GASTROLOGIA Flashcards

(171 cards)

1
Q

esofagite eosinofílica

A

inflamação do esofago mediada por eosinófilos
doença cronica - associada a condições alérgicas
zonas de clima frio, caucasianos
homens; risco hereditário

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2
Q

fisiopatologia esofagite eosinofilica

A

alterações barreira epitelial -> resposta imunologica Th2-> IgG4/IL-13/IL-5

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3
Q

clínica esofagite eosinofilica

A

crianças: recusa/ intolerancia alimentar/ nauseas/ desnutrição
adolescentes: dor torácica, dor abdominal, pirose
adultos: disfagia, impactação alimentar (1o sintoma), pirose

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4
Q

endoscopia esofagite eosinofilica

A

traqueização/fenilização (aneis); sulcos longitudinais; estenoses
exsudatos esbranquiçados; esofago em papel crepom (descolamento da mucosa)

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5
Q

biópsia esofagite eosinofilica

A

> 15 esoinofilos/ CGA
agregados de eosinofilos, alongamento papila, abcessos

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6
Q

diagnóstico esofagite eosinofilica

A

clínica + >15eos/CGA + excluir secundários
- biopsar duodeno, estomago: gastroenterite eosinofilica, doença de crohn, parasitoses, drogas, penfigo
-outros: EED/ impedancia planimetria/ pHmetria/ Eco-EDA/ manometria

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7
Q

esofagites infecciosas

A

infecção do esofago
higidos ou imunossuprimidos
etiologia: candida/ HSV/CMV

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7
Q

tratamento esofagite eosinofilica

A

3D: dieta + drogas + dilatação
Dieta (4-6sem)
- determinar triggers: 6 food elimination
Drogas
- IBP: oemprazol/pantoprazo/ezomeprazol
- corticoides tópicos/orais: fluticasona/budesonida
Dilatações endoscópicas com balão

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8
Q

esofagite por candida

A

Candida albicans (+comum)
Candida globrata (DM)
fatore de risco: imunodepressão, corticoide, ABT recente, diabetes, cancer, ibp
Clínica: dis/odinofagia, pirose, dor retroesternal
Dx: endoscopia + biópsia > placas esbranquiçadas, puntiformes
tratamento: fluconazol/itroconazol

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9
Q

esofagite por HSV

A

raro em imunocompetentes
clínica: dis/odinofagia, febre, dor retroesternal
endoscopia: úlceras superficiais
tratamento: aciclovir

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10
Q

esfoagite por CMV

A

clínica: dis/odinofagia, nauseas, vomitos, diarreia (colite)
endoscopia: poucos úlceras, mais profundas, maiores
tratamento: genciclovir, valganciclovir por 2 semanas

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11
Q

colangite biliar primária

A

colestase cronica autoimune
- inflamação ducto biliar -> colestase cronica -> fibrose
mulheres de meia idade
associada com outras autoimunes: sjogren, reynauld, AR, psoriase

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12
Q

fisiopatologia CBP

A

pré clínica: AMA positivo
fase assintomatica: colestase bioquimica, maioria dos diagnosticos
fase sintomatica: avançada, menor resposta
fase final: cirrose

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13
Q

clínica colangite biliar primaria

A

maioria assintomatica ou
fadiga
prurido, hiperpigmentação, hepatoesplenomegalia

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14
Q

laboratório CBP

A

aumento fosfatase alcalina (>1,5x)
aumento transaminases, bilirrubina, IgM
autoanticorpo: AMA

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15
Q

imagem colangite biliar primaria

A

USG
Colangiografia
Biópsia hepatica - indicações
- suspeita de hepatopatia
- ausencia de anticorpos
- lesão ductular florida
- estadiamento

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16
Q

tratamento CBP

A

vacinação hepatites, cessar tabagismo etilismo, evitar frutos do mar
Medicamentoso:
- ácido urdesoxicólico (nao melhora sintomas)
- fibrato
- prurido: colestiramina, sertralina, rifampicina, antihistaminco

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17
Q

colangite esclerosante primaria

A

colestase idiopática com inflamação cronica dos ductos biliares
associado a DIIs: retocolite
homens meia idade
risco de DII e cancer

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18
Q

fisiopatologia CEP

A

inflamação -> torção + fibrose dos ductos biliares
- lesão em casca de cebola
multifatorial

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19
Q

clínica Colangite esclerosante primaria

A

50% assintomaticos
dor abdominal, prurido, ictericia, fadiga, hepatoesplenomegalia

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20
Q

exames complementares CEP

A

laboratorio: colestase (aumento 1,5x fosfatase alcalina)
imagem:
- contas de rosário: irregularidade de estenoses e dilatações
biópsia hepática: fibrose concentrica periductal (casca de de cebola)

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21
Q

complicações da CEP

A

cirrose e hipertensão portal
deficiencia vitaminas ADEK, osteoporose
cancer: hepatobiliar, carcinoma hepatocelular, colangiocarcinoma

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22
Q

tratamento colangite esclerosante primaria

A

geral: rastreio varizes, deficiencia de vitaminas, DMO
ausencia de terapia especifica
usas-se acido ursodesoxicólico
cirrose: transplante

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23
Q

metabolismo bilirrubina

A

BAÇO - complexo heme -> bileverdina -> bilirrubina insolúvel -> levado pela albumina para veia porta -> FÍGADO -> conjugação com acido glucuronico -> bilirrubina direta -> oxidada microbiota intestinal -> estercobilinogenio/urobilinogenio

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24
síndrome icterica diagnosticos diferenciais
I - aumento da produção das bilirrubinas (anemia hemolitica) II- diminuição da depuração da bilirrubina A - sindromes geneticas (Gilbert, C. Najjar, Dubin Johnson, Rotor) B- colestases (intraxextra hepatica)
25
classificação ictericia
Flavínica: + palidez - B indireta (hemólise) Verdínica: esverdeado - B direta (colestase) Rubínica: com vasodilatação (leptospirose, cirrose)
26
síndrome de gilbert
10% dos caucasianos, homens, adolescentes aumento da bilirrubina INdireta - diminuição da atividade da enzima UGT1A1 maioria assintomatica gatilhos: jejum, atv fisica, desidratação, mestruação, infecção
27
sd crigler najar tipo i
ictericia grave desde RN (20-50) kernicterius aumento da BR Indireta pela diminuição da conjugação da BR e diminuição fecal de urobilinogenio não responde a fenobarbital
28
sd crigler najjar tipo II
niveis mais baixos de bilirrubna (<20) sobrevivem até idade adulta sem dano neurologico fenobarbital responde em 30%
29
sindrome de dubin johnson
aumento da bilirrubina Direta adolescentes, judeus, rara assintomático piora com ACO, gestação, infecções defeito na proteina MRP2 (transportadora) - dificuldade de armazenamento e excreção coproporfirina normal
30
sindrome de rotor
fenotipo semelhante a dubon johnson prejuizo no armazenamento hepatocelular de b direta com vazamento para o plasma aumento na excreção da coproporfirina 2-5x
31
colecistite aguda
vesicula inflamada calculo obstrui por >6 horas calculo impactado -> incapacidade de esvaziamento -> estase -> colonização/inflamação/infecção - bacterias gram -, anareobias - principal: E.coli
32
clínica colecistite aguda
dor em HCD >6 horas irradiação para dorso nauseas, vomitos, febre, taquicardia Sinal de Murphy: Interrupção da respiração ao palpar ponto cistico laboratorio: leucocitose, aumento PCR, aumento FA, GGT, TGO, TGP, bilirrubinas
33
diagnostico colecistite aguda
diretriz de toquio USG: calculos (imagem ovalada, sinais de inflamação) colecintilografia com DISIDA: radioisotopo nao visualiza na vesicula biliar
34
tratamento colecistite aguda
compensação clínica Antibiotico - amoxicilina + clavulanato - ceftriaxona +metronidazol - ciprofloxacino + metronidazol Colicistectomia videolaparoscopica precoce (<72h)
35
colecistolitíase
calculo na vesicula biliar 15% da população mundial maioria assintomaticos (90%) fatores de risco - FS - female, fourty, fertility, fat, fair (pele caucasiana)< family history maioria de colesterol
36
clínica colecistolitíase
maioria assintomaticos dor em HCD, pós prandial atípicas: saciedade precoce, indigestão, epigastralgia
37
exames complementares colecistolitíase
USG: ovalada, hiperecoico, formação sombra posteior TC: ve calculos radiopacos (bilirrubinato de calcio) Colangiorressonancia: nao ve calculos pequenos (<3mm) Ecoendoscopia: operador dependente
38
coledocolitíase
calculo biliar no ducto coledoco primaria x secundaria primaria: alterações ductais, disfunção no esfincter de oddi, parasitismo hepatobiliar colangite recorrente cronica
39
clínica coledocolitíase
sindrome colestatica - ictericia: esclera, maos, - coluria - acolia fecal dor abdominal: HCD, epigastrio nauseas vomitos
40
diagnostico coledocolitiase
LAB: aumento GGT, FA USG: nao ve bem o lito, mas ve dilatação das vias Colangiorressonancia: melhor, mas nao ve calculo <3mm Eco endoscopia
41
Manejo coledocolitiase
CPRE: papilotomia duodenal + extração de calculos - alta taxa de complicaçõ (pancreatite, sangramento) Colicistectomia para evitar recorrencias
42
colangite
inflamação da via biliar comum obstrução biliar -> colestase -> infecção síndrome colestatica, dor HCD, febre, taquicardia, sepse TRiade de charcot: febre, dor, ictericia Pentade de Reynaulds: +hipotensao e alteração nivel de consciencia
43
diagnostico colangite
LAB: leucocitose, aumento de FA, GGT, TGO,TGP,bilirrubina USG: lito + dilatação
44
manejo colangite
compensação clínica: estabilização, hidratação ATB: ampicilina + sulbactam/ ceftraixone + metronidazol / ciprofloxacino + metronidazol - cobrir gram - e anaerobios CPRE de urgencia
45
pancreatite aguda
doença inflamatória aguda do pancreas 90% beningas, autolimitadas etiologias - colelitíase (calculos pequenos) - alcoólicas - medicamentosa - hipertriglicerideos, hipercalcemia, tumores, pós CPRE
46
clínica pancreatite aguda
dor em faixa abdome superior que irradia para dorso piora a alimentação Nauseas e Vomitos exame fisico inespecificp - sinal de grey turner: hematoma em flanco - sinal de culen: hematoma periumbilical LAB: aumento de lipase e amilase
47
diagnostico pancreatite aguda
2 de 3: - quadro clinico - amilase/lipase >3x - imagem (TC contraste) (só na duvidda, forma tardia)
48
tratamento pancreatite aguda
suporte clinico, analgesia, antiemetico, hidratação, jejum Biliar: colicistectomia - leve: precoce - grave: depois de 6 semnas realimentação precoce, quando cessar dor Não usar Antibiótico
49
estratificação de gravidade ATLANTA - pancreatite aguda
leve: ausencia de insuficiencia organica/ complicações moderada: unica disfunção organica <48h OU complicações Grave: unica disfunção >48 h, multiplas + complicações
50
hernias abdominais
5% população (75% inguinais, 15% incisionais, 10% epigastricas e umbilicais, 5% femorais) fatores de risco: masculino, idoso, colagenoses, tabagismo, aumento cronico pressao abdominal
51
anatomia hernias abdominais
abdome inferior: aponeurose do m.obliquo externo ligamento inguinal: - a cima: anel inguinal interno - abaixo: canal femoral (Hernias femorais) Região de fraqueza: ostiomiopectíneo de Fruchaud (m reto abdominal, tendao conjunto do m. obliquo externo, m.psoas, ligamneto pectineo) - Trígono de hesselbach (Hernia direta) - Canal Inguinal (Hernias indiretas)
52
classificação NYHUS hernias abdominais
I - indireta, anel inguinal interno normal (criança) II- indireta, anel inguinal interno alargado III - fraqueza da parede posterior (A -direta, B - indireta, C-crural/femoral) IV - recorrentes (A-B-C-D- combinação das3 )
53
clínica hernias abdominais
abaulamento/ protusão com aumento da pressão abdominal dor vaga e peso na regiao - manobra de valsalva
54
tipos de hernias abdominais
redutiveis: simples encarcerada: urgente, peso, dor intensa estrangulada: isquemia da alça
55
tratamento hernias adbominais quanto ao tipo
redutivel: cirurgia eletiva x observação encarcerada: tentar reduzir, cirurgia de urgencia estrangulada: nao reduzir, cirurgia de emergencia
56
tecnicas cirurgicas hernias abdominais
- Bassini: sutura lig inguinal - McVay: sutura lig pectineo, femoral - Shouldice: imbricamento de camadas - Lichtenstein (TELA) padrão ouro, mas só para hernias inguinais - crianças: inguinal cirurgia, umbilical fecha espontaneo
57
hipertensão portal
pressao v porta > 10mmHg GPVH >5mmHg geralmente por aumento da resistencia da veia porta
58
classificação hipertensão portal
Pré hepatica - trombose v porta, v. esplenica, hipertensão portal segmentar, fistula arteriovenosa Intra hepática - Pré sinusoidal: esquistossomose, sarcoidose - Sinusoidal: cirrose, hepatite - Pós sinusoidal: doença hepatica veno oclusiva Pós hepática - Ic, budd-chiari
59
fisiopatologia hipertensão porta
(cirrose) aumento resistencia ao fluxo sanguineo portal + vasodilatação esplancnica (NO) -hipovolemia relativa: ativa SRAA
60
gradiente de pressão venosa hepatica (GPVH) e complicações
> 5: hipertensão portal >10: varizes gastroesofagicas > 12: sangramento > 20: sangramento grave
61
clínica hipertensão porta
circulação colateral: cabeça de meduca, varizes gastroesofagicas, esplenomegalia ectasia vascular antral plaquetopenia (<150000) elastografia > 20kPa
62
profilaxia varizes gastroesofagicas
indicação: medio/grosso calibre ou fino + child C ESOFAGICAS - 1aria: B bloq OU ligadura elastica - 2aria: B bloq + ligadura elastica GASTRICAS - b bloq ou cianoacrilato
63
tratamento hemorragia varizes
terlipressina octreotide ligadura elastica escleroterapia balão
64
síndrome de budd chiari
obstrução da veia hepatica po estado de hipercoagulabidade etiologias: neoplasia mieloproliferativa, SAAF, FV leiden
65
cirrose fisiopato
fator agressor -> celulas de ito ativam -> microfibroblastos -> produzem densa camada de matriz extrcelular -> obliteram espaços fenestrados -> aumento resistencia vascular + nódulos de regeneração + extinção parenquimatosa
66
clínica cirrose
Hipertensão portal: circulação portal, varizes esofagicas, esplenomegalia Insuficiencia Hepatocelular: - hiperestro: teleangectasias, ginecomastia, eritema palmar - hipoandro: atrofia testicular, rarefação de pelos, redução massa muscular - diminuição função: hipoalbuminemia, ictericia, coagulopatia, imunodepressão
67
exames laboratoriais cirrose
plaquetopenia, anemia, leucopenia aumento RNI, diminuição fator v hiponatremia, hipoalbuminemia aumento TGO, TGP, FA, ggt, RNI imagem: figado reduzido, bordas irregulares biopsia: nodulos de regeneração
68
classificação cirrose
score child- pugh: Bilirrubina, Encefalopatia, Albumina, TAP, Ascite score MELD: bilirrubina, INR,Creatinina
69
doença hepatica alcoolica
estagios> doença hepatica gordurosa alcoolica; hepatite alcoolica; cirrose risco - 30g/dia alcool para homens - 20g/dia alcool mulheres
70
clínica doença hepatica alcoolica
contratura de dupuytren (fasceite do 4o quirodactilo) intumescimento de parotidas neuropatia periferica alem de sinais e sintomas de cirrose et
71
laboratorio doença hepatica alcoolica
AST/ALT> 2, mas menores q 300 aumento de gama-gt (8-10x) anemia macrocitica
72
biopsia doença hepatica alcoolica e gordurosa nao alcoolica
esteatose balonização de hepatocitos corpusculos de mallory fibrose perisinusoidal infiltrado nuetrofilico
73
tratamento doença hepatica alcoolica
cessar etilismo suporte nutricional se indice de maddrey > 32 usa-se corticosteroides
74
doença hepatica gordurosa nao alcoolica
relacionada a sindrome metabolica esteatose hepatica prevalencia 22-28% NASH (esteatohepatite nao alcoolica): esteatose + inflamação fatores de risco: r. insulina, disbiose, stress oxidativo
75
exames complementares doença hepatica gordurosa nao alcoolica
ALT > AST aumento da ferritina - mas com saturação de transferrina normal (dif de hemocromatose)
76
tratamento da doença hepatica gordurosa nao alcoolica
perda ponderal limitar alcool NASH: pioglitazona, vitamina E
77
hepatite autoimune
predisposição genética + gatilho = resposta imune mulheres, padrão bimodal idade
78
clínica hepatite autoimune
variavel: assintomatico ou INSINDIOSO: fadiga, astenia, prurido, artralgia, ictericia, nauseas - aumento de transaminases; aumento de IgG, hipergamaglobulinemia policlonal, autoanticorpos CIRROSE
79
classificação hepatite autoimune
tipo 1: fan +, antimusculo liso tipo 2: anti LKMA1 e anti LCA1 tipo 3: anti SLA
80
tratamento hepatite autoimune
prednisona azatioprina
81
doença ulcerosa péptica
ulcera: defeito completo da mucosa advindo da injuria acida 0,7/1000 novos casos por ano a depender da endemia do H. pylori
82
etiologia ulcera peptica
helicobacter pylori (70% gastricas e 90% duodenais) AINES fatores de risco - cigarro/ alcool - fatores dieteticos - predisposição genética - fatores psicológicos
83
fisiopatologia doença ulcerosa peptica
hipersecreção ácida (minoria) pangastrite: diminuição somatostatina - aumento secreção gastrica perda da barreira mucosa redução da secreção de bicarbonato pouca reposição celular
84
clínica ulcera peptica
70% assintomaticos (AINES/idosos) epigastralgia em queimação - irradiação HCD, dorso - após alimentação (gastrica 20 min depois, duodenal 2h) clocking: despertar noturno plenitude, saciedade precoce HDA anemia ferropriva
85
exames complementares ulcera peptica
EDA - presença de ulcera - pesquisa de H pylori (teste da urease) - biopsia: diferenciar CA gastrico
86
classificação SAKITA ulcera
A ativa - 1: edema - 2: regenerado H healing - 1: esbranquiçado - 2: maior regeneração S scar - 1: cicatriz vermelha - 2: cicatriz branca
87
classificação úlcera JOHNSON
I - incisura angular (+comum) II - corpo +- duodeno III - pré piloro IV - alta, cardia V - multiplas (AINES)
88
classificação ulcera BORRMANN
I - polipoide II - ulcera delimitada III - limites indefinidos IV - difusa
89
tratamento ulcera peptica
controle fatores de risco + erradicar h pylori + supressão ácida ERRADICAR HPYLORI - claritromicina/ amoxicilina/ omeprazol por 14 dias SUPRESSÃO ÁCIDA - omeprazol 40mg por 4-8 semanas
90
hemocromatose hereditária
acúmulo patológico de ferro no organismo - figado, pele, pancreas, coração homens, 40-50 anos mutação no gene HFE - aumento absorção de ferro p 4-5mg
91
clínica hemocromatose hereditária
fraqueza, letargia fígado: cirrose, CHC, hepatomegalia pele: hiperpigmentada pancreas: DM1, IEP arritmias, artralgias, amenorreia
92
diagnóstico hemocromatose hereditaria
ferritina >200ng/mL (homens) ou >150 ng/mL (mulheres) + saturação de transferrina >45%
93
tratamento hemocromatose hereditaria
flebotomia - objetivo: ferritina entre 50 e 100 quelante de ferro: desferoxamina
94
doença de wilson
acumulo patológico de cobre no organismo mutação genética no gene ATP7B -> deficit na excreção de cobre pela ceruloplasmina jovens 5-30 anos
95
clínica doença de wilson
fígado: cirrose/ hepatoespleno/ insuficiencia hep aguda SNC: disartria/ parkinsonismo/ demencia/ depressão Anéis de Kayser Fleishcer (deposito cobre membrana de descemet do olho)
96
exames complementares doença de wilson
lampada de fenda diminuição ceruloplasmina aumento cobre serico e urina anemia hemolítica coombs negativa diagnostico: criterios de leipzig
97
tratamento doença de wilson
quelantes: D-penicilamina e trientina sais de zinco: reduzir absorção
98
ascite
acumulo patologico de liquido na cavidade peritoneal
99
etiologias ascite
1- hipertensão portal 2 e 3- doença peritoneal: neoplasia e TB 4- cardiogenica nefrogenica (sd nefrotica) ascite quilosa sindrome de meigs
100
ex fisico ascite
macicez movel - leve a mderada semicirculo de skoda - moderada piparote - grave toque retal/ vaginal
101
paracentese ascite - cirrose nao complicada
amarelo citrino leuco < 250 GASA >1,1 PTN <2,5 gram negativo
102
paracentese ascite - ICC
amarelo citrino leuco <1000 GASA >1,1 PTN >2,5 gram negativo
103
paracentese ascite - PBE
turvo/ purulento PMN >250 GASA >1,1 PTN < 1 cultura positiva
104
paracentese ascite - peritonite secundaria
turvo/purulento PMN > 10000 GASA <1,1 PTN >2,5 cultura positiva
105
GASA
gradiente albumina soro ascite (subtração) - >=1,1 : hipertensão portal - <1,1: doença peritoneal
106
tratamento ascite
restrição de sódio diureticos (grau 2): Furosemida/ espironolactona TIPS paracentese de alívio
107
peritonite bacteriana espontanea
infecção frequente em ascite E. coli febre, dor abdominal > 250 PMN + cultura positiva - ascite neutrofilica: sem cultura - bacterascite: sem PMN tratamento: cefalosporina 3a geração, quinolonas
108
pancreatite cronica
inflamação pancreática de longa duração com deterioração irreversível calcifica, fibrosa
109
etiologias pancreatite cronica
TIGARO toxicometabolica: alcool, tabagismo idiopaticas: extremos idade genéticas autoimunes: IgG4 recorrentes: aguda recorrente obstrução
110
clínica pancreatite cronica
dor abdominal superior, irradiada para dorso, após alimentação gordurosa esteatorreia (só se perder >90% do orgao) desnutrição diabetes LAB: baixa B12, vir lipossoluveis amilase lipase normalis
111
tratamento pancreatite cronica
cessar etilismo, gordura analgesia cirurgia: se dor refrataria CPRE bloqueio plexo celiaco
112
encefalopatia hepatica
encefalopatia metabolica potencialmente reversivel baixa sobrevida causada pela diminuição da metabolização da amonia e ouros
113
classificação severidade encefalopatia hepatica
I: lentificaçõa/ incoordenação II: desorientação/ flapping III: sonolencia/ hiperreflexia IV: coma/ hiporreflexia
114
tratamento encefalopatia hepatica
suporte geral nao restringir proteina lactulose antibioticos: neomicina, vancomicina LOLA
115
fisiopato DII
genética + fatores ambientais - RCU: alelos HLA - CROHN: NOD2/CARDIS
116
fatores de risco DII
idade 15-40 anos tabagismo (protetivo para RCU) raça branca dieta HFAM
117
Reto colite ulverativa
reto e colon mais restrita continua e ascendente só mucos
118
crohn
boca a anus surtos e remissoes: cada surto deixa uma sequela continua e descontinua transmural produtora de granulomas nao caseoso
119
clínica DII
diarreia cronica, tenesmo dor abdominal nauseas, vomitos extraintestinais - CEP, EA, eritema nodos, pioderma gangrenoso, uveíte, litiase renal, hipercoagulabilidade
120
clínica especifica de chron
estenose fistula perianal abcessos disabsorção febre
121
exames imagem DII
colono - RCU: mucosa bem demarcada, enantema, ulceras rasas - crohn: transmural, ulceras profundas, descontínuas TC - hiperrealce de mucosa, espessamento parede intestinal, hipervascularização r densificação da gordura
122
exames laboratoriais DII
albumina, ferro, B12 PCR E VHS marcadores sorológicos: ASCA, p-ANCA, anti-OmpcIgA anemia: micro (ferro), macro (B12), normo calproetctina fecal lactoferrina fecal
123
diagnosticos diferenciais DII
tuberculose: granuloma caseoso colite pseudomembranosa CMV/herpes/ oprtunista colite isquemica AINES doenças monogenicas
124
classificação DII
RCU: - classificação de montreal: retite, colite distal, pancolite, - escore de truelove e witts: leve, moderada e grave CROHN - classificação de montreal: idade, localização, comportamento, perianal
125
tratamento DII
global: suporte nutricional, evitar AINES, cessar tabagismo SULFASSALAZINA E MESALAZINA Imunossupressores: azatioprina, metotrexato, ciclosporina Biológicos: infliximab, adalimumab Corticoides: exacerbações
126
DRGE
retorno do conteudo gástrico do esofago relaxamento transitorio do esfincter esofagiano inferior
127
epidemio DRGE
20% população , aumento idade fatores de risco: - remedios (BCCa, nitrato, anticolinergicos, alcool, tabaco, antidepressivos) - alimentos (café, chocolate, gaseificados) - obesidade/ gravidez - hernia de hiato - sindrome de zollinger-ellison - esclerodermia
128
clínica DRGE
sintomas típicos: pirose (azia), regurgitação extraesofagicos: tosse, pigarro atípicos: rouquidão, broncoespasmo, laringite, dor toracica Dx: pirose 2x/semana por pelo menos 2 meses
129
diagnostico DRGE
teste terapeutico: IBP 8 smanas (jovem e sem sinal de alarme) endoscopia: - pacientes refratarios, sinais de alarme para neoplasias, sintomas atipicos, risco pra barret
130
classificação de los angeles erosao
A: <5mm, nao confluem B: > 5mm, nao confluem C: confluem, <75% da circunferencia D: >75% da circunferencia
131
criterios de diagnostico Lyon DRGE
los angeles C, D estenose peptica ou barret
132
sinais de alarme para neoplasias DRGE
>40 anos disfagia perda ponderal sangramento anemia
133
estenose peptica
exposição acida -> retração cicatricial -> estenose melhora paradoxal disfagia fator de risco p adenocarcinoma esofagico TTO: dilatação com balao
134
esofago de barret
metaplasia intestinal em esofago distal 5-15% dos DRGE homem, obeso, caucasiano, tabagismo fator de risco para adenocarcinoma esofagico
135
displasia barret e conduta com EDA
sem displasia: 3-5 anos EDA baixo grau: EDA anual, ablação (terapia endoscópica) alto grau: ressecção, ablação
136
diagnostico definitivo DRGE
pHmetria: indice deMeester >14,7% impedanciopHmetria: Tempo de exposição acida >6% ou TEA 4-6% com >80 refluxos em 24 h
137
tratamento DRGE
perda ponderal, elevaçao cabeceira, alimentação IBP - sob demanda - 30 min antes de desjejum - colite pseudomembanosa, def B12, Mg, supercrescimento bacteriano BLOQ H2- adjuvante (taquifilaxia) procineticos antiacidos
138
diarreia cronica
alteração na forma das fezes e na frequencia de evacuações ocorrendo em 24h e durando >30 dias~ 5% da população diferente de diarreia persistente (2 semanas)
139
classificação topográfica diarreia cronica
alta (intestino delgado) - grande volume; menor frequencia; presença de restos alimentares baixa - volume menor; maior frequencia; tenesmo
140
fisiopatologia diarreia cronica
- osmótica: acumulo de elementos osmoticamente ativos - secretória: disturbio do transporte hidroeletrolítico - invasiva/inflamatória: muco/ pus/ sangue - esteatorreia: amarelas, fétidas, oleosas, aderentes - disturbio funcional: ausencia de doenca organica justificavel
141
etiologias diarreia cronica
- infecções cronicas - doenças funcionais - medicações (metformina) - doenças inflamatórias intestinais - sindromes disabsortivas - sindrome do intestino irritavel
142
sinais de alarme diarreia cronica
>50 anos anemia perda ponderal sangramento
143
diarreia cronica infecciosa
diarreia disabsortiva pós infecciosa com imunodeficiencia - parasitas: Cryptosporidium, Isospora, Cyclospora, Giardia - vírus: rotavirus, noro, adeno - bacterias: clostridioides, salmonella, campylobacter
144
drogas que causam diarreia cronica
antibióticos: amoxicilina, clavulanato laxantes, antidepressivos, antineoplasicos
145
diarreia cronica imunomediada
doença celiaca DII protocolite induzida por proteinas alimentares outros - gastroenterite eosinofilica
146
diverticulos do colon
sao na vdd Pseudodiverticulos (só mucosa e submucosa) herniados para a luz intestinal - defeito da serosa + aumento da pressao (lei de la place) - reto e sigmoide principalmente
147
diverticulose x diverticulite
diverticulose: presença de diverticulos diverticulite: infecção aguda
148
epidemiologia dx diverticular
paises industrializados idosos obesos, tabagistas constipação cronica AINE
149
classificação tonicidade dx diverticular
hipertonicos: mais estreitos, obstrui mais, reto e sigmoide (maioria) hipotonicos: maior luz, colon direito, sangra mais
150
clínica diverticulose
assintomáticos ou Sangramentos (15%) - principal causa de HDB dor, desconforto
151
diverticulite aguda
dor qie, nauseas, ianpetencia, febre baixa rigidez de parede, DB+ leucocitose, desvio esq, PCR Diagnóstico: TC coom contraste - NAO FAZER COLONOSCOPIA
152
Hinchey
classificação diverticulite I - abcesso pericolico A -inflamçã/ B-abcesso II - abcesso intrabdominal III - peritonite purulenta IV - peritonite fecal
153
tratamento diverticulite aguda
Hinchey I - antibiotico (ciprofloxacino + metronidazol) Hinchey II - ATB + drenagem Hinchey III e IV - cirurgia (hartman) - sigmoidectomia + colostomia
154
principal complicação diverticulite
fístula colovesical
155
adenocarcinoma do esofago
aumento da incidencia, homens, tabagismo, obesidade, barret mais comum no terço distal glandulas atipicas
156
carcinoma de céls escamosas
terço médio bebidas quentes, nitratos, deficiencia de vitaminas, infecção pelo HPV
157
gastrite cronica
inflamação na mucosa infiltrado de linfocitos/ neutrofilos (foliculso linfoides) discordancia clinico patologica associado ao Hpilory ou autoimune
158
gastrite associada ao H pylori
80% dos casos muita virulencia, baixa patogenicidade inflmação, aumento da proliferação celular, metaplasia intestinal
159
gastrite cronica autoimune
associado a outras doenças autoimunes, mulheres anticorpos contra céls parietais (anemia perniciosa - B12) parte basal da mucosa
160
pólipo hiperplásico
maiora dos polipos gastricos 50-60 anos, gastrite cronica multiplos, ovoides, <1cm glandulas foveolares irregulares, dilatadas e alongadas,
161
pólipo de glandulas fundicas
nao tem potencial neoplasicos IBP -> aumento de secreção de gastrina -> hiperplasia glandular glandulas irregulares, dilatadas
162
adenocarcinoma gástrico
90% dos tumores malignos do estomago prognostico ruim classificação de lauren: tubular (sem relação com gastrite) x difuso fatores de risco: dieta sem vit C E, h pylori
163
adenocarcinoma colorretal
60-80 anos EUA, europa padrao alimentar: calorias, baix fibras, carne vermelha, pouca vitamina 70% reto sigmoide - polipoide: colo direito - ulceroinfiltrativo: mais comum/ fibrose - estenose - anular constritivo: colo esquerdo sequencia: adenoma - carcinoma
164
carcinoma hepatocelular
HBV, aflatoxina, cirrose hepatócitos proliferados anaplasia propensão a invadir canais vasculares
165
critério de erradicação H pilory
4 semanas após fim do tto Respiratório (13cUTB) ou Antígeno Fecal EDA: ulcera gastrica/ linfoma MALT/ Ca gastrico/ sintomaticos
166
critérios de ROMA IV
sintomas recorrentes que afetam a qualidade de vida, presentes nos ultimos 3 meses, que começaram nos ultimos 6m 1 ou mais de: - empachamento pós prandial - saciedade precoce - dor epigastrica - queimação epigástrica
167
classificação de forrest DUP hemorrágica
Sangramento arterial em jato: Forrest 1A Sangramento lento (“babando”): Forrest 1B Vaso visível sem sangramento: Forrest 2A Coágulo aderido: Forrest 2B Hematina na base da úlcera: Forrest 2C Base da úlcera limpa, sem sangramento: Forrest 3
168
indicações de EDA
sinais de alarme HFAM Ca gastrico idade > 55 anos refratariedade
169
indicações cirurgia bariátrica
grau 3 (>40): todos grau 2 (35-40): só com comorbidades grau 1 (30-35): excessão - DM de dificil controle
170
pre requisito cirurgia bariatrica
tratamento clinico por 2 anos sem sucesso sem drogas doenças psiquiatricas graves ausentes