Geoprocessamento. Flashcards

(303 cards)

1
Q

Geoprocessamento também chamado de?

A

Geomática.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

O geoprocessamento é a ciência?

A

que engloba o total
conjunto de técnicas (ou tecnologias) ligadas à informação espacial, desde a coleta, o tratamento até a análise de dados georreferenciados.

A geomática/geoprocessamento engloba áreas como topografia, fotogrametria, cartografia, sensoriamento remoto, geoestatística ou os
sistemas de informação geográfica.

Conforme aponta Gilberto Câmara, “se onde é importante para seu negócio, então Geoprocessamento é sua ferramenta de trabalho”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Para entender melhor – geoprocessamento versus geotecnologia

A

O sistema de informação geográfica é uma geotecnologia.

O sensoriamento remoto é uma geotecnologia.

A topografia é uma geotecnologia; e assim por diante.

O conjunto de geotecnologias é denominado geoprocessamento.

Todas essas geotecnologias têm algo em comum: todas trabalham com
dados georreferenciados

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

O conjunto de geotecnologias é denominado?

A

Geoprocessamento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Geotecnologia

A

Tecnologia para o processamento de dados georreferenciados. Por
exemplo: SIG, cartografia, sensoriamento remoto, geoestatística, etc.

Cada uma dessas é uma geotecnologia diferente e todas trabalham com
dados georreferenciados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Geoprocessamento

A

É o CONJUNTO de geotecnologias.

Portanto, algo bastante amplo.

O SIG, por exemplo, é somente uma das muitas geotecnologias e apenas
uma pequena parte do universo do geoprocessamento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Geoprocessamento ou Geomática

A

Ciência que lida com a aquisição, tratamento, análise e comunicação de
informações geográficas por meio de métodos numéricos ou quantitativos (mais amplo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Sistema de Informação Geográfica (SIG)

A

Um conjunto de facilidades voltado à captura, armazenamento,
verificação, integração, manipulação, análise e visualização de dados
referenciados à Terra (menos amplo).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

De forma geral, Sistema de Informação Geográfica (SIG) é?

A

um conjunto de programas,
equipamentos, metodologias, dados, e pessoas (usuário), perfeitamente integrados, de forma a tornar possível a coleta, o armazenamento, o processamento, e a análise de dados
georreferenciados
, bem como a produção de informação derivada de sua aplicação.

De forma mais sucinta, SIGs são sistemas computadorizados destinados ao processamento de dados espaciais. Ou seja, sistemas que envolvem mapas e bases cartográficas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Dados georreferenciados

A

Dados que estão associados a um sistema de coordenadas conhecido,
ou seja, vinculam-se a pontos reais dispostos no terreno, caracterizados,
em geral, pelas suas coordenadas de latitude e longitude

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O que é SIG?

A

“O termo sistemas de informação geográfica (SIG) é aplicado para sistemas que
realizam o tratamento computacional de dados geográficos.

A principal
diferença de um SIG para um sistema de informação convencional é sua
capacidade de armazenar tanto os atributos descritivos como as geometrias dos
diferentes tipos de dados geográficos.

Assim, para cada lote num cadastro urbano, um SIG guarda, além de informação descritiva como proprietário e valor do IPTU, a
informação geométrica com as coordenadas dos limites do lote.”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Nos últimos anos, a a utilização dos SIGs vem crescendo rapidamente em todo o mundo:

A

Uma vez que possibilita um melhor gerenciamento de informações e a consequente melhoria nos processos de tomada de decisões em áreas de grande complexidade, como por exemplo, planejamento municipal, estadual e federal, proteção ambiental, redes de utilidade pública, entre outros.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Algumas funcionalidades de um SIG
Planejamento e gerenciamento urbano

A

Redes de infraestrutura como água, luz, telecomunicações, gás e esgoto, planejamento e supervisão de limpeza urbana, cadastramento territorial urbano e mapeamento eleitoral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Algumas funcionalidades de um SIG
Saúde e educação

A

Rede hospitalar, rede de ensino, saneamento básico e controle epidemiológico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Algumas funcionalidades de um SIG
Transporte

A

Supervisão de malhas viárias, roteamento de veículos, controle de tráfego,
sistemas de informação turística.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Algumas funcionalidades de um SIG
Segurança

A

Supervisão de espaço aéreo, marítimo e terrestre; controle de tráfego aéreo,
sistemas de cartografia náutica, serviços de atendimento emergenciais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Algumas funcionalidades de um SIG
Uso da terra e
planejamento
agropecuário

A

Estocagem e escoamento da produção agrícola, classificação de solos e
vegetação, gerenciamento de bacias hidrográficas, planejamento de
barragens, cadastramento de propriedades rurais, levantamento topográfico e
planimétrico, mapeamento de uso da terra.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Algumas funcionalidades de um SIG
Uso de recursos
naturais

A

Controle do extrativismo vegetal e mineral, classificação de poços petrolíferos,
planejamento de gasodutos e oleodutos, distribuição de energia elétrica,
identificação de mananciais, gerenciamento costeiro e marítimo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Algumas funcionalidades de um SIG
Meio ambiente

A

Controle de queimadas, estudos de modificações climáticas,
acompanhamento de emissão e ação de poluentes, gerenciamento florestal
de desmatamento e reflorestamento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Algumas funcionalidades de um SIG
Atividades econômicas

A

Planejamento de marketing, pesquisas socioeconômicas, distribuição de produtos
e serviços, transporte de matéria prima e insumos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Nota-se que o que distingue o SIG dos outros sistemas de informação é o seu caráter
dual:

A

enquanto o dado comum pode ser acessado somente pelo seu atributo, o dado em SIG pode ser acessado tanto pelo seu atributo quanto pela sua localização.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Os sistemas de
informação geográfica, em relação aos sistemas convencionais, apresentam?

A

maior grau de
complexidade
, fornecendo maiores subsídios à tomada de decisões.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Em termos mais amplos, SIGs constituem ferramentas que permitem?

A

o processamento de dados espaciais em
informações espaciais, e finalmente, em explicações espaciais para entender o mundo real.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Um sistema de informação geográfica é composto
por?

A

hardware (computadores),
software (programas),
dados (geográficos ou tabulares) e
peopleware
(operadores).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
A maioria das aplicações de SIG – ArcGIS, QGIS, SPRING, entre outros – funciona de forma similar.
Há um documento em branco no qual o usuário pode **adicionar, editar e manipular arquivos vetoriais e matriciais** como shapefiles e imagens de satélite, respectivamente. Nesse processo, é fundamental que o usuário tenha cuidado com o **posicionamento espacial dos dados**. Ou seja, dentro de um software SIG, deve-se ter o cuidado de trabalhar com dados que estejam corretamente georreferenciados nos padrões da cartografia e da geodésia. Caso o usuário utilize a projeção UTM, é necessário saber em qual fuso a área e mapeada se encontra, por exemplo. Portanto, o **sistema de coordenadas** deve ser único para todos os elementos que compõem o mapa.
26
Dentro de um SIG, há basicamente dois tipos de dados:
vetoriais e matriciais.
27
Modelo de dados vetorial (vetor)
As **representações vetoriais** são aquelas nas quais os domínios espaciais são representados por **conjuntos de traços, deslocamentos ou vetores**, adequadamente referenciados ou seja, com **pontos, linhas ou polígonos.** A adoção de uma das três formas de representação de um determinado ente, depende do propósito com que observamos o objeto do mundo real a ser representado.
28
Modelo de dados vetorial Ponto
Geralmente utilizado na representação **de objetos de pequenas dimensões** espaciais. Usa **um par de coordenadas simples** para representar a localização de uma entidade. O tamanho ou a dimensão da entidade pode não ser uma informação importante, somente sua **localização pontual**. **Exemplos:** Lotes podem ser representados na base espacial por um ponto, e ter armazenados como atributos, área, proprietário, tipo de uso, valor venal, etc.
29
Modelo de dados vetorial Linha
Definidas como um **conjunto ordenado de pontos interligados** por segmentos de reta (polígono aberto). O ponto inicial e o final são denominados **nós** e os pontos intermediários são chamados de **vértices**. É utilizada na representação de entes cuja largura não **convém ser expressada** graficamente. **Exemplos:** estradas, cursos de água, redes de saneamento, redes de linhas de transmissão de energia elétrica, entre outras
30
Modelo de dados vetorial Polígono
**São usados para representar áreas e são definidos como um conjunto ordenado de pontos interligados, onde o primeiro e último ponto coincidem.** Atributos podem ser associados aos polígonos como **área, perímetro, uso e ocupação do solo, nome**, etc. **Exemplos:** Lotes, quadras, unidades territoriais, propriedades rurais.
31
Quando transformamos um determinado material em formato vetorial, dizemos que estamos?
vetorizando. Esta vetorização pode ser feita de diversas maneiras – como em mesas digitalizadoras; mas na maioria das vezes a vetorização é feita em softwares de SIG. A vetorização ocorre, por exemplo, quando precisamos transformar cartas topográficas em formato raster (imagem) para o formato vetorial. Neste caso, o operador literalmente desenha as feições presentes na carta georreferenciada.
32
Uma das grandes vantagens do modelo vetorial é a possibilidade de trabalharmos com?
topologia – isto é, a relação de vizinhança entre os elementos. No entanto, nem todos os vetores estão neste padrão.
33
Quando utilizamos mesas digitalizadoras ou vetorização manual, a situação mais frequente é a?
de pontos, linhas e polígonos não se conectarem. Neste caso, os dados ficam em modelo spaguetti; sendo metaforicamente um macarrão de fios bagunçados sem conectividade.
34
Vetor modelo spaguetti (sem conexão)
No modelo spaguetti, o vetor é como se fosse um macarrão todo “bagunçado”: neste caso, como **os vértices não se conectam**, não é possível estabelecer relações de vizinhança.
35
Vetor modelo topológico (conectado)
No modelo topológico, como os elementos vetoriais estão interligados, é possível estabelecer relações topológicas de vizinhança. Neste caso, como **os vértices se conectam**, o sistema entende que eles fazem parte de um único polígono.
36
Modelo de dados matricial (raster)
Já no **modelo raster (matricial)** o terreno é representado por uma **matriz de linhas e colunas** que definem células denominadas como pixels. Cada pixel apresenta um valor referente ao atributo, além dos valores que definem o número da coluna e o número da linha, correspondendo, quando o arquivo está georreferenciado, a um par de coordenadas x e y que se encontre dentro da área abrangida por aquele pixel.
37
Em outras palavras, ao contrário do vetor (representado por pontos, linhas e polígonos)?
o raster é representado por células que normalmente – porém nem sempre – possuem o formato quadrado. (lembram do conceito de pixel? Pois então...)
38
É importante dizer que imagens de satélite, fotografias aéreas e produtos do sensoriamento remoto estão sempre em formato?
Raster/matricial. No entanto, os softwares de SIG são capazes de trabalhar com **os dois modelos** de representação. Ao escolhermos entre as duas formas de representação, devemos ter ciência das vantagens e desvantagens de cada uma.
39
Vetor Mapa representado na resolução original (não _________________ quando amplia)
perde resolução
40
Vetor É possível associar atributos ____________________ a elementos gráficos
facilmente
41
Vetor É possível fazer relacionamentos ______________.
topológicos
42
Vetor Adequado para __________________ escalas (1:25.000 e maiores)
grandes
43
Vetor _________ representa fenômenos com variação contínua no espaço (mais generalização)
Não
44
Vetor ______________ espaço de armazenamento.
Pouco
45
Vetor Simulação e modelagem é mais ___________
difícil
46
Raster A visualização ____________ quando amplia (os pixels tornam-se “estourados” quando dá zoom)
deteriora
47
Raster Trabalhar com atributos é mais _____________, o raster possui uma limitação nesse sentido.
complicado
48
Raster _________ é possível utilizar topologia
Não
49
Raster Adequado para __________ escalas (1:50.000 e menores)
pequenas
50
Raster Representa ____________ ____________ no espaço (mais complexidade visual)
fenômenos variantes
51
Raster ____________ _______________ de armazenamento (as imagens são pesadas demais).
Grande espaço
52
Raster Simulação e modelagem é mais ________.
fácil
53
Bancos de dados Os SIGs possuem uma farta e complexa integração com?
**Sistemas de banco de dados.** Ou, mais especificamente, com banco de dados geográficos que armazenam informações espaciais.
54
O que é Banco de Dados Geográficos?
O termo Banco de Dados Geográficos caracteriza os sistemas de Bancos de Dados Espaciais utilizados em aplicações de Geoprocessamento, ou seja, são uma especialização dos sistemas de Banco de Dados Espaciais e utilizados como componente de um SIG.
55
Cada atributo gráfico em ambiente SIG está necessariamente ligado a um banco de dados que?
Possibilita procedimentos complexos como análises matemáticas e espaciais. Para um CAD, uma linha de rodovia, por exemplo, é apenas um atributo gráfico. Já para o SIG, uma linha de rodovia está associada a um banco de dados que pode, por exemplo, conter informações como tipo de rodovia, data de inauguração, fluxo de automóveis, etc.
56
Banco de Dados
Termo genérico que designa todo **local onde estão armazenados dados**, sendo geográficos ou não.
57
Banco de Dados Geográficos (BDG)
Assim como o termo acima, trata-se de locais onde estão armazenados dados. No entanto, **ao contrário de um banco de dados comum, o banco de dados geográficos suporta dados georreferenciados.**
58
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD)
**Conjunto de softwares** responsáveis pelo gerenciamento de banco de dados, que podem ser geográficos ou não.
59
Nenhum SIG funciona sem um?
Banco de Dados Geográficos (BDG) e nem sem um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD).
60
É importante não confundir as aplicações de mapeamento com as aplicações de banco de dados geográficos.
Softwares como ArcGIS, MapInfo, Quantum GIS ou Spring, por exemplo, são generalistas e servem para basicamente, construir mapas e bases cartográficas. São, portanto, **softwares de mapeamento**. Já os **softwares de SGBD** não servem para construir mapas ou bases cartográficas, mas sim, para gerenciar bancos de dados geográficos. Atualmente, o maior exemplo de software de SGBD é o **PostGIS**, uma extensão de código livre do software Postgree SQL.
61
A fim de facilitar os projetos e especificar a estrutura lógica dos banco de dados (e também, do bancos de dados geográficos) existe algo chamado?
Modelo Entidade- Relacionamento:
62
O que é o Modelo Entidade-Relacionamento?
“Modelo baseado na percepção do mundo real, que consiste em um conjunto de objetos básicos chamados **entidades e nos relacionamentos** entre esses objetos.”
63
Esses relacionamentos são expressos em um diagrama chamado Diagrama Entidade- Relacionamento (DER):
que nada mais são do que representações gráficas desses relacionamentos dotadas de formas geométricas. Trata-se, portanto, de um **projeto conceitual** de um banco de dados, mostrando a sua estrutura básica.
64
a hierarquia de um diagrama.
No topo está o “pedido” (conjunto-relacionamento). Logo abaixo, o “produto” e o “fornecedor” (conjuntos-entidade). Por fim, os diferentes códigos que compõem as elipses (atributos) e que são unidos por linhas (que ligam os atributos aos demais elementos).
65
Há diversos tipos de bancos de dados?
hierárquico, relacional, orientado a objeto, entidade-relacionamento, documental, entidade-atributo-valor, esquema em estrela, entre outros.
66
O modelo relacional é o mais usual dos modelos de bancos de dados.
Este classifica dados em **tabelas**, também conhecidas como **relações**, cada uma das quais consistindo em **colunas e linhas** – daí o termo “relacional”.
67
No modelo relacional, um determinado atributo ou combinação de atributos é escolhido como uma?
**chave primária** que pode ser consultada em outras tabelas, quando é chamada de chave estrangeira. No caso dos sistemas de informação geográfica, essa chave é o **ID**, um código que identifica cada feição da tabela de atributos. Cada linha, também chamada de **tupla**, inclui dados sobre uma instância específica da entidade em questão, como um determinado colaborador. O modelo também explica os tipos de relações entre essas tabelas, incluindo relações uma para uma, uma para muitas e muitas para muitas.
68
Em um banco de dados relacional, as tabelas se comunicam por meio de um?
**identificador ID** – um código exclusivo para cada campo. Com base nesse recurso, é possível fazer com que as tabelas trabalhem de forma integrada.
69
Os banco de dados orientado a objeto inicialmente surgiram para?
atender às necessidades de aplicações mais complexas, envolvendo tipos de dados para armazenar imagens ou grandes textos. Ao contrário do anterior, este modelo utiliza o banco de dados como uma **coleção de objetos.**
70
Há vários tipos de banco de dados orientado a objetos como, por exemplo?
um **banco de dados multimídia** que incorpora imagens e demais elementos que não podem ser armazenados em um banco de dados relacional; e também, **banco de dados hipertexto **que permite que qualquer objeto seja vinculado a qualquer outro objeto – neste ultimo caso, útil para organizar lotes de dados diferentes, porém, ruim para a análise numérica.
71
O que é um banco de dados orientado a objeto?
“Um Banco de Dados Orientado a Objetos (BDOO) é um banco de dados em que, no modelo lógico, as informações são armazenadas na forma de **objetos**, e só podem ser manipuladas através de métodos definidos pela classe instanciada por tais objetos.”
72
O modelo de banco de dados orientado a objetos é o modelo de banco de dados pósrelacional mais **conhecido**:
uma vez que ele **incorpora tabelas, mas não se limita a elas**. Tais modelos também são conhecidos como modelos de bancos de dados **híbridos.**
73
É neste cenário de integração que entram os?
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD).
74
SGBD
consiste em um conjunto de serviços que permitem gerenciar os bancos de dados. Esse mesmo conceito se aplica aos dados geográficos, onde há uma categoria de SGBD capaz de manipular e organizar os dados geográficos, que são os **SGBD Geográficos.** No caso específico do software ArcGIS, esse **SGBD é chamado Geodatabase.** Esterecurso tem o papel de permitir a organização e a operação de dados geográficos que não seriam possíveis em arquivos do formato **shapefile**, como a própria topologia descrita acima.
75
Conseguimos entender melhor o que é um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Geográfico, tomando como exemplo, o Geodatabase do ArcGIS.
Trata-se de uma estrutura complexa que engloba além dos dados vetoriais (feições de pontos, linhas e polígonos), dados raster (imagens), arquivos de topologia e tabelas de atributos; **tratando todos estes itens de forma relacionada**, o que facilita vários tipos de processamento.
76
Padronização e transferência de dados especificam regras que possibilitem que essa transferência seja feita.
Além da padronização de projeções cartográficas e metadados (assuntos que já estudamos), para que uma base cartográfica seja "padronizada" e "transferida" para outras pessoas, é necessário que haja algumas **regras**. **Ao conjunto dessas regras, chamamos topologia**.
77
De forma geral, topologia é?
é a da parte da matemática na qual se investigam as propriedades das configurações que permanecem invariantes nas transformações de rotação, translação e escala.
78
No caso de dados geográficos, é útil ser capaz de determinar relações como?
adjacência (“vizinho de”), pertinência (“vizinho de”), intersecção, e cruzamento; ou seja, determinar as relações de vizinhança entre elementos.
79
As relações topológicas são consideradas?
**relações que descrevem os conceitos de vizinhança, incidência, sobreposição,** mantendo-se invariante ante a transformações como escala e rotação (por exemplo, disjunto, adjacente, dentro de).
80
Quando trabalhamos com topologia, conseguimos não só identificar a posição e o atributo do dado?
mas sim as suas relações de vizinhança e conexão com os demais elementos no mapa.
81
As regras de topologia definem os tipos de?
Definem os tipos de relação espacial que devem ser proibidos e permitidos em uma determinada base cartográfica. Por meio delas, conseguimos deixar a base geometricamente correta e facilitar processamentos posteriores.
82
Partindo-se do pressuposto de que as bases cartográficas são elaboradas manualmente, e que portanto, estão sujeitas ao erro humano?
**a topologia é extremamente necessária para corrigir a geometria de qualquer base vetorial que façamos.** Quando por exemplo, fazemos um shapefile de uso do solo, a existência de um ou mais polígonos sobrepostos pode induzir o software ao erro, resultando em cálculos de área imprecisos.
83
Descrição da regra topológica O sistema identifica _______________________________ Isso é útil, por exemplo, para vetorizar rodovias; pois todas elas devem se conectar.
todas as extremidades de linhas que não se conectam.
84
Descrição da regra topológica O sistema identifica _______________________ umas às outras. É útil por exemplo, para vetorizar sistema viário; pois não é possível existir duas ruas sobrepostas.
todas as linhas que se sobrepõem
85
Descrição da regra topológica O sistema identifica _______________________________. Polígonos sobrepostos causam erros em cálculos de áreas, pois são computados duas vezes.
todos os polígonos que se sobrepõem.
86
Descrição da regra topológica O sistema identifica _____________________. Em alguns casos, como em setores censitários que coincidem com ruas e avenidas, os limites dos polígonos devem ser uma determinada avenida, por exemplo.
Todos os polígonos que não coincidem com linhas.
87
Descrição da regra topológica O sistema identifica ___________________. Em alguns casos, como em locais de monitoramento de um determinado rio, os pontos devem coincidir com a feição deste rio.
todos os pontos que não intersectam com linhas
88
Para que consigamos trabalhar com topologia, é necessário que o sistema identifique?
não somente um arquivo shapefile de forma isolada – ou em qualquer outro formato vetorial – mas sim, que compreenda uma **rede de arquivos conectados entre si**; que possa entender, portanto, **conjuntos integrados de dados geográficos.**
89
Modelagem e estatística de dados georreferenciados A Estatística possui uma _______________ com a Cartografia e os Sistemas de Informação Geográfica.
forte relação
90
O ramo da estatística que lida com problemas associados ao espaço (ou seja, o que interessa à nós) é chamado de?
Geoestatística.
91
Antes de iniciar qualquer processo de mapeamento, é necessário?
arranjar os dados de modo conveniente; ou seja, dispô-los de tal maneira que seja visualmente fácil distingui-los tanto individualmente quanto em conjunto.
92
Estatística descritiva e a análise exploratória de dados, suas finalidades principais são?
finalidades principais são descrever e resumir dados – isso vale tanto para a estatística em geral quanto especificamente para a geoestatística.
93
Estatística
Estatística é um **conjunto de técnicas** para planejar experimentos, obter dados e organizá-los, resumi-los, analisá-los, interpretá-los e deles extrair conclusões.
94
Geoestatística
Um ramo da estatística que lida com **problemas associados ao espaço**.
95
Análise exploratória de dados?
Além da construção de tabelas e gráficos, a análise exploratória de dados consiste também de cálculos de medidas estatísticas que resumem as informações obtidas dando uma **visão global dos dados**.
96
Estatística descritiva
A Estatística Descritiva é um tipo de análise exploratória, sendo é a área da Estatística que se preocupa com a **organização, apresentação e sintetização de dados**. Utilizam gráficos, tabelas e medidas descritivas como ferramentas. É utilizada na etapa inicial da análise, destinada a obter informações que indicam possíveis modelos a serem utilizados numa fase final que seria a chamada inferência estatística.
97
Nota-se, portanto, que enquanto a Estatística é uma ciência ou amplo conjunto de técnicas, a estatística descritiva e a análise exploratória consistem em partes da Estatística responsáveis pela?
**descrição e pelo resumo de dados.** Neste sentido, a **estatística descritiva** envolve números que resumem o conjunto de dados (moda, mediana, média, etc). Já a **análise exploratória** diz respeito – além dos métodos de estatística descritiva –a outras formas de análise e resumo como gráficos e histogramas. **A estatística descritiva, portanto, faz parte da análise exploratória de dados.**
98
Do ponto de vista do geoprocessamento, entretanto, o que realmente interessa são as?
**etapas estatísticas** que um dado percorre desde a sua coleta até a sua representação cartográfica, e não esta distinção conceitual entre as áreas da estatística.
99
Para Ruth Nogueira, independentemente do processo de mapeamento ocorrer de forma manual ou computadorizada, as etapas estatísticas devem ser as seguintes:
Análise das características dos dados Conhecimento da distribuição espacial do fenômeno Escolha da escala de medida para representar o fenômeno Seleção e ordenamento dos dados Tratamento dos dados Arredondamento dos valores obtidos em cálculos Agrupamento dos dados Layout de mapa
100
As etapas estatísticas devem ser as seguintes: Análise das características dos dados
Se o dado é quantitativo ou qualitativo, concreto ou abstrato, e qual é a sua validade (quando, com quais propósitos, em qual área, e com quais métodos foi levantado).
101
As etapas estatísticas devem ser as seguintes: Conhecimento da distribuição espacial do fenômeno
Se o dado é discreto ou contínuo, e se a transição entre os valores é suave ou abrupta.
102
As etapas estatísticas devem ser as seguintes: Escolha da escala de medida para representar o fenômeno
Escolha da escala (nominal, ordenada, proporcional) e da medida para representar o dado (ponto, linha ou polígono)
103
As etapas estatísticas devem ser as seguintes: Seleção e ordenamento dos dados
Extrair o que interessa do dado de acordo com os objetivos do pesquisador e depois ordená-lo segundo alguma ordem (alfabética ou numérica, crescente ou decrescente)
104
As etapas estatísticas devem ser as seguintes: Tratamento dos dados
Adequar o dado ao tipo de representação que se deseja executar. Para tal, é preciso obter cálculos de médias, densidades, porcentagens, etc.
105
As etapas estatísticas devem ser as seguintes: Arredondamento dos valores obtidos em cálculos
Arredondar os dados pois geralmente os números decimais não possuem relevância no mapeamento.
106
As etapas estatísticas devem ser as seguintes: Agrupamento dos dados
Agrupar os dados de acordo com a determinação do número de classes e do intervalo de classes.
107
As etapas estatísticas devem ser as seguintes: Layout de mapa
Preparo do mapa de fundo, legenda, símbolos, cores, textos e textos complementares.
108
Perceber a importância da estatística para a representação cartográfica e saber que, em meio às tantas etapas?
Dependendo dos métodos empregados, o resultado visual e matemático do mapa pode mudar radicalmente.
109
A análise exploratória de dados – sendo espacial ou não – parte do pressuposto da existência de?
Variáveis.
110
Quando fazemos uma amostragem, coletamos não apenas a informação sobre a?
característica de interesse, mas diversas outras informações que auxiliarão no entendimento desta característica.
111
Classificação de variáveis
variável qualitativa (categórica) ou variável quantitativa (numérica). As variáveis quantitativas podem ser discretas ou contínuas; já as variáveis qualitativas podem ser nominais ou ordinárias.
112
As variáveis quantitativas podem ser?
discretas ou contínuas
113
As variáveis qualitativas podem ser?
nominais ou ordinárias.
114
Tendo em vista estas possibilidades estatísticas, há vários métodos para a?
A determinação de frequências da legenda de um mapa temático.
115
O método gráfico da dispersão de frequência.
Trata-se do método no qual a própria interpretação da pessoa define o intervalo das classes. Para isto, é construído um gráfico que auxilia a tomada de decisão.
116
Classificação de variáveis Variável quantitativa
Exprime quantidade (números)
117
Classificação de variáveis Variável quantitativa Discreta:
assume apenas valores inteiros. Ex.: número de irmãos, número de passageiros.
118
Classificação de variáveis Variável quantitativa Contínua:
assume qualquer valor no intervalo dos números reais. Ex.: peso, altura
119
Classificação de variáveis Variável qualitativa
Exprime texto (categorias)
120
Classificação de variáveis Variável qualitativa Nominal:
quando as categorias não possuem uma ordem natural. Ex.: nomes, cores, sexo.
121
Classificação de variáveis Variável qualitativa Ordinal:
quando as categorias podem ser ordenadas. Ex.: tamanho (pequeno, médio, grande), classe social (baixa, média, alta), grau de instrução (básico, médio, graduação, pós-graduação)
122
o método gráfico da dispersão de frequência deve ser utilizado com sabedoria para?
para não incorrer em erros. Nos softwares de SIG, este método é conhecido como **quebras manuais.**
123
Quebras manuais – ArcGIS
“Se você desejar definir suas próprias classes, você poderá adicionar manualmente as quebras de classe e configurar intervalos de classe que são apropriados para seus dados. Alternativamente, você pode começar com uma das classificações padrão e fazer ajustes conforme necessários” Seção online de ajuda.
124
O método gráfico da dispersão de frequência, este, no entanto, é apenas um entre tantos métodos de distribuição de frequências. Existem outros que são:
**media, mediana, quartis (método quantil) e histograma; além da tríade variância, desvio-padrão, coeficiente de variação, entre outros.**
125
A média é simplesmente?
O valor mais comum derivado dos dados. O conceito de média aritmética geralmente está associado à média, simplesmente. Mas existem outros tipos de médias, tais como a **média ponderada e a média geométrica.** Como a maioria dos mapas que apresentam taxas, quantidade de produção e fenômenos climáticos usa a **média aritmética** para apresentar o tema, então vamos focar neste tipo.
126
Matematicamente, a média aritmética é definida como a?
soma dos valores dividida pelo número de valores observados. A sua fórmula pode ser a seguinte: 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑎𝑟𝑖𝑡𝑚é𝑡𝑖𝑐𝑎 = Σ𝒙/𝑵
127
Apesar de ser facilmente calculada, nem sempre a média é o valor mais adequado para representar a amostra de dados.
Se a variação dentro de uma categoria for pequena, a média geralmente é uma boa pedida. No entanto, **quando a variação é grande, a média não é um bom valor**, pois os pontos discrepantes a distorcem. **E é por isso que é conveniente, além da média, calcular o desvio padrão de um conjunto.**
128
Tendo em vista as discrepâncias que podem ser ocasionadas em médias aritméticas, a variância e o desvio padrão calculam o?
o índice de dispersão dos dados de uma amostra – ou seja, **o quão disperso os valores estão em relação à média e o quão “confiável” a média é.** São conceitos complementares: para obter o desvio padrão é necessário antes, calcular a variância.
129
Variância
Dado um conjunto de dados, a variância é uma medida de dispersão que **mostra o quão distante cada valor desse conjunto está do valor central (médio).** Quanto **menor é a variância, mais próximos os valores estão da média**; mas quanto maior ela é, mais os valores estão distantes da média.
130
Desvio Padrão
O desvio padrão é capaz de identificar **o “erro” em um conjunto de dados**, caso quiséssemos substituir um dos valores coletados pela média aritmética O desvio padrão aparece junto à média aritmética, informando **o quão “confiável” é esse valor.**
131
Desvio padrão – ArcGIS
“A classificação de desvio padrão mostra a você quanto o valor de atributo da feição varia a partir da média. Ao enfatizar valores acima da média e abaixo da média, a classificação de desvio padrão ajuda a **mostrar quais feições estão acima ou abaixo de um valor médio.** Utilizar este método de classificação ao saber **como os valores se relacionam na média** é importante, tal como, ao visualizar a densidade de população em uma área fornecida ou comparar a taxa de execução de hipoteca em todo o país”.
132
Coeficiente de variação
Expresso em **porcentagem, e utilizando o desvio-padrão como base de cálculo**, o coeficiente de variação é a estatística utilizada quando se deseja comparar **a variação de conjuntos** de observações que diferem na média ou são medidos em grandezas diferentes (unidades de medição diferentes). É calculado por: 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 (%) = 𝟏𝟎𝟎.𝑫𝒑 𝑴 Para o cálculo do coeficiente de variação, multiplica-se o Desvio Padrão (𝑫𝒑) por 100 e divide-se pela média aritmética (𝑴) do conjunto, resultando em uma porcentagem. **Quanto menor for o coeficiente de variação, mais homogêneo é o conjunto de dados.**
133
Mediana
Trata-se do elemento que ocupa a posição central em um conjunto de dados.
134
Moda
A moda é o valor **que ocorre com mais frequência** em um determinado conjunto.
135
Quantil Os quantis dividem um conjunto de dados em?
partes iguais. Servem para agrupar os dados de maneira que ocorra o mesmo número de valores em cada classe Conforme o número de classes iguais, a designação será diferente: mediana (dois); tercil (três), quartil (quatro), quintil (cinto), sextil (seis), e assim por diante. **O primeiro quartil corresponde à 25% dos dados; o segundo, à 50% (equivalente à mediana); o terceiro, à 75%, e o quarto, à 100%.**
136
Nos softwares de mapeamento, é possível separar as classes de legenda de acordo com?
O método Quantil.
137
Classificação quantil – ArcGIS
“Na classificação quantil, cada classe contém um **número igual de feições** —por exemplo, 10 por classe ou 20 por classe. Não há nenhuma classe vazia ou classes com poucos ou muitos valores. Uma classificação Quantil é bem aplicada para dados distribuídos linearmente (uniformemente). Pelo fato das feições serem agrupadas em números iguais em cada classe, o mapa resultante muitas vezes pode ser enganoso. As feições semelhantes podem ser inseridas em classes adjacentes, ou feições com valores extensamente diferentes podem ser inseridas na mesma classe. Você pode minimizar esta distorção aumentando o número de classes.
138
O que é um histograma?
É um gráfico de colunas que mostra a **frequência das ocorrências**, ou frequência relativa, ou porcentagem das frequências de um determinado fenômeno. No **eixo vertical**, encontram-se **as frequências.** No **eixo horizontal**, **o dado** que está sendo medido. É amplamente utilizado em **Processamento Digital de Imagens**, para a manipulação de contrastes e melhorias visuais.
139
Nota-se, portanto, que o histograma é uma representação gráfica que pode ser utilizada para diversos fins, inclusive?
no geoprocessamento.
140
O método do histograma consiste em?
construir um histograma plotando os valores observados em ordem crescente nos eixos X e Y; e depois, classificar manualmente os intervalos da legenda.
141
Conforme já adiantamos em outros itens, a consulta e visualização de dados geográficos é feita utilizando o banco de dados disponível na tabela de atributos. Isso pode ser feito tanto manualmente, clicando em um determinado campo da tabela, ou por meio de?
comandos préestabelecidos de lógica booleana. No software ArcGIS, por exemplo, utiliza-se a aba query (inquerir) para inserir os parâmetros que queremos consultar. A isso chamamos de "filtragem".
142
Álgebra booleana ou lógica booleana
Pode ser definida com um conjunto de operadores e um conjunto de axiomas, que são assumidos verdadeiros sem necessidade de prova.
143
Nota-se que as possibilidades de consulta são imensas dentro do SIG, mas alguns cuidados devem ser tomados. Primeiramente, é muito comum confundir as funções AND e OR.
Enquanto o primeiro pressupõe **adição**, o segundo significa **escolha**.
144
Agora que você já entendeu a lógica booleana, fica bem fácil compreender a seleção de dados espaciais
pois é semelhante à consulta de dados.
145
Quando fazemos a **seleção de dados**, as demais _____________________________ na base cartográfica. Serve para localizarmos as feições que queremos.
feições são preservadas
146
Quando fazemos a **consulta de dados**, as demais ______________ na base cartográfica. Serve para fazermos mapas temáticos que necessitem destes recortes.
feições ficam escondidas
147
Existem três maneiras de selecionarmos dados espaciais:
seleção manual por meio de atributos ou por meio de localização
148
três maneiras de selecionarmos dados espaciais: seleção manual
quando a feição é conhecida – quando sabemos reconhecer visualmente um determinando ponto, linha ou polígono – basta fazer a seleção manual clicando em cima da feição.
149
três maneiras de selecionarmos dados espaciais: por meio de atributos
Na seleção por atributos, utiliza-se a lógica booleana para fazer a seleção das feições desejadas. Podemos, por exemplo, indicar o campo ‘São Paulo’ dentro da coluna “Estados” e assim, selecionar o estado de São Paulo dentro da base cartográfica política do Brasil. Esse processo é quase idêntico à **consulta** que vimos nos itens anteriores. Este tipo de seleção é muito comum em vários softwares de banco de dados, como o próprio Excel.
150
três maneiras de selecionarmos dados espaciais: por meio de localização
Ao contrário da seleção por atributos, a seleção por localização é específica do SIG e utiliza a inteligência geográfica para processar os dados de interesse. Neste caso, o sistema compara dois shapefiles e analisa suas relações topológicas coincidentes. É possível, por exemplo, selecionar somente os estados do Brasil (base cartográfica em polígono) que contenham usinas hidrelétricas (base cartográfica em ponto). Ou, determinar quais municípios (base cartográfica em polígono) são atravessados por uma determinada rodovia (base cartográfica em linha). Este tipo de seleção fornece uma ampla gama de aplicações, e por isso é largamente utilizado em sistemas de informação geográfica.
151
Seleção manual
**Eu sei onde está a feição e também conheço seu atributo**; por isso, basta clicar em cima dela para selecioná-la. Por exemplo: eu sei reconhecer o polígono do estado de São Paulo na base cartográfica, e também sei que este estado chama-se ‘São Paulo’.
152
Seleção por atributos
**Eu não sei onde está a feição, mas conheço seu atributo**; por isso, preciso utilizar lógica booleana. Por exemplo: eu não sei reconhecer o polígono do estado de São Paulo na base cartográfica, mas sei que este estado chama-se ‘São Paulo’.
153
Seleção por localização
**Eu não sei onde está a feição e também desconheço seu atributo**, por isso, preciso comparar com outras bases cartográficas. Por exemplo: eu não sei reconhecer o polígono do estado de São Paulo na base cartográfica, e também desconheço seu nome. Porém, eu sei que dentro deste estado há um rio chamado Tietê.
154
Enquanto as ferramentas de álgebra, interseção, junção, entre outras que nós estudamos acima, são realizadas exclusivamente em vetores, a **reclassificação** é feita principalmente em?
é feita principalmente em arquivos raster. Conforme o próprio nome sugere, serve para reclassificar ou alterar os valores dos pixels de acordo com critérios pré-estabelecidos.
155
O que é reclassificação?
A Reclassificação é um processo que utiliza os **valores de entrada de uma célula e a substitui por novos valores de células de saída**. É utilizada para simplificar e mudar um dado raster, alterando um único valor para um novo valor, ou agrupando certos valores em um único valor (ESRI, 2012b). Possibilita a criação de novas categorias a partir de uma imagem original.
156
A Reclassificação em um SIG trata-se de um recurso que possibilita a?
Possibilita a redefinição de cada pixel por novos valores/parâmetros definidos conforme a análise espacial que se deseja realizar.
157
A análise espacial é extremamente importante para o SIG.
**Sua ênfase é mensurar propriedades e relacionamentos levando em conta a localização espacial do fenômeno em estudo de forma explícita. Ou seja, a ideia central é incorporar o espaço à análise que se deseja fazer.**
158
Geralmente, a análise espacial é ocorre em três tipos:
eventos ou padrões pontuais, superfícies contínuas ou áreas com contagens e taxas agregadas.
159
os principais comandos de análise espacial são os seguintes: Fusão (merge):
este comando funde as várias feições existentes, resultando em uma feição única. Os atributos das feições também são mesclados (é possível escolher qual feição deverá predominar sobre as outras). Existe uma função parecida chamada **“dissolve (dissolver).** Neste caso, o “merge” é feito pela tabela de atributos. É possível fundir todos os campos semelhantes em uma mesma feição (por exemplo, todas as áreas de floresta).
160
os principais comandos de análise espacial são os seguintes: União (union):
é parecido com o merge, porém, ao invés de fundir as feições, as preserva e cria uma terceira feição fundida. No merge, duas feições viram uma. No union, duas feições viram três (as duas originais mais a fundida).
161
os principais comandos de análise espacial são os seguintes: Buffer (entorno).
Buffer (entorno). Esta função cria faixas de áreas de entorno sob feições pré-estabelecidas. É particularmente útil para traçar faixas de domínio de rodovias, áreas de preservação permanente, ou zonas de amortecimento de unidades de conservação. Para estabelecer buffers de medidas variadas, primeiro cria-se um campo na tabela de atributos com a medida a ser estabelecida, e depois executa-se a função com base nesta coluna.
162
os principais comandos de análise espacial são os seguintes: Interesect (intersecção).
Esta função elimina sobreposições. No exemplo ao lado, na área sobreposta entre as feições 01 e 02, foi criado um terceiro polígono. Este comando é particularmente útil para fazer análise espacial entre vários **shapefiles** diferentes.
163
os principais comandos de análise espacial são os seguintes: Clip (corte).
Assim como a intersect, esta função também elimina sobreposições, só que de forma diferente. Ao invés de criar um terceiro polígono, este comando remove todas as feições editáveis que estiverem embaixo do polígono selecionado. No caso da imagem ao lado, foi selecionado o polígono verde.
164
Um dos métodos mais conhecidos de fazer a sobreposição de dados chama-se overlay (literalmente, sobreposição).
Trata-se da comparação de dois objetos de mesma dimensão, na qual o resultado retorna um terceiro objeto correspondente à intersecção destes dois. em outras palavras, permite a análise integrada de **camadas (layers)**.
165
Qualquer fenômeno pode ser mapeado e sobreposto?
ao longo do tempo.
166
Quanto mais camadas forem mapeadas, mais próximo o ambiente SIG será?
do mundo real. Devido a esta complexidade e à dimensão dos procedimentos envolvidos nestes estudos, o overlay é um método amplamente aplicado aos estudos de geociências. Cabem às ferramentas e softwares de geoprocessamento.
167
Uma outra possibilidade é o ___________, algo muito simples de se fazer em ambiente SIG.
cálculo de distâncias
168
Cálculos de distâncias Reprojetando dados para UTM
Para calcular a distância entre dois ou mais pontos, é necessário **reprojetar seus dados para UTM** para obter o resultado da operação em **metros.**
169
Cálculos de distâncias Selecionando origem e destino
O cálculo da distância entre pontos funciona da seguinte forma: você precisa especificar os pontos de **origem e destino.** O resultado é armazenado em arquivo **DBF**. É necessário verificar o sistema de coordenadas, pois projeções Lat-Long ou decimais não são satisfatórias, nesse caso.
170
Cálculos de distâncias Merge nos pontos de destino
É preciso fazer um **merge** entre os pontos de destino (ou seja, juntar todos os pontos em uma única feição. Para calcularmos a distância, devemos ter um shapefile do ponto de origem (A) (estrelinha) e outro shapefile com os pontos de destino, resultado do merge, com (B, C, D) (bolinhas verdes).
171
Cálculos de distâncias Gerando tabela final com resultados de distância
Há uma ferramenta no ArcGIS, chamada **Point Distance**, que calcula a distância entre os pontos. Contudo, outros softwares também o fazem. O resultado é uma tabela mostrando a distância entre os pontos (imagem acima).
172
Cálculos de distâncias "podemos fazer o cálculo manual, simplesmente por meio da ferramenta “measure”:
é possível calcular a distância **manualmente**, simplesmente clicando no ponto de **origem e no ponto de destino** (conforme imagem acima). Isso é muito mais simples. Contudo, é necessário calcular um a um. Para uma quantidade grande de pontos, recomenda-se utilizar o método automatizado.
173
"triangulação" e "krigagem" nada mais são do que?
tipos de "interpolação e extrapolação espacial".
174
O precesso de modelagem de dados geográficos que?
**converte uma realidade geográfica complexa em um conjunto finito de registros ou objetos de um banco de dados.**
175
Os modelos de dados existentes para SIG estão relacionados com as diferentes formas de percepção da realidade que são:
visão de campo e visão de objetos
176
Visão de campo
A realidade é modelada por variáveis que possuem uma **distribuição contínua** no espaço, como por exemplo, temperatura, tipo de solo ou relevo.
177
Visão de objeto
Entidades reais são observadas como estando **distribuídas irregularmente** sobre um grande espaço vazio, onde nem todas as posições estão preenchidas, como por exemplo, amostras de pontos de monitoramento ambiental.
178
Levando em consideração o pré-requisito da continuidade, o cenário ideal para a visão de campo é trabalhar com?
dados contínuos do terreno inteiro. Isso ocorre, por exemplo, quando mapeamos um polígono contínuo de uso e ocupação do solo, ou quando trabalhamos com uma imagem de satélite contínua. No entanto, como nem sempre há dados contínuos do terreno inteiro, às vezes é necessário **interpolar ou extrapolar** as áreas vazias, estimando seus valores de acordo com a amostra de dados disponíveis.
179
Os métodos de interpolação espacial são extremamente complexos:
e envolvem um sólido embasamento estatístico-matemático.
180
Principais métodos de interpolação e extrapolação em SIG O Vizinho mais próximo
O Vizinho mais próximo é o método mais simples, tendo como principal característica, assegurar que o valor interpolado seja um dos valores originais, ou seja, não gera novos valores. O produto final deste interpolador é caracterizado por um efeito de degrau.
181
Principais métodos de interpolação e extrapolação em SIG O Inverso do quadrado da distância ou Inverso da distância ponderada
atribui pesos ponderados aos pontos amostrais, de modo que a influência de um ponto sobre outro diminui com a distância do novo ponto a ser estimado.
182
Principais métodos de interpolação e extrapolação em SIG Krigagem
A Krigagem (também conhecida como Processo Gaussiano de Regressão), parte do princípio de que pontos próximos no espaço tendem a ter valores mais parecidos do que pontos mais afastados; e assim, consegue estimar os espaços vazios.
183
Principais métodos de interpolação e extrapolação em SIG O Estimador Kernel (ou Densidade Kernel)
O Estimador Kernel (ou Densidade Kernel) é um interpolador, que possibilita a estimação da intensidade do evento em toda a área, mesmo nas regiões onde o processo não tenha gerado nenhuma ocorrência real. Por trabalhar com a densidade de pontos, os valores não necessariamente precisam ser quantitativos.
184
Principais métodos de interpolação e extrapolação em SIG A Média móvel
A Média móvel é um interpolador baseado na variação em função da direção espacial, a partir da definição do raio de busca dos vizinhos, que varia com a distância e a direção, fornecendo uma visão geral da tendência espacial.
185
Principais métodos de interpolação e extrapolação em SIG A Triangulação Irregular do Terreno (TIN)
A Triangulação Irregular do Terreno (TIN) utiliza pontos de amostragem para criar uma superfície formada por triângulos com base em informações do ponto de vizinho mais próximo.
186
Principais métodos de interpolação e extrapolação em SIG
Vizinho mais próximo Inverso do quadrado da distância ou Inverso da distância ponderada Krigagem (também conhecida como Processo Gaussiano de Regressão), Estimador Kernel (ou Densidade Kernel) Média móvel Triangulação Irregular do Terreno (TIN)
187
A __________, é amplamente utilizada para interpolar dados de estações meteorológicas e criar mapas de clima.
Krigagem
188
O _______________, pode ser aplicado a qualquer caso – quantitativo ou qualitativo – em que se objetiva a visualização da densidade de pontos.
Estimador Kernel
189
É preciso ressaltar que a interpolação ocorre entre **objetos** (representações digitais) e varia entre as **classes e o tipo de objeto** espacial; cujos atributos servem de subsídio ao processamento de novas
Camadas espaciais. Por isso, além de entendermos o processo de interpolação, é necessário estar familiarizado com os conceitos pertinentes aos Bancos de Dados Geográficos (BG ou BDG).
190
Conceitos de Bancos de Dados Geográficos Entidade:
É qualquer fenômeno geográfico da natureza, ou resultante da ação direta do homem, que é de interesse para o domínio específico da aplicação. Por exemplo: um aeroporto.
191
Conceitos de Bancos de Dados Geográficos Objeto:
É a representação digital de uma entidade, ou parte dela. A representação digital varia de acordo com a escala utilizada. Por exemplo: um aeroporto (entidade) pode ser representado por um ponto ou um polígono, dependendo da escala em uso.
192
Conceitos de Bancos de Dados Geográficos Tipo de entidade:
É a descrição de um agrupamento de entidades similares, que podem ser representadas por objetos armazenados de maneira uniforme (exemplo: o conjunto de estradas de uma região).
193
Conceitos de Bancos de Dados Geográficos Tipo de objeto espacial:
Cada tipo de entidade em um Banco de Dados Espacial é representado de acordo com um topo de objeto espacial apropriado. Os tipos de objetos são: ponto, linha, área e volume.
194
Conceitos de Bancos de Dados Geográficos Classe de objeto:
Descreve um conjunto de objetos que representa um conjunto de entidades. Por exemplo, o conjunto de pontos que representam um conjunto de postes de uma rede elétrica ou o conjunto de polígonos representando lotes urbanos.
195
Conceitos de Bancos de Dados Geográficos Atributo
Descreve as características das entidades, normalmente de forma não-espacial. Exemplos são o nome da cidade, diâmetro de um duto, etc.
196
Conceitos de Bancos de Dados Geográficos Valor de atributo:
Valor quantitativo ou qualitativo associado ao atributo (exemplo: nome da cidade = Recife; diâmetro do duto = 70 cm”
197
Conceitos de Bancos de Dados Geográficos Camada (layer):
Os objetos espaciais em BD Geográfico podem ser agrupados e dispostos em camadas. Normalmente, uma camada contém um único tipo de entidade ou um grupo de entidades conceitualmente relacionadas a um tema. Por exemplo: uma camada pode representar somente as rodovias de uma região, ou pode representar também as ferrovias.
198
O vizinho mais próximo é o método mais simples de interpolação.
Nesse caso, “os valores observados não são modificados, havendo apenas uma **redistribuição** dos mesmos em uma grade regular. É usado quando desejamos transformar dados brutos em grade regular sem modificação dos valores observados.”
199
O Vizinho mais próximo é o método mais simples, tendo como principal característica, assegurar que?
**o valor interpolado seja um dos valores originais, ou seja, não gera novos valores.** O produto final deste interpolador é caracterizado por um efeito de degrau.
200
o vizinho mais próximo não utiliza cálculos complexos, tampouco fórmulas matemáticas.
Esse interpolador simplesmente copia o valor mais próximo se baseando na Lei de Tobler – ou, Primeira Lei da Geografia, que é bem fácil de entender: Primeira Lei da Geografia - Lei de Tobler **"No mundo, todas as coisas se parecem, mas coisas mais próximas são mais parecidas que aquelas mais distantes"** (Waldo Tobler, 1970)
201
De acordo com o professor Carlos Varella, o inverso do quadrado da distância – também conhecido como IDW – the inverse distance weighted – utiliza o modelo estatístico denominado “inverso das distâncias”.
Este modelo “baseia-se na dependência espacial, isto é, supõe que **quanto mais próximo estiver um ponto do outro, maior deverá ser a correlação entre seus valores.** Dessa forma atribui maior peso para as observações mais próximas do que para as mais distantes. Assim o modelo consiste em se multiplicar os valores das observações pelo inverso das suas respectivas distâncias ao ponto de referência para a interpolação dos valores”
202
Tanto o vizinho mais próximo quanto o inverso do quadrado da distância utilizam a Lei de Tobler e calculam a interpolação a partir de valores mais próximos, contudo, há diferenças.
No primeiro caso, simplesmente **copia-se o valor mais próximo** ao ponto a ser interpolado. Já no IDW, **calcula-se o valor a ser interpolado** com base em parâmetros, sendo também, uma média ponderada. Ou seja, ambos partem do mesmo princípio, porém, diferem dos métodos – **um copiando valores e outro calculando valores com fórmulas.**
203
Ao contrário do inverso do quadrado da distância, que interpola dados ponto-a-ponto individualmente, a krigagem faz?
**uma análise estatística do conjunto de pontos** e não somente entre valores individuais. Exatamente por isso, a krigagem não é muito indicada para interpolações em conjuntos de dados pequenos – geralmente, menores que 10 amostras. Devido a essa diferença, os mapas feitos em krigagem são mais suaves, mais agradáveis de ver. O nome desse interpolador veio de seu inventor, o estatístico Daniel G. Krige.
204
Ainda no que diz respeito à interpolação, um dos modelos de dados em crescente utilização é o Modelo Numérico de Terreno, ou Modelo Digital de Terreno (MDT).
**Este tipo de modelagem procurava inicialmente representar digitalmente o comportamento da superfície do planeta.** No entanto, com a evolução tecnológica, os MDTs passaram a ser utilizados para outros assuntos, sendo atualmente considerados representações digitais da variação contínua de qualquer fenômeno geográfico que ocorre na superfície ou mesmo na atmosfera terrestre.
205
Modelo Digital de Terreno (MDT). O MDT pode ser feito tanto em raster quanto em vetor.
No formato matricial, cada pixel possui um conjunto de três coordenadas: duas de posição (x e y) e uma de elevação ou atributo (coordenada z). É esta terceira coordenada que difere o MDT de um raster comum, pois lhe confere caráter tridimensional. Já no formato vetorial, a representação pode ser feita por pontos (com valores de coordenadas atribuídas) ou por isolinhas (linhas com valores constantes)
206
Um dos MDTs mais utilizados no geoprocessamento é o TIN (do inglês Triangulated Irregular Network ou Rede Triangular Irregular).
Trata-se de uma **estrutura interpolada de dados vetoriais que particionam o espaço geográfico em triângulos que não se sobrepõe**. Os vértices destes triângulos são pontos de amostragem de dados com coordenadas X, Y e Z; sendo as linhas que unem estes vértices formam os triângulos [fonte]. Conforme o próprio nome sugere, o terreno é representado por uma rede de triângulos irregulares tridimensionais.
207
Existem várias formas de fazer triangulação. Ou seja, existem várias formas de construir um MDT. A mais conhecida delas é a **Triangulação de Delaunay**:
um método bastante frequente para o estabelecimento de triângulos dentro de uma representação qualquer de pontos. O critério utilizado na triangulação de Delaunay é o de maximização dos ângulos mínimos de cada triângulo. Ou seja, a malha final deve evitar triângulos muito afinados e procurar ter o máximo possível de triângulos regulares, o mais equilátero possível.
208
Triangulação de Delauney
Um dos métodos de triangulação, utilizado para diversos fins, INCLUSIVE para modelos digitais de terreno.
209
Modelo Digital de Terreno
Modelos tridimensionais de terreno que podem OU NÃO serem construídos com base em Triangulação de Delaunay.
210
Triangulated Irregular Network (TIN)
É um MDT construído com base em Triangulação de Delaunay. Merece destaque porque é uma das mais conhecidas aplicações desse método.
211
O levantamento de dados topográficos e geodésicos ocorre por meio dos **Sistemas de Informação Geográfica (SIG)s** que são sistemas responsáveis pela?
coleta, armazenamento e processamento de dados geográficos.
212
Requisitos de um SIG Hardware
Plataforma computacional utilizada. Usualmente, são computadores; mas nos últimos anos há um aumento da utilização de smartphones.
213
Requisitos de um SIG Software
Programas, módulos e sistemas vinculados. Entre os mais conhecidos estão ArcGis, Mapinfo, Spring, Quantum GIS, e Terra View.
214
Requisitos de um SIG Dados
Registros de informações resultantes de uma pesquisa ou investigação. Os dados podem ser geográficos e/ou tabulares.
215
Requisitos de um SIG Peopleware
Profissionais e usuários envolvidos na operação do SIG.
216
Nota-se, portanto, que o banco de dados possui um papel central nos SIGs.
Resumindo, para cada ponto, linha ou polígono desenhado em ambiente SIG, existe um complexo banco de dados por trás.
217
o Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD), ou seja, as linguagens de programação que gerenciam o _____________.
Bancos de Dados Geográficos (BDG).
218
O SGBD – que faz parte do SIG :
– é especialmente desenvolvido para lidar com dados espaciais e alfanuméricos, controlando também, seu armazenamento, sua atualização e recuperação.
219
Cartograficamente dizendo, para que os dados sejam inseridos em ambiente SIG, é necessário que haja uma redução do mundo real.
Esse processo pode ocorrer de duas maneiras: por meio de representação raster (imagens em pixels) e representação vetorial (desenhos em pontos, linhas e polígonos).
220
as imagens raster podem ser inseridas em formatos comuns como
.TIFF ou .JPG,
221
Vetor possui um formato específico para o SIG, o _____________.
arquivo shapefile.
222
Amplamente utilizado no mercado, o shapefile foi desenvolvido pela ESRI, empresa detentora do software ArcGIS. Para funcionar, um shapefile precisa de pelo menos três arquivos:
o desenho (.shp), o índice (.shx), e a tabela de atributos (.dbf). Demais arquivos podem ser adicionados como por exemplo, informações de projeção (.prj).
223
Quando vamos encaminhar um shapefile por e-mail, por exemplo, devemos enviar vários arquivos juntos, senão,
o destinatário não consegue abrir. Neste caso, pode-se recorrer ao auxílio de softwares compactadores, como o WinRar ou WinZip.
224
Estrutura de um arquivo shapefile
Arquivo .shp Contém as **formas geométricas** dos vetores, ou seja, o desenho propriamente dito. Arquivo .shx Serve de **ponte** entre os arquivos .shp (desenho) e .dbf (banco de dados), sendo um **índice** de conexão entre ambos os arquivos. Arquivo .dbf Contém a **tabela de atributos**, ou seja, as informações do “desenho” do shapefile.
225
No Brasil, o levantamento topográfico é regulado pela norma NDR 13.133/94 que, além deste, apresenta vários outros conceitos.
Trata-se de um “conjunto de métodos e processos que, através de medições de ângulos horizontais e verticais, de distâncias horizontais, verticais e inclinadas, com instrumental adequado à exatidão pretendida, primordialmente, implanta e materializa pontos de apoio no terreno, determinando suas coordenadas topográficas.
226
levantamento topográfico norma NDR 13.133/94 Ainda de acordo com a norma, “a pontos se relacionam os pontos de detalhes visando à sua exata
representação planimétrica numa escala predeterminada e à sua representação altimétrica por intermédio de curvas de nível, com equidistância também predeterminada e/ ou pontos cotados.”. **Ou seja, para a representação horizontal, os pontos de detalhe. Para a vertical, as curvas de nível.**
227
Equipamentos de topografia Estação total
Teodolito que faz leituras angulares digitais, distancias e armazena internamente
228
Equipamentos de topografia Nível
Equipamento instalado entre pontos a nivelar. Usado para a leitura de alturas sobre uma mira posicionada verticalmente sobre os pontos.
229
Equipamentos de topografia Teodolito
Teodolito mecânico Leitura externa Teodolito ótico Leitura interna Teodolito digital Leitura digital
230
Equipamentos de topografia Tripé
Tripé Estaciona o aparelho
231
Equipamentos de topografia Mira
Determina distâncias
232
Um levantamento topográfico consiste em um conjunto de processos para a determinação de __________________ e _______________ com exatidão.
ângulos e distâncias
233
O teodolito é responsável pela medição de?
ângulos
234
As etapas do levantamento topográfico são as seguintes:
(1) levantamento, (2) projeto ou estudo, (3) locação e (4) acompanhamento Perceba que há uma ordem: primeiro levantam-se os dados, depois se calcula, projeta e desenha, depois conferem-se os dados levantados com o local do levantamento e, por fim, há o acompanhamento dos dados.
235
As etapas do levantamento topográfico são as seguintes: 1
* Levantamento o Etapa onde se coletam os dados do objeto do trabalho.
236
As etapas do levantamento topográfico são as seguintes: 2
* Projeto ou estudo o Etapa onde são trabalhados os dados coletados. o É nessa etapa que calcula, projeta, estuda e se desenha.
237
As etapas do levantamento topográfico são as seguintes: 3
* Locação o Etapa na qual os dados trabalhados no projeto irão retornar ao local do levantamento.
238
As etapas do levantamento topográfico são as seguintes: 4
* Acompanhamento o Etapa na qual os dados do projeto e da locação serão constantemente trabalhados na execução da obra.
239
Para os levantamentos geodésicos, utiliza-se a Resolução do INCRA PR no 22, de 21-07-83
que especifica as normas gerais para levantamentos geodésicos em território brasileiro.
240
Para os levantamentos geodésicos, utiliza-se a Resolução do INCRA PR no 22, de 21- 07-83: Denomina-se levantamentos geodésicos?
“ao **conjunto de atividades voltadas para as medições e observações de grandezas físicas e geométricas** que conduzem à obtenção dos parâmetros.”
241
O maior problema geodésico, de acordo com a norma?
é a definição de um sistema de coordenadas em que fiquem caracterizados os pontos descritores da superfície física da Terra (ou superfície topográfica). Portanto, a superfície física deve ser conhecida, descrevida e padronizada.
242
Ainda de acordo com a norma, os levantamentos geodésicos podem ser classificados em?
**alta precisão, precisão e para fins topográficos**, ordens que expressam, em função da qualidade das observações, o grau de confiabilidade dos resultados finais:
243
Levantamento geodésico * Levantamentos de alta precisão - âmbito nacional
o Se subdividem em científico e fundamental: § Científico: atende programas de pesquisas internacionais § Fundamental: estabelece pontos primários no suporte aos trabalhos geodésicos
244
Levantamento geodésico * Levantamentos de precisão - âmbito regional
o Condiciona-se ao grau de desenvolvimento socioeconômico: quanto mais valorizado o solo da região, mais preciso deve ser.
245
Levantamento geodésico * Levantamentos para fins topográficos - âmbito local
o Atendimento dos horizontes topográficos
246
Para funcionar, o levantamento geodésico deve receber sinais de posicionamento?
**GNSS** (Global Navigation Satellite System) que, além do GPS, engloba os sistemas GLONASS, Galileo e BeiDou. Em campo, deve-se adotar **receptores GNSS** de alta precisão. No entanto, para além do campo, é comum usar técnicas de **correção diferencial** para reduzir erros sistemáticos, bem como técnicas de **pós-processamento** para aumentar ainda mais a precisão.
247
Tipos de receptores GPS
Navegação Topográficos Geodésicos
248
Tipos de receptores GPS Navegação
Precisão de 10 a 30 metros Utilizados para navegação, esportes, lazer, levantamentos aproximados, etc.
249
Tipos de receptores GPS Topográficos
Precisão próxima de 1 metro Utilizados para cadastramento elétrico, saneamento, Cadastro Ambiental Rural (CAR), etc.
250
Tipos de receptores GPS Geodésicos
Precisão menor que 1 centímetro Utilizados para engenharia (obras), georreferenciamento de imóveis rurais, topografia, etc.
251
Segmentos do GPS
Segmento espacial. Segmento de controle Segmento do usuário
252
Segmentos do GPS Segmento espacial.
Composto por 24 satélites em uso mais 4 sobressalentes prontos para entrar em operação, além de outros satélites que estão no solo e prontos para serem lançados. Isso garante, no mínimo, 4 satélites visíveis a qualquer hora e em qualquer lugar do planeta.
253
Segmentos do GPS Segmento de controle
É constituído por estações terrestres que ficam sob controle do Departamento de Defesa Americano. Elas têm o objetivo de monitorar, corrigir e garantir o funcionamento do sistema. O segmento possui um centro de controle e vários centros de monitoração de sinais dos satélites.
254
Segmentos do GPS Segmento do usuário
É constituído pelos receptores, que podem variar de tamanho, modelo e fabricante, mas principalmente em qualidade de recepção. Está associado às aplicações do sistema. Refere-se a tudo que se relaciona com a comunidade usuária. É esse que utilizamos!
255
Apesar de mais comum, a obtenção de dados via GNSS não é a única forma de realizar levantamentos geodésicos. Ainda há outras, como:
Levantamento trigonométrico Nivelamento Fotogrametria Lidar (Light Detection and Ranging) Levantamento Gravimétrico Levantamento astronômico Levantamento eletromagnético
256
Algumas técnicas de levantamento geodésico: GNSS (Global Navigation Satellite System)
Utilização de sinais de satélites para obter coordenadas precisas.
257
Algumas técnicas de levantamento geodésico: Levantamento trigonométrico
Usando triângulos, mede distâncias entre pontos e ângulos.
258
Algumas técnicas de levantamento geodésico: Nivelamento
Mede diferenças de altura entre pontos, criando perfis topográficos
259
Algumas técnicas de levantamento geodésico: Fotogrametria
Cria perfis topográficos com base em fotografias aéreas.
260
Algumas técnicas de levantamento geodésico: Lidar (Light Detection and Ranging)
Cria perfis topográficos com base em laser pulsado, um sensor remoto.
261
Algumas técnicas de levantamento geodésico: Levantamento Gravimétrico
Mede as variações do campo gravitacional para determinar a altura
262
Algumas técnicas de levantamento geodésico: Levantamento astronômico
Mede ângulos e distâncias usando observações astronômicas
263
Algumas técnicas de levantamento geodésico: Levantamento eletromagnético
Utiliza métodos eletromagnéticos para medir as propriedades do subsolo.
264
Levantamento topográfico _____________ considera a curvatura da Terra.
Não
265
Levantamento topográfico É limitado à áreas pequenas (não deve exceder a ______ de raio);
25 km
266
Levantamento topográfico Plano topográfico local, segundo a ABNT: _________________
50km x 50km.
267
Levantamento topográfico Não é suficientemente preciso para determinar ______________________________________________________.
fronteiras nacionais e estaduais
268
Levantamento topográfico Os levantamentos são realizados por _________________.
topógrafos
269
Levantamento geodésico __________ a curvatura da Terra.
Considera
270
Levantamento geodésico Pode ser aplicado tanto para ___________________________.
áreas grandes como para áreas pequenas
271
Levantamento geodésico Os equipamentos utilizados e os métodos de medição aplicados são __________________________.
praticamente os mesmos dos levantamentos topográficos
272
Levantamento geodésico Determina fronteiras _________________________.
nacionais e estaduais
273
Levantamento geodésico A maioria dos levantamentos geodésicos são realizados __________________________.
por órgãos oficiais do governo (ex: IBGE).
274
Sistemas Geodésicos de Referência. Os quatro SGBs adotados no Brasil foram os?
Córrego Alegre, o Astro Datum Chuá, o SAD69, o WGS84 e o SIRGAS.
275
Córrego Alegre
Na década de 50 foi adotado o Sistema Geodésico Córrego Alegre, o qual tinha como vértice o ponto **Córrego Alegre e o elipsóide Internacional de Hayford de 1924** como superfície de referência, sendo seu posicionamento e orientação determinados astronomicamente.
276
Astro Datum Chuá
A partir de estudos gravimétricos na região do ponto Córrego Alegre, foi escolhido um novo ponto, no vértice de Chuá. Este sistema foi **estabelecido pelo IBGE em caráter provisório, como um ensaio para a implantação do Datum SAD69**. Foram ignoradas as componentes do desvio da vertical no processo de ajustamento das coordenadas do Datum.
277
SAD69
O sistema geodésico SAD69 foi **oficialmente adotado no Brasil em 1979. A imagem geométrica da Terra é definida pelo Elipsóide de Referência Internacional de 1967, aceito pela Assembléia Geral da Associação Geodésica Internacional que teve lugar em Lucerne, no ano de 1967.** O referencial altimétrico coincide com a superfície equipotencial que contém o nível médio do mar, definido pelas observações maregráficas tomadas na baía de Imbituba, no litoral do Estado de Santa Catarina. Foram determinados os parâmetros topocêntricos das componentes do desvio da vertical e ondulação geoidal no vértice Chuá.
278
SAD69 - atualização de 1996
Em 1996 foi concluído pelo IBGE o **reajustamento da rede geodésica brasileira**, utilizando-se das novas técnicas de posicionamento por satélites GPS. Juntamente com as observações GPS também participaram do reajustamento os pontos da rede clássica. A ligação entre as duas redes foi feita através de 49 estações da rede clássica, as quais foram observadas por GPS. Esse ajustamento forneceu também o desvio padrão das coordenadas das estações.
279
WGS84
O WGS84 é a quarta versão do **sistema de referência geodésico global** estabelecido pelo Departamento de Defesa Americano (DoD) desde 1960 com o objetivo de fornecer posicionamento e navegação em qualquer parte do mundo. Ele é o sistema de referência das efemérides operacionais do sistema GPS. Daí a importância do WGS84 frente aos demais sistemas de referência. No Brasil, os parâmetros de conversão entre SAD69 e WGS84 foram apresentados oficialmente pelo IBGE em 1989. Uma das principais características do WGS84 diante do SAD69 é este ser um sistema geocêntrico, ao contrário do sistema topocêntrico do SAD69.
280
SIRGAS
O SIRGAS (Sistema de Referência Geocêntrico para a América do Sul) foi criado em outubro de 1993, contando com a participação dos países da América do Sul, representados por suas agências nacionais, tendo como principal objetivo estabelecer um **sistema de referência geocêntrico para a América do Sul.** A adoção do SIRGAS segue uma tendência atual, tendo em vista as potencialidades do GPS e as facilidades para os usuários, pois, **com esse sistema geocêntrico, as coordenadas obtidas com GPS, relativamente a esta rede, podem ser aplicadas diretamente aos levantamentos cartográficos,** evitando a necessidade de transformações e integração entre os dois referenciais. Utilizando a concepção de um Sistema de Referência Moderno, onde a componente "tempo" é a acrescentada, as coordenadas e vetor velocidades dos vértices são referidos a uma determinada época. O elipsóide utilizado é o **GRS- 80 (Geodetic Reference System 1980), sendo considerado idêntico ao WGS84** em questões de ordem prática, como é o caso do mapeamento. O pós-processamento de um rastreio GPS realizado com efemérides precisas, proporcionam coordenadas em ITRFyy e ou SIRGAS, dependendo da estação de referência (ou injunção) no posicionamento relativo for ITRF e ou SIRGAS, respectivamente. Nos demais casos, como por exemplo, no posicionamento diferencial pós-processado com efemérides operacionais e o posicionamento em tempo real, as coordenadas resultantes estarão referidas ao WGS84. No Brasil, fazem parte das estações SIRGAS, 9 estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo). Foi **oficialmente adotado como Referencial Geodésico Brasileiro em 2005**, através da Resolução do Presidente do IBGE N°1/2005, onde é alterada a caracterização do Sistema Geodésico Brasileiro, estando atualmente em um período de transição de 10 anos, onde o SAD69 ainda poderá ser utilizado pela comunidade, com a recomendação de que novos trabalhos sejam feitos já no novo sistema.
281
Antigamente, era necessário converter os dados do GPS (que trabalha com WGS84) em SAD69
— lembrando que o WGS84 é geocêntrico e o SAD69, topocêntrico, e isso gerava um trabalho extra. Hoje, como o **SIRGAS é praticamente idêntico ao WGS84**, podemos utilizar os dados do GPS diretamente no sistema. Além disso, como toda a base de dados do Google (incluindo o Google Earth) trabalha com WGS, podemos integrá-la à base cartográfica brasileira, que atualmente é em SIRGAS.
282
Sistema Geodésico de Referência (SGR). A implantação de um SGR segue quatro etapas, quais são elas?
* Conceitual * Definição * Materialização * Densificação
283
A implantação de um SGR segue quatro etapas. 1 Conceitual
* Conceitual o Do ponto de vista conceitual, é visualizada a origem do sistema se, por exemplo, será geocêntrico ou topocêntrico.
284
A implantação de um SGR segue quatro etapas. 2 * Definição
* Definição o Define princípios que fixam a origem, a orientação e eventual escala de sistemas de coordenadas. É nesta etapa, por exemplo, que o elipsoide é escolhido.
285
A implantação de um SGR segue quatro etapas. 3 * Materialização
* Materialização o É o conjunto de pontos materializados no terreno, aos quais é estabelecido um conjunto de coordenadas de referência para os mesmos
286
A implantação de um SGR segue quatro etapas. 4 * Densificação
* Densificação o Materialização de pontos auxiliares com um espaçamento menor entre os pontos do que os pontos principais da rede.
287
Nós podemos classificar os referenciais terrestres de acordo com a orientação e com acordo com o método empregado. A orientação pode ser?
Topocêntrica ou geocêntrica.
288
A orientação pode ser topocêntrica?
o A origem é no vértice escolhido, não no centro da Terra. Exemplo: SAD69.
289
A orientação pode ser geocêntrica:
o A origem é no centro de massa da Terra e o eixo de rotação é paralelo à rotação da Terra. Exemplo: SIRGAS 2000.
290
Ao longo do tempo, houve grande evolução dos métodos empregados na geodésia.
Antigamente, por exemplo, a **triangulação e a poligonação** eram mais usuais no estabelecimento de SGBs. Hoje, há técnicas de posicionamento espacial de grande precisão. Normalmente, os SGBs de concepção clássica — como o Córrego Alegre ou o SAD-69 — tinham orientação topocêntrica, medida em terreno, com um vértice principal de referência. Hoje, à exemplo do atual SIRGAS 2000, a orientação geocêntrica passou a ser adotada. **Antigamente, os navegadores se localizavam pela observação dos astros. Hoje, a determinação da superfície da Terra é realizada por meio de satélites artificiais, utilizando o Sistema de Coordenadas Geográficas Geodésicas.**
291
Sobre as coordenadas geodésicas
λG Longitude geodésica ou elipsóidica φG Latitude geodésica ou elipsóidica h - Altitude geométrica H – Altitude Ortométrica
292
Sobre as coordenadas geodésicas λG Longitude geodésica ou elipsóidica
Ângulo diedro formado pelo meridiano de referência (IRM) e o meridiano local.
293
Sobre as coordenadas geodésicas φG Latitude geodésica ou elipsóidica
Ângulo plano que a normal forma com sua projeção sobre o plano do equador.
294
Sobre as coordenadas geodésicas h - Altitude geométrica
separação entre as superfícies física e elipsoidal medida ao longo da normal.
295
Sobre as coordenadas geodésicas H – Altitude Ortométrica
separação entre as superfícies física e geoidal medida ao longo da vertical.
296
A latitude e a longitude são bastante semelhantes com a definição das coordenadas geográficas, no entanto, a ______________ pode variar:
altitude
297
* Se a altitude tiver como referência o **elipsoide**, chamamos de altitude ______________.
Geométrica.
298
* Se a altitude tiver como referência o **geoide**, chamamos de altitude ______________.
Ortométrica.
299
Como existem dados em vários tipos de SGBs, precisamos convertê-los para poder trabalhar com um projeto. Há diversas equações para estas transformações. **Fórmulas simplificadas de Molodensky**
“Como modelo matemático são apresentadas as **equações diferenciais simplificadas de Molodensky.** Este método utiliza 5 parâmetros (3 parâmetros de translação e as diferenças entre os semi-eixos maior e achatamento dos dois sistemas), aplicando a transformação diretamente nas coordenadas curvilíneas so sistema de origem.”
300
Como existem dados em vários tipos de SGBs, precisamos convertê-los para poder trabalhar com um projeto. Há diversas equações para estas transformações. **Fórmula dos Três Parâmetros**
Com a publicação da Resolução do IBGE N°23, de 21/02/89, entre outras alterações, são apresentados os parâmetros de transformação oficiais entre **SAD69 e o WGS84 e introduzida a fórmula dos Três Parâmetros como método de transformação oficial.** O modelo matemático consiste da aplicação dos 3 parâmetros de translação nos eixos cartesianos geocêntricos do sistema de referência de origem. As coordenadas são inicialmente convertidas para cartesianas, onde são aplicados os parâmetros e após são convertidas novamente em coordenadas geodésicas.
301
Como existem dados em vários tipos de SGBs, precisamos convertê-los para poder trabalhar com um projeto. Há diversas equações para estas transformações. **Fórmulas completas de Molodensky**
Apesar de não oficiais no Brasil, as **fórmulas completas de Molodensky fornecem uma maior precisão** ao processo de transformação de coordenadas. Nos dias de hoje, com a facilidade de implementação destas fórmulas, vale a pena sua utilização frente, por exemplo, às fórmulas apresentadas na resolução do IBGE N°22, de 21/07/83.”
302
Como existem dados em vários tipos de SGBs, precisamos convertê-los para poder trabalhar com um projeto. Há diversas equações para estas transformações.
**Fórmulas simplificadas de Molodensky** **Fórmula dos Três Parâmetros** **Fórmulas completas de Molodensky**
303
Podemos entender que embora o IBGE tenha estabelecido métodos oficiais para conversão entre sistemas:
(resoluções de 1983 e 1989), há outros meios disponíveis. A **Fórmula dos Três Parâmetros** é oficialmente usada para converter entre SAD69 e WGS84, mas o mercado também usa muito as **Fórmulas de Molodensky** em suas versões simplificada e completa.