Hepatologia Flashcards

1
Q

Qual hepatite que mais faz COLESTASE?

A

A

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2
Q

Qual hepatite que mais evolui para forma FULMINANTE?

A

B

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3
Q

Qual a única hepatite em que o material genético é DNA?

A

B

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4
Q

Qual hepatite que mais CRONIFICA e é principal causa de CIRROSE e TRANPLANTE HEPÁTICO?

A

C
“C”ronifica
“C”irrose

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5
Q

Quais hepatites transmissão FECAL-ORAL?

A

A/E

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6
Q

Qual hepatite está associada à maior gravidade em GESTANTES?

A

E

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7
Q

Hepatite que tem Soro/vacina para prevenção?

A

A/B

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8
Q

Quais hepatites AGUDAS tem indicação de tratamento antiviral específico?

A

B/C

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9
Q

Como se dá a formação da bilirrubina?

A

HEME → protoporfirina →biliverdina → bilirrubina

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10
Q

Quais as causas de icterícia?

A

(1) Lesão hepatocelular (↑BD)
(2) Colestase (intra/extra) - ↑ BD
(3) Hiperprodução de bilirrubina (hemólise/eritropoiese ineficaz) ↑BI
(4) Distúrbios hereditários

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11
Q

A clínica de colúria e acolia fecal sugere?

A

↑BD

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12
Q

A clínica de PRURIDO difuso + Icterícia sugere?

A

Síndrome colestática

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13
Q

O que ocorre no laboratório da hemólise?

A

↑ BI e ↑ LDH

↓ Haptoglobina

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14
Q

O que ocorre no laboratório da Lesão HEPATOCELULAR?

A

↑Transaminase (TGO e TGP)

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15
Q

O que ocorre no laboratório da colestase?

A

↑ FA e ↑ GGT

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16
Q

Quais situações envolvem Transaminases > 1000?

A

(1) Hepatites VIRAIS
(2) Hepatite isquêmica
(3) Acetaminofen
(4) Coledocolitíase

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17
Q

Relação TGO/TGP > 2 pensar em?

A

Hepatite alcoólica e cirrose hepática

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18
Q

Macrocitose + ↑GGT pensar em?

A

ETILISMO CRÔNICO

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19
Q

O que é Síndrome de Gilbert?

A

(1) Deficiência LEVE de glicuroniltransferase (BI→BD)

(2) Prevalência: 8% ; + comum em homens

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20
Q

Como fazer Dx de Síndrome de Gilbert?

A

Hiperbilirrubinemia indireta leve e persistente (< 5 mg/dl) + ausência de critérios p/ hemólise, lesão hepática ou doença sistêmica

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21
Q

Tratamento da Síndrome de Gilbert?

A

Geralmente desnecessário.

(1) Fenobarbital

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22
Q

No que consiste a Síndrome de Crigler-Najjar?

A

(1) Deficiência moderada/grave da glicuroniltransferase

(2) Início até 3º dia de vida

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23
Q

Como se classifica a Síndrome de Crigler-Najjar?

A

(1) Tipo I: Deficiência total (BI 18-45)
(a) Alto risco para Kernicterus no RN
(b) Refratária ao uso de fenobarbital
(c) Tratamento: Exasanguíneotransfusão/Transplante

(2) Tipo II: Deficiência parcial (BI 6-20)
(a) Kernicterus raro
(b) Boa resposta ao Fenobarbital

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24
Q

Quais as síndromes que cursam com ↑BD?

A

(1) Dubin-Johnson
(2) Rotor

Não requerem tratamento

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25
Q

Sobre a Síndrome de Dubin-Johnson?

A

(1) ↑ BD
(2) Transaminases e FA normais
(3) Coproporfirinas urinárias NORMAIS, com predomínio da COPROPORFIRINA I

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26
Q

Sobre a Síndrome de Rotor?

A

(1) Defeito no armazenamento de BD (que retorna ao sangue)

(2) Coproporfirinas urinárias AUMENTADAS

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27
Q

Valor normal da Bilirrubina Total (BT)?

A

Até 1,3

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28
Q

Valor normal da Bilirrubina Direta (BD)?

A

Até 0,4

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29
Q

Valor normal da Bilirrubina Indireta (BI)?

A

Até 0,9

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30
Q

Valores normais de TGO e TGP?

A

TGO: até 38
TGP: até 41

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31
Q

Valores normais de FA e GGT?

A
FA 100-200
GGT 73 (H) e 41 (M)
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32
Q

Primeiro exame a ser pedido na Sd. Colestática?

A

US de abdome: A colestase é:

a) Intra-hepática
(b) Extra-hepática (dilatação das vias biliares

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33
Q

Colestases intra-hepáticas eu penso em?

A

(1) Hepatite viral ou medicamentosa
(2) Cirrose Biliar Primária
(3) Esteatose aguda da gravidez
(4) Doenças infiltrativas/granulomatosas

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34
Q

Colestase extra-hepática eu penso em?

A

Procurar cálculo ou tumor

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35
Q

Icterícia flutuante, encontro em?

A

(1) Coledocolitíase

(2) TU de papila de Vater

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36
Q

Icterícia fixa ou progressiva, encontro em?

A

(1) Tumores periampulares

(2) Estenoses

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37
Q

Icterícia + dilatação de vias biliares intra-hepáticas, encontro em?

A

TUMOR DE KLATSKIN

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38
Q

Icterícia + sintomas constitucionais/emagrecimento, encontro em?

A

NEOPLASIA

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39
Q

Além do US para diagnóstico das colestases extra-hepáticas, qual a utilidade da TC?

A

(1) Se US inconclusivo
(2) Sensibilidade menor que US em cálculos biliares
(3) Sensibilidade igual ou superior em cálculo de colédoco

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40
Q

Além do US para diagnóstico das colestases extra-hepáticas, qual a utilidade da COLANGIORRESSONÂNCIA?

A

Mais precisa que US (excelente definição da imagem)

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41
Q

Além do US para diagnóstico das colestases extra-hepáticas, qual a utilidade do US ENDOSCÓPICO?

A

Imagens justapapilares

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42
Q

Além do US para diagnóstico das colestases extra-hepáticas, qual a utilidade da CPRE?

A

(1) Padrão-ouro pra colestase extra-hepática

2) Terapia em cálculos de colédoco (papilotomia

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43
Q

Além do US para diagnóstico das colestases extra-hepáticas, qual a utilidade da COLANGIOGRAFIA PERCUTÂNEA TRANS-HEPÁTICA?

A

(1) Obstruções proximais ao ducto hepático comum

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44
Q

O que define uma hepatite viral aguda?

A

Início recente (<6 meses de evolução)

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45
Q

O que caracteriza a fase prodrômica (dias) das hepatites virais agudas?

A

SINTOMAS INESPECÍFICOS

(1) Quadro gripal ou gastroenterite
(2) Hepatomegalia dolorosa
(3) Rash
(4) Urticária
(5) Artrite
(6) Glomerulite

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46
Q

O que caracteriza a fase ictérica (semanas) das hepatites virais agudas?

A

ICTERÍCIA com ou sem acolia, colúria e prurido + melhora dos sintomas gripais

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47
Q

O que caracteriza a fase de convalescença (semanas) das hepatites virais agudas?

A

Melhora gradual dos sinais e sintomas. Evolui para:

(a) Cura OU Cronificação

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48
Q

Como é o laboratório das hepatites virais agudas?

A

(1) ↑Transaminases (> 1.000), predomínio de TGP
(2) ↑BILIRRUBINA DIRETA
(3) Níveis de transaminase não tem relação com gravidade
(4) Leucopenia ou Linfocitose (+/- atipia)

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49
Q

Qual a definição de Insuficiência Hepática Fulminante (IHF)?

A

Instalação dos sinais/sintomas em até 8 SEMANAS do início dos sintomas da hepatite!

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50
Q

Quais as causas de Insuficiência Hepática Fulminante (IHF)?

A

Viral (A e B) e por drogas (paracetamol)

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51
Q

Quadro clínico da Insuficiência Hepática Fulminante (IHF)?

A

(1) Encefalopatia, Flapping
(2) Edema cerebral com HIC
(3) Coagulopatia
(4) Insuficiência renal
(5) Hipoglicemia
(6) Alcalose→Acidose Metabólica
(7) Distúrbios eletrolíticos
(8) Disfunção orgânica múltipla

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52
Q

Como fazer diagnóstico da Insuficiência Hepática Fulminante (IHF)?

A

(1) Encefalopatia +
(2) Alargamento TAP/INR +
(3) Elevação persistente de bilirrubinas

“Conforme TAP/BILIRRUBINA aumenta, as TRANSAMINASES diminuem”

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53
Q

Qual o tratamento para Insuficiência Hepática Fulminante (IHF)?

A

(1) Suporte: ventilação mecânica (SDRA), controlar HIC, corrigir distúrbios eletrolíticos ou hemodinâmicos
(2) Transplante hepática

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54
Q

Quais os critérios de inclusão para transplante hepático na IHF, em pacientes EM USO DE PARACETAMOL?

A

(1) pH < 7,3
(2) INR > 6,5
(3) Creatinina > 3,4 mg/dl

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55
Q

Quais os critérios de inclusão para transplante hepático na IHF, em pacientes que NÃO ESTÃO EM USO DE PARACETAMOL?

A

(1) INR > 6,5 ou 3 dos abaixo:
(a) INR > 3,5
(b) Hepatites (exceto A / B), halotano, drogas;
(c) Icterícia antes da encefalopatia por + de 1 semana
(d) < 10 ou > 40 anos
(e) Bilirrubina > 17,6 mg/dl

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56
Q

Como se dá a transmissão da HEPATITE A?

A

Fecal-Oral

5-15 anos

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57
Q

Qual o período de incubação da HEPATITE A?

A

4 semanas

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58
Q

Qual a história natural da HEPATITE A?

A

(1) ÚNICA QUE NÃO CRONIFICA!!!! (recuperação total, livre de sequelas)
(2) Risco de hepatite fulminante: 0,4%

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59
Q

Quais as cinco formas de apresentação da HEPATITE A aguda?

A

(1) Assintomática: + comum, crianças
(2) Sintomática Clássica: Trifásica
(3) Colestática: é a hepatite que mais faz colestase
(4) Recidivante: 2 ou + episódios em 3 meses
(5) Fulminante: RARA

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60
Q

Como fazer diagnóstico da HEPATITE A aguda?

A

Anti-HAV IgM (+)

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61
Q

Qual o tratamento da HEPATITE A aguda?

A

SUPORTE!

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62
Q

Como fazer profilaxia da HEPATITE A aguda?

A

(1) Isolamento por 7 dias (NELSON)
(2) Vacina
(3) Imunoglobulina
(a) Pré-exp: < 1 ano que viajarão pra área endêmica
(b) Pós-exp: < 1 ano em até duas semanas da exposição. Está recomendada para contactantes íntimos

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63
Q

Como se dá a transmissão da HEPATITE B aguda?

A

(1) SEXUAL (+ comum)
(2) Vertical
(a) Mãe HbeAg (+) = 90% / Se (-) = 15%
(3) Percutânea
(4) Transplante órgãos

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64
Q

Incubação da HEPATITE B aguda?

A

8-12 semanas

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65
Q

Qual a taxa de cronificação da HEPATITE B aguda?

A

(1) Adultos (1-5%)
(2) Criança (20-30%)
(3) RN (90%)

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66
Q

Quais são as formas de apresentação da HEPATITE B aguda?

A

Evolução benigna e cura espontânea em 95% dos casos

1) Assintomática
(2) Anictérica (“gripal”
(3) Ictérica
(4) Recorrente
(5) Colestática
(6) Fulminante (<1%)

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67
Q

Quais são as manifestações extra-hepáticas relacionadas à HEPATITE B aguda?

A

(1) PAN
(2) GN membranosa
(3) Acrodermatite papular (Gianotti-Crosti: lesão maculopapular, eritematosa e não pruriginosa)

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68
Q

Quais os 3 antígenos da HEPATITE B aguda?

A

(1) HBcAg = está dentro do vírus
(2) HBeAg = replicação viral
(3) HBsAg = envelope/superfície → (aguda ou crônica)

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69
Q

HBsAg + / Anti-HBc IgM + indica?

A

Hepatite B aguda (fase inicial)

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70
Q

HBsAg + / Anti-HBc IgM + / Anti-HBc IgG + / anti-HBe + indica?

A

Hepatite B aguda (fase tardia)

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71
Q

Só Anti-HBc IgM + indica?

A

(1) Janela imunológica (hepatite aguda)

2) HBsAg em níveis indetectáveis (dosar HBV-DNA

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72
Q

HBsAg + / Anti-HBc IgG + / HBeAg + indica?

A

Hepatite B crônica (em replicação)

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73
Q

HBsAg + / Anti-HBc IgG + / HBeAg - / Anti-HBe + indica?

A

Hepatite B crônica (não replicativa ou mutante pré-core)

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74
Q

Só Anti-HBc IgG + indica?

A

(1) Janela imunológica (hep. aguda)
(2) HBsAg em níveis indetectáveis (dosar HBV-DNA)
(3) Infecção muito antiga + negativação espontânea do Anti-HBs

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75
Q

Anti-HBs + / Anti-HBc IgG + indica?

A

Hepatite B curada (cicatriz sorológica)

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76
Q

Só Anti-HBs + indica?

A

VACINAÇÃO PRÉVIA!

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77
Q

O que indica Mutante pré-core?

A

HBV-DNA altos títulos e HBeAg (-), mesmo em fase replicativa!
“Transaminases elevadas”

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78
Q

O que ocorre no Mutante por escape (Hepatite B)?

A

Anti-HBs não neutraliza o HBsAg

(1) HBsAg + / anti-HBs +

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79
Q

Qual o tratamento da HEPATITE B aguda?

A

(1) Suporte

(2) Se graves: Antiviral oral (Tenofovir) / Transplante

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80
Q

Como é a vacinação da Hepatite B?

A

(1) < 5 anos: 4 doses
(a) Ao nascer=mono
(b) 2, 4, 6 meses = penta

(2) > 5 anos: 3 doses
(a) 0-1-6 meses

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81
Q

Como realizar a vacina contra Hepatite B em Imunodeprimidos, IRC, transplantados?

A

4 doses duplas (dose dobrada)

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82
Q

Como é feito o acompanhamento em vacinados contra hepatite B portador de IRC?

A

Acompanhamento anual com dosagem de anti-HBs

(1) Se Anti-HBs (-) após 3 meses → REVACINAR!

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83
Q

Quais as indicações para profilaxia para hepatite B pós-exposição com IMUNOGLOBULINA?

A

(1) RN filhos de mães HBsAg + (inclusive as HBeAg -) ao nascer ou até 12 horas (7 dias?)
(2) Vítimas abuso sexual (14 dias?)/acidentes biológicos
(3) Imunodeprimidos expostos (mesmo se previamente vacinado)
(4) Comunicante sexual de casos agudos de Hepatite B

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84
Q

Quando iniciar tenofovir nas gestantes para evitar transmissão vertical de Hepatite B?

A

(1) 28 semanas, portadoras crônicas com HBV-DNA > 1.000.000

(2) Suspender após 1 mês do parto

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85
Q

Como se dá a transmissão da hepatite C?

A

(1) Parenteral (Usuário de droga)

(2) Sexual

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86
Q

Qual o genótipo mais comum da hepatite C no BRASIL?

A

Genótipo 1

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87
Q

Incubação da hepatite C?

A

7 a 8 semanas

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88
Q

Como é a evolução da hepatite C ?

A

(1) 80% Cronifica
(2) 30% Cirrose
(3) 5-10% Carcinoma hepatocelular (CHC)

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89
Q

Quais as manifestações extra-hepáticas da hepatite C?

A

(1) Crioglobulinemia mista essencial
(2) GN membranoproliferativa/mesangiocapilar
(3) Vasculite cutânea
(4) Líquen plano
(5) Porfiria cutânea tarda
(6) Tireoidites

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90
Q

Como faz diagnóstico da hepatite C?

A

Anti-HCV (+) / HCV RNA (PCR)

*Anti-LKM1 (+)

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91
Q

Como fazer o tratamento da hepatite C?

A

(1) Assintomático: aguardar 12 semanas
(2) Sintomáticos: tratar IMEDIATAMENTE!
(a) Interferon isolado 6 meses ou
(b) Interferon + Ribavirina 6 meses

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92
Q

Profilaxia da hepatite C?

A

Não há vacina/imunoglobulina eficaz!

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93
Q

O vírus da hepatite D, depende de qual vírus pra se replicar?

A

Vírus B

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94
Q

Qual a forma de transmissão da hepatite D (Vírus Delta)?

A

PARENTERAL!

“Mediterrâneo / Amazônia”

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95
Q

Incubação hepatite D?

A

= vírus B (8-12 semanas)

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96
Q

Como ocorre a COINFECÇÃO (hepatite D)?

A

anti-HDV + / HBsAg + / anti-HBc total e IgM +

(1) D e B agudas
(2) NÃO AUMENTA O RISCO DE CRONICIDADE

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97
Q

Como ocorre a SUPERINFECÇÃO (hepatite D)?

A

anti-HDV + / HBsAg + / anti-HBc total e IgG +

(1) Vírus D infecta portador crônico de hepatite B
(2) ↑↑↑ risco de hepatite fulminante (20%) e cirrose
(3) Pior prognóstico

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98
Q

Anti-LKM3 (+) está presente em?

A

HEPATITE D

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99
Q

Como é o tratamento da Hepatite D?

A

(1) Suporte na fase aguda

(2) Se hepatite B crônica -> Tratar HBV

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100
Q

Como se dá a transmissão da Hepatite E?

A

= Hepatite A (Fecal-Oral)

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101
Q

Qual o período de incubação da Hepatite E?

A

5-6 semanas

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102
Q

Quadro clínico da hepatite E?

A

= Hepatite A

(1) Diferença: em GESTANTES → 20% pode fazer hepatite fulminante

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103
Q

Diagnóstico da hepatite E?

A

Anti-HEV IgM +

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104
Q

Tratamento da hepatite E?

A

Suporte

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105
Q

Profilaxia da hepatite E?

A

(1) Cuidado c/ alimentos e bebidas ingeridos

(2) Existe vacina (países endêmicos), imunoglobulina é ineficaz!

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106
Q

A Hepatite Autoimune predomina em?

A

MULHERES

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107
Q

O que ocorre na Hepatite Autoimune?

A

Lesão hepática = imunidade celular (linfócito T citotóxico)

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108
Q

Qual o quadro clínico da Hepatite Autoimune?

A

(1) Dça autoimune associada (tireoidite, Sjogren, Vitiligo)
(2) Vasculite, artrite, dermatite
(3) Artralgia, atraso menstrual
(4) Cirrose Biliar Primária = antimitocôndria baixos títulos
(5) Colangite esclerosante = RCU + FA alta

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109
Q

Marcadores do Tipo I da hepatite autoimune?

A

+comum…

(1) Mulher + FAN / Antimúsculo LISO
(2) Fator Reumatóide

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110
Q

Marcadores do Tipo II da hepatite autoimune?

A

Meninas + homens

(1) Anti-LKM1 + Anticorpo anticitosol hepático1

111
Q

Marcadores do Tipo III da hepatite autoimune?

A

(1) anti-SLA.

Não há FAN ou anti-LKM

112
Q

Tratamento da hepatite autoimune?

A

NÃO TRATAR ASSINTOMÁTICOS NEM FORMA LEVE!!

(1) Prednisona isolada: crianças, gestantes, mulheres que desejam engravidar
(2) Prednisona + azatioprina: demais casos

Por 12-18 meses após remissão bioquímica!!

113
Q

Marcadores de MAU PROGNÓSTICO na hepatite autoimune?

A

(1) TGO, TGP > 10x
(2) Hipergamaglobulinemia
(3) TAP alargado
(4) HLAB8 e HLADR3

114
Q

HEPATITE MEDICAMENTOSA: Paracetamol

A

(1) Necrose hepatocelular (> 10-15 g/24h)
(2) Dose máxima recomendada 4 g / 2 g se etilista
(3) Tratamento:
(a) Carvão ativado (4h)
(b) N-ACETILCISTEÍNA
(c) Transplante hepático

115
Q

O que ocorre na HEPATITE MEDICAMENTOSA por RIP?

A

Necrose hepatocelular

116
Q

Qual o tratamento da HEPATITE MEDICAMENTOSA por RIP?

A

(1) Suspender
(2) Reintroduz uma droga por vez a cada 4 dias
(3) Trocar droga por outra (Ex: Estreptomicina)

117
Q

O que ocorre na HEPATITE MEDICAMENTOSA por AMIODARONA?

A

(1) Esteato-hepatite
(2) Assintomática e insidiosa
(3) HEPATITE ALCOÓLICA AGUDA = BIÓPSIA (esteatose, mallory..)
(4) Tto: Suspender a droga

118
Q

HEPATITE MEDICAMENTOSA: Eritromicina

A

(1) Colestase + Hepatite

(2) Febre + dor em HD

119
Q

HEPATITE MEDICAMENTOSA: Halotano

A

(1) Necrose hepatocelular

(2) FIC: Febre+Icterícia+Calafrios

120
Q

HEPATITE MEDICAMENTOSA: Fenitoína

A

Toxicidade GENETICAMENTE determinada

(1) Necrose + reação sistêmica tipo “doença do soro”
(2) Rash, febre, artralgia

121
Q

HEPATITE MEDICAMENTOSA: Ác. Valpróico

A

(1) Necrose + esteatose microvesicular

122
Q

HEPATITE MEDICAMENTOSA: Anticoncepcionais?

A

(1) Colestase (suspender a droga)
(2) Adenoma hepático
(3) Litíase biliar
(4) Trombose venosa (Budd-Chiari)

“2,3,4=tratamento específico”

123
Q

Na hepatite medicamentosa por anticoncepcionais, o estrogênio é responsável por?

A

(1) Colestase
(2) Alterações em bile
(3) Aumento da coagulabilidade!!!

124
Q

O que define CIRROSE?

A

FIBROSE + NÓDULOS DE REGENERAÇÃO

125
Q

Qual a fisiopatologia da CIRROSE?

A

TGF-Beta → ativa céls. estreladas → transformação em miofibroblastos e síntese de colágeno → travas fibróticas + distorção arquitetural

126
Q

Principais causas de CIRROSE?

A

“VAT”
Vírus: HBV e HCV
Autoimune: Hepatite auto-imune, cirrose biliar primária
Tóxicas (DAT): Drogas, Álcool, Triglicerídeos

127
Q

Quais as complicações da CIRROSE?

A

(1) Insuficiência hepatocelular
(2) Hipertensão portal
(3) CHC
..

128
Q

Como realizar a classificação funcional da CIRROSE?

A

Escore CHILD-PUGH (1, 2 e 3 pontos)

129
Q

Pontuações referentes à ASCITE (Child-Pugh)

A

Ausente / Leve / Moderada à grave

130
Q

Pontuações referentes à BILIRRUBINA (Child-Pugh)

A

2 / 2 a 3 / > 3,0

131
Q

Pontuações referentes à ALBUMINA (Child-Pugh)

A

> 3,5 / 3,5 a 3,0 / < 3,0

132
Q

Pontuações referentes ao TEMPO DE PROTROMBINA (Child-Pugh)

A

(1) TP: 0-3 / 4-6 / > 6

(2) INR: < 1,7 / 1,7-2,3 / > 2,3

133
Q

Pontuações referentes à ENCEFALOPATIA (Child-Pugh)

A

Ausente / Graus I-II / Graus III-IV

134
Q

Grau A (Child-Pugh)

A

5-6 pontos

Sobrevida em 1 e 2 anos: 100%-85%

135
Q

Grau B (Child-Pugh)

A

7-9 pontos

Sobrevida em 1 e 2 anos: 80-60%

136
Q

Grau C (Child-Pugh)

A

10-15 pontos

Sobrevida em 1 e 2 anos: 45%-35%

137
Q

MELD utiliza quais variáveis?

A
"BIC"
(1) Bilirrubina
(2) INR
(3) Creatinina
Ordena pacientes na fila de transplante
138
Q

Principais indicações para transplante hepático?

A

HEPATITES VIRAIS (B e C!!!)

139
Q

Indicações de transplante hepático no HEPATOCARCINOMA?

A

Milão

(1) Lesão única < 5 cm OU
(2) Até 3 lesões < 3 cm

140
Q

Uma hepatite viral crônica dura mais que?

A

6 meses

141
Q

Qual o quadro clínico das hepatites virais crônicas?

A

(1) Oligo/assintomáticas
(2) Fadiga
(3) Hepatomegalia, telangiectasia, eritema palmar…

142
Q

Laboratório das hepatites virais crônicas?

A

AUMENTO DAS TRANSAMINASES, menos elevadas que no quadro agudo

143
Q

Em qual tipo de hepatite as transaminases costumam “flutuar”??

A

HEPATITE C

144
Q

O escore de METAVIR avalia o que?

A

(1) Grau de fibrose/cirrose

(2) Grau de atividade necroinflamatória

145
Q

Sobre o escore de METAVIR como é quantificado o grau de FIBROSE/CIRROSE?

A

F0: sem fibrose
F1: Fibrose periportal
F2: Fibrose periportal + septos porta-porta
F3: Fibrose periportal + septos porto-centrais
F4: Cirrose

146
Q

Sobre o escore de METAVIR como é quantificado o grau de ATIVIDADE NECROINFLAMATÓRIA?

A

A0: Ausente
A1: Leve
A2: Moderada
A3: Acentuada

147
Q

Quando tratar a hepatite B crônica?

A

(1) Replicação
(a) HBeAg +
(b) HBV-DNA > 2.000

(2) LESÃO:
(a) ALT > 2x
(b) Biópsia ≥ A2/F2

(3) Manifestações extra-hepáticas

148
Q

Quais as drogas de tratamento para Hepatite B crônica?

A

(1) Tenofovir

2) Alfapeginterferon (48 semanas, apenas se HBeAg reagente

149
Q

Quando o uso de TENOFOVIR está contraindicado para Hepatite B crônica?

A

(1) Doença renal crônica
(2) Imunodeprimido
(3) Cirrose hepática
(4) TARV com DIDANOSINA
(5) Osteoporose
(6) Intolerância ao medicamento

Nesses casos usar ENTECAVIR

150
Q

Qual o objetivo do tratamento da Hepatite B Crônica?

A

HbsAg (-) / HBV-DNA indetectável

151
Q

Quando devo tratar Hepatite C Crônica?

A

(1) Metavir ≥ F3 ou F2 > 3 anos
(2) Cirrose (clínica ou ecográfica)
(3) Manifestação extra-hepática
(4) HIV, Renal crônico, pós-Tx

152
Q

Qual o objetivo do tratamento da Hepatite C Crônica?

A

HCV-RNA indetectavel após:

1) 24 semanas (c/ interferon
(2) 12 semanas (s/ interferon)

153
Q

Como tratar Hepatite C Crônica?

A

Sofosbuvir + Simeprevir/Daclatasvir por 12 semanas

154
Q

Posso tratar Hepatite C Crônica na gravidez?

A

NÃO! Ribavirina e da alfapeguinterferon são teratogênicos.

155
Q

Qual a evolução natural da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

A

ESTEATOSE→ ESTEATO-HEPATITE (NASH) →CIRROSE

156
Q

O que ocorre na Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica?

A

Acúmulo de gordura no fígado não relacionado ao abuso de álcool

157
Q

Principal condição associada à Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica?

A

Síndrome Metabólica!

158
Q

Como é a patogênese da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica?

A

(1) Resistência à insulina
(2) TNF-alfa -> Adiponectina
(3) Acúmulo de lipídeos

159
Q

Qual a clínica da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica?

A

(1) ASSINTOMÁTICOS

(2) Hepatomegalia firme e indolor

160
Q

Como fazer diagnóstico da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica?

A

(1) Evidência de esteatose hepática (imagem/histologia)
(2) Excluir outras causas (Ex: Álcool)

Se:
(1) Mallory(+) e marcadores virais = biópsia diferencial!

161
Q

Quais as indicações de biópsia na Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica?

A

(1) Idade > 45 anos com DM ou OBESIDADE
(2) Transaminases persistentemente elevadas
(3) Estigmas, esplenomegalia, citopenia, alterações no metabolismo do ferro..

162
Q

Qual o tratamento da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica?

A

(1) Dieta + exercício físico
(2) Glitazonas
(3) Vitamina E

163
Q

A presença de lesões centrolobulares no fígado é típico de?

A

ORIGEM ALCOÓLICA OU NASH

164
Q

Qual a segunda causa + comum de cirrose em adultos?

A

Álcool

165
Q

Na hepatite alcoólica como está a relação TGO/TGP?

A

AST > ALT

166
Q

Sobre a epidemiologia da hepatite alcoólica?

A

(1) ↑Risco: >40-80 g/dia de etanol
(2) Desnutrição
(3) + comum em homens

167
Q

Como se caracteriza a esteatose da hepatite alcoólica?

A

100% dos casos

Surge horas após libação

168
Q

Como se caracteriza a Hepatite da hepatite alcoólica?

A

10-20%

(1) Infiltração NEUTRÓFILOS!
(2) Biópsia:
(a) Necrose hepatocitária
(b) Corpúsculos de Mallory +++
(c) Infiltrado neutrofílico
(d) Distribuição CENTROLOBULAR

169
Q

Como se caracteriza a Cirrose da hepatite alcoólica?

A

8-20%

“Necrose Hialina Esclerosante”

170
Q

Qual a clínica clássica da hepatite alcoólica?

A

(1) Febre + leucocitose + icterícia + hepatomegalia dolorosa!
(2) Contratura de Dupuytren e ↑Parótidas

Obrigatório excluir infecções!!

171
Q

Qual o tratamento específico para Hepatite Alcoólica?

A

(1) Prednisona/Prednisolona por 4 semanas se:
(a) IFD ≥ 32
(b) Encefalopatia
(c) MELD ≥ 21

Alternativa = pentoxifilina

Suspender corticóide se resposta inadequada após 7 dias (Lille > 0,45)

172
Q

O que é IFD?

A

Índice de Função Discriminante de Maddrey

(1) 4,6 x [TAP paciente - TAP controle] + bilirrubina total

173
Q

A Colangite Biliar Primária (CBP) predomina em?

A

Mulheres

174
Q

O que ocorre na Colangite Biliar Primária (CBP)?

A

Ductos biliares de pequeno calibre

175
Q

Quais os estágios da Colangite Biliar Primária (CBP)?

A

(1) Portal
(2) Periportal
(3) Fibrose (septos)
(4) Cirrose (nod. regeneração)

176
Q

Qual a clínica da Colangite Biliar Primária (CBP)?

A

(1) Fadiga
(2) PRURIDO
(3) Hipercolesterolemia por LDL (xantelasmas)
(4) Icterícia
(5) Hiperpigmentação cutânea

e… falência hepática

177
Q

Como confirmar o diagnóstico na Colangite Biliar Primária (CBP)?

A

Anticorpo ANTIMITOCÔNDRIA + biópsia

178
Q

Na Colangite Biliar Primária (CBP) ocorre déficit de quais vitaminas?

A

Lipossolúveis: ADEK!

179
Q

Qual o tratamento para Colangite Biliar Primária (CBP)?

A

(1) Repor vitaminas
(2) Dieta = esteatorreia
(3) Colestiramina = ↓prurido
(4) ÁCIDO URSODESOXICÓLICO
(5) Definitivo: Transplante Ortotópico (TOF)

180
Q

Doenças autoimunes associadas à Colangite Biliar Primária (CBP)?

A

(1) Tireoidite Hashimoto
(2) Sjögren
(3) Esclerodermia
(4) AR
(5) ↑↑↑↑IgM

181
Q

Mutação de qual gene na Doença de Wilson?

A

ATP7B

182
Q

Perfil de paciente na Doença de Wilson?

A

5-30 anos

É uma doença autossômica-recessiva

183
Q

O que ocorre na Doença de Wilson?

A

Acúmulo tóxico de COBRE nos tecidos (Fígado/SNC)

(1) ↓ Ceruloplasmina = ↑ Cobre sérico livre -> ↑ excreção urinária de cobre

184
Q

Marcas diagnósticas da Doença de Wilson?

A

(1) Jovens + anemia hemolítica (CD-) + parkinsonismo + distúrbio psiquiátrico
(2) Anéis de Kayser-Fleishcer
(3) Rim: Sd. Fanconi

185
Q

Qual o tratamento para doença de Wilson?

A

(1) Quelante: D-Penicilamina / Trientina
(2) Vitamina B6
(3) Transplante se grave/refratário

186
Q

Qual o perfil dos pacientes com Hemocromatose Hereditária?

A

(1) Homens meia-idade

187
Q

Mutação ocorre em qual gene na Hemocromatose Hereditária?

A

C282Y e H63D

188
Q

O que ocorre na Hemocromatose Hereditária?

A

Acúmulo tóxico de FERRO nos tecidos!!

↑↑Ferro ↑↑ Ferritina ↑↑ Saturação Transferrina

189
Q

Quais os 6 H’s da Hemocromatose?

A

(1) Hepatomegalia (95%)
(2) Heart
(3) Hiperglicemia
(4) Hiperpigmentação
(5) Hipogonadismo
(6) H”artrite”

190
Q

Tratamento da Hemocromatose?

A

(1) Flebotomias (ferritina < 50 / IST < 50%)
(2) Quelante: Desferoxamina
(3) Transplante: casos mais avançados

191
Q

O que pode ser visto no raio-x da Hemocromatose?

A

Artropatia em metacorpofalangeanas

(1) Condrocalcinose nas cartilagens

192
Q

Coloração para Ferro?

A

Azul da Prússia

193
Q

Quem tem hemocromatose tem maior predisposição à infecções fulminantes por?

A

(1) Vibrio Vulnificus

(2) Yersinia spp

194
Q

Na hemocromatose o Transplante Ortotópico (TOF) tem resultados ruins por que?

A

Por causa da ICC

195
Q

Quem tem Hemocromatose tem maior risco de morte por?

A

Carcinoma Hepatocelular (100x)

196
Q

A veia porta é formada pela união de quais veias?

A

Veia esplênica + mesentérica superior

197
Q

O que define hipertensão porta?

A

P > 5 mmHg

198
Q

Causas de hipertensão porta pré-hepática?

A

(1) Trombose de veia porta
(2) Trombose de veia esplênica (hp segmentar)
(3) Esplenomegalia de grande monta
(4) Fístula arteriovenosa esplâncnica

199
Q

Varizes isoladas de fundo gástrico indica?

A

Trombose de veia esplênica (pancreatite crônica)

200
Q

Causas de hipertensão porta intra-hepática pré-sinusoidal?

A

(1) ESQUISTOSSOMOSE

2) Sd. Banti (idiopática

201
Q

Causas de Hipertensão porta intra-hepática sinusoidal?

A

(1) Cirrose hepática

(2) Hepatite aguda e crônica

202
Q

Causas de Hipertensão porta intra-hepática pós-sinusoidal?

A

(1) Doença hepática veno-oclusiva (chá da Jamaica / dça enxerto x hospedeiro)

203
Q

Causas de Hipertensão porta pós-hepática?

A

(1) Budd-Chiari: trombose da veia hepática (hipercoagulabilidade)
(2) Obstrução da VCI: trombose, neoplasia
(3) Doenças cardíacas: pericardite constritiva, insuficiência tricúspide

204
Q

Gradiente de pressão para formação de varizes ?

A

> 10

205
Q

Gradiente de pressão com grande risco de sangrar ?

A

> 12

206
Q

Fatores preditivos de sangramento nas varizes esofagogástricas?

A

(1) Child B/C
(2) Pressão portal > 12
(3) Médio/grosso calibre
(4) Localização: 1/3 inferior do esôfago
(5) Cherry red spots (manchas vermelho cereja)
(6) Ascite volumosa

207
Q

Tratamento das varizes esofagogástricas?

A

Terapia combinada:

(1) Endoscópico:
(a) Escleroterapia
(b) ligadura elástica (escolha)
(2) “SOT”: Somatostatina, Octreotide ou Terlipressina
(3) Se varizes gástricas: cianoacrilato+TIPS

208
Q

Se a terapia combinada para Varizes Esofagogástricas falhar, o que fazer?

A

(1) Sengstaken-Blakemore (3 vias)
(2) Minnesota (4 vias)
* * máximo = 24 horas **

209
Q

Casos refratários (terapia combinada/balão) em Varizes Esofagogástricas: O que fazer?

A

(1) TIPS (Shunt Portossistêmico Intrahepático Transjugular)

(2) Cirurgia urgência:
(a) Derivação portocava não-seletiva: shunt porto-cava término-lateral ou látero-lateral – sobrevida de 10 meses
(b) Shunts parciais (calibrados)

210
Q

Quais as complicações devem ser prevenidas nas hemorragias esofagogástricas?

A

(1) Peritonite bacteriana espontânea (PBE)
(2) Ressangramento
(3) Encefalopatia (lactulose?)

211
Q

Como realizar a prevenção de PBE?

A

Ceftriaxone 1 g/dia → Norfloxacino 400 mg 12/12h (após controle da hemorragia) por sete dias

212
Q

Quando está indicado profilaxia primária (NUNCA SANGROU)?

A

(1) Varizes de grosso/médio calibre

2) Pequeno calibre de alto risco (“sinais vermelhos” / cirróticos B/C

213
Q

Como realizar a profilaxia primária contra o sangramento?

A

(1) Betabloq OU Ligadura elástica

(a) PNC: Propranolol, nadolol, carvedilol

214
Q

Qual a taxa de ressangramento das Varizes Esofagogástricas em 1 ano?

A

70% de ressangramento em 1 ano

215
Q

Como realizar a profilaxia secundária do ressangramento (Varizes Esofagogástricas)?

A

BETABLOQUEADOR E LIGADURA ELÁSTICA

pode associar nitrato se resposta insatisfatória

216
Q

Quais procedimentos cirúrgicos indicados na profilaxia secundária (ressangramento)?

A

(1) TIPS/Transplante
(2) Cirurgias eletivas:
(a) Shunt seletivo: Esplenorrenal distal (Warren)
(b) Desvascularização (desconexão)

217
Q

Diante de Hipertensão Porta com insuficiência hepática avançada qual a cirurgia de escolha?

A

Transplante hepático

218
Q

Diante de Hipertensão Porta, para profilaxia secundária de varizes por cirrose SEM ASCITE, qual cirurgia de escolha?

A

Derivação esplenorrenal distal (Warren)

(1) Vantagem: mantém fluxo mesentérico portal
(2) Desvantagem: pode piorar a ascite

219
Q

Diante de Hipertensão Porta, para profilaxia secundária de varizes por cirrose COM ASCITE, qual cirurgia de escolha?

A

Derivação Portocava calibrada/não-seletiva

220
Q

Diante de Hipertensão Porta, qual a cirurgia de urgência no sangramento varicoso?

A

Derivação portocava não seletiva (na impossibilidade de TIPS)

221
Q

Diante de Hipertensão porta com esquistossomose hepatoesplênica, qual a cirurgia de escolha?

A

Desvascularização (desconexão ázigoportal)

1) Ligadura de veias gástricas + esplenectomia (cirurgia de Vasconcelos

222
Q

Diante de Hipertensão Porta com trombose da veia esplênica qual cirurgia de escolha?

A

SUGIURA

223
Q

Qual o sangramento da hipertensão porta costuma não responder bem à terapia endoscópica?

A

Gastropatia hipertensiva portal→ melhor resposta com:

(a) Vasoconstritor
(b) Propranolol
(c) TIPS

224
Q

Quais as manobras para Dx Ascite?

A

(1) Manobras: piparote, macicez móvel, semicírculos de Skoda

(2) Toque retal é o mais sensível

225
Q

Um Gradiente de Albumina Soro-Ascite (GASA) ≥ 1,1 indica?

A
TRANSUDATO = Hipertensão porta
"CIB"
(1) Cirrose
(2) ICC
(3) Budd-Chiari
226
Q

Um Gradiente de Albumina Soro-Ascite (GASA) < 1,1 indica?

A

EXSUDATO = doença peritoneal

(1) Neo
(2) TB
(3) Pâncreas

227
Q

Particularidades da Ascite por CIRROSE?

A

(1) + COMUM
(2) Citometria e bioquímica normais
(3) Proteínas < 2,5 (Só na CIRROSE e NEFROGÊNICA)

228
Q

Particularidades da Ascite NEFROGÊNICA?

A

(1) GASA < 1,1
(2) Proteína < 2,5 (Só na CIRROSE e NEFROGÊNICA)
(3) Proteinúria na urina/24h

229
Q

Particularidades da Ascite NEOPLÁSICA?

A

(1) SEGUNDA + COMUM
(2) Citologia oncótica + ↑LDH
(3) Proteínas > 2,5

230
Q

Particularidades da Ascite CARDÍACA?

A

(1) GASA ≥ 1,1
(2) Proteína > 2,5
(3) Citometria e bioquímica normais
(4) Turgência jugular + estertor crepitantes

231
Q

Particularidades da Ascite TUBERCULOSA?

A

(1) < 1,1
(2) P > 2,5
(3) ↑Linfócitos = Mononucleares (>500)
(4) ADA ALTA ou cultura BK positiva
(5) Padrão-ouro: laparoscopia com biópsia

232
Q

Particularidades da Ascite PANCREÁTICA?

A

(1) < 1,1
(2) P > 2,5
(3) Amilase no líquido ascítico > 1.000

233
Q

Particularidades da Ascite QUILOSA?

A

(1) Aspecto leitoso
(2) ↑Triglicerídeos
(3) Associação com malignidades (linfoma)

234
Q

Particularidades da Ascite GELATINOSA?

A

Causada por tumor mucinoso e pseudomixoma peritoneal

235
Q

Particularidades da Ascite BILIAR?

A

Causada por trauma cirúrgico da árvore biliar com ↑bilirrubina

236
Q

Tratamento da ASCITE?

A

(1) Restringir sódio (2g/dia)
(2) Restringir água se HipoNa+ dilucional (<125)
(3) Diuréticos
(a) Espironolactona 100-400 mg/dia
(b) Furosemida 40-160 mg/dia

237
Q

Qual o melhor parâmetro para avaliar resposta ao tratamento da ASCITE?

A

Perda de peso!

(1) Até 0,5 kg/dia SEM EDEMA
(2) Até 1 kg/dia COM EDEMA

238
Q

Como tratar ascite refratária à restrição de sódio + diuréticos?

A

(1) Paracentese grande volume (>5L)
(a) Repor albumina: 8-10 g/litro retirado
(2) TIPS
(3) Cirurgia descompressiva
(4) Shunt peritoneovenoso
(5) Transplante

239
Q

O que é um TIPS?

A

Procedimento percutâneo cria shunt entre um ramo da veia hepática com veia porta

240
Q

Quais as indicações de um TIPS?

A

(1) Pacientes aguardando transplante
(2) Ascite refratária
(3) Hemorragia recorrente por varizes esofagogástricas (apesar da terapia clínica + endoscópica)

241
Q

Complicações do TIPS?

A

(1) Encefalopatia hepática

(2) Estenose e trombose

242
Q

Contraindicação ao TIPS?

A

(1) IC direita

(2) Doença policística hepática

243
Q

Qual a fisiopatogenia da PBE PRIMÁRIA?

A

Translocação MONOBACTERIANA do intestino para líquido ascítico

244
Q

Quando suspeitar de uma PBE PRIMÁRIA?

A

(1) Dor abdominal difusa e/ou febre baixa

(2) Encefalopatia hepática

245
Q

Diagnóstico de PBE PRIMÁRIA?

A

> 250 POLIMORFONUCLEARES no líquido ascítico

246
Q

Qual o principal agente da PBE PRIMÁRIA em crianças?

A

PNEUMOCOCO

247
Q

Qual o principal agente da PBE PRIMÁRIA em adultos?

A

(1) E. Coli

(2) Klebsiella

248
Q

O que é uma ASCITE NEUTROFÍLICA?

A

> 250/mm³ + Cultura NEGATIVA

(1) conduta: Não precisa do resultado da cultura para começar a tratar

249
Q

O que é uma BACTERASCITE?

A

< 250/mm³ + cultura POSITIVA

(1) conduta: repuncionar e tratar apenas se confirmado

250
Q

Como é o tratamento da PBE PRIMÁRIA?

A

Cefa de 3a geração por 5 dias!!

(1) Ceftriaxone
(2) Cefotaxime

251
Q

Como fazer albumina pra profilaxia da síndrome hepatorrenal?

A

1º dia: 1,5 g/kg

3º dia: 1 g/kg

252
Q

Como é a antibioticoprofilaxia primária aguda da PBE?

A

Ceftriaxone 1 g/dia → Norfloxacino 400 mg 12/12h (após controle da hemorragia) por sete dias

253
Q

Quais as indicações de antibioticoprofilaxia primária crônica da PBE?

A

Proteína < 1,5 + pelo menos 1 dos seguintes:

(1) Cr ≥ 1,2
(2) Ur ≥ 53,5
(3) Na ≤ 130
(4) Child-PUgh ≥ 9 com bilirrubina total ≥ 3

254
Q

Como realizar a antibioticoprofilaxia primária crônica da PBE?

A

(1) NORFLOXACIN 400 mg/dia
(2) Bactrin
(3) Cipro

255
Q

Quando realizar antibioticoprofilaxia secundária da PBE?

A

Para todos que já tiveram PBE, por tempo indefinido

(1) NORFLOXACIN 400 mg/dia
(2) Bactrin
(3) Cipro

256
Q

Na peritonite secundária ocorre?

A

(1) Leucocitose com desvio
(2) Translocação POLIMICROBIANA
(3) Resposta inadequada ao tratamento

257
Q

Como diagnosticar peritonite secundária?

A

2 ou mais na ascite:

(1) Proteína > 1
(2) Glicose < 50
(3) ↑LDH maior que valor sérico

258
Q

Qual a conduta em uma peritonite secundária?

A

Exame de imagem + cobrir anaeróbios (METRONIDAZOL)

259
Q

O que ocorre na ENCEFALOPATIA HEPÁTICA?

A

↑ Amônia (NH3)

260
Q

Sinais de ENCEFALOPATIA HEPÁTICA?

A

(1) Xantelasma, telangiectasia, ingurgitamento de parótida
(2) Delirium tremens, alterações neurológicas (Confusão, tremores, disartria, sonolência e COMA)
(3) Anorexia, dor abdominal, náuseas e vômitos
(4) Icterícia, Prurido, Ginecomastia
(5) Hematêmese, Hepatomegalia
(6) Dor abdominal, ascite, circulação colateral
(7) Eritema palmar, flapping, equimoses, unhas brancas (Terry)
(8) Atrofia testicular e perda de libido
(9) Contratura palmar de Dupuytren, baqueteamento digital
(10) Edema MMII e rarefação de pêlos

261
Q

Classificação da ENCEFALOPATIA HEPÁTICA?

A

A: EH + falência hepática aguda
B: EH + by-pass portossistêmico
C: EH + cirrose e hipertensão porta

262
Q

Quais os fatores precipitantes da Encefalopatia Hepática?

A

(1) Hemorragia digestiva
(2) Constipação intestinal
(3) Infecções (PBE)
(4) Alcalose metabólica (HipoK+, diuréticos)
(5) Dieta HIPERPROTEICA
(6) Desidratação/hipovolemia

263
Q

Qual o tratamento da Encefalopatia hepática?

A

(1) Não restringir proteínas
(2) Lactulose: laxativo
(3) ATB: “RNM” = Rifamixina, Neomicina, Metronidazol

264
Q

Como age a lactulose?

A

Laxativo

1) ↓pH (NH3 → NH4+
(2) ↑Lactobacillus

265
Q

O que ocorre na síndrome HEPATORRENAL?

A

Insuf. Renal Funcional em cirróticos avançados, decorrente de VASOCONSTRICÇÃO RENAL

266
Q

Classificação da síndrome HEPATORRENAL?

A

(1) Tipo I: rápida progressão (< 2 semanas)

(2) Tipo II: insidiosa, ascite refratária ao tratamento

267
Q

Critérios diagnósticos da síndrome HEPATORRENAL?

A

(1) Dça hepática aguda/crônica com insuf. hepática avançada e hipertensão portal
(2) Cr > 1,5 (≥0,3 em 48h ou ≥ 50% em 7 dias)
(3) Ausência de melhora da creatinina após 2 dias de retirada do diurético e expansão volêmica com albumina
(4) Choque ou dça obstrutiva na USG
(5) Proteinúria < 500 mg/dia / hematúria < 50

268
Q

Como está o sódio urinário na síndrome HEPATORRENAL?

A

Muito baixo (< 10 mEq/l)

269
Q

Qual o tratamento da síndrome HEPATORRENAL?

A

(1) Definitivo: TRANSPLANTE

(2) Alternativo: Midodrina + Octreotide ou Terlipressina associados à albumina

270
Q

O que ocorre na síndrome hepatopulmonar?

A

(1) Dilatação vascular intrapulmonar

(2) Shunt D→E

271
Q

Qual o quadro clínico da síndrome hepatopulmonar?

A

(1) Platipneia (piora sentado/melhora deitado)

2) Ortodeóxia (hipoxemia pior em ortostatismo

272
Q

Métodos diagnósticos e tratamento da síndrome hepatopulmonar?

A

(1) Ecocardio contrastado
(2) Cintilo pulmonar
(3) Angiografia pulmonar
(4) Transplante hepático

273
Q

O que ocorre na hipertensão PORTOPULMONAR?

A

Vasoconstricção no leito pulmonar

Parece HAP primária, mas ocorre em paciente com cirrose hepática avançada

274
Q

Qual o tratamento da hipertensão PORTOPULMONAR?

A

(1) Anticoagulação + Epoprostenol/bosentan/sildenafil

2) Níveis elevados de HAP contraindica o transplante hepática (alta mortalidade