Gastro (CA/Sd. Disfágica/Dor Abd.) Flashcards

(344 cards)

1
Q

Qual o mecanismo etiopatogênico da Acalásia?

A

Destruição dos plexos de Meissner e/ou Auerbach

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Q

Em qual forma de Acalásia há destruição somente do plexo de Auerbach?

A

Acalásia primária

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Q

Em qual forma de Acalásia há destruição dos plexos de Auerbach e Meissner?

A

Acalásia secundária (Chagas)

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Q

Quais as condições definidoras da Acalásia?

A

Perda de relaxamento + hipertonia do EEI (P > 35 mmHg)

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Q

Qual a clínica sugestiva de Acalásia?

A

↓Peso + disfagia + regurgitação

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6
Q

Quais os exames diagnósticos propostos para investigação de Acalásia? Qual é o padrão-ouro?

A

(1) Esofagomanometria (padrão-ouro).

(2) Esofagografia baritada

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7
Q

Qual o achado radiográfico característico da Acalásia?

A

“Sinal da ponta de lápis” (Esofagografia baritada)

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8
Q

No que consiste uma Acalásia grau I de Rezende?

A

Dilatação até 4 cm

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9
Q

No que consiste uma Acalásia grau II de Rezende?

A

Dilatação entre 4-7 cm

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10
Q

No que consiste uma Acalásia grau III de Rezende?

A

Dilatação entre 7 a 10 cm

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11
Q

No que consiste uma Acalásia grau IV de Rezende?

A

Dilatação maior que 10 cm

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12
Q

Qual a terapêutica proposta para Acalásia grau I de Rezende?

A

Nitrato ± BCC ± Sildenafil ± Botox.

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13
Q

Qual a terapêutica proposta para Acalásia grau II de Rezende?

A

Dilatação pneumática por balão.

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14
Q

Qual a terapêutica proposta para Acalásia grau III de Rezende?

A

Cardiomiotomia a Heller + Fundoplicatura parcial (↓refluxo)

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15
Q

Qual a terapêutica proposta para Acalásia grau IV de Rezende?

A

Esofagectomia total

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16
Q

Quais as condições definidoras da Espasmo Esofagiano Difuso?

A

Contrações vigorosas e simultâneas do esôfago

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17
Q

Qual a clínica sugestiva de Espasmo Esofagiano Difuso?

A

Precordialgia intensa + disfagia

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18
Q

Quais os exames diagnósticos propostos para investigação de Espasmo Esofagiano Difuso? Qual o padrão-ouro?

A

(1) Esofagomanometria + teste provocativo (padrão-ouro).

(2) Esofagografia baritada.

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19
Q

Qual o achado radiográfico característico de Espasmo Esofagiano Difuso?

A

“Sinal do Saca-Rolhas”

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20
Q

Qual a terapêutica proposta para o Espasmo Esofagiano Difuso?

A

(1) Nitratos ± BCC.

2) Miotomia longitudinal (raro

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21
Q

Quais as condições definidoras da DRGE?

A

Hipotonia + déficit de relaxamento do EEI

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22
Q

Quais os sintomas típicos esofagianos da DRGE?

A

Pirose e Regurgitação

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23
Q

Quais os sintomas atípicos extraesofagianos (superiores e inferiores) da DRGE?

A

(1) Superiores: faringite, rouquidão

(2) Inferiores: tosse crônica, broncoespasmo,pneumonia de repetição

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24
Q

Quais as indicações de EDA diante da suspeita de DRGE?

A

(1) Sinais de alarme.
(2) Idade > 45a.
(3) Falha do tratamento empírico.

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25
Quais os sinais de alarme que indicam a realização de EDA diante da suspeita de DRGE?
"DOEA" (1) Disfagia (2) Odinofagia (3) Emagrecimento (4) Anemia
26
Quais os métodos diagnósticos de DRGE? Qual o padrão-ouro?
(1) pHmetria esofágica de 24h (padrão-ouro) | (2) Impedanciometria
27
Quais as três terapêuticas propostas para DRGE?
(1) Medidas antirrefluxo. (2) IBP. (3) Tratamento cirúrgico.
28
Quais as cinco medidas antirrefluxo propostas para o tratamento da DRGE?
(1) Controle dietético (2) ↓Peso (3) ↑Cabeceira (4) Evitar comer antes de deitar (5) Suspender alimentos deflagradores
29
Qual o tempo proposto de uso de IBP na terapêutica da DRGE?
08 semanas.
30
Qual a principal medida cirúrgica para terapêutica da DRGE?
Fundoplicatura de Nissen.
31
Quais as três indicações para tratamento cirúrgico da DRGE?
(1) Refratário (IBP > 10a). (2) Recorrente. (3) Estenose e/ou úlcera.
32
Quais exames devem ser necessariamente realizados antes do tratamento cirúrgico para DRGE?
(1) pHmetria esofágica (confirmação). | (2) Esofagomanometria.
33
No que consiste a técnica de Dor para tratamento de DRGE?
Fundoplicatura parcial anterior.
34
No que consiste a técnica de Toupet-Lind para tratamento de DRGE?
Fundoplicatura parcial posterior.
35
No que consiste o Esôfago de Barrett?
Metaplasia intestinal por agressão ácida do esôfago.
36
Qual a história natural do Esôfago de Barrett?
(1) Metaplasia intestinal (2) Displasia de baixo grau (3) Displasia de alto grau (CA in situ) (4) Adenocarcinoma invasivo
37
Qual a recomendação de EDA para portadores de Esôfago de Barrett?
EDA a cada 3-5 anos
38
Qual a recomendação de EDA para portadores de Displasia de Baixo Grau em esôfago?
EDA a cada 6-12 meses ± ressecção endoscópica.
39
Qual a recomendação de EDA para portadores de Displasia de Alto Grau em esôfago?
EDA + ressecção endoscópica.
40
Quais os dois principais tipos histológicos de Câncer de Esôfago?
(1) Escamoso/Epidermoide | (2) Adenocarcinoma
41
Quais as três condições clínicas que estão caracteristicamente relacionadas ao desenvolvimento de Neoplasia Escamosa/Epidermoide de Esôfago?
(1) Tilose palmo-plantar (2) Acalásia (3) Estenose cáustica
42
Qual o perfil clínico típico de pacientes com Neoplasia Escamosa/Epidermoide de Esôfago?
Negro, magro, etilista, tabagista, ingere bebidas quentes.
43
Qual o perfil clínico típico de pacientes com Adenocarcinoma de Esôfago?
Branco, obeso
44
Qual a principal condição clínica caracteristicamente relacionada ao desenvolvimento de Adenocarcinoma de Esôfago?
Esôfago de Barrett (DRGE) 10% dos pacientes
45
Quais os exames complementares propostos para o diagnóstico de CA de esôfago? Qual o padrão-ouro?
(1) EDA + biópsia (padrão-ouro) | (2) Esofagografia
46
Qual o achado radiográfico característico do CA de esôfago?
"Sinal da maçã mordida"
47
Quais os exames complementares propostos para o ESTADIAMENTO do CA de esôfago?
(1) USG endoscópico (T/N). | 2) PET-Scan ou TC tx/abd/pelve (M
48
Quais são os dois estádios de CA de esôfago considerados INOPERÁVEIS?
T4b e M1
49
Qual o tratamento cirúrgico proposto para o CA de esôfago?
Esofagectomia + linfadenectomia transtorácica ou transhiatal
50
Quais os tratamentos paliativos propostos para o CA de esôfago?
(1) RDT (2) Gastrostomia. (3) Stent/dilatação esofágica.
51
Esofagomanometria é considerada padrão-ouro para diagnóstico de quais condições?
Acalásia e Espasmo Esofagiano Difuso
52
Qual região do estômago é responsável pela maior parte da produção ácida?
Fundo
53
Quais as células responsáveis pela produção ácida no estômago?
Células parietais
54
Qual o princípio sítio de produção da Gastrina? Qual seu efeito?
Células G do Antro | Ativação das células parietais (↑H)
55
Qual o principal sítio de produção da Somatostatina? Qual seu efeito?
Células D do Antro | Inibição da Gastrina (↓H)
56
Qual o principal efeito da ativação vagal sobre a produção ácida do estômago?
Ativação das células parietais (↑H).
57
Qual o principal efeito da Histamina sobre a produção ácida do estômago?
Ativação das células parietais (↑H).
58
Qual a principal substância responsável pela manutenção da barreira mucosa gástrica?
Prostaglandinas.
59
Qual o principal inibidor fisiológico da produção ácida do estômago?
Somatostatina (Cél. D do Antro) → ↓Gastrina.
60
A HIPERCLORIDIA é resultante de qual mecanismo de infecção do H. pylori?
Infecção do Antro + destruição das células D. | ↓Somatostatina = ↑Gastrina (⇈H).
61
A HIPOCLORIDRIA é resultante de qual mecanismo de infecção do H. pylori?
Infecção disseminada + destruição de células parietais.
62
O Linfoma MALT é resultante de qual mecanismo de infecção do H. pylori?
Estimulação persistente de linfócitos B.
63
No que consiste a Síndrome de Zollinger-Ellison?
Gastrinoma produtor de Gastrina (⇈H)
64
Quais achados clínicos levam a pensar em Síndrome de Zollinger-Ellison?
Úlceras refratárias, atípicas, sem presença de H. pylori ou consumo de AINEs.
65
Qual o quadro clínico sugestivo de Úlcera Péptica Gástrica?
Dispepsia com piora à alimentação.
66
Quais as recomendações para controle de cura pós-tratamento de infecção por H. pylori?
(1) Testar H. pylori após 4 semanas do tratamento | (2) Nova EDA após 4 semanas se úlcera gástrica
67
Quais as duas principais indicações de tratamento cirúrgico para Úlcera Péptica?
(1) Refratariedade/recidiva | 2) Complicação aguda (perfuração, hemorragia
68
Qual o objetivo da Classificação de Forrest?
Avaliar risco de ressangramento gástrico.
69
No que consiste uma úlcera Forrest Ia?
Sangramento ativo arterial pulsátil
70
No que consiste uma úlcera Forrest Ib?
Sangramento ativo lento babando
71
No que consiste uma úlcera Forrest IIa?
Vaso visível não-sangrante
72
No que consiste uma úlcera Forrest IIb?
Coágulo aderido
73
No que consiste uma úlcera Forrest IIc?
Hematina visível
74
No que consiste uma úlcera Forrest III?
Base limpa, sem sangramento
75
Quais classificações de Forrest são consideradas de ALTO RISCO para ressangramento?
Ia, Ib, IIa
76
Qual classificação de Forrest é considerada de MÉDIO RISCO para ressangramento?
IIb
77
Quais classificações de Forrest são consideradas de BAIXO RISCO para ressangramento?
IIc e III
78
Qual a terapêutica proposta para úlceras de alto risco de ressangramento?
Terapia endoscópica combinada com Epinefrina + Termocoagulação.
79
Quais os três tipos de úlceras que resultam de mecanismos de HIPERCLORIDRIA?
(1) Duodenal. (2) Gástrica II (corpo + duodeno). (3) Gástrica III (pré-Pilórica).
80
Quais os dois tipos de úlceras que resultam de mecanismos de HIPOCLORIDRIA?
(1) Gástrica I (pequena curvatura baixa). | 2) Gástrica IV (pequena curvatura alta
81
Qual a localização de uma Úlcera Gástrica tipo I?
Pequena curvatura baixa (incisura angular).
82
Qual a localização de uma Úlcera Gástrica tipo III?
Pré-pilórica.
83
Qual a localização de uma Úlcera Gástrica tipo IV?
Pequena curvatura alta.
84
Qual a terapêutica cirúrgica proposta para tratamento de úlcera por mecanismo de HIPERCLORIDRIA?
Vagotomia ± antrectomia/piloroplastia.
85
No que consiste uma reconstrução à Billroth I?
Reconstrução de trânsito por Gastroduodenostomia.
86
No que consiste uma reconstrução à Billroth II?
Reconstrução de trânsito por Gastrojejunostomia + alça aferente.
87
Qual a terapêutica cirúrgica proposta para o tratamento de Úlcera Gástrica tipo I (peq. curv. baixa)?
Antrectomia + reconstrução Billroth I
88
Qual a terapêutica cirúrgica proposta para o tratamento de Úlcera Gástrica tipo II (corpo/duodeno) e III (pré-pilórica)?
Vagotomia + antrectomia + reconstrução Billroth II (ou I)
89
Qual a terapêutica cirúrgica proposta para o tratamento de Úlcera Gástrica tipo IV (peq. curv. alta)?
Gastrectomia subtotal + reconstrução Y de Roux
90
Quais as três principais síndromes pós-gastrectomia?
(1) Síndrome de Dumping (precoce/tardia) (2) Gastrite Alcalina por Refluxo Biliar (3) Síndrome da Alça Aferente
91
Qual o evento caracterizador da Síndrome de Dumping?
Passagem direta de alimento ao duodeno
92
Qual a clínica caraterística da Síndrome de Dumping precoce?
Distensão + dor + náuseas + diarreia + hiperativação simpática em até 20 min pós-alimentação
93
Qual a clínica característica da Síndrome de Dumping tardia?
Hipoglicemia (↑Insulina) 2-3h pós-alimentação
94
A Gastrite Alcalina por Refluxo Biliar é mais comum em qual tipo de cirurgia?
Reconstrução à Billroth II (alça aferente)
95
Qual a clínica característica de Gastrite Alcalina por Refluxo Biliar?
Dor contínua sem melhora com vômitos
96
Quais as duas medidas terapêuticas propostas para Gastrite Alcalina por Refluxo Biliar?
(1) Billroth II → Y de Roux | (2) Colestiramina
97
A Síndrome da Alça Aferente ocorre apenas em qual tipo de cirurgia?
Reconstrução à Billroth II (alça aferente).
98
A Síndrome da Alça Aferente ocorre apenas em qual tipo de cirurgia?
Reconstrução à Billroth II (alça aferente).
99
Qual a clínica característica da Síndrome da Alça Aferente?
Dor com piora após alimentação, aliviada por vômito bilioso em jato
100
Qual das síndromes pós-gastrectomia caracteristicamente tem melhora após vômitos?
Síndrome da Alça Aferente
101
Qual das síndromes pós-gastrectomia caracteristicamente NÃO tem melhora após vômitos?
Gastrite Alcalina por Refluxo Biliar
102
Qual a principal terapêutica proposta para a Síndrome da Alça Aferente?
Billroth II → Y de Roux
103
Quais os três principais tipos histológicos do Câncer Gástrico?
(1) Adenocarcinoma (95%) (2) Linfoma (3%) (3) Tumor Estromal (GIST) (1%)
104
Quais os cinco principais fatores de risco para Câncer Gástrico?
(1) Anemia perniciosa (2) História familiar (3) Tabagismo (4) Gastrite crônica atrófica por H. pylori (5) Pólipo adenomatoso
105
Qual mecanismo justifica a gênese do Câncer Gástrico a partir da Gastrite Crônica Atrófica por H. pylori?
Hipocloridria → metaplasia intestinal
106
Quais as duas principais formas de classificação do Câncer Gástrico?
(1) Histológica (Lauren). | 2) Macroscópica (Bormann
107
Quais as características do Câncer Gástrico tipo INTESTINAL (Lauren) quanto a diferenciação, disseminação e perfil de paciente?
(1) Bem diferenciado (glandular) (2) Disseminação hematogênica (3) Homens idosos
108
Quais as características do Câncer Gástrico tipo DIFUSO (Lauren) quanto a diferenciação, disseminação e perfil de paciente?
(1) Indiferenciado (céls. em anel de sinete) (2) Disseminação linfática (3) Jovens
109
Qual a célula tipicamente encontrada no Câncer Gástrico tipo Difuso de Lauren?
Células em anel de sinete
110
Quais as principais síndromes paraneoplásicas associadas ao câncer gástrico?
(1) Síndrome Nefrótica. (2) Acantose nigricans. (3) Leser-Trélat (queratose seborreica).
111
Quais os cinco achados clínicos clássicos do Câncer Gástrico?
(1) Nódulo de Virchow (2) Nódulo de Irish (3) Nódulo Sister Mary-Joseph (4) Tumor de Krukenberg (5) Prateleiras de Blumer
112
No que consiste o Nódulo de Virchow?
Palpação de nódulo supraclavicular à ESQUERDA
113
No que consiste o Nódulo de Irish?
Palpação de nódulo axilar à ESQUERDA
114
No que consiste o Nódulo Sister Mary-Joseph?
Nódulo umbilical metastático palpável
115
No que consiste um câncer gástrico grau I de Bormann?
Tumor polipoide
116
No que consiste um câncer gástrico grau II de Bormann?
Úlcera com bordas nítidas
117
No que consiste um câncer gástrico grau III de Bormann?
Úlcera com bordas não-nítidas
118
No que consiste um câncer gástrico grau IV de Bormann?
Infiltração (linite plástica)
119
No que consiste um câncer gástrico grau V de Bormann?
Não se enquadra em nenhuma classificação prévia
120
No que consiste o Tumor de Krukenberg?
Neoplasia ovariana secretora originada de CA gastrointestinal
121
No que consiste as Prateleiras de Blumer?
Metástases peritoneais palpáveis em fundo de saco.
122
Quais os dois exames complementares indicados para diagnóstico de Câncer Gástrico? Qual o padrão-ouro?
(1) EDA (padrão-ouro) | (2) Seriografia
123
Quais os exames complementares indicados para o ESTADIAMENTO do Câncer Gástrico?
(1) USG endoscópico (2) TC abd/pelve (3) Videolaparoscopia (localizado?)
124
Qual a terapêutica cirúrgica proposta para tratamento de Câncer Gástrico DISTAL?
Ressecção com margem de 6 cm + linfadenectomia D2 + gastrectomia subtotal + Billroth II ou Y de Roux.
125
Qual a terapêutica cirúrgica proposta para tratamento de Câncer Gástrico PROXIMAL?
Ressecção com margem de 6 cm + linfadenectomia D2 + gastrectomia total + Y de Roux.
126
Qual a definição de Câncer Gástrico Precoce?
Atinge mucosa + submucosa, COM ou SEM linfonodos acometidos.
127
Quais as quatro indicações para tratamento endoscópico do Câncer Gástrico (Precoce)?
(1) Limitado à mucosa. (2) Não-ulcerado. (3) Sem invasão linfovascular. (4) < 2 cm.
128
Qual tipo de diarreia cursa caracteristicamente com grande volume de evacuações?
Diarreia Alta (Intest. Delgado)
129
Qual tipo de diarreia cursa caracteristicamente com alta frequência de evacuações?
Diarreia Baixa (Intest. Grosso)
130
Qual a queixa típica de diarreias altas?
Presença de restos alimentares nas fezes
131
Qual a queixa típica de diarreias baixas?
Tenesmo e urgência evacuatória
132
No que consiste uma Diarreia Aguda?
Duração inferior a 14 dias (2 sem)
133
No que consiste uma Diarreia Crônica?
Duração superior a 4 semanas (1 mês)
134
Qual o tipo de diarreia mais comumente encontrada em Síndromes Disabsortivas?
Diarreia ALTA e CRÔNICA.
135
A absorção de gordura depende de quais mecanismos intestinais?
Atuação da Lipase e Sais Biliares.
136
A falha de absorção de gordura resulta em qual achado clínico?
Esteatorreia
137
A absorção de carboidratos depende de quais mecanismos intestinais?
Atuação da Amilase e Dissacaridases
138
A falha de absorção de carboidratos resulta em qual achado clínico?
Flatulência e Fezes Ácidas
139
A absorção de proteínas depende de quais mecanismos intestinais?
Atuação da Pepsina e Tripsina
140
A falha de absorção de proteínas resulta em qual achado clínico?
Edema
141
A absorção de ferro ocorre em quais segmentos intestinais?
Duodeno e Jejuno
142
A absorção de Ácido Fólico ocorre em quais segmentos intestinais?
Duodeno e Jejuno
143
A absorção de Vitamina B12 depende de quais mecanismos intestinais? Onde ela ocorre?
(1) Ligante R e Fator Intrínseco | (2) íleo distal
144
Quais as duas principais consequências da falha de absorção de Vitamina B12?
(1) Anemia Megaloblástica | (2) Alterações neurológicas
145
Quais são as vitaminas consideradas lipossolúveis?
Vitaminas A, D, E e K.
146
Quais as quatro principais consequências da falha de absorção das Vitaminas Lipossolúveis?
Cegueira (A), Doenças Ósseas (D), Ataxia (E) e Coagulopatias (K).
147
Na recirculação êntero-hepática, em qual porção intestinal ocorre a maior parte da reabsorção de sais biliares?
Íleo.
148
Na abordagem da Esteatorreia, quais os três exames que compõem a primeira etapa da investigação?
(1) Teste quantitativo da gordura fecal (2) Teste qualitativo da gordura fecal (3) Esteatócrito (semiquantitativo)
149
Qual o principal teste qualitativo de gordura fecal?
SUDAN III
150
Qual o principal teste quantitativo de gordura fecal? Qual achado indica anormalidade?
Teste quantitativo de gordura fecal > 7 g/dia
151
Na abordagem da Esteatorreia, qual exame compõem a segunda etapa da investigação?
D-xilose urinária
152
Na realização do teste da D-Xilose Urinária, qual achado indica mucosa normal? O que isso sugere?
> 5g (Doença Pancreática?).
153
Na realização do teste da D-Xilose Urinária, qual achado indica mucosa anormal? O que isso sugere?
< 5g (Lesão de mucosa? ⇈Bactérias?)
154
Na abordagem da Esteatorreia, qual exame a ser solicitado diante da suspeita de doença pancreática?
Teste da Secretina
155
Na abordagem da Esteatorreia, qual exame a ser solicitado diante da suspeita de lesão da mucosa?
Exames de imagem
156
Na abordagem da Esteatorreia, qual exame a ser solicitado diante da suspeita de supercrescimento bacteriano?
Aspirado + cultura
157
Na abordagem da Esteatorreia, qual exame a ser solicitado diante da suspeita de deficiência de lactase?
Teste da Exalação de Hidrogênio
158
Qual o agente etiológico da Doença de Whipple?
Tropheryma whipplei
159
Qual a epidemiologia clássica da Doença de Whipple?
Homens > 50a, trabalhadores da zona rural
160
Qual o quadro clínico sugestivo de Doença de Whipple?
Esteatorreia, emagrecimento, dor abdominal | + Artrite + Alterações Neurológicas.
161
Qual o sinal considerado patognomônico da Doença de Whipple?
Miorritmia oculomastigatória
162
A Doença de Whipple é confirmada através de qual achado de biópsia?
Macrófagos PAS positivos
163
Qual a principal medida terapêutica proposta para Doença de Whipple?
Ceftriaxona EV por 2 semanas + SMZ/TMP por 1 ano.
164
Qual mutação é normalmente encontrada em pacientes com Doença Celíaca?
HLA-DQ2/DQ8
165
Qual o principal composto que atua como "gatilho" imunológico na Doença Celíaca?
Gliadina (derivado do Glúten)
166
Quais os três autoanticorpos relacionados a Doença Celíaca?
(1) Antitransglutaminase IgA/IgG (2) Antigliadina IgA/IgG (3) Antiendomisio IgA
167
Quais as duas principais alterações visualizadas na mucosa intestinal de pacientes com Doença Celíaca?
(1) Antitransglutaminase IgA/IgG (2) Antigliadina IgA/IgG (3) Antiendomisio IgA
168
Quais as duas principais formas de apresentação clínica da Doença Celíaca?
(1) Diarreia alta + Esteatorreia | (2) Osteopenia + ↓P + Anemia ferropriva refratária
169
Quais os quatro distúrbios imunológicos comumente associados à Doença Celíaca?
(1) DM tipo I. (2) Tireoidite autoimune. (3) Deficiência de IgA. (4) Dermatite herpetiforme (dispensa biópsia).
170
Como é realizado o diagnóstico de Doença Celíaca?
Melhora clínica + ↓anticorpos após oferta de dieta sem glúten, diante de clínica com autoanticorpos e biópsia positivos.
171
A Doença Celíaca eleva o risco de desenvolvimento de qual neoplasia?
Linfoma intestinal
172
Qual mutação está relacionada ao desenvolvimento de Doença de Crohn?
NOD/CARD15
173
O cigarro exerce efeito PROTETOR contra qual doença inflamatória intestinal?
Retocolite Ulcerativa
174
Qual o padrão de acometimento intestinal da Retocolite Ulcerativa? Quais as camadas e regiões atingidas?
(1) Ascendente + Contínuo. (2) Limitado a mucosa. (3) Limitado ao retocólon.
175
Quais os três achados anatomopatológicos mais clássicos da Retocolite Ulcerativa?
(1) Perda de haustrações ("cano de chumbo"). (2) Pseudopólipos (pós-inflamatórios). (3) Cripitite.
176
Qual o padrão de acometimento intestinal da Doença de Crohn? Quais as camadas e regiões atingidas?
(1) Todo TGI + descontínuo. | (2) Transmural.
177
Qual região do TGI é caracteristicamente poupada pela Doença de Crohn?
Reto.
178
Quais os três achados anatomopatológicos mais clássicos da Doença de Crohn?
(1) Mucosa em "pedra de calçamento". (2) Granuloma não-caseoso. (3) Úlceras aftoides.
179
Qual doença inflamatória intestinal está mais relacionada a estenoses, fístulas e fissuras?
Doença de Crohn
180
Qual o tipo de diarreia encontrado em quadros de doença inflamatória intestinal?
Invasiva, crônica
181
Qual doença inflamatória intestinal está relacionada à má-absorção, obstrução intestinal e massas palpáveis?
Doença de Crohn
182
Qual doença inflamatória intestinal está relacionada a tenesmo, urgência evacuatória e hemorragias?
Retocolite Ulcerativa
183
Quais as duas principais manifestações extraintestinais da Retocolite Ulcerativa?
(1) Colangite esclerosante | (2) Pioderma gangrenoso
184
Quais as três principais manifestações extraintestinais da Doença de Crohn?
(1) Eritema nodoso (2) Espondilite anquilosante (3) Cálculo renal
185
Qual a principal manifestação extraintestinal comum às doenças inflamatórias intestinais?
Uveíte
186
Qual o principal método diagnóstico diante de suspeita de doença inflamatória intestinal?
EDA + biópsia
187
Quais os três principais autoanticorpos relacionados à Doença de Crohn?
(1) ASCA ("Sim Crohn") (2) Anti-OmpC (3) Anti-CBir1
188
Qual o principal autoanticorpos relacionado à Retocolite Ulcerativa?
p-ANCA
189
Quais as duas principais complicações mais frequentemente encontradas na Retocolite Ulcerativa?
Megacólon tóxico e CA colorretal.
190
Quais achados clínicos/radiográficos que sugerem quadro de Megacólon tóxico?
(1) Distensão/dor + "sepse". | (2) Cólon transverso > 6cm no Raio-x
191
Qual a terapêutica proposta para Megacólon tóxico no contexto da Doença Inflamatória Intestinal?
ATB + corticoide EV ± Ciclosporina. | Refratário: colectomia.
192
Qual o principal fator de risco para desenvolvimento de CA colorretal no contexto da Doença Inflamatória Intestinal?
Longa extensa e longa duração da doença.
193
Qual a indicação de rastreio de CA colorretal no contexto da Doença Inflamatória Intestinal?
Colono + biópsia anuais após 8-10 anos de doença.
194
Quais as quatro classes de medicamentos que compõem a terapêutica "step-up" para Doença Inflamatória Intestinal?
(1) Aminosalicilatos. (2) Corticoides. (3) Imunossupressores. (4) Inibidores do TNF-α.
195
Quais as duas principais drogas recomendadas para manutenção de tratamento da Doença Inflamatória Intestinal?
(1) Aminosalicilato. | (2) Imunossupressor.
196
Quais as seis principais indicações para tratamento cirúrgico da Doença Inflamatória Intestinal?
(1) Instabilidade clínica. (2) Obstrução intestinal. (3) Displasia de alto grau/CA. (4) Hemorragia grave (5) Megacólon tóxico refratário. (6) Fístulas persistentes
197
Quais as três técnicas indicadas para o tratamento cirúrgico da Retocolite Ulcerativa?
(1) Proctocolectomia + ileostomia (2) Colectomia + anastom. bolsa ileal + reto (3) Colectomia + anastom. bolsa ileal + ânus
198
Quais as duas técnicas indicadas para o tratamento cirúrgico da Retocolite Ulcerativa?
(1) Ressecção do segmento afetado | 2) Estricturoplastia (estenoplastia
199
O Tronco Celíaco é diretamente responsável pelo suprimento de quais estruturas?
Estômago, duodeno, fígado, baço e pâncreas
200
A Artéria Mesentérica Superior é diretamente responsável pelo suprimento de quais estruturas?
Intestino Delgado, Cólon Ascendente e Cólon Transverso
201
A Artéria Mesentérica Inferior é diretamente responsável pelo suprimento de quais estruturas?
Cólon Transverso, Cólon Descendente, Cólon Sigmoide, Reto SUPERIOR
202
As Arcadas Pancreatoduodenais derivam de qual sistema arterial?
Tronco Celíaco
203
As Artérias Marginais e o Arco de Riolan derivam de qual sistema arterial?
Artéria Mesentérica Superior
204
Quais as duas principais doenças intestinais MACROvasculares?
Isquemia Mesentérica Crônica e Aguda
205
Qual a principal doença intestinal MICROvascular?
Isquemia Colônica (colite isquêmica)
206
Qual a principal etiologia da Isquemia Mesentérica Crônica?
Aterosclerose
207
Qual a manifestação clínica típica da Isquemia Mesentérica Crônica?
Angina mesentérica
208
Qual a principal terapêutica proposta para a Isquemia Mesentérica Crônica?
Revascularização (cirurgia/Stent)
209
Quais as quatro principais etiologias da Isquemia Mesentérica Aguda?
(1) Embolia (FA) - 30% (2) Vasoespasmo (sepse, drogas) 20% (3) Trombose arterial (aterosclerose) 15% (4) Trombose venosa (↑coagulabilidade) 5%
210
Quais as quatro principais manifestações clínicas da Isquemia Mesentérica Aguda?
(1) Dor abdominal intensa + exame normal + fatores de risco (2) T reto < T axilar (3) Acidose metabólica (4) Irritação peritoneal tardia
211
Quais os principais métodos diagnósticos para Isquemia Mesentérica Aguda?
(1) Angiografia mesentérica | (2) AngioTomografia
212
Qual o principal achado na angiografia mesentérica da Isquemia Mesentérica Aguda?
Embolia (50%): Oclusão arterial SEM colaterais
213
Qual o segundo achado mais frequente na angiografia mesentérica da Isquemia Mesentérica Aguda?
Isquemia não oclusiva (20%): "Tudo estreitado"
214
Qual o terceiro achado mais frequente na angiografia mesentérica da Isquemia Mesentérica Aguda?
Trombose arterial (15%): Oclusão arterial COM colaterais
215
Qual o achado menos frequente na angiografia mesentérica da Isquemia Mesentérica Aguda?
Trombose Venosa (5%): "Tudo congesto"
216
Qual o principal achado tomográfico da Isquemia Mesentérica Aguda?
Pneumatose intestinal
217
Qual a terapêutica proposta para Isquemia Mesentérica Aguda por Embolia ou Trombose Arterial?
Embolectomia/trombectomia + ressecção (se necessário) + papaverina (pós-op: evitar vasoespasmo)
218
Qual a terapêutica proposta para Isquemia Mesentérica Aguda por Vasoespasmo?
Papaverina intra-arterial
219
Qual a terapêutica proposta para Isquemia Mesentérica Aguda por Trombose Venosa?
Heparinização
220
Quais as duas principais áreas de fragilidade vascular no cólon?
(1) Junção retossigmoide (de Sudeck) | 2) Flexura esplênica (de Griffiths
221
Quais as principais manifestações clínicas da Isquemia Colônica?
Idoso com: (1) Cólica (2) Diarreia mucossanguinolenta (3) Febre (4) ↓PA
222
Quais os dois principais métodos diagnósticos para Isquemia Colônica?
(1) Clister opaco | (2) Colonoscopia
223
Qual o achado radiográfico característico da Isquemia Colônica?
"Sinal das impressões digitais"
224
Quais processos agudos indicam realização de colectomia parcial/total para tratamento da Isquemia Colônica?
(1) Peritonite (2) Hemorragia (3) Colite fulminante refratária
225
Quais processos crônicos indicam realização de colectomia parcial/total para tratamento da Isquemia Colônica?
(1) Estenose | (2) Obstrução
226
Quais os quatro principais achados clínicos da Obstrução Intestinal?
(1) Parada de eliminação de gases e fezes (2) Peristalse metálica de luta (3) Dor abd em Cólica (4) Diarreia paradoxal (5) Distensão abdominal
227
Qual o achado clínico precoce de uma Obstrução Intestinal ALTA?
Vômitos precoces → Alcalose metabólica
228
Quais as duas principais causas de Obstrução Intestinal FUNCIONAL?
(1) Íleo paralítico (difusa) | 2) Síndrome de Ogilvie (pseudo-obstrução
229
Qual causa de Obstrução Intestinal Funcional acomete classicamente apenas o cólon?
Síndrome de Ogilvie
230
Qual causa de Obstrução Intestinal Funcional tem relação com pós-operatório, drogas e distúrbios hidroeletrlíticos (HIPOCALEMIA)?
Íleo paralítico
231
Qual causa de Obstrução Intestinal Funcional costuma ter peristalse preservada?
Síndrome de Ogilvie
232
Qual causa de Obstrução Intestinal Funcional tem maior relação com pacientes críticos?
Síndrome de Ogilvie.
233
Quais as cinco medidas terapêuticas propostas para Obstrução Intestinal Funcional por Íleo Paralítico?
Suporte: (1) SNG (2) Hidratação venosa (3) Suspensão de drogas (4) Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos
234
Quanto tempo de pós-operatório para que o ID volte a funcionar?
24 horas
235
Quanto tempo de pós-operatório para que o ESTÔMAGO volte a funcionar?
48horas
236
Quanto tempo de pós-operatório para que o CÓLON volte a funcionar?
72 horas
237
A Síndrome de Ogilvie é encontrada mais em que tipo de paciente?
Pacientes GRAVES – sepse, IAM, trauma.
238
Quais as duas medidas terapêuticas propostas para Obstrução Intestinal Funcional por Síndrome de Ogilvie?
(1) Neostigmina | (2) Se muito grave: COLONOSCOPIA DESCOMPRESSIVA
239
Quais as quatro principais causas de Obstrução Intestinal Mecânica em Intestino Delgado?
(1) Aderência (2) Hérnias (3) Câncer (4) Íleo biliar
240
Quais as três principais causas de Obstrução Intestinal Mecânica em Cólon?
(1) Câncer (2) Volvo de sigmoide (3) Divertículo
241
Quais as quatro principais causas de Obstrução Intestinal Mecânica na Infância?
(1) Intussuscepção (2) Áscaris (3) Benzoar (corpo estranho) (4) Hérnia
242
Quais as três principais manifestações clínicas de Obstrução Intestinal Mecânica por Intussuscepção?
(1) Dor abdominal (2) Massa palpável em"Salsicha" (3) Fezes em framboesa
243
Quais os três exames complementares propostos para investigação de Obstrução Intestinal Mecânica por Intussuscepção?
(1) Radiografia (2) USG (3) Enema baritado
244
Quais as duas condutas terapêuticas propostas para Obstrução Intestinal Mecânica por Intussuscepção?
(1) Redução com enema ou ar | (2) Se Refratário ou Câncer → Cirurgia
245
Qual o achado radiográfico que sugere obstrução intestinal em Delgado?
"Empilhamento de moedas".
246
Quais os achados radiográficos que sugerem obstrução intestinal em Cólon?
Distensões periféricas e formação de haustrações visíveis
247
Qual a terapêutica proposta para obstrução intestinal parcial estável?
Sonda Nasogástrica + corrigir distúrbios hidroeletrolíticos + observar 24-48 horas.
248
Quais as indicações de cirurgia imediata em caso de obstrução intestinal?
Estrangulamento ou Obstrução TOTAL
249
No que consiste um Volvo de Sigmoide não-complicado?
Ausência de irritação peritoneal
250
No que consiste um Volvo de Sigmoide complicado?
Sinais de estrangulamento
251
Quais as duas medidas terapêuticas propostas para o Volvo de Sigmoide não-complicado?
Descompressão endoscópica + Sigmoidectomia eletiva
252
Qual a principal medida terapêutica proposta para o Volvo de Sigmoide complicado?
Sigmoidectomia à Hartmann
253
Qual doença manifesta-se tipicamente como síndrome disabsortiva e dermatite herpetiforme?
Doença Celíaca
254
O diagnóstico de Síndrome do Intestino Irritável pode ser sugerido a partir de qual relato do paciente?
Alterações do TGI que não despertam o paciente.
255
No que consistem os Critérios de Roma IV para diagnóstico de Síndrome do Intestino Irritável?
(1) Sem causa orgânica ou endócrina. (2) Dor Abdominal: Pelo menos 3 dias por mês nos últimos 3 meses + 2 dos seguintes: (a) Relação com evacuação (b) Alteração na frequência das evacuações (c) Alteração forma das fezes
256
Quais a terapêutica proposta para a Síndrome do Intestino Irritável?
Ajustar a dieta + Antiespasmódicos / antidepressivos tricíclicos
257
Qual o agente etiológico da Colite Pseudomembranosa?
Clostridium difficile (anaeróbio Gram+)
258
O diagnóstico de Colite Pseudomembranosa pode ser suspeitado a partir de qual quadro clínico?
Diarreia após uso de antibióticos.
259
Quais os três antibióticos mais frequentemente relacionados à Colite Pseudomembranosa?
"CAClin" (1) Cefalosporinas (2) Ampicilina (3) Clindamicina
260
Qual o método diagnóstico proposto para Colite Pseudomembranosa?
Pesquisar Toxinas (A e B) do C. Diffícile nas Fezes
261
Qual a terapêutica antibiótica proposta para o Colite Pseudomembranosa?
Metronidazol VO | Obs: Se paciente grave -> Vancomicina VO
262
No que consistem os tumores da Síndrome Carcinoide?
Tumor de células neuroendócrinas enterocromafins.
263
Qual a localização mais comum dos tumores carcinoides?
Íleo distal e Apêndice.
264
Qual a complicação mais comum da Síndrome Carcinoide?
Deficiência de Niacina (Vit B3) → Pelagra.
265
Quais as abordagens cirúrgicas propostas para tratamento de Tumor Carcinoide em Apêndice?
< 1 cm em ponta do apêndice: apendicectomia. | > 1 cm e/ou invasão mesoapêndice: hemicolectomia direita.
266
Qual sítio provoca mais Síndrome Carcinoide com metástases?
Íleo + metástase hepática.
267
Quais os quatro componentes do quadro clássico da Síndrome Carcinoide (10% dos casos)?
(1) Flushing, ↑FC, ↓PA. (2) Diarreia. (3) Asma. (4) Insuf. tricúspide, estenose pulmonar.
268
Quais os exames complementares que compõem o RASTREAMENTO de Síndrome Carcinoide?
(1) Ácido 5-hidroxi-indolacético (5-HIAA) urinário. | (2) Cromogranina A sérica.
269
Quais os exames complementares utilizados para o DIAGNÓSTICO de Síndrome Carcinoide?
(1) Cintilografia com análogos de Somatostatina. | (2) TC com demonstração de metástase hepática.
270
Qual a história natural fisiopatológica da Apendicite Aguda?
Obstrução → distensão/proliferação → isquemia → perfuração.
271
Quais as quatro principais causas de obstrução do apêndice?
(1) Fecalito (2) Hiperplasia linfoide (3) Neoplasia (4) Ascaris
272
Qual a principal queixa clínica relacionada ao diagnóstico de Apendicite Aguda?
Anorexia e náuseas
273
No que consiste o Sinal de Blumberg?
Descompressão dolorosa em ponto de McBurney
274
No que consiste o Sinal de Rovsing?
Pressão em FIE e dor em FID
275
No que consiste o Sinal de Dunphy?
Dor FID que piora com a tosse
276
No que consiste o Sinal do Obturador?
Flexão da coxa + rotação interna do quadril
277
No que consiste o Sinal de Lenander?
Tretal > Taxilar em pelo menos 1º C
278
No que consiste o Sinal do Psoas?
Dor à extensão da coxa D em decúbito lateral esquerdo.
279
Em quais situações podem ser solicitados exames de imagem para diagnóstico de Apendicite Aguda?
(1) Criança (2) Idoso (3) Mulheres (4) Gestantes
280
Qual a conduta diante de uma Apendicite Precoce sem complicações?
Dieta zero + ATB profilático + Apendicectomia (aberta ou vídeo)
281
Qual a conduta diante de uma Apendicite Tardia (>48h) ou Massa Complicada?
Solicitar exame de imagem (USG ou TC)
282
Qual a conduta diante de uma Apendicite com Fleimão (< 4 cm)?
ATB + colono em 4-6 semanas + apendicectomia em 6-8 semanas
283
Qual a conduta diante de uma Apendicite com Abscesso (> 4 cm)?
DRENAR + ATB + colono em 4-6 semanas + apendicectomia em 6-8 semanas
284
Qual complicação da Doença Diverticular é mais encontrada em cólon esquerdo (sigmoide)?
Inflamação por obstrução (25%)
285
Qual complicação da Doença Diverticular é mais encontrada em cólon direito?
Hemorragia (15%)
286
Como é a imagem na TC da diverticulite aguda?
Hipodensa e bem delimitada
287
Quais exames fazer na suspeita de doença diverticular?
Colono/Enema
288
Quais exames NUNCA fazer na suspeita de doença diverticulite?
Colono/Enema (risco de perfuração)
289
A diverticulite aguda, apresenta um quadro clínico semelhante à?
"Apendicite à esquerda"
290
Qual o estágio I de HINCHEY?
Abscesso Pericólico
291
Qual o estágio II de HINCHEY?
Abscesso Pélvico
292
Qual o estágio III de HINCHEY?
Peritonite Purulenta
293
Qual o estágio IV de HINCHEY?
Peritonite Fecal
294
Principal etiologia da pancreatite aguda?
BILIAR (30-60%)
295
Qual a segunda etiologia mais comum da pancreatite aguda?
ÁLCOOL (15-30%)
296
O que é Sinal de Cullen?
"C"ullen = "C"entral Mancha equimótica periumbilical (central)
297
O que é Sinal de Grey-Turner?
Mancha equimótica em flancos
298
Como fazer diagnóstico de Apendicite Aguda?
2 dos 3: (1) Dor abdominal em barra, irradia para dorso. Náuseas + Vômitos (2) Amilase ou Lipase (3x valor normal) (3) TC / USG (colelitíase)
299
Em casos de Apendicite Aguda, quando solicitar TC?
48-72 horas após
300
Quais os Critérios de gravidade da Apendicite Aguda?
(1) RANSON ≥ 3 (2) APACHE-II ≥ 8 (3) PCR > 150 mg/dL (após 48h)
301
Quais os critérios à ADMISSÃO de RANSON (Apendicite Aguda)?
"LEGAL" (1) Leucocitose > 16.000 (2) AST (TGO) > 250 (3) Glicose > 200 (4) Idade > 55a (5) LDH > 350
302
Quais os critérios nas primeiras 48h de RANSON (Apendicite Aguda)?
"FECHOU" (1) Fluido (Déficit > 6L) (2) Excesso de base (-) < -4 (3) Cálcio sérico < 8 (4) ↓Hematócrito > 10% (5) O2 (PaO2 <60) (6) Ureia elevando-se em + de 10
303
Tratamento da Apendicite Leve (80-90%)?
(1) Dieta Zero (2) Analgesia (opioides) (3) Hidratação venosa (4) Eletrólitos + suporte Obs: em 5-7 dias pode-se retornar à dieta VO
304
Tratamento da Apendicite Grave?
Medidas da leve + internar em CTI (1) HV: reanimação volêmica vigorosa! (2) ATB NÃO!!! (3) Suporte enteral (4) CPRE sempre que colangite ou obstrução persistente
305
Quais as 3 complicações da Apendicite Aguda?
(1) Coleção Fluida Aguda (30-50%) (2) Necrose Grave (Aparece após 3-4 semanas) (3) Pseudocisto (15%)
306
Qual o grau I de Savary - Miller para Esofagite (DRGE)?
Erosão em 1 prega
307
Qual o grau II de Savary - Miller para Esofagite (DRGE)?
Erosão em ≥ 2 pregas
308
Qual o grau III de Savary - Miller para Esofagite (DRGE)?
Erosão CIRCULAR (360º)
309
Qual o grau IV de Savary - Miller para Esofagite (DRGE)?
Úlcera e Estenose Péptica
310
Qual o grau V de Savary - Miller para Esofagite (DRGE)?
Esôfago de BARRET
311
O que é o grau A de LOS ANGELES para DRGE?
Uma ou mais erosões (até 5 mm)
312
O que é o grau B de LOS ANGELES para DRGE?
Uma ou mais erosões (> 5 mm)
313
O que é o grau C de LOS ANGELES para DRGE?
Erosões Contínuas (<75%).
314
O que é o grau D de LOS ANGELES para DRGE?
Erosões Contínuas (>75%).
315
A Artéria Gástrica Direita é ramo da...
Gastroduodenal
316
A Artéria Gástrica Esquerda é ramo do...
Tronco Celíaco
317
A Artéria Gastroepiplóica Direita é ramo da...
Gastroduodenal
318
A Artéria Gastroepiplóica Esquerda é ramo da...
Esplênica
319
Pegadinha de prova: A H. Pylori NÃO está relacionada com...?
DRGE!
320
Em caso de sintomas Extraesofagianos na DRGE, como é o manejo terapêutico?
Já iniciar tratamento com IBP em dose Dobrada!
321
Quando realizar Fundoplicatura Parcial, ao invés de Fundoplicatura Total na DRGE?
Se APERISTALSE!
322
Quais as duas técnicas de cirurgia da Fundoplicatura Parcial Anterior?
(1) DOR | (2) THAL
323
Quais as duas técnicas de cirurgia da Fundoplicatura Parcial Posterior?
(1) TOUPET | (2) LIND
324
Qual o macete para lembrar das duas técnicas de cirurgia da Fundoplicatura Parcial Posterior?
"Pra ficar LIND joga o TOUPET para trás(região posterior" (1) TOUPET (2) LIND
325
Devemos pesquisar o que em todo paciente com Úlcera Péptica?
HELICOBACTER PYLORI
326
90% das úlceras duodenais são causadas por?
H. Pylori
327
A Linha Z marca a Transição de qual Epitélio?
Transição entre Epitélio Escamoso e o Juncional Colunar
328
As células PrinciPais do estômago produz?
PePsina.
329
Qual a função da Ciclooxigenase 1 (COX-1)?
Prostaglandinas "do bem" → Mantenedoras da barreira Mucosa
330
Qual a função da Ciclooxigenase 2 (COX-2)?
Prostaglandinas "do mal" → responsáveis pelo processo inflamatório
331
Qual o mecanismo de ação dos AINEs não-seletivos?
Inibe ambas ciclooxigenases. Ao inibir COX-1 → perde barreira mucosa → facilita ação do ácido
332
Os AINEs Seletivos para COX-2 podem induzir à...
Agregação Plaquetária
333
Quais os ramos do Tronco Celíaco?
A. Hepática comum + A. Esplênica + A. Gástrica Esquerda
334
Quais as indicações para ERRADICAR Helicobacter Pylori?
(1) Úlcera péptica (2) Linfoma MALT (3) Dispepsia funcional (4) Prevenção de câncer gástrico (Ex: pós-gastrectomia por CA, metaplasia intestinal no estômago, parente de 1º. Grau com CA) (5) Uso crônico de AAS/AINE (6) Alto risco para Úlceras
335
Qual o objetivo da VAGOTOMIA?
Interromper estímulo colinérgico nas bombas de H+
336
Quando está indicado Tratamento Cirúrgico para Úlcera Péptica?
"POH" (1) perfuração (2) Obstrução (3) Hemorragia
337
No Âmbito do tratamento das Úlceras Duodenais e Reconstrução do Trânsito Intestinal, qual técnica apresenta MAIS RECIDIVAS e MENOS COMPLICAÇÕES?
VAGOTOMIA SUPERSELETIVA
338
A VAGOTOMIA SUPERSELETIVA também é chamada de?
Vagotomia Gástrica Proximal
339
No Âmbito do tratamento das Úlceras Duodenais e Reconstrução do Trânsito Intestinal, qual técnica apresenta MENOS RECIDIVAS e MAIS COMPLICAÇÕES?
VAGOTOMIA TRONCULAR + ANTRECTOMIA
340
No Âmbito do tratamento das Úlceras Duodenais e Reconstrução do Trânsito Intestinal, qual técnica mais utilizada?
Vagotomia Troncular + Piloroplastia
341
As Úlceras Duodenais PERFURAM mais na parede...
ANTERIOR (PA)
342
As Úlceras Duodenais SANGRAM mais na parede...
POSTERIOR
343
Qual o Grau mais comum de Bormann (CA gástrico)?
Grau III: ULCERADO bem definido!
344
Quais outras doenças podem levar ao quadro de Abdome Agudo?
(1) Saturnismo (bloco intoxicações) (2) Porfiria (bloco hematologia) (3) Febre Tifoide (bloco infecto)