entre as causas conhecidas deficiência de α1-antitripsina, que pode ter como primeira manifestação colestase no período neonatal.
46
O QUE são doenças hepatobiliares dibropolicísticas
afecções congênitas com alteração na arquitetura dos ductos biliares, às vezes com modificação dos vasos portais, possivelmente associadas a distúrbios na remodelação da placa ductal (malformação da placa ductal).
47
quais doenças são consideradas hepatobiliares fibropolicísticas
fibrose hepática congênita, doença de Caroli, cisto de colédoco, doença renal policística infantil e do adulto e complexo de von Meyenburg.
48
o que é complexo de von Meyenburg
micro-hamartoma de ductos biliares encontrado em qualquer doença fibropolicística congênita ou em fígado sem outras alterações. é visto incidentalmente micro
49
macro complexo de von Meyenburg
à macroscopia, aparece como minúsculo nódulo esbranquiçado subcapsular, às vezes múltiplo.
50
fibrose hepática congênita
autossômica recessiva, manifesta-se com hipertensão portal, geralmente em crianças,
51
micro fibrose hepática congenita
Ao microscópio, o parênquima hepático é separado por largas faixas de fibrose densa contendo estruturas ductais malformadas, alongadas ou císticas (Figura 23.29). A arquitetura lobular encontra-se preservada, mas os ramos venosos portais são rarefeitos ou estão colapsados
52
o q é doença de Caroli
A doença de Caroli é definida como dilatação cística congênita dos ductos biliares intra-hepáticos maiores, especialmente dos ductos segmentares podendo associar-se a cálculos biliares intra-hepáticos.
53
quais os problemas associados a sindrome de caroli
ais alterações são propícias ao desenvolvimento de crises recorrentes de colangite. Como outras doenças que cursam com colangite crônica, a doença de Caroli predispõe ao colangiocarcinoma. Muitas vezes, a doença de Caroli coexiste com a f ibrose hepática congênita; quando isso acontece, fala-se em síndrome de Caroli.