ORTOPEDIA Flashcards

(130 cards)

1
Q

lombalgia

A

85% sao idiopaticas e autolimitadas (4-6sem)
grande dificuldade de localizar a dor
altissima incidencia: 90%
uma das principais causas de incapacidade

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2
Q

fatores de risco lombalgia

A

trabalho estressante
sedentarismo/obesidade
idade avançada
tabagismo
digir por muito tempo
ficar muito tempo em pé

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3
Q

etiologias lombalgia

A

80% inespecíficas
97% mecanicas
inflamatórias 0,7%
infecciosas
neoplasicas
dor referida visceral
metabólicas

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4
Q

lombalgia classificiaçã

A

aguda: até 6 semanas
subaguda: 6-12 semanas
cronica: > 12 semanas

evolução: persistentes, esporadicas, recorrentes

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5
Q

etiologia mecanica da lombalgia

A

degenerativas (espondilartrose/ listese)
síndromes discogenicas
traumatismos
anomalias congenitas
osteoartrose lombar
estenose espinhal

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6
Q

etiologia inflamatoria da lombalgia

A

espondilite anquilosante
artite reumatoide
sindrome de reiter
fibromialgia
artropatia psoriatica

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7
Q

etiologia infecciosa lombalgia

A

osteomielite]
discite séptica
abcessos
herpes zoster
- ferbe, infeccção recente, uso de droga EV

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8
Q

etiologias metabolicas lombalgia

A

osteoporose
osteomalácia
hiperparatireoidismo

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9
Q

lombalgia dor visceral referida

A

vascular: aneurisma aorta
GU: endometriose, gravidez tubaria, colica renal, prostatite
GI: pancreatite, ulcera gastrioduodenal, carcinoma de colon

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10
Q

etiologia tumoral lombalgia

A

associado a perda de peso
dor noturna, cansaço
mais comum: mieloma multiplo
linfoma/ leucemia

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11
Q

red flags lombalgia

A

inicio gradual
<20 >50 anos
dorsalgia
>6 semanas
trauma/lesao associado
febre, sintomas constitucionais
piora ao repouso
analgesia ineficaz
historia de neoplasia
imunossupressão
bacteremia, drogas EV
defict neurologico focal
incontinencia urinaria

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12
Q

exame fisico lombalgia

A

inspeção estatica: escoliose
inspeção dinamica: ativa/passiva
marcha, palpação
- teste de lasegue
- teste de patrick (sacroiliaca)
- teste de schober: espondilite
- teste de adam (se escoliose)
- manobra de bragard
exame neurologico para topografia

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13
Q

teste de adam

A

escoliose
flexao de coluna
- alinha: disfunção muscular
- se mantem: escoliose ossea

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14
Q

manobra de bragard

A

manobra de lasegue com reforço por dorsiflexão do pé

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15
Q

semiologia da dor em lombalgia

A
  • inicio da dor: agudo (mecanico/trauma); insindioso (tumor/infecções)
  • periodo de piora: manhã (hernia/ inflamatoria); tarde (degenerativa); noite (osteoma)
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16
Q

teste de lasegue

A

elevação da perna esticada
só positivo verdadeiro quando entre 30-70 graus
dor com irradiação se compressão

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17
Q

teste de patrick

A

estabilizar quadril + flexão de perna
- alterações na sacroiliaca

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18
Q

nivel de raizes motoras

A

flexao quadril: L2
extensao do joelho: L3
dorsiflexao dos pés: L4,L5
flexao plantar: S1,S2

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19
Q

nivel de raizes sensitivas

A

L1: regiao inguinal
L2: anteromedial coxa
L3: medial joelho
L4: medial perna
L5: anterior pé
S1: lateral pé

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20
Q

exames complementares lombalgia

A

indicações
- dor persistente >6sem
- se suspeita de radiculopatia, infecção, tumor ou dx reumatologica
padrão ouro: RNM
outros: RX, TC, VHS, hemograma, ca serico, fosfatase alcalin

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21
Q

tratamento lombalgia

A

repouso absoluto é contraindicado, mas o relativo é indicado (2-10 dias)
analgésicos: paracetamol
AINES (agudo)
relaxantes usculares
corticoide: lombociatalgia
antidepressivo: neuropatica

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22
Q

hernia de disco fisiopato

A

disco intervertebral
- sobrecarga + envelhecimento + genética: diminuição de proteoglicanos -> diminui hidratação
diminui a nutrição pelos vasos
transferencia de carga fica desigual: fissuras/ rachaduras
nucleo puposo pode herniar por esses canais

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23
Q

epidemiologia hernia de disco

A

2% da população
maioria L4,L5,S1
média 35 anos

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24
Q

classificação herniação de disco

A

protrusa: base maior - sem ruptura ligamentar
extrusa: o que saiu > base/ com ruptura ligamentar
sequestrada: perde o contato
contida ou nao contida (anel fibroso): ultrapassa ligamento posterior

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25
classificação anatomica hernia de disco
I - central II - foraminal III - extraforaminal se foraminal, pega raiz do mesmo nivel (de baixo) se recesso lateral, pega raiz de cima
26
clínica hernia de disco
dor lombar mecanica (ha muito tempo) irradiação MMII pé: descobrir nivel dermatomo piora da ciatalgia com aumento da pressão intratecal (sentado, tossindo, espirrando) manobra de lasegue e patrick
27
diagnostico hernia de disco
RNM padrao ouro
28
tratamento conservador hernia de disco
3-6 meses de tratamento conservador - analgesicos - nao farmacologico: atv fisica, cessar tabagismo, perda de peso - dor cronica: pregabalina, duloxetina, amitriptilina
29
tratamento cirurgico hernia de disco
INDICAÇÕES ABSOLUTAS - sindrome da cauda equina - persistencia da dor intensa - piora evidente do defict neurologico CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS - lomablgia sem dor radicular - discordancia clinico x imagem - gravidez DISCECTOMIA, MICRODISCECTOMIA, PERCUTANEA
30
sindrome da cauda equina
urgencia cirurgica seria condição com perda total/parcial da função do conjunto de raizes nervosas L2-S5 (inervação motora e sensitiva para MMII, esfincteres, bexiga, intestino distal)
31
etiologias sd cauda equina
degenerativas: hernia de disco, estenose canal trauma: hematoma, trauma penetrante, fratura infecção: discite, corpo vertebral, tumor
32
clínica sd cauda equina
lombalgia/lombociatalgia bilateral (90%) anestesia em sela perda de força MMII disfunções esfincterianas arreflexia disfunção vesical e intestina
33
diagnostico sd cauda equina
clinico imagem: RNM e outros
34
tratamento sd cauda equina
descompessão, ideal antes de 48-72h laminectomia x laminotomia discectomia artrodese: estabilizar fisioterapi
35
prognostico sd cauda equina
dor: melhora importante (em ate 1 ano) função vesical/intestinal: até 16 meses grau de disfunção inicial determina prognostico
36
osteoporose
diminuição da resistencia óssa - qualidade: fratura por fragilidade - quantidade: densitometria primária ou secundaria (corticoide cronico, hiperparatireoidismo, mieloma multiplo) (homens: alcoolismo, hipogonadismo)
37
fisiopatologia osteoporose
desequilibrio formação e reabsorção óssea - pós menopausa: trabecular- aumento de reabsorção, ex vertebra (tem muito osso trabecular) - senil: trabecular e cortical - diminuição da fromação
38
fatores de risco osteoporose
mulher, idosa baixa ingesta de calcio e vit d caucasiano: maior produção cutanea de vit D fratura por fragilidade tabagismo/etilismo baixo IMC uso de corticoides menopausa precoce
39
clinica osteoporose
fraturas de fragilidade: trauma de baixo impacto, não é obrigatorio ter DMO OU assintomatico
40
diagnostio osteoporose - DMO
DMO indicações: mulher >65, homem>70, fratura de fragilidade ver 2 sitios: coluna l1-l4, femur (colo e total) T SCORE: mulher pos menopaus, homens > 50 anos - NORMAL >-1 - OSTEOPENIA <-1 E >2,5 - OSTEOPOROSE >-,25 Z SCORE: resto - baixa massa ossea para a idade
41
outros exames osteoporose
laboratorial: vit D, pth, diferencial osteomalacia, rastreio osteoporose secundaria Marcadores de reabsorção óssea: - CTX e NTX (reabsorção) - P1NP (produção) Ferramenta FRAX: risco de fratura em 10 anos
42
tratamento osteoporose nao especifico
não medicamentoso - dieta (calcio); exposição solar; prevenção de quedas; exercicio fisico cálcio vit d - manter acima de 30
43
terapia especifica osteoporose
(fratura de fragilidade, TSCORE <2,5, FRAX de alto risco) ANTIREABSORTIVA - bisfosfonatos: alendronato, risedronato - raloxifeno (modulador receptor estrogeneo) - denosumabe ANABOLICO : teriparatide (analogo pth)
44
bisfosfonatos
inibidor da enzima FPPS -> apoptose de osteoclastos efeitos adversos: osteonecrose de mandibula, fratura atípica (incompleta) - holiday se houver perda de massa ossea significativa contraindicações: clearance de creat
45
fratura
perda de continuidade óssea geralmente trauma de alta energia
46
classificação fratura quanto a energia
angular - transversa/obliqua torção - espiral tração - por avulsão compressiva - compressão
47
classificação fratura quanto ao traço
simples: só 1 cunha: V cominutiva: multiplos galho verde: incompleta (crianças)
48
clínica fratura
dor - aguda ou subaguda incapacidade funcional deformidade creptação palidez edema (hematoma/ inflmação)
49
tratamento fraturas
alívio da dor redução: aberta ou fechada imobilização - contenção externa; fixação cirurgica interna ou externa restaurar função
50
complicações fraturas
osteomielite TVP pseudoartrose lesão arterial necrose avascular embolia gordurosa síndrome compartimental
51
fratura exposta
fratura comunicando com o meio externo (exposição do osso ou comunicação do hematoma da fratura) alta energia está sujeito a infecção e retardo da consolidação mais comum: tibia (21%) seguido do femur
52
classificação da fratura exposta
classificação de Gustilo e Anderson - tipo 1: <1cm, limpa, minima lesoa pm, simples lesao ossea - tipo 2: >1cm, moderada o resto - tipo 3a: >10cm, contaminada, dano as partes moles, com cobertura ossea - tipo 3b: // + perda grave da cobertura óssea - tipo 3c: // + lesão vascular importante
53
tratamento fratura exposta
antibioticoprofilaxia tipo 1 e 2: cefalosporina 1a geração (CEFAZOLINA, CEFALOTINA) tipo 3: cefalosporina 1a + aminoglicosideo local contaminado: + penicilina cristalina desbridamento estabilização cirurgia definitiva
54
fraturas nas fises de crescimento
trauma nas epifises dos ossos longos pode gerar fechamento precoce das epifises local: radio distal/ femur distal/ cotovelo/ tibia distal classificação de salter harris
55
classificação de salter harris
I: Separated (completa) II: Above (acima da epifise) III: Low (abaixo) IV: Through (acima e abaixo) V: Erasure (por compressão)
56
consolidação óssea
processo único e natural capacidade de regeneração dependente da reindução das cascatas osteogencias e do período embrionario progressivo e gradativo reparação, remodelação óssea
57
fatores importantes para a consolidação óssea
fator mecanico: relacionado com a estabilidade por imobilização (osteoblasto precisa de espaço pequeno) fator biológico: aporte sanguineo, susbtancias essenciais na consolidação
58
etapas na consolidação óssea
inflamação reparo remodelação
59
consolidação secundária
estagios - hematoma - inflamação (7 dias) - calo mole (tecido fibrocartilagionoso) - calo duro (calcificado) - remodelação óssea (ate 4 meses) estabilidade relativa
60
consolidação primaria
contato direto das corticais dos fragmentos proliferação dos canais de havers proliferação de osteoclastos formação de tuneis osseos entre fragmentos estabilidade absoluta
61
consolidação patologica
retardo de consolidação: 4-6 meses pseudoartrose: >9 meses ou quando não há progressao radiologica em 3 meses consecutivas consolidação viciosa: com fragmentos em posição desviada
62
síndrome compartimental
pressão aumentada em um compartimento osteofascial reduz fluxo sanguineo -> isquemia muscular -> aumento de permeabilidade -> extravaza mais fluido (ciclo vicioso)
63
causas sindrome compartimental
fraturas> diafise tibia (36%) contusão e lesão de partes moles fratura de radio distal (9%) esmagamento e fratura antebraço - 8%
64
diagnostico e tratamento sindrome compartimental
6 PS: pain, palidez, paralisia, pulso diminuido, parestesia, pressão aumentada tratamento: fasciotomia de urgencia - deixar aberto noo max ate 72h
65
As lesões associadas a lesões do anel pélvico são, exceto: a) lesão urogenital b) lesão do plexo lombar c) hemorragia intra-abdominal d) fratura de joelho
d
66
no primeiro atendimento ao paciente com lesão da pelve, é fundamental: a) realizar cardiografia b) observar parâmetros vitais c) fixação externa para controle do dano d) tto cirúrgico imediato
b
67
o fixador externo de bacia: a) é um método provisório b) serve para tto permanente de lesões pélvicas c) deve ser utilizado em todos os casos de lesão pélvica d) aumenta o sangramento abdominal
a
68
sobre a luxação da articulação coxofemoral: a) deve ser reduzida e fixada cirurgicamente b) acomete principalmente idosos c) é uma emergência d) a redução se faz com manobras de adução e extensão
c
69
são fatores de risco para epifisiólise, exceto: a) raça negra b) biótipo longilíneo c) obesidade d) sexo masculino
b
70
quanto ao quadro clínico da epifisiólise: a) a apresentação aguda é mais comum b) dor é o principal sintoma, presente em mais de 90% dos casos c) maioria apresenta queixa vaga d) o membro apresenta-se em rotação interna
c
71
são fatores progsnósticos na luxação de quadril, exceto: a) gravidade da lesão b) intervalo entre a lesão e a redução c) período de marcha sem carga d) idade do paciente
c
72
sobre fraturas de quadril,exceto são mais comuns em crianças nos idosos pode ocorrer fratura antes da queda nos jovens é devido a trauma de grande energia nos idosos é devido a traumas de baixa energia
são mais comuns em crianças
73
sobre o tto das fraturas de quadril deve-se optar por tto conservador em todos os pacientes o tto cirúrgico é a melhor opção para a maioria dos pacientes as fraturas da cabeça femoral devem ser tratadas com prótese de qu crianças podem ser tratadas com aparelho gessado por 6 meses
o tto cirúrgico é a melhor opção para a maioria dos pacientes
74
o aparelho gessado tipo oito é a imobilização indicada no tto de: a) extremidade superior do úmero b) esterno c) antebraço desviado d) clavícula
clavícula
75
O que avalia no teste de trendelenburg?
indica fraqueza nos músculos abdutores do quadril: glúteo médio e glúteo minimo.
76
Raiz do nervo do reflexo de aquileu
s1
77
Pior prognóstico da escoliose idiopática no adolscente
Sexo feminino com Hipocifose
78
Lesão de Monteggia
A fratura-luxação de Monteggia1 se caracteriza por luxação da cabeça do rádio, que lesa a articulação rádio-ulnar proximal, associada à fratura da diáfise da ulna.
79
são fatores predisponentes de displasias do desenvolvimento do quadril
Apresentação pélvicas (nascer de bunda), Efeitos hormonais maternos, oligoidramnio, primogênito, joelho extendido da criança.
80
testes do manguito rotador
- supraespinhal: jobe (polegar para baixo) - infraespinhal: patte (elevação 90graus, flexão 90 graus, rotação externa)/ cancela - subescapular: gerber
81
testes de impacto do ombro
NEER: elevação MS HAWKINS: membro 90, cotovelo 90,rodado para dentro YOKUM: mão sobre ombro oposto
82
Semiologia cotovelo
COZEN e MILL: epicondilite lateral - pronação antebraço, extensão punho - punho em dorsiflexão COZEN INVERTIDO: epicondilite medial PIVOT: ligamento colateral lateral ORDENHA: // media
83
semiologia punho
PHALEN e TINEL: sd tunel do carpo FILKELSTEIN: abdutor longo e extensor curto do polegar ALLEN: vascular
84
semiologia quadril
PATRICK FABERE: sacroilíaca TREDELENBURG: gluteo médio OBER: gluteo médio/ trato iliotibial THOMAS/ELY: flexores do quadril
85
semiologia joelho/pe
lachman/gaveta anterior: LCA gaveta posterior: LCP apley/mcmurray: meniscos thompson: tendão de aquiles
86
semiologia coluna
SPURLING/DISTRAÇÃO: radiculopatia cervical LHERMITTE: irritação meningea ADAMS: escoliose SCHOBER: espondiloartrite LASEGUE: radiculopatia lombar BRAGARD://
87
raizes motoras membro superior
C5: flexor do cotovelo/BICIPTAL C6: extensor do punho C7: extensor do cotovelo/TRICIPTAL C8: flexor profundo dos dedos T1: abdutor do dedo minimo
88
displasia do desenvolvimento do quadril
luxação congenita do quadril amplo espectro de alterações - desde displasia ate luxação instabilidade articular desde o nascimento causas: frouxidão ligamentar, subluxação, luxação
89
fatores de risco DDQ
oligodramio gemelaridade alto peso estatura elevada meninas, brancas, primogenitos, mães jovens, parto pélvico
90
diagnóstico DDQ
precoce - ate 3 meses precisa de avaliações seriadas manobras de ortolani (luxado) e barlow(luxavel) USG - método de GRAF sinais - galeazzi: joelho assimétrico - hart: - assimetria das pregas da coxa
91
tratamento DDQ
0-6 meses: colete de pavlik 6-12 meses: redução incruenta, GPP 12-24 meses: redução cruenta, osteotomias, GPP
92
sinovite transitória do quadril
principal causa de lombalgia na criança (<4 anos) pós IVAS raio-x e laboratório normais, bom estado geral tratamento: sintomáticos, reavaliação 72 h
93
doença de legg-calvé-perthes
4-8 anos, orientais necrose avascular da cabeça femoral - hipótese: alteração vascular bilateral 10-15%
94
fases da doença de legg-calvé-perthes
- precoce (necrose): assintomática - fragmentação: dor, fratura osso subcondral - reossificação (12-18 meses depois): osso novo - residual: deformidade permanente,, coxartrose
95
diagnostico e tratamento da doença de legg-calvé-perthes
dx: imagem tratamento: imobilizar, osteotomia pélvica
96
epifisiólise/epifisiolistese
10-16 anos, negros, obesos escorregamento da cabeça femoral - alargamento da fise - agudo: trauma/dor intensa - cronico: claudicação progressiva/ membro em rotação externa/ dor referida no joelho dx: raiox, sinais de lowestein tratamento: cirurgico- pinagem; contrateral profilatica
97
pé torto congenito
deformidade complexa congenita do pé e tornozelo tipos: equino, cavo, varo, aduto etiologia: idioptaico, posicional, neurogenico, sindromico
98
fisiopatologia pé torto congenito
desconhecida - modelagem intrauterina - lesão muscular primária - deformidade óssea primaria - lesão vascular primaria - infecção intrauterina enteroviral - sequestro no desenvolvimento - inserção tendinea anormal, - fibrose e histologia anormal
99
clínica pé torto congenito
deformidades nao corrigiveis passivamente prega cutanea unica/dupla posterior calcanea prega profunda transversa no mediopé cabeça do talus palpada dorsolateralmente pé e panturrilha menores que contralateral
100
tratamento pé torto congenito
ponseti - correção através de gesso seriado
101
amputação conduta
membro embalar num saco esteril -> colocar na agua com gelo (4 graus) 6 a 24 horas, a depender do membro - quanto mais musculo, menor o tempo para necrose
102
artrite séptica
presença de bacteria no espaço articular inflamação sinovial derrame purulento 65% <20 anos, sexo masculinó aguda ou cronica
103
artrocentese na artrite séptica
punção intrarticular para alivio ou fins diagnosticos indicações - suspeita de AS ou artrite microcristalina - etiologia a esclarecer contraindicações - RNI >3 - lesão de pele - celulite
104
classificação liquido sinovial
normal - viscoso, incolor, leuco 0-220, polimorfo <25% não inflamatório (OA) - viscoso, amarelo claro, leuco 200-2000, polimorfo <50% inflamatório - não viscoso, alaranjado, leuco 2000-50000, polimorfo >50% séptico - não viscoso, purulento, leuco >50000, polimorfo >75%
105
etiologia artrite séptica
mais comum: S. aureus suceptiveis: idoso, criana, imunossuprimido, diabeticos, drogatidos RN: s aureus crianças não vacinadas: haemofilos influenzae adulto sexualmente ativo: neisseria gonorrhea
106
disseminação artrite septica
hematogenica (70%) osteomielite adjacente trauma iatrogenico (artrocentese) contiguidade da pele linfatica
107
clínica artrite septica nao gonococica
monoartrite inicio subito articulações de carga (joelho) bloqueio articular febre/sintomas constitucionais
108
tratamento artrite septica nao gonocócica
oxacilina 2-4 semanas - vancomicina se resistente drenagem cirurgica depois: de acordo com bacteria prognostico ruim
109
artrite gonocócica
mulheres idade sexual tríade: poliartrite + tenossinovite + lesões cutaneas fase bacteremica: febre + triade monoartrite )joelhos)
110
tratamento artrite gonocócica
ceftriaxone 7 a 10 dias azitromicina (pensando em clamydia) tratar parceiro bom prognostico
111
osteomielite
infecção do tecido ósseo por bacterias 1/5000 crianças <13 anos - meninas - associado ao trauma - metáfise de ossos longos (femur>tibia>umero)
112
etiologia osteomielite
s. aureus streptococcus do grupo A anemia falciforme: salmonella imunodeprimidos/calcaneo: pseudomonas RN: Gram negativos, strepto grupo B
113
vias de atingir osso osteomielite
disseminação via inoculação direta: trauma, cirurgia foco contíguo: celulite hematogenico (crianças)
114
fisiopatologia osteomielte
metáfise (veias de menor calibre)-> proliferação bacteriana -> formação abcesso necrose óssea maciça sem absorção nas primeiras 48h exsudato sob pressão -> medula / periosteo -> fistuliza
115
quadro clínico osteomielite
antecedentes de infecção acomete apenas 1 osso febre dor edema restrição de crescimento Sem correlação entre clínica e gravidade pode ocorrer em ossos chatos - vertebra RN: intensa irritabilidade, dor a palpação
116
diagnóstico osteomielite
laboratório: hemograma desvio a esquerda/ PCR e VHS elevados/ hemocultura positiva em 40-50% punção óssea: cultura positiva radiológico (tardio): após 7-10 dias - lesão lítica e periosteal
117
tratamento osteomielite
antibiotico (0xacilina e gentamicina/ ceftriaxona) EV cirurgia
118
o que é fratura de barton?
Fratura do terço distal do rádio
119
sinal da tecla do piano
luxação acromio-clavicular
120
sinal da dragona militar
luxação escapulo-umeral
121
Sinal de Peter Bader
observar assimetria das pregas cutâneas dos membros inferiores
122
Fratura de Colles:
ocorre quando a extremidade fraturada do rádio se desvia para cima
123
Fratura de Boxe
é uma fratura que acontece na mão, mais especificamente no colo do 5º metacarpo (metacarpo de dedo mínimo).
124
Quais são os músculos biarticulares do membro inferior?
Reto femoral, íleopsoas, bíceps femoral, semitendíneo, semimembranáceo.
125
Quais são os músculos cuja inserção distal compõe a pata de ganso?
Sartório, grácil e semitendíneo.
126
sinal do bocejo articular
Lesão dos ligamentos colaterais: medial ou lateral.
127
Quais são os músculos responsáveis pela flexão do joelho?
Grácil, gastrocnêmio, semitendíneo, semimembranáceo e porção longa do bíceps femoral.
128
musculos do quadriceps
Reto femoral, vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio.
129
nervos da mão - ação
mediano: flexores ulnar: flexor minimo, adutor do polegar radial: extensores
130
osteomielite hematogenica
geralmente vertebral dor nas costas ou pescoço