GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA P1 Flashcards

(711 cards)

1
Q

Pergunta: O que caracteriza um sangramento uterino anormal?

A

Resposta: Qualquer alteração no volume, duração ou frequência do sangramento menstrual, podendo ser agudo ou crônico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

O que deve ser incluído na anamnese ginecológica?

A

História menstrual (menarca, ciclos, fluxo, dor)
História sexual (atividade sexual, parceiros, métodos contraceptivos)
História obstétrica (gravidezes, partos, abortos)
História ginecológica (doenças, cirurgias)
História familiar (câncer ginecológico, endometriose)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O que é a inibina e qual sua função?

A

Inibina B: Produzida pelos folículos e inibe FSH na fase folicular.
Inibina A: Produzida pelo corpo lúteo e inibe FSH na fase lútea.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

📝 Pergunta: Quais fatores estimulam a secreção do GnRH?

📝 Pergunta: Quais fatores inibem a secreção do GnRH?

A

✅ Resposta: Kisspeptina, neuroquinina B, glutamato, norepinefrina, dopamina, serotonina, leptina, entre outros.

✅ Resposta: Opioides endógenos (dinorfina A), GABA, neuropeptídeo Y, melatonina, entre outros.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

📝 Pergunta: Qual a idade de início da puberdade em meninas? e meninos?

A

✅ Resposta: Entre 9 e 13 anos. meninas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

qual é a ordem dos eventos do início da puberdade?

A

1- Telarca
2- Adrenarca/pubarca
3- Menarca (2-2,5 após telarca)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

o que é puberdade precoce?

A

puberdade é considerada precoce quando a telarca (desenvolvimento das mamas)
acontece antes dos oito anos de idade nas meninas e o aumento testicular antes dos nove anos de idade nos meninos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

quais são os tipos de puberdades precoces?

A

Central ou Verdadeira ( dependente de Gonadotrofinas)

Periférica ou Pseudopuberdade (independente de Gonadotrofinas)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

o que é a puberdade Central ou Verdadeira ( dependente de Gonadotrofinas)
1- Como está o GnRh?
2- Como está o FSH/LH?
3- Como ficam os testes com GnRh?
4- Qual a causa mais comum?
5- Como é o ritmo puberal?
6- Cite um exemplo característico clássico da doença
7- Qual exame é obrigatório?

A

TUDO FUNCIONA COMO NA PUBERDADE NORMAL, SÓ QUE COMEÇA CEDO.

1- PRESENTE
2- ALTOS
3- LH/FSH AUMENTAM
4- IDIOPÁTICA/SNC
5- SEQUÊNCIA NORMAL
6- TELARCA PRECOCE
7- RNM DE ENCÉFALO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

o que é a puberdade Periférica ou Pseudopuberdade (independente de Gonadotrofinas)
1- Como está o GnRh?
2- Como está o FSH/LH?
3- Como ficam os testes com GnRh?
4- Qual a causa mais comum?
5- Como é o ritmo puberal?
6- Cite um exemplo característico clássico da doença
7- Qual exame você pediria?

A

SINAIS DE PUBERDADE SEM ATIVAÇÃO DO EIXO.

1- AUSENTE
2- BAIXOS
3- NÃO AUMENTAM
4- CISTOS OVARIANOS, ADRENAL, EXÓGENOS
5- SEUQUÊNCIA ANORMAL
6- MENARCA ANTES DA TELARCA
7- USG PÉLVICO E ADRENAL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

como sei quando a puberdade é de causa central ou periférica?

A

Central: sequência e ritmo do desenvolvimento puberal recapitula o desenvolvimento normal, entretanto em idade mais jovem
Periférica: devido da sequência e ritmo normal da puberdade
Ex: menina que menstrua 1 ano antes da telarca (doença ovariana)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

📝 Pergunta: Como diferenciar a puberdade precoce dependente e independente de gonadotrofinas?

A

Dependente (PPC): Ativação precoce do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas.
Independente (PPIG): Excesso de hormônios sexuais por tumores, hiperplasia adrenal, cistos ovarianos, etc.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

📝 Pergunta: Quais exames são essenciais na avaliação da puberdade precoce?

A

Idade óssea (radiografia de mão e punho)
Dosagem de FSH, LH, estradiol/testosterona
Teste de estímulo com GnRH
Exames de imagem (RNM de crânio, USG pélvica)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

📝 Pergunta: Como diferenciar PPDG (puberdade precoce dependente de gonadotrofinas) e PPIG (independente)?

A

PPDG: LH e FSH elevados e aumentam com GnRH.

PPIG: LH e FSH baixos e não respondem ao GnRH.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

📝 Pergunta: Qual o principal tratamento para puberdade precoce central e périférica?

A

central- Análogos de GnRH (ex: acetato de leuprorrelina IM mensal).

periférica- Tratamento específico da causa, Antiestrogênicos , Inibidores da aromatase , Anti-androgênicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

📝 Pergunta: Quais são os cinco estágios da escala de Tanner para desenvolvimento mamário?

A

✅ Resposta:
1️⃣ M1: Ausência de desenvolvimento mamário.
2️⃣ M2: Broto mamário (telarca).
3️⃣ M3: Aumento da mama e aréola sem contorno separado.
4️⃣ M4: Elevação da aréola, formando duplo contorno.
5️⃣ M5: Mama madura, sem elevação da aréola.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

📝 Pergunta: Quais são os cinco estágios da escala de Tanner para pelos pubianos?

A

✅ Resposta:
1️⃣ P1: Ausência de pelos.
2️⃣ P2: Pelos finos, dispersos.
3️⃣ P3: Pelos mais escuros e enrolados.
4️⃣ P4: Pelos adultos, porém em área menor.
5️⃣ P5: Distribuição adulta até raiz das coxas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

📝 Pergunta: Em que fase ocorre o pico de crescimento puberal nas meninas?

A

✅ Resposta: Geralmente entre Tanner M2 e M3, cerca de dois anos antes da menarca.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

📝 Pergunta: Qual o principal hormônio responsável pelo estirão de crescimento?

A

✅ Resposta: Estrogênio, que estimula GH e IGF-1.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

📝 Pergunta: O que é puberdade tardia?

A

✅ Resposta: Ausência de telarca até os 13 anos ou ausência de menarca até os 16 anos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

📝 Pergunta: Quais as principais causas de puberdade tardia?

A

✅ Resposta: Síndrome de Turner, desnutrição, insuficiência gonadal, distúrbios hipotalâmicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

📝 Pergunta: Qual exame é usado para avaliar a idade óssea?

A

✅ Resposta: Radiografia de mão e punho esquerdo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

📝 Pergunta: Quando indicar RNM de crânio em pacientes com puberdade precoce?

A

✅ Resposta: Sempre em meninos e em meninas < 6 anos com puberdade precoce central.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

📝 Pergunta: Quais exames são fundamentais na investigação da puberdade precoce periférica?

A

✅ Resposta: Testosterona, estradiol, LH, FSH, 17-OH progesterona, DHEA, DHEAS, USG pélvica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
📝 Pergunta: Como funciona o tratamento com análogos de GnRH?
✅ Resposta: Inibem a secreção pulsátil de GnRH, reduzindo LH e FSH, interrompendo a progressão puberal.
26
O que é a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)? Quais são as principais características da SOP?
Um distúrbio endócrino complexo e heterogêneo que afeta mulheres em idade reprodutiva. Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial Disfunção ovulatória (oligo/anovulação) Ovários policísticos na ultrassonografia
27
Qual é a relação entre a hipófise e a SOP?
A hipófise apresenta aumento de LH, o que leva à maior produção de andrógenos e menor produção de FSH.
28
Como o aumento dos andrógenos afeta o corpo na SOP?
Causa aumento da pilificação, oleosidade da pele, acne, queda de cabelo e, em casos graves, sinais de virilização como clitoromegalia e alopécia hiperandrogênica.
29
O que é resistência à insulina na SOP e quais são suas consequências?
O aumento da resistência insulínica reduz a produção de SHBG, aumentando a testosterona livre e causando elevação de ácidos graxos.
30
Quando uma mulher pode ser considerada com irregularidade menstrual?
Se tiver mais de 3 meses de ciclos irregulares ou a maioria dos ciclos nos últimos 6 meses com duração ou volume alterados.
31
O que caracteriza a oligomenorreia e amenorreia?
Oligomenorreia: ciclos menstruais >38 dias ou <8 ciclos/ano Amenorreia: ausência de menstruação por >90 dias após um ano da menarca
32
O que é hirsutismo e como é avaliado?
Hirsutismo é o crescimento excessivo de pelos terminais em locais típicos de padrão masculino. Avaliação pela Escala de Ferriman-Gallwey: - ≥ 8 para negras ou brancas - ≥ 9-10 para mediterrâneas, hispânicas ou do Oriente Médio - ≥ 2 para asiáticas
33
Quais exames laboratoriais são utilizados para investigar hiperandrogenismo?
Testosterona total e livre Se alterados: Androstenediona e SDHEA Se apenas ciclos irregulares ou hiperandrogenismo leve: - Adultas: USG transvaginal ou Hormônio Anti-Mülleriano (AMH) - Adolescentes: USG não indicado, apenas acompanhamento
34
Como a ultrassonografia (USG) define ovários policísticos?
≥ 20 folículos de 2 a 9 mm OU volume ovariano ≥ 10 cm³ Apenas um ovário com essas características já confirma o diagnóstico
35
O que é o hormônio Anti-Mülleriano (AMH) e sua relação com a SOP?
O AMH é produzido pelos folículos ovarianos e está elevado na SOP devido ao maior número de folículos.
36
Quais são os principais tratamentos para a SOP?
Modificações no estilo de vida: Perda de 5-10% do peso melhora sintomas Dieta balanceada e exercícios ajudam no controle hormonal e metabólico Tratamento medicamentoso: Anticoncepcionais Orais Combinados (AOCs): regulam ciclo e reduzem acne/hirsutismo Metformina: melhora resistência à insulina e pode restaurar ovulação Antiandrogênicos (Espironolactona): trata hirsutismo e acne Indutores da ovulação (Clomifeno, Letrozol): para mulheres que desejam engravidar
37
Como os anticoncepcionais ajudam no controle da SOP?
Inibem a ovulação, reduzindo a produção de andrógenos pelos ovários Aumentam a SHBG, diminuindo a testosterona livre Têm efeito antiandrogênico direto, reduzindo acne e hirsutismo
38
O que é a Síndrome Metabólica na SOP e como investigá-la?
Complicações metabólicas associadas à SOP Monitoramento: 1. Avaliação glicêmica (Teste Oral de Tolerância à Glicose - TOTG) 2. Perfil lipídico (para avaliar risco cardiovascular)
39
Qual é o papel da Metformina na SOP?
Melhora a resistência à insulina Ajuda na regulação do ciclo menstrual Indicada para mulheres com IMC ≥ 25 kg/m² Pode ser combinada com anticoncepcionais em casos de alto risco metabólico
40
O que é Acantose Nigricans e qual sua relação com a SOP?
Manchas escuras e aveludadas na pele, geralmente em dobras (pescoço, axilas) Causada por resistência insulínica, comum na SOP
41
Quais são os quatro fenótipos da SOP?
Clássico A: Hiperandrogenismo + anovulação + ovários policísticos Clássico B: Hiperandrogenismo + anovulação Fenótipo C: Hiperandrogenismo + ovários policísticos Fenótipo D: Anovulação + ovários policísticos
42
Quais são os riscos do hiperandrogenismo e como tratá-lo?
Sintomas: acne, hirsutismo, queda de cabelo Tratamento: Espironolactona (25-100 mg/dia): menor risco de efeitos adversos Ciproterona (10 mg ou mais): evitar devido ao risco de meningioma Finasterida: risco de hepatotoxicidade
43
Como tratar a infertilidade em mulheres com SOP?
Primeira linha: Indutores da ovulação (Letrozol, Clomifeno + Metformina) Segunda linha: Gonadotrofinas ou cirurgia ovariana laparoscópica Terceira linha: Fertilização in vitro (FIV)
44
1️⃣ Pergunta: Qual hormônio da hipófise anterior bloqueia a ovulação?
📝 Resposta: LH (Hormônio Luteinizante).
45
Pergunta: Como é caracterizado o sangramento uterino anormal agudo?
Resposta: Ocorre em pacientes que menstruam regularmente, mas apresentam um episódio prolongado (até 1 mês), exigindo atenção médica imediata.
46
Pergunta: O que caracteriza o sangramento uterino anormal crônico?
Resposta: Volume, duração e/ou frequência anormais do sangramento por pelo menos 6 meses.
47
Pergunta: Quais são as duas grandes categorias das causas do sangramento uterino anormal?
Resposta: Alterações estruturais (anatômicas) e causas funcionais.
48
Pergunta: Quais são as principais alterações estruturais?
Resposta: Pólipos, adenomiose, leiomioma (miomas), malignidade e hiperplasia endometrial.
49
Pergunta: Quais são as principais causas funcionais?
Resposta: Coagulopatia, disfunção ovulatória, alterações endometriais, causas iatrogênicas e não classificadas.
50
Pergunta: O que são pólipos endometriais?
Resposta: Crescimentos anormais do tecido endometrial com maior vascularização, podendo causar sangramentos intensos.
51
Pergunta: Qual exame confirma a presença de pólipos?
Histeroscopia
52
Pergunta: O que é adenomiose?
Resposta: Invasão do endométrio no miométrio, causando cólicas e infertilidade.
53
Pergunta: Como é feito o diagnóstico definitivo da adenomiose?
Resposta: Por exame histopatológico.
54
Pergunta: Qual o exame mais sensível para diagnosticar miomas?
Resposta: Ultrassom transvaginal (sensibilidade de 99%).
55
Pergunta: O que são miomas?
Resposta: Tumores benignos do miométrio, comuns em mulheres em idade fértil.
56
Pergunta: O que pode predispor à hiperplasia endometrial?
Resposta: Excesso de estrogênio, obesidade e anovulação crônica.
57
Pergunta: Qual a principal causa de sangramento em mulheres na menopausa?
Resposta: Atrofia endometrial.
58
Pergunta: Qual valor da espessura endometrial é considerado normal na menopausa?
Resposta: Até 4 mm.
59
Pergunta: Qual exame deve ser feito em pacientes com sangramento recorrente na menopausa, mesmo com endométrio fino?
Resposta: Histeroscopia com biópsia.
60
Pergunta: Qual o objetivo do tratamento do sangramento uterino anormal agudo?
Resposta: Prevenir hemorragias, estabilizar hemodinamicamente e reduzir o volume do sangramento.
61
Pergunta: Quais medicamentos podem ser usados para tratar sangramento intenso?
Resposta: AINEs (vasoconstrição), antifibrinolíticos (coagulação) e estrogênio/progestágenos (estabilização do endométrio).
62
Pergunta: Quais são as principais preocupações no atendimento do sangramento uterino agudo?
Resposta: Avaliar estabilidade hemodinâmica, necessidade de reposição volêmica e prevenir hemorragias subsequentes.
63
Pergunta: Quais exames são importantes na avaliação do sangramento agudo?
Resposta: Hemograma, coagulograma, ultrassom transvaginal e histeroscopia, se necessário.
64
Pergunta: Como se caracteriza o sangramento uterino crônico?
Resposta: Alteração persistente do volume, duração ou frequência do sangramento por pelo menos 6 meses.
65
Pergunta: Como diferenciar entre sangramento intermenstrual e menometrorragia?
Intermenstrual: ocorre entre os ciclos menstruais. Menometrorragia: sangramento irregular e excessivo, sem padrão definido.
66
Pergunta: Como os pólipos endometriais causam sangramento anormal?
Resposta: Recebem mais estrogênio, crescem descontroladamente, aumentam a vascularização e tornam-se mais propensos a sangrar.
67
Pergunta: Como é o tratamento dos pólipos endometriais?
Resposta: Remoção cirúrgica por histeroscopia.
68
Pergunta: Quais exames são usados para suspeitar e confirmar pólipos?
Resposta: Suspeita: ultrassom transvaginal. Confirmação: histeroscopia com biópsia.
69
Pergunta: O que é adenomiose e quais seus principais sintomas?
Resposta: É a invasão do endométrio no miométrio, causando dor pélvica, cólicas intensas e infertilidade.
70
Pergunta: Quais achados no ultrassom sugerem adenomiose?
Assimetria das paredes do útero. Alteração na zona de transição entre endométrio e miométrio. Presença de cistos subendometriais.
71
Pergunta: Como é feito o diagnóstico definitivo da adenomiose?
Resposta: Por exame histopatológico após histerectomia.
72
Pergunta: Quais os tipos de miomas de acordo com sua localização?
Submucoso (0-3): Dentro do útero, em contato com o endométrio (mais propensos a sangrar). Intramural (3-5): No músculo do útero. Subseroso (6-7): Fora do músculo uterino, sem contato com o endométrio. Parasítico (8): Nos ligamentos uterinos.
73
Pergunta: O que são miomas uterinos?
Resposta: Tumores benignos do miométrio, comuns em mulheres em idade fértil.
74
Pergunta: Quais exames são indicados para diagnóstico de miomas?
Ultrassom transvaginal (US TV): melhor exame inicial. Histeroscopia: para miomas submucosos. Ressonância magnética: em casos complexos.
75
Pergunta: Qual a principal causa da hiperplasia endometrial?
Resposta: Exposição excessiva ao estrogênio, especialmente em pacientes obesas ou com anovulação crônica.
76
Pergunta: Quais os tipos de hiperplasia endometrial e seus riscos de malignização?
Hiperplasia simples: Sem atipia → 1% de progressão para câncer. Com atipia → 8% de progressão para câncer. Hiperplasia complexa: Sem atipia → 3% de progressão para câncer. Com atipia → 29% de progressão para câncer.
77
Pergunta: Qual exame deve ser realizado em mulheres na menopausa com sangramento e espessura endometrial maior que 4mm?
Resposta: Histeroscopia com biópsia endometrial.
78
Pergunta: Como os distúrbios de coagulação podem causar sangramento uterino anormal?
Resposta: Deficiência de fatores de coagulação pode impedir a hemostasia adequada, resultando em sangramentos prolongados e intensos.
79
Pergunta: Como os distúrbios ovulatórios influenciam o sangramento uterino?
Resposta: Ciclos anovulatórios podem levar a sangramentos irregulares e imprevisíveis devido ao desequilíbrio hormonal.
80
Pergunta: Como o endométrio pode causar sangramento anormal?
Resposta: Inflamações e alterações vasculares no endométrio podem levar a sangramento aumentado.
81
Pergunta: Quais medicações podem causar sangramento uterino anormal?
Resposta: Anticoagulantes, anticoncepcionais, terapia hormonal, DIU de cobre e outros medicamentos que afetam a coagulação.
82
Pergunta: Qual a principal causa de sangramento na menopausa?
Resposta: Atrofia endometrial.
83
Pergunta: Qual a importância da espessura endometrial na investigação de sangramento pós-menopausa?
< 4mm: Provável atrofia, sem necessidade de biópsia. > 4mm: Investigação para malignidade com histeroscopia e biópsia.
84
Pergunta: Como funciona o tratamento do sangramento uterino agudo?
Resposta: Baseia-se na imitação dos mecanismos naturais de hemostasia: 1- Vasoconstrição → AINEs (ex: ibuprofeno). 2- Coagulação → Antifibrinolíticos (ex: ácido tranexâmico). 3- Regeneração endometrial → Estrogênio e progestágenos.
85
Pergunta: Quanto tempo dura o período de adaptação ao anticoncepcional antes de considerar troca de método?
Resposta: 3 a 6 meses.
86
Pergunta: Quando considerar cirurgia no tratamento de miomas?
Miomas sintomáticos que não respondem ao tratamento clínico. Miomas submucosos (0-3) → histeroscopia. Miomas grandes (≥3) → laparoscopia ou laparotomia.
87
Pergunta: O que é a Doença Inflamatória Aguda Pélvica (DIAP)?
Resposta: É uma síndrome clínica de etiologia polimicrobiana que ocorre pela ascensão de agentes infecciosos do trato vaginal para os órgãos genitais superiores (útero, trompas e ovários), podendo envolver também estruturas adjacentes e causar inflamação intra-abdominal.
88
Pergunta: Qual é a relação da DIAP com a cervicite?
Resposta: A DIAP é considerada a evolução da cervicite não tratada, geralmente decorrente de infecções por gonorreia e clamídia.
89
Pergunta: Qual é o papel dos lactobacilos na vagina em relação à DIAP?
Resposta: Os lactobacilos predominam na flora vaginal, mantendo um pH ácido que impede o crescimento de bactérias patogênicas. Uma disbiose que altera esse equilíbrio pode favorecer a ascensão de microrganismos.
90
Pergunta: Como ocorre a ascensão dos patógenos até o trato genital superior?
Resposta: A infecção por agentes sexualmente transmissíveis pode comprometer as defesas do canal endocervical, rompendo a barreira e permitindo a ascensão da flora vaginal – ou mesmo de patógenos não originalmente presentes – para o endométrio, trompas e ovários.
91
Pergunta: Quais são os principais agentes etiológicos da DIAP?
Resposta: Os mais comuns são Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis e Mycoplasma genitalium. Em casos menos frequentes, podem estar envolvidos E. coli e bactérias anaeróbicas, especialmente em mulheres pós-menopausa.
92
Pergunta: O que caracteriza a DIAP como uma infecção polimicrobiana?
Resposta: Independentemente do patógeno inicial, a infecção envolve uma segunda onda de invasão por bactérias gram-positivas, gram-negativas e anaeróbias, configurando um quadro polimicrobiano.
93
Pergunta: Quais fatores de risco aumentam a probabilidade de desenvolver DIAP?
Resposta: Múltiplos parceiros sexuais, parceiro com IST, idade jovem (15–25 anos), histórico prévio de DIAP, não uso de camisinha, práticas que alteram o pH vaginal (como duchas vaginais) e condições imunossupressoras ou diabetes.
94
Pergunta: Como procedimentos invasivos podem contribuir para o desenvolvimento da DIAP?
Resposta: Procedimentos como inserção de DIU, curetagem, histeroscopia ou biópsia de endométrio podem facilitar a ascensão bacteriana se não houver tratamento adequado prévio.
95
Pergunta: Qual é o sintoma mais comum da DIAP?
Resposta: Dor abdominal baixa, geralmente de início agudo, que pode durar menos de 2 semanas e piorar durante o coito (dispareunia).
96
Pergunta: Quais achados são característicos no exame físico de uma paciente com DIAP?
Resposta: Dor à palpação do abdômen inferior (hipogástrio e fossas ilíacas), sensibilidade aumentada à mobilização do colo uterino e dor à palpação dos ovários e útero no exame bimanual. Pode haver também presença de secreção purulenta no canal cervical.
97
Pergunta: Quais exames laboratoriais são utilizados na avaliação da DIAP?
Resposta: Hemograma (podendo mostrar leucocitose com desvio à esquerda), VHS, PCR, urina rotina, urocultura, teste de gravidez e bacterioscopia de secreção vaginal/cervical. Sorologias e PCR para clamídia e gonococo também podem ser realizadas.
98
Pergunta: Qual o papel dos exames de imagem na DIAP?
Resposta: A ultrassonografia transvaginal é utilizada para excluir complicações (como abscesso tubo-ovariano) e para auxiliar no diagnóstico diferencial com outras causas de dor pélvica. Em casos mais complexos, CT, RMN ou até laparoscopia podem ser necessários.
99
Pergunta: Qual é a sensibilidade dos critérios diagnósticos para DIAP?
Resposta: Os critérios diagnósticos apresentam sensibilidade entre 65% e 90%, e o diagnóstico não deve atrasar o início da antibioticoterapia.
100
Pergunta: Quais são os princípios do tratamento da DIAP?
Resposta: O tratamento deve ser de amplo espectro, visando os agentes polimicrobianos. Pode ser realizado de forma ambulatorial em estágios leves ou hospitalar em casos mais graves, com a possibilidade de intervenção cirúrgica se houver falha do tratamento clínico ou complicações (como abscesso, ruptura ou hemoperitônio).
101
Pergunta: Quais são os regimes terapêuticos comuns para tratamento ambulatorial da DIAP?
Resposta: Geralmente, combinam-se azitromicina (1g dose única VO) e ceftriaxona (500 mg IM dose única), além de medidas de repouso, abstinência e tratamento do parceiro.
102
Pergunta: Quando é indicada a intervenção cirúrgica na DIAP?
Resposta: Em casos de falha da terapia medicamentosa, presença de abscesso persistente ou em crescimento, suspeita de ruptura do abscesso tubo-ovariano, hemoperitônio ou complicações graves que exijam drenagem (por via transabdominal, transvaginal ou laparoscópica).
103
Pergunta: Quais são as principais complicações agudas da DIAP?
Resposta: Perihepatite, abscesso tubo-ovariano, sepse e choque séptico.
104
Pergunta: Quais complicações crônicas podem resultar da DIAP?
Resposta: Infertilidade tubária, aumento do risco de gravidez ectópica, formação de aderências pélvicas e dor pélvica crônica. Em apresentações raras, pode ocorrer uma infecção superior com aderências hepatofrênicas (“cordas de violino”).
105
Pergunta: Quais são os diferentes estágios clínicos da DIAP?
Resposta: Os estágios variam desde quadros leves, com descarga purulenta vaginal, dispareunia e desconforto pélvico, até apresentações agudas com dor intensa, peritonite e formação de abscessos tubo-ovarianos, podendo evoluir para sepse ou choque séptico.
106
Pergunta: Qual o sinal de dor característico no exame físico da DIAP?
Resposta: A dor à palpação do abdômen inferior, especialmente na região do hipogástrio e fossas ilíacas, e a exacerbação da dor com a mobilização do colo uterino (sinal de Douglas).
107
Pergunta: Quais exames laboratoriais auxiliam no diagnóstico da DIAP?
Resposta: Hemograma (possivelmente com leucocitose e desvio à esquerda), VHS, PCR, além de exame de urina e bacterioscopia de secreção cervical.
108
Pergunta: Qual a importância dos exames de imagem na DIAP?
Resposta: A ultrassonografia transvaginal é crucial para detectar complicações, como abscesso tubo-ovariano, e para diferenciar a DIAP de outras causas de dor pélvica; em casos complexos, podem ser utilizados CT ou RMN.
109
Pergunta: Por que o teste de gravidez é realizado na investigação da DIAP?
Resposta: Para excluir a possibilidade de gravidez ectópica, que pode apresentar sintomas semelhantes e necessitar de abordagem urgente.
110
Pergunta: Quais agentes infecciosos são mais comumente associados à DIAP em mulheres jovens?
Resposta: Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis e Mycoplasma genitalium são os mais frequentes em mulheres de 15 a 25 anos.
111
Pergunta: Quais patógenos costumam causar DIAP em mulheres pós-menopausa?
Resposta: Em mulheres pós-menopausa, E. coli e bactérias anaeróbicas da flora colônica são mais comuns, não estando necessariamente ligadas a infecções sexualmente transmissíveis.
112
Pergunta: Quais fatores comportamentais e clínicos aumentam o risco de desenvolver DIAP?
Resposta: Múltiplos parceiros sexuais, parceiro com IST, histórico prévio de DIAP, não uso de camisinha, práticas como duchas vaginais que alteram o pH e a flora vaginal, além de fatores como imunossupressão e diabetes.
113
Pergunta: Quais são os principais aspectos do tratamento ambulatorial da DIAP leve?
Resposta: O tratamento inclui repouso, abstinência sexual, e administração de antimicrobianos de amplo espectro – por exemplo, uma dose única de azitromicina 1g VO associada à ceftriaxona 500 mg IM – além do tratamento do parceiro.
114
Pergunta: Quando é indicado o tratamento hospitalar para DIAP?
Resposta: Em casos mais graves, com sinais de complicações (como abscesso tubo-ovariano ou quadro séptico), ou quando há falha da terapia ambulatorial.
115
Pergunta: Em que situações a intervenção cirúrgica se torna necessária?
Resposta: Quando há falência do tratamento clínico, presença ou aumento de massa pélvica (abscesso), suspeita de ruptura de abscesso tubo-ovariano, hemoperitônio ou choque séptico.
116
Pergunta: Qual é a conduta em pacientes com DIAP que possuem DIU?
Resposta: Inicialmente, trata-se a infecção com antimicrobianos sem retirar o DIU; a remoção é considerada apenas se não houver melhora clínica.
117
Pergunta: Quais são as complicações agudas mais comuns da DIAP?
Resposta: Perihepatite, abscesso tubo-ovariano, sepse e choque séptico.
118
Pergunta: Quais complicações crônicas podem resultar de episódios de DIAP?
Resposta: Infertilidade tubária, aumento do risco de gravidez ectópica, formação de aderências pélvicas e dor pélvica crônica.
119
Pergunta: Quais medidas podem ser adotadas para prevenir a DIAP?
Resposta: O uso de preservativos, redução do número de parceiros sexuais, educação sobre práticas de higiene íntima (evitando duchas vaginais que alterem o pH) e o tratamento adequado de infecções cervicais.
120
Pergunta: Qual bactéria predomina na microbiota vaginal e ajuda a manter o pH ácido?
Resposta: Bacilo de Doderlein (Lactobacillus spp.).
121
Pergunta: O que indica um teste da amina positivo?
Resposta: Presença de Gardnerella vaginalis, exalando cheiro de peixe podre ao adicionar hidróxido de potássio.
122
Pergunta: Qual o agente etiológico mais comum da vaginose bacteriana?
Resposta: Gardnerella vaginalis.
123
Pergunta: Qual protozoário causa a tricomoníase?
Resposta: Trichomonas vaginalis.
124
Pergunta: Qual o fungo mais associado à candidíase vaginal?
Resposta: Candida albicans.
125
Pergunta: Qual a principal característica da lesão na sífilis primária?
Resposta: Cancro duro, indolor, com bordas elevadas.
126
Pergunta: Cite três fatores de risco para vaginose bacteriana.
Resposta: Sexo oral, múltiplos parceiros e duchas vaginais.
127
Pergunta: Qual medicamento é indicado para candidíase?
Resposta: Cetoconazol (VO e tópico).
128
Pergunta: Qual o valor normal do pH vaginal?
Resposta: Entre 3,8 e 4,5.
129
Pergunta: Para que serve o teste de Schiller?
Resposta: Avaliar células anormais no colo do útero com aplicação de iodo.
130
Pergunta: Em quais condições o pH vaginal tende a ser mais alto (acima de 4,5)?
Resposta: Em casos de vaginose bacteriana e tricomoníase.
131
Pergunta: Qual a função dos bacilos de Doderlein na vagina?
Resposta: Manter o pH ácido (3,8 – 4,5) e proteger contra microorganismos patogênicos.
132
Pergunta: Como é a secreção vaginal na vaginose bacteriana?
Resposta: Corrimento acinzentado, homogêneo, fino e com odor fétido (cheiro de peixe).
133
Pergunta: Quais são os critérios de Amsel para o diagnóstico de vaginose bacteriana?
Resposta: 1️⃣ Corrimento branco-acinzentado homogêneo 2️⃣ pH vaginal maior que 4,5 3️⃣ Clue cells no exame microscópico 4️⃣ Teste da amina positivo
134
Pergunta: O que é o "colo em framboesa" e com qual infecção ele está relacionado?
Resposta: Colo do útero com hiperemia e pontos avermelhados, característico da tricomoníase.
135
Pergunta: Como a tricomoníase pode ser transmitida?
Resposta: Principalmente por contato sexual desprotegido, mas também pode ocorrer por objetos contaminados.
136
Pergunta: Quais são as manifestações clínicas da sífilis secundária?
Resposta: Manchas avermelhadas pelo corpo (principalmente palmas das mãos e plantas dos pés) e condiloma plano.
137
Pergunta: Qual o tratamento padrão para sífilis primária?
Resposta: Penicilina benzatina (Benzetacil) dose única intramuscular.
138
Pergunta: Como é o corrimento vaginal na candidíase?
Resposta: Branco, espesso, grumoso, tipo "nata de leite", acompanhado de prurido intenso.
139
Pergunta: Cite três fatores de risco para candidíase.
Resposta: Diabetes, uso de antibióticos e gravidez.
140
Pergunta: Como é feito o diagnóstico laboratorial da candidíase?
Resposta: Exame a fresco com KOH 10%, observando pseudohifas e esporos de Candida.
141
Pergunta: Qual a diferença entre sífilis latente recente e tardia?
Latente recente: até 1 ano de infecção, pode ainda haver transmissão. Latente tardia: mais de 1 ano, assintomática e sem risco de transmissão sexual.
142
Pergunta: O que é a foliculite vulvar e como pode ser tratada?
Resposta: Infecção de folículos pilosos na região vulvar, tratada com antibióticos tópicos e higiene adequada.
143
Pergunta: O que é a ectopia cervical e em quais grupos é mais comum?
Resposta: É a exteriorização do epitélio glandular do endocérvice para a ectocérvice, comum em jovens, multíparas e usuárias de anticoncepcional.
144
Pergunta: O uso de DIU pode aumentar o risco de qual infecção vaginal?
Resposta: Vaginose bacteriana, devido à alteração na microbiota vaginal.
145
Pergunta: Quais as principais manifestações da sífilis terciária?
Resposta: Lesões gomosas, comprometimento neurológico (neurosífilis) e cardiovascular (aortite).
146
Pergunta: Quais são os testes utilizados para diagnóstico da sífilis?
Resposta: Testes não treponêmicos (VDRL, RPR) e testes treponêmicos (FTA-ABS, TPHA).
147
Pergunta: Qual o tratamento recomendado para tricomoníase?
Resposta: Metronidazol 250 mg 12/12h por 7 dias (mulher) e tinidazol em dose única para o parceiro.
148
Pergunta: Qual IST está associada ao aumento do risco de parto prematuro?
Resposta: Tricomoníase.
149
Pergunta: O que indica um teste de Schiller positivo?
Resposta: Áreas que não captam iodo, sugerindo possível lesão cervical anormal.
150
Pergunta: Qual agente causa o cancro mole?
Resposta: Haemophilus ducreyi.
151
Pergunta: Como diferenciar cancro duro (sífilis) de cancro mole?
Cancro duro: lesão única, indolor, bordas elevadas e base endurecida. Cancro mole: múltiplas lesões dolorosas, base amolecida e fundo necrótico.
152
Pergunta: Qual a principal diferença entre a secreção na infecção por clamídia e gonorreia?
Clamídia: secreção mucopurulenta, geralmente mais discreta. Gonorreia: secreção purulenta abundante e amarelada.
153
Pergunta: Qual o tratamento padrão para infecção por clamídia e gonorreia?
Clamídia: Azitromicina 1g dose única ou doxiciclina 100 mg 12/12h por 7 dias. Gonorreia: Ceftriaxona 500 mg IM dose única + azitromicina 1g VO dose única.
154
Pergunta: Qual agente causa o linfogranuloma venéreo?
Resposta: Chlamydia trachomatis sorotipos L1, L2 e L3.
155
Pergunta: Como diferenciar herpes genital de outras ISTs ulcerativas?
Resposta: Presença de vesículas agrupadas dolorosas, que evoluem para úlceras rasas e crostas.
156
Pergunta: Quais são os principais fatores de risco para herpes genital?
Resposta: Múltiplos parceiros, imunossupressão, histórico de outras ISTs e sexo sem preservativo.
157
Pergunta: Qual o tratamento para herpes genital?
Resposta: Aciclovir 400 mg 3x/dia por 7 a 10 dias na fase aguda.
158
Pergunta: Como é a manifestação clínica do condiloma acuminado?
Resposta: Lesões verrucosas, exofíticas e de superfície irregular, semelhantes a couve-flor.
159
Pergunta: Quais são as opções terapêuticas para o condiloma acuminado?
Resposta: Podofilina, ácido tricloroacético, imiquimode ou remoção cirúrgica.
160
Pergunta: Quando o fluconazol em dose única pode ser usado para candidíase?
Resposta: Em casos não complicados, pode-se usar 150 mg dose única.
161
Pergunta: Qual a importância do Mycoplasma genitalium nas ISTs?
Resposta: Pode causar uretrite e cervicite persistente, resistente a tratamentos convencionais.
162
Pergunta: Quais são os principais agentes da DIP?
Resposta: Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.
163
Pergunta: Cite duas complicações da doença inflamatória pélvica.
Resposta: Infertilidade e gravidez ectópica.
164
165
Frente: O que é a neoplasia mamária?
Verso: Doença causada pela multiplicação anormal de células da mama, formando um tumor.
166
Frente: Onde ocorre a maioria das neoplasias mamárias?
Verso: 90% ocorrem nos ductos mamários.
167
Frente: Qual a classificação mais importante para o câncer de mama?
Verso: Classificação TNM (Tamanho do tumor, Linfonodos acometidos e Metástases).
168
Frente: Cite três fatores de risco para neoplasia mamária.
Verso: Obesidade, sedentarismo e radiação.
169
Frente: Quais mutações genéticas estão associadas ao câncer de mama hereditário?
Verso: BRCA1 e BRCA2.
170
Frente: O que é a síndrome de Li-Fraumeni?
Verso: Síndrome genética associada à mutação do gene TP53, aumentando o risco de câncer de mama, sarcomas e leucemia.
171
Frente: Como a densidade mamária afeta a detecção do câncer?
Verso: Mamas densas dificultam a visualização de nódulos e calcificações na mamografia.
172
Frente: Qual é o sintoma mais comum do câncer de mama?
Verso: Presença de um nódulo fixo, endurecido e indolor.
173
Frente: Cite três sinais clínicos suspeitos de câncer de mama.
Verso: Retração mamilar, pele em aspecto de casca de laranja e secreção mamilar espontânea.
174
Frente: O que indica a presença de pequenos nódulos na axila ou pescoço?
Verso: Possível disseminação do câncer para os linfonodos.
175
Frente: Qual o principal exame para rastreamento do câncer de mama?
Verso: Mamografia.
176
Frente: O que significa um BI-RADS 4 na mamografia?
Verso: Achado suspeito, requer biópsia.
177
Frente: Quais são os métodos de biópsia para câncer de mama?
Verso: Core biópsia e punção aspirativa por agulha fina (PAAF).
178
Frente: Qual a diferença entre core biópsia e PAAF?
Verso: A core biópsia retira fragmentos de tecido, enquanto a PAAF aspira células do nódulo.
179
Frente: O que significa câncer de mama "in situ"?
Verso: Tumor confinado à membrana basal, sem invasão.
180
Frente: O que indica um tumor HER2 positivo?
Verso: Expressão da proteína HER2, associada a crescimento acelerado da neoplasia.
181
Frente: O que significa neoplasia tripla negativa?
Verso: Tumor sem receptores de estrogênio, progesterona e HER2, dificultando o tratamento hormonal.
182
Frente: Como é feita a graduação histológica do câncer de mama?
Verso: Pelo sistema de Nottingham, avaliando grau nuclear, grau mitótico e diferenciação.
183
Frente: Quais são os graus de diferenciação tumoral no câncer de mama?
Verso: Grau I (bem diferenciado): 3 a 5 pontos. Grau II (moderadamente diferenciado): 6 a 7 pontos. Grau III (pouco diferenciado): 8 a 9 pontos.
184
Frente: O que é o Ki-67?
Verso: Marcador de proliferação celular, indicando taxa de crescimento do tumor.
185
Frente: Quais são os principais tipos de tratamento para o câncer de mama?
Verso: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e terapia-alvo.
186
Frente: O que é uma mastectomia?
Verso: Cirurgia de remoção total da mama.
187
Frente: Em quais casos a mastectomia é indicada?
Verso: Tumores grandes, carcinoma inflamatório e desejo da paciente.
188
Frente: Qual a principal contraindicação para a mastectomia?
Verso: Tumor inoperável com invasão extensa da parede torácica.
189
Frente: Qual o papel do Trastuzumabe no tratamento do câncer de mama?
Verso: Inibe a ação da proteína HER2, reduzindo a proliferação tumoral.
190
Frente: Qual é o tipo de câncer de mama mais comum?
Verso: Carcinoma ductal invasivo (CDI).
191
Frente: Quais fatores hormonais aumentam o risco de câncer de mama?
Verso: Menarca precoce, menopausa tardia e nuliparidade.
192
Frente: Como a obesidade influencia o risco de câncer de mama?
Verso: Aumenta a conversão periférica de androgênios em estrogênio, estimulando a proliferação celular na mama.
193
Frente: Qual a relação entre o tabagismo e o câncer de mama?
Verso: O tabagismo tem uma relação controversa, mas pode aumentar o risco em alguns subtipos tumorais.
194
Frente: Como a amamentação protege contra o câncer de mama?
Verso: Reduz a exposição ao estrogênio e promove a diferenciação celular da mama.
195
Frente: Qual o risco de câncer de mama em portadoras de mutação no BRCA1?
Verso: 55-70% até os 70 anos.
196
Frente: Qual o risco de câncer de mama em portadoras de mutação no BRCA2?
Verso: 45-70% até os 70 anos.
197
Frente: Qual o risco de câncer de ovário em portadoras de BRCA1?
Verso: 40-45%.
198
Frente: Qual o risco de câncer de ovário em portadoras de BRCA2?
Verso: 15-20%.
199
Frente: O que caracteriza a pele em "casca de laranja" no câncer de mama?
Verso: Linfedema causado pela obstrução dos vasos linfáticos pela neoplasia.
200
Frente: Quais são as principais alterações do mamilo associadas ao câncer de mama?
Verso: Retração mamilar, fissuras, úlceras e secreção espontânea.
201
Frente: Quando a secreção mamilar deve ser considerada suspeita?
Verso: Quando é sanguinolenta, espontânea e unilateral.
202
Frente: Como diferenciar um nódulo benigno de um maligno na mama?
Verso: Benigno: móvel, bem delimitado, indolor. Maligno: fixo, endurecido, irregular, geralmente indolor.
203
Frente: Qual exame é considerado o padrão-ouro para rastreamento do câncer de mama?
Verso: Mamografia.
204
Frente: Quando a mamografia deve ser iniciada para rastreamento?
Verso: A partir dos 40 anos para a população geral e antes dos 40 anos para pacientes com alto risco.
205
Frente: O que significa um BI-RADS 1?
Verso: Exame normal, sem achados suspeitos.
206
Frente: O que significa um BI-RADS 2?
Verso: Achado benigno, sem risco de câncer.
207
Frente: O que significa um BI-RADS 3?
Verso: Achado provavelmente benigno, requer acompanhamento a cada 6 meses por 2 anos.
208
Frente: O que significa um BI-RADS 5?
Verso: Alta suspeita de malignidade, biópsia obrigatória.
209
Frente: Qual método de biópsia é indicado para nódulos sólidos suspeitos?
Verso: Core biópsia.
210
Frente: Qual método de biópsia é indicado para lesões císticas ou pequenas?
Verso: Punção aspirativa por agulha fina (PAAF).
211
Frente: O que significa o "T" na classificação TNM?
Verso: Tamanho do tumor.
212
Frente: O que significa o "N" na classificação TNM?
Verso: Presença de linfonodos acometidos.
213
Frente: O que significa o "M" na classificação TNM?
Verso: Presença de metástases à distância.
214
Frente: O que caracteriza um tumor T4 na classificação TNM?
Verso: Tumor que invade parede torácica, pele ou apresenta inflamação.
215
Frente: Qual é o fator prognóstico mais importante no câncer de mama?
Verso: Comprometimento linfonodal.
216
Frente: Como o tamanho do tumor influencia o prognóstico?
Verso: Tumores maiores que 2 cm têm pior prognóstico.
217
Frente: Como a invasão angiolinfática afeta o prognóstico do CA de mama?
Verso: Indica maior risco de disseminação hematogênica e linfática.
218
Frente: Como a idade ao diagnóstico afeta o prognóstico do câncer de mama?
Verso: Pacientes jovens (<40 anos) tendem a ter tumores mais agressivos.
219
Frente: Quais são as principais opções terapêuticas para câncer de mama?
Verso: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia hormonal e terapia-alvo.
220
Frente: Quando a cirurgia conservadora da mama é indicada?
Verso: Tumores pequenos, sem invasão extensa e sem contraindicações para radioterapia.
221
Frente: Quando a mastectomia total é indicada?
Verso: Tumores grandes, carcinoma inflamatório ou desejo da paciente.
222
Frente: Quando a quimioterapia neoadjuvante é indicada?
Verso: Para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia, especialmente em tumores localmente avançados.
223
Frente: Quando a hormonioterapia é indicada?
Verso: Para tumores com receptores de estrogênio e/ou progesterona positivos.
224
Frente: Como funciona o Trastuzumabe no tratamento do câncer de mama?
Verso: Bloqueia a proteína HER2, reduzindo o crescimento tumoral.
225
Frente: Como a radioterapia auxilia no tratamento do câncer de mama?
Verso: Reduz a recidiva local após cirurgia conservadora e trata metástases ósseas.
226
Frente: Qual é o impacto da terapia de reposição hormonal (TRH) no câncer de mama?
Verso: O uso prolongado de TRH aumenta o risco de câncer de mama, especialmente a terapia combinada (estrogênio + progesterona).
227
Frente: Quais fatores dietéticos podem influenciar o risco de câncer de mama?
Verso: Dieta rica em gorduras saturadas pode aumentar o risco, enquanto consumo de vegetais, fibras e soja pode ter efeito protetor.
228
Frente: Qual é a importância da mutação TP53 no câncer de mama?
Verso: Está associada à Síndrome de Li-Fraumeni, que aumenta o risco de vários tipos de câncer, incluindo o de mama.
229
Frente: Qual o papel do gene CHEK2 no câncer de mama?
Verso: Mutação no CHEK2 aumenta o risco de câncer de mama, especialmente em mulheres sem mutação BRCA.
230
Frente: Mulheres com histórico familiar de câncer de mama devem iniciar o rastreamento quando?
Verso: 10 anos antes da idade do diagnóstico do familiar mais jovem com câncer, ou aos 30 anos, o que ocorrer primeiro.
231
Frente: O que caracteriza o câncer de mama inflamatório?
Verso: Vermelhidão, edema e calor na mama, com rápida progressão e alta agressividade.
232
Frente: Como diferenciar um fibroadenoma de um carcinoma mamário?
Fibroadenoma: móvel, elástico, sem dor. Carcinoma: fixo, endurecido, geralmente indolor.
233
Frente: O que significa um tumor ulcerado na mama?
Verso: Indica estágio avançado da doença, com invasão da pele.
234
Frente: Quando a ressonância magnética das mamas é indicada?
Verso: Em mulheres de alto risco, para avaliar implantes mamários ou investigar achados duvidosos na mamografia.
235
Frente: Qual exame é mais indicado para avaliar nódulos mamários em mulheres jovens?
Verso: Ultrassonografia, pois a mama densa dificulta a interpretação da mamografia.
236
Frente: Qual exame pode ser usado para avaliar a resposta à quimioterapia neoadjuvante?
Verso: Ressonância magnética, pois avalia melhor a redução do tumor.
237
Frente: Qual a importância da citologia no diagnóstico do câncer de mama?
Verso: Pode detectar células malignas na secreção mamilar ou em nódulos por meio da PAAF.
238
Frente: O que diferencia carcinoma ductal in situ (CDIS) do carcinoma ductal invasivo (CDI)?
Verso: O CDIS não ultrapassa a membrana basal, enquanto o CDI invade tecidos adjacentes.
239
Frente: Qual subtipo histológico do câncer de mama tem melhor prognóstico?
Verso: Carcinoma tubular e carcinoma mucinoso.
240
Frente: Qual subtipo histológico do câncer de mama tem pior prognóstico?
Verso: Carcinoma metaplásico e carcinoma inflamatório.
241
Frente: O que indica um câncer de mama grau III pelo sistema de Nottingham?
Verso: Tumor pouco diferenciado, altamente agressivo, com alto grau mitótico.
242
Frente: Como o índice Ki-67 influencia o prognóstico de cancer de mama?
Verso: Quanto maior o Ki-67, maior a taxa de proliferação celular e pior o prognóstico.
243
Frente: Qual é o principal medicamento para tumores HER2 positivos?
Verso: Trastuzumabe (Herceptin).
244
Frente: Quando o Tamoxifeno é indicado?
Verso: Em tumores com receptores hormonais positivos, tanto no tratamento quanto na prevenção em mulheres de alto risco.
245
Frente: Qual a principal diferença entre Tamoxifeno e Inibidores da Aromatase?
Tamoxifeno: usado em mulheres pré-menopáusicas. Inibidores da Aromatase (Anastrozol, Letrozol, Exemestano): usados em mulheres pós-menopáusicas.
246
Frente: Qual a principal indicação da quimioterapia neoadjuvante?
Verso: Redução do tamanho do tumor para permitir cirurgia conservadora.
247
Frente: Quais são os principais esquemas de quimioterapia para câncer de mama?
Antraciclinas (Doxorrubicina, Epirrubicina). Taxanos (Paclitaxel, Docetaxel).
248
Frente: Como a terapia-alvo funciona no câncer de mama triplo-negativo?
Verso: Uso de imunoterapia com inibidores de checkpoint, como Atezolizumabe, combinado com quimioterapia.
249
Frente: Qual é o local mais comum de metástase do câncer de mama?
Verso: Pulmão, fígado, ossos e cérebro.
250
Frente: Como a metástase óssea do câncer de mama é tratada?
Verso: Bifosfonatos ou Denosumabe, além de radioterapia para alívio da dor.
251
Frente: Qual marcador pode indicar recorrência do câncer de mama?
Verso: Aumento do CA 15-3.
252
Frente: Qual a importância do exame PET-CT no câncer de mama metastático?
Verso: Detecta metástases ocultas e auxilia no planejamento do tratamento.
253
Frente: Como diferenciar metástase óssea lítica de metástase óssea blástica?
Lítica: destruição óssea (mais comum no câncer de mama). Blástica: aumento da densidade óssea (mais comum no câncer de próstata).
254
Frente: Quando o câncer de mama metastático é considerado incurável?
Verso: Quando há metástases viscerais múltiplas ou cerebrais extensas.
255
2. Qual o papel do sistema nervoso simpático na micção?
→ Contrai o esfíncter de músculo liso e relaxa o detrusor.
256
3. O que é o Centro Pontino da Micção (CPM)?
→ Via final comum para os motoneurônios da bexiga, coordenando a micção.
257
4. O que é incontinência urinária de esforço?
→ Perda de urina devido ao aumento da pressão abdominal, como ao tossir ou espirrar.
258
5. O que causa a incontinência urinária de urgência?
→ Hiperatividade do músculo detrusor.
259
6. O que caracteriza a incontinência urinária mista?
→ Combinação de incontinência de esforço e de urgência.
260
7. O que é incontinência urinária de transbordamento (overflow)?
→ Retenção urinária devido a obstrução ou baixa contratilidade do detrusor, levando a perda contínua de urina.
261
8. O que é incontinência urinária funcional?
→ Incapacidade de controlar a micção devido a uma deficiência física ou mental.
262
9. Cite três fatores de risco para incontinência urinária.
→ Idade avançada, multiparidade, obesidade.
263
10. Por que a menopausa pode levar à incontinência urinária?
→ Redução de estrogênio leva a atrofia e relaxamento da musculatura do assoalho pélvico.
264
11. O que é a prova do cotonete?
→ Introdução de um cotonete na uretra para avaliar a hipermobilidade do colo vesical.
265
12. O que é o diário miccional?
→ Registro da frequência urinária, volume eliminado e episódios de incontinência.
266
13. Quais exames laboratoriais são indicados para avaliação da incontinência urinária?
→ Urina 1 e urocultura.
267
14. O que é a urofluxometria?
→ Mede a velocidade do fluxo urinário e volume eliminado.
268
15. O que é a cistometria?
→ Mede a pressão da bexiga e sua capacidade de armazenamento de urina.
269
16. O que avalia a perfilometria uretral?
→ Pressão do esfíncter urinário para conter a urina.
270
17. O que a eletromiografia avalia?
→ Atividade elétrica dos nervos e músculos do trato urinário.
271
18. Qual a primeira linha de tratamento para incontinência urinária pós-menopausa?
→ Estrogênio tópico.
272
19. Quais mudanças no estilo de vida podem ajudar na incontinência urinária?
→ Perda de peso, evitar cafeína e álcool, evitar ingestão excessiva de líquidos à noite.
273
20. Como funciona o tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária?
→ Exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico.
274
21. O que é o sling sintético?
→ Fita cirúrgica colocada para dar suporte à uretra.
275
22. O que é a neuromodulação sacral?
→ Estimulação elétrica dos nervos sacrais para melhorar o controle da bexiga.
276
23. Como a toxina botulínica (Botox) age na incontinência urinária?
→ Relaxa o músculo detrusor, reduzindo a contração involuntária.
277
25. O que acontece se o músculo detrusor não relaxar adequadamente?
→ Pode causar hiperatividade vesical, resultando em incontinência urinária de urgência.
278
29. Qual a principal causa da incontinência urinária de esforço?
→ Fraqueza do assoalho pélvico, muitas vezes devido a partos vaginais múltiplos.
279
30. Qual a diferença entre bexiga hiperativa e incontinência urinária de urgência?
→ A bexiga hiperativa envolve urgência miccional com ou sem incontinência, enquanto a incontinência de urgência resulta em perda involuntária de urina.
280
31. Quais são os sintomas da incontinência urinária de transbordamento?
→ Retenção urinária, dificuldade em esvaziar a bexiga e perda involuntária de urina devido à sobrecarga.
281
32. Quais são os principais exames de imagem para avaliar incontinência urinária?
→ Cistoscopia e estudo urodinâmico.
282
33. O que a cistoscopia pode detectar?
→ Lesões na bexiga, inflamações e alterações estruturais.
283
35. Qual medicamento é utilizado para tratar a incontinência urinária de urgência?
→ Anticolinérgicos como oxibutinina.
284
36. Como os beta-adrenérgicos, como a mirabegrona, agem no tratamento da incontinência urinária?
→ Relaxam o músculo detrusor, reduzindo as contrações involuntárias da bexiga.
285
37. Quando o Botox intravesical é indicado no tratamento da incontinência urinária?
→ Quando há contrações involuntárias persistentes do detrusor que não respondem a outras terapias.
286
38. Por que a neuromodulação sacral pode ser indicada para incontinência urinária?
→ Modula a atividade nervosa da bexiga, ajudando no controle da micção.
287
39. Como o estrogênio tópico ajuda na incontinência urinária pós-menopausa?
→ Melhora a tonicidade da musculatura pélvica e reduz a atrofia vaginal.
288
43. Quando a cirurgia para incontinência urinária é recomendada?
→ Quando os tratamentos clínicos não são eficazes e a incontinência impacta a qualidade de vida.
289
1. O que são massas anexiais?
→ Massas tumorais originadas nos ovários, tubas uterinas e estruturas próximas.
290
2. Quais são as principais causas de massas anexiais?
→ Alterações funcionais, processos inflamatórios (DIP), endometriose, tumores benignos e malignos.
291
3. Qual a doença maligna mais associada às massas anexiais?
→ Câncer de ovário.
292
5. As massas anexiais funcionais costumam causar sintomas?
→ Não, na maioria dos casos.
293
6. Qual a conduta recomendada para massas anexiais funcionais?
→ Aguardar regressão espontânea em 8-12 semanas, sem necessidade de medicação ou cirurgia.
294
7. Quais são os principais sintomas associados às massas anexiais?
→ Dor abdominal baixa, plenitude abdominal, irregularidade menstrual, aumento da frequência urinária.
295
8. Quais exames são fundamentais na investigação de massas anexiais?
→ Ultrassonografia transvaginal e exames laboratoriais como CA-125.
296
9. O que é o marcador CA-125 e qual sua importância?
→ É um marcador tumoral utilizado na suspeita de câncer de ovário, mas não é específico.
297
10. O que são cistos hemorrágicos?
→ Cistos funcionais que apresentam sangramento interno, geralmente do corpo lúteo.
298
11. Qual a principal causa de dor abdominal aguda em mulheres afebris no menacme?
→ Cistos hemorrágicos.
299
12. Qual o tratamento para cistos hemorrágicos?
→ Conduta conservadora, controle da dor e acompanhamento com exames de imagem.
300
.
.
301
14. Quais são as regras simples do grupo IOTA para predizer um tumor benigno?
→ Cisto unilocular, componentes sólidos < 7 mm, sombra posterior, ausência de fluxo sanguíneo.
302
15. Qual a principal causa de dor pélvica aguda em mulheres?
→ Doença Inflamatória Pélvica (DIP).
303
16. Quais são os principais agentes causadores da DIP?
→ Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.
304
17. Quais são os fatores de risco para DIP?
→ Início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, baixo nível socioeconômico.
305
18. Quais são as indicações cirúrgicas para massas anexiais?
→ Abscesso tubo-ovariano > 5-7 cm, ruptura, falha do tratamento clínico após 72h, choque séptico.
306
19. Qual via cirúrgica é preferida para massas anexiais benignas?
→ Laparoscopia, sempre que possível.
307
20. O que indica uma massa anexial fixa a planos profundos?
→ Suspeita de malignidade.
308
21. Quando um ultrassom sugere malignidade em uma massa anexial?
→ Massa sólida, septos espessos, vascularização intensa, ascite associada.
309
22. Qual a recomendação para uma massa anexial suspeita de malignidade?
→ Encaminhamento para um centro de referência oncológica.
310
26. Quais informações são essenciais na história clínica de uma paciente com suspeita de massa anexial?
→ Idade, DUM, sintomas (dor, febre, sangramento), histórico reprodutivo, antecedentes familiares de câncer ginecológico.
311
27. Quais sintomas podem sugerir malignidade em uma massa anexial?
→ Perda de peso, ascite, sangramento irregular, massa fixa e endurecida.
312
28. Como diferenciar uma massa anexial funcional de uma patológica?
→ Funcionais são geralmente pequenas, uniloculares e desaparecem em 8-12 semanas.
313
29. O que é o índice de risco de malignidade (IRM)?
→ Cálculo que combina ultrassom, nível de CA-125 e status menopausal para avaliar risco de malignidade.
314
30. O CA-125 é específico para câncer de ovário?
→ Não, também pode estar elevado em endometriose, miomas e DIP.
315
31. Em quais situações o CA-125 pode ser falso positivo?
→ Gravidez, menstruação, miomatose uterina, endometriose.
316
32. Quando um valor de CA-125 é altamente sugestivo de malignidade?
→ Em mulheres pós-menopausa com níveis muito elevados (>200 U/mL).
317
33. Quais outros marcadores tumorais podem ser usados para diferenciar massas anexiais?
→ HE4, AFP, β-hCG, CEA, CA 19-9.
318
34. Quais são os tipos mais comuns de cistos ovarianos funcionais?
→ Cisto folicular e cisto de corpo lúteo.
319
35. Qual o tratamento para cistos funcionais pequenos e assintomáticos?
→ Expectante, com reavaliação em 8-12 semanas.
320
36. Quando indicar cirurgia para um cisto ovariano?
→ Quando há suspeita de malignidade, sintomas severos, ou crescimento progressivo.
321
37. Quais são as principais doenças benignas que podem causar massas anexiais?
→ Endometriose, miomas, teratomas, cistadenomas.
322
41. Qual a conduta em uma massa anexial detectada na gravidez?
→ Se for assintomática e menor que 6 cm, geralmente é apenas observada.
323
42. O que pode indicar torção anexial?
→ Dor abdominal súbita e intensa, náusea e vômito, ausência de febre.
324
1. O que é câncer de ovário?
→ Neoplasia maligna originada nas células ovarianas, sendo o tumor ginecológico mais letal.
325
2. Qual a principal origem do câncer de ovário?
→ A maioria tem origem nas trompas de Falópio.
326
3. Qual o tipo mais comum de câncer de ovário?
→ Tumores epiteliais serosos.
327
4. Por que o câncer de ovário tem alta taxa de mortalidade?
→ Porque seus sintomas são inespecíficos e o diagnóstico geralmente ocorre em estágios avançados.
328
5. Quais são os principais fatores de risco para câncer de ovário?
→ Idade > 50 anos, menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, história familiar, mutações genéticas (BRCA1, BRCA2, síndrome de Lynch), endometriose, terapia hormonal com estrogênio isolado, obesidade e tabagismo.
329
6. Quais fatores reduzem o risco de câncer de ovário?
→ Gestação, amamentação, uso prolongado de anticoncepcional (>10 anos) e salpingectomia.
330
7. Qual a relação entre os genes BRCA1 e BRCA2 e o câncer de ovário?
→ Mutações nesses genes aumentam significativamente o risco de câncer de ovário e mama.
331
8. Qual teoria explica o desenvolvimento do câncer de ovário?
→ A teoria da "incessante ovulação" sugere que injúrias repetidas no epitélio ovariano causam inflamação e predisposição ao câncer.
332
9. Como a endometriose está relacionada ao câncer de ovário?
→ Pode predispor ao carcinoma de células claras e ao carcinoma endometrioide.
333
10. Quais são os principais sintomas do câncer de ovário?
→ Distensão abdominal, plenitude pós-prandial precoce, perda de peso inexplicada, aumento da frequência urinária e desconforto abdominal.
334
11. Por que o câncer de ovário pode causar ascite?
→ Ocorre devido à disseminação peritoneal das células tumorais, aumentando a produção de líquido na cavidade abdominal.
335
12. Qual o principal marcador tumoral usado no câncer de ovário?
→ CA-125 (mais associado a tumores epiteliais serosos).
336
.
.
337
14. Quais exames de imagem são usados na suspeita de câncer de ovário?
→ Ultrassonografia transvaginal, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM).
338
15. Qual achado ultrassonográfico sugere malignidade em uma massa anexial?
→ Massa mista (sólida e cística), septos espessos, áreas hiperecogênicas e ascite associada.
339
16. Quando realizar biópsia no câncer de ovário?
→ Geralmente, a biópsia é feita durante a cirurgia, pois a abordagem inicial preferida é a remoção cirúrgica da massa suspeita.
340
17. Quais são os três principais tipos de câncer de ovário?
→ Tumores epiteliais, germinativos e do estroma.
341
18. Qual o tumor epitelial mais comum?
→ Carcinoma seroso de alto grau.
342
19. Qual o tumor germinativo mais comum?
→ Disgerminoma.
343
20. Qual tumor ovariano está associado à produção de estrogênio?
→ Tumor de células da granulosa.
344
21. Qual tumor ovariano pode produzir testosterona?
→ Tumor de Sertoli-Leydig.
345
22. Qual tumor germinativo é mais frequente em adolescentes e jovens?
→ Teratoma imaturo (mais comum em mulheres <18 anos).
346
23. Qual é o principal tratamento para câncer de ovário?
→ Cirurgia citorredutora seguida de quimioterapia baseada em platina (carboplatina + paclitaxel).
347
24. O que é cirurgia citorredutora?
→ Procedimento cirúrgico que remove o máximo possível de tecido tumoral para melhorar a eficácia da quimioterapia.
348
25. Quando a quimioterapia neoadjuvante é indicada?
→ Quando a paciente apresenta doença avançada e não é possível realizar a cirurgia inicialmente.
349
26. Qual o papel dos inibidores da PARP no tratamento do câncer de ovário?
→ São usados para tratar pacientes com mutações BRCA, bloqueando a reparação do DNA tumoral e induzindo apoptose.
350
27. Qual o principal fator prognóstico no câncer de ovário?
→ Estadiamento no momento do diagnóstico.
351
28. O câncer de ovário tem alto risco de recorrência?
→ Sim, principalmente nos estágios avançados.
352
29. Como é feito o seguimento das pacientes tratadas para câncer de ovário?
→ Exames clínicos periódicos e dosagem de CA-125, além de exames de imagem quando necessário.
353
30. Quais são os principais locais de metástase do câncer de ovário?
→ Peritônio, fígado, pulmões e linfonodos retroperitoneais.
354
1. O que é amenorreia?
→ Ausência da menstruação em mulheres que não fazem uso de contraceptivos hormonais e não estão grávidas ou lactantes.
355
2. Como a amenorreia pode ser classificada?
→ Primária: ausência da primeira menstruação até os 14 anos sem caracteres sexuais secundários ou até os 16 anos com desenvolvimento puberal normal. → Secundária: ausência da menstruação por 6 meses ou três ciclos consecutivos em uma mulher que já teve ciclos menstruais.
356
3. Qual a influência do gene SRY na diferenciação sexual?
→ O gene SRY no cromossomo Y determina a diferenciação da gônada bipotencial em testículo.
357
4. O que acontece na ausência do hormônio antimülleriano (AMH)?
→ O ducto de Müller se diferencia em tubas uterinas, útero, colo do útero e parte superior da vagina.
358
5. Qual o papel da testosterona na diferenciação sexual?
→ Sua ausência leva à regressão dos ductos de Wolff e ao desenvolvimento de genitália externa feminina.
359
6. Quais são as principais causas anatômicas de amenorreia primária?
→ Hímen imperfurado, septo vaginal transverso, síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (agenesia mülleriana), septo vaginal longitudinal.
360
7. O que é a Síndrome de Morris (Síndrome da Insensibilidade Completa aos Andrógenos - SIA)?
→ Uma condição genética ligada ao cromossomo X causada por mutação no gene AR, levando à insensibilidade aos andrógenos.
361
8. Quais são as características clínicas da Síndrome de Morris?
→ Amenorreia primária, genitália externa feminina, vagina curta com fundo cego, ausência de útero, desenvolvimento mamário normal e testículos intra-abdominais.
362
9. O que é a Síndrome de Kallmann?
→ Um tipo de hipogonadismo hipogonadotrófico associado à anosmia ou hiposmia devido a um defeito na produção de GnRH.
363
10. Quais são os sinais clínicos da Síndrome de Kallmann?
→ Amenorreia primária, ausência ou desenvolvimento incompleto de caracteres sexuais secundários, baixos níveis de FSH e LH, e hiposmia/anosmia.
364
11. Como tratar a Síndrome de Kallmann?
→ Terapia hormonal com estrogênio e progesterona.
365
12. O que caracteriza a Síndrome de Turner?
→ Deleção parcial ou total de um dos cromossomos X, levando a disgenesia gonadal.
366
13. Quais são as manifestações clínicas da Síndrome de Turner?
→ Estatura baixa, pescoço alado, tórax em escudo, disgenesia ovariana, ausência de desenvolvimento mamário e amenorreia primária.
367
14. Como diagnosticar a Síndrome de Turner?
→ Cariótipo 45,X e dosagem elevada de FSH.
368
15. Como tratar a Síndrome de Turner?
→ Terapia de reposição hormonal (estrogênio e progesterona) para induzir puberdade e prevenir osteoporose.
369
16. Quais são as principais causas de amenorreia secundária?
→ Gestação, anovulação (SOP, hipotireoidismo, hiperprolactinemia), insuficiência ovariana precoce, síndrome de Asherman, estresse, obesidade e exercício excessivo.
370
17. Qual o primeiro passo na investigação da amenorreia secundária?
→ Excluir gestação com dosagem de beta-hCG.
371
18. Quais exames devem ser solicitados após excluir gravidez na amenorreia?
→ Dosagem de FSH, TSH e prolactina.
372
19. Como o teste da progesterona auxilia no diagnóstico de amenorréia?
Positivo (sangramento após teste): anovulação com estrogênio normal. Negativo (sem sangramento): realizar teste de estrogênio + progesterona.
373
20. Como interpretar o teste de estrogênio + progesterona?
Positivo (sangramento presente): disfunção ovariana, hipotalâmica ou hipofisária. Negativo (sem sangramento): causa uterina ou endometrial.
374
21. O que fazer se o teste de estrogênio + progesterona for positivo?
→ Realizar o teste do GnRH: LH e FSH elevados: causa hipotalâmica. LH e FSH baixos: causa hipofisária
375
22. Quando suspeitar de hiperprolactinemia?
→ Amenorreia, galactorreia, infertilidade e cefaleia (associada a macroadenomas).
376
23. Qual o valor de prolactina que confirma hiperprolactinemia?
→ Prolactina > 50 ng/mL.
377
24. Qual o tratamento da hiperprolactinemia?
→ Agonistas dopaminérgicos (cabergolina ou bromocriptina).
378
25. O que é insuficiência ovariana precoce (falência ovariana prematura)?
→ Cessação da função ovariana antes dos 40 anos, levando à amenorreia e infertilidade.
379
26. Como diagnosticar a insuficiência ovariana precoce?
→ FSH > 25 mUI/mL em duas dosagens com 30 dias de intervalo.
380
27. Como tratar a insuficiência ovariana precoce?
→ Terapia de reposição hormonal com estrogênio e progesterona até a idade da menopausa natural.
381
28. Por que é importante monitorar a densidade óssea em pacientes com IOP?
→ Para prevenir osteoporose devido à deficiência estrogênica precoce.
382
29. O que é a Síndrome de Asherman?
→ Aderências intrauterinas que causam amenorreia e infertilidade.
383
30. Quais são as causas da Síndrome de Asherman?
→ Procedimentos intrauterinos como curetagem, infecções endometriais e cirurgias uterinas.
384
31. Como diagnosticar a Síndrome de Asherman?
→ Histeroscopia ou histerossalpingografia.
385
32. Como tratar a Síndrome de Asherman?
→ Remoção das aderências por histeroscopia e uso de estrogênio para regeneração endometrial.
386
2. Qual a principal causa do câncer de colo de útero?
→ Infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV), especialmente pelos subtipos 16 e 18, responsáveis por cerca de 70% dos casos.
387
3. Qual a faixa etária mais afetada pelo câncer de colo de útero?
→ A incidência aumenta entre 30 e 39 anos, segundo a OMS.
388
4. O câncer de colo de útero pode ser prevenido?
→ Sim, por meio da vacinação contra o HPV e rastreamento com o exame de Papanicolau.
389
5. Como ocorre a evolução do HPV para câncer de colo de útero?
→ Na maioria dos casos, a infecção pelo HPV é transitória e regride espontaneamente em 6 meses a 2 anos. → Entretanto, algumas infecções persistem e causam alterações celulares precursoras (lesões intraepiteliais cervicais - NIC) que podem evoluir para câncer invasivo.
390
6. Quanto tempo leva para o HPV causar câncer?
→ Cerca de 30 a 70% das mulheres com NIC 3 ou adenocarcinoma in situ não tratado podem evoluir para carcinoma invasivo em até 20 anos.
391
7. Qual a diferença entre carcinoma in situ e carcinoma invasor?
→ O carcinoma in situ ainda não invadiu tecidos profundos, enquanto o carcinoma invasor já rompeu a membrana basal e pode se disseminar.
392
8. Quando iniciar o rastreamento do câncer de colo de útero?
→ A partir dos 25 anos, em mulheres sexualmente ativas.
393
10. Com qual frequência o rastreamento deve ser realizado?
→ Se sem HPV, o exame pode ser realizado a cada 5 anos.
394
9. Até que idade o rastreamento de ca de colo de utero deve ser feito?
→ Até os 64 anos, se os últimos exames estiverem normais.
395
11. Quais são os principais sintomas do câncer de colo de útero?
→ Sangramento vaginal anormal → Sangramento pós-coito (sinusorragia) → Corrimento vaginal fétido → Dor pélvica → Dispareunia (dor durante a relação sexual)
396
12. Quais sintomas indicam doença avançada no ca de colo de utero?
→ Invasão do paramétrio com compressão dos ureteres, levando à insuficiência renal pós-renal.
397
13. Quais exames são utilizados no diagnóstico do câncer de colo de útero?
→ Anamnese e exame físico → Exame especular (para visualizar o colo do útero) → Colposcopia com biópsia → Toque vaginal e toque retal (avaliação de extensão tumoral)
398
14. Quais os principais tipos histológicos do câncer de colo de útero?
→ Carcinoma epidermoide (escamoso) – 90% dos casos → Adenocarcinoma – 10% dos casos
399
15. Como o câncer escamoso se dissemina?
→ Por via linfática.
400
16. Como o adenocarcinoma se dissemina?
→ Por via hematogênica.
401
17. Quais fatores influenciam o prognóstico do câncer de colo de útero?
→ Estadiamento clínico → Tamanho do tumor (>2 cm pior prognóstico) → Grau de diferenciação tumoral → Invasão linfovascular (presença de metástase linfonodal) → Invasão estromal
402
18. Quais exames de imagem são indicados na avaliação do câncer de colo de útero?
→ Ultrassonografia (US) → Tomografia Computadorizada (TC) → Ressonância Magnética (RM) → PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons)
403
19. Para que serve a RM de pelve em pacientes com câncer de colo de útero inicial?
→ Avalia critérios de elegibilidade para tratamento cirúrgico conservador, como: Tumor menor que 2 cm Comprimento cervical maior que 2,5 cm Distância entre o tumor e o orifício interno maior que 1 cm
404
20. Como tratar o câncer de colo de útero inicial (sem invasão vascular)?
→ Conização (remoção do tumor preservando o útero).
405
21. Como tratar carcinomas invasores IB1/IB2 - IIA1?
→ Cirurgia ou radioterapia com braquiterapia.
406
22. Como tratar o câncer de colo de útero localmente avançado (IB3, IIB, III e IVA)?
→ Radioterapia + Quimioterapia.
407
23. Quais órgãos são mais afetados por metástases no câncer de colo de útero?
→ Pulmões, ossos, fígado e cérebro.
408
24. Como é feito o controle pós-tratamento em pacientes de alto risco?
→ Consultas trimestrais nos primeiros 2 anos → Consultas semestrais do 2º ao 5º ano
409
25. Como é feito o controle pós-tratamento em pacientes de baixo risco?
→ Consultas semestrais nos primeiros 2 anos → Consultas anuais do 2º ao 5º ano
410
26. Qual exame deve ser realizado anualmente em todas as pacientes após o tratamento de ca de colo de utero?
Papanicolau
411
27. Quando exames de imagem são indicados no seguimento para ca de colo de utero?
→ Apenas se houver suspeita de recidiva.
412
1. O que é distopia vaginal?
→ É o descenso da parede vaginal anterior ou posterior, ou do ápice da vagina (útero ou cúpula vaginal em pacientes histerectomizadas), devido ao enfraquecimento das estruturas de sustentação pélvica.
413
2. Quais são os principais ligamentos responsáveis pela suspensão dos órgãos pélvicos?
→ Anteriores: Ligamentos pubovesical e redondo. → Laterais: Paramétrios. → Posteriores: Ligamentos uterossacros.
414
3. Como é classificado o suporte vaginal?
→ Nível 1: Suporte do útero e cúpula vaginal. → Nível 2: Suporte da bexiga e parte superior da vagina. → Nível 3: Suporte da uretra e ânus.
415
4. O que causa a distopia genital?
→ Enfraquecimento das estruturas de sustentação pélvica, disfunção neuromuscular ou ambos.
416
5. Quais são os principais fatores de risco para distopia vaginal?
→ Parto vaginal, obesidade, gravidez, aumento da pressão intra-abdominal (tosse crônica, constipação, levantamento de peso excessivo).
417
6. Quais sintomas urinários podem estar presentes na distopia vaginal?
→ Incontinência urinária e retenção urinária.
418
7. Quais sintomas intestinais podem estar associados à distopia vaginal?
→ Constipação e incontinência fecal devido à herniação da bexiga ou reto.
419
8. Quais sintomas gerais a paciente com distopia vaginal pode apresentar?
→ Sensação de peso pélvico e dor lombar associada a prolapsos avançados.
420
9. O que é cistocele?
→ Prolapso da bexiga devido a um defeito na parede vaginal anterior.
421
10. O que é retocele?
→ Prolapso do reto devido a um defeito na parede vaginal posterior.
422
11. O que é prolapso uterino?
→ Descenso do útero pela vagina devido à fraqueza das estruturas de suporte pélvico.
423
12. O que é enterocele?
→ Descenso do intestino delgado entre o reto e o útero.
424
13. O que é a classificação POP-Q?
→ Sistema padronizado de quantificação do prolapso dos órgãos pélvicos, utilizando o anel himenal como referência.
425
14. Quais são os principais pontos anatômicos da classificação POP-Q?
→ Aa e Ap: Localizados 3 cm acima do hímen (parede vaginal anterior e posterior). → Ba e Bp: Pontos de maior prolapso da parede vaginal anterior e posterior. → C: Ponto mais distal do colo do útero ou da cúpula vaginal. → D: Inserção dos ligamentos uterossacros (ignorado em pacientes histerectomizadas).
426
15. O que representam as medidas adicionais na classificação POP-Q?
→ Gh (Hiato Genital): Distância do meato uretral até a fúrcula vaginal. → Pb (Corpo Perineal): Distância da fúrcula vaginal até o ânus. → TVL (Comprimento Vaginal Total): Distância do hímen até a porção mais profunda da vagina.
427
16. Como é classificado o grau do prolapso na classificação POP-Q?
→ Grau 1: Entre -3 cm e -1 cm do hímen. → Grau 2: Entre -1 cm e +1 cm do hímen. → Grau 3: Entre +1 cm e +4 cm do hímen. → Grau 4: Maior que +5 cm (prolapso total).
428
17. Qual é a primeira linha de tratamento para distopia vaginal?
→ Pessários vaginais associados ao uso de estrogênio tópico para fortalecer o tecido vaginal.
429
18. O que são pessários vaginais?
→ Dispositivos intravaginais usados para sustentar os órgãos pélvicos e tratar incontinência urinária de esforço.
430
19. Quando os exercícios de Kegel são indicados?
→ Em prolapsos leves a moderados (grau 1 e 2) para fortalecer o assoalho pélvico.
431
20. Quais são as principais opções cirúrgicas para distopia vaginal?
→ Via vaginal, abdominal ou laparoscópica, dependendo do caso.
432
21. O que são procedimentos restauradores?
→ Cirurgias que utilizam estruturas de sustentação endógenas para correção do prolapso.
433
22. O que são procedimentos compensatórios?
→ Uso de enxertos ou telas cirúrgicas para reforçar a sustentação pélvica.
434
23. O que é a cirurgia obliterativa de Le-Fort?
→ Fechamento parcial da vagina para tratar prolapsos graves em mulheres idosas ou com comorbidades, impossibilitando a relação sexual.
435
24. O que é a colpoperineoplastia anterior e posterior?
→ Reforço da fáscia vaginal para correção de cistocele (prolapso da bexiga) e retocele (prolapso do reto).
436
25. Qual a indicação da histerectomia com pexia da cúpula?
→ Em casos de prolapso uterino severo, onde o útero precisa ser removido e a cúpula vaginal fixada.
437
26. O que é a promontofixação (sacrocolpopexia)?
→ Cirurgia para fixação da cúpula vaginal ou do útero ao promontório sacral, utilizada em prolapsos graves.
438
27. Quais são as opções cirúrgicas para pacientes com útero preservado?
→ Histeropexia (fixação do útero) ou histerectomia com pexia vaginal.
439
28. Quais são as opções cirúrgicas para pacientes histerectomizadas?
→ Pexia vaginal (fixação da cúpula vaginal), podendo ser feita via vaginal ou abdominal.
440
1. O que é câncer de endométrio?
→ Neoplasia maligna do corpo do útero, sendo a mais comum das neoplasias ginecológicas em países desenvolvidos.
441
2. Qual a faixa etária mais acometida pelo câncer de endométrio?
→ Entre 55 e 64 anos, sendo mais comum no período pós-menopausa.
442
3. Qual a relação entre obesidade e câncer de endométrio?
→ O tecido adiposo realiza aromatização de andrógenos em estrogênio, promovendo o espessamento do endométrio e aumentando o risco de transformação maligna.
443
4. Qual a relação entre progesterona e proteção contra o câncer de endométrio?
→ A progesterona promove a descamação do endométrio na menstruação, reduzindo o risco de hiperplasia endometrial e transformação maligna.
444
5. Como o ciclo menstrual influencia o endométrio?
→ Na fase folicular, o estrogênio estimula a proliferação endometrial. → Na fase lútea, a progesterona mantém o endométrio antes da descamação.
445
6. Quais são os principais fatores de risco para câncer de endométrio?
→ Obesidade, terapia de reposição hormonal com estrogênio sem oposição, menarca precoce, menopausa tardia, síndrome dos ovários policísticos (SOP), síndrome de Lynch, uso prolongado de tamoxifeno, diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica.
446
7. Qual síndrome hereditária está associada ao câncer de endométrio?
→ Síndrome de Lynch, que também aumenta o risco de câncer colorretal.
447
8. Por que o tamoxifeno aumenta o risco de câncer de endométrio?
→ Apesar de ser um antiestrogênio na mama, tem efeito estrogênico no endométrio, promovendo hiperplasia e carcinogênese.
448
9. Quais são os principais fatores protetores contra o câncer de endométrio?
→ Uso de anticoncepcionais combinados (contendo progesterona), tabagismo (reduz biodisponibilidade de estrogênio), atividade física e amamentação.
449
10. Qual é o principal sintoma do câncer de endométrio?
→ Sangramento Uterino Anormal (SUA), especialmente sangramento pós-menopausa.
450
11. Além do sangramento uterino anormal, quais outros sintomas podem estar presentes?
→ Dor pélvica, sensação de massa abdominal e perda de peso inexplicável.
451
12. Quais exames devem ser solicitados na suspeita de câncer de endométrio?
→ Ultrassom transvaginal (avalia espessamento endometrial), biópsia endometrial e histeroscopia com biópsia (padrão-ouro).
452
13. Quando considerar um espessamento endometrial suspeito no ultrassom transvaginal?
→ Endométrio ≥ 4 mm em mulheres pós-menopausa.
453
14. Qual a importância do CA-125 no câncer de endométrio?
→ Não é utilizado para diagnóstico, mas pode ser útil no seguimento de casos avançados.
454
15. O que é hiperplasia endometrial?
→ Espessamento do endométrio com proliferação glandular desordenada, podendo ser precursora do câncer de endométrio.
455
16. Como a hiperplasia endometrial é classificada?
→ Típica: Baixo risco de evolução para câncer. → Atípica: Alto risco de transformação maligna (neoplasia endometrial in situ).
456
17. Qual o tratamento da hiperplasia endometrial típica?
→ Progesterona para promover a descamação e reduzir o espessamento endometrial.
457
18. Qual o tratamento da hiperplasia endometrial atípica?
→ Histerectomia, com biópsia de congelação e análise do lavado peritoneal.
458
19. Quais são os dois tipos principais de câncer de endométrio?
→ Tipo I: Dependente de estrogênio, associado à hiperplasia endometrial, melhor prognóstico. → Tipo II: Independente de estrogênio, mais agressivo.
459
20. Qual o tipo histológico mais comum do câncer de endométrio?
→ Adenocarcinoma endometrioide (80% dos casos).
460
21. Quais são outros tipos histológicos do câncer de endométrio?
→ Carcinoma seroso papilífero, carcinoma de células claras, carcinoma mucinoso, carcinoma misto e carcinoma indiferenciado.
461
22. Como o câncer de endométrio se dissemina?
→ Via direta (miométrio → serosa → peritônio), linfática (linfonodos pélvicos e para-aórticos) e hematogênica (fígado, pulmões e ossos).
462
23. O que é a histerectomia radical?
→ Retirada do útero, colo uterino, trompas, ovários e parte da vagina.
463
24. O que define um câncer de endométrio em estágio avançado?
→ Invasão miometrial profunda (>50%), acometimento de linfonodos ou metástase à distância.
464
25. Qual o tratamento de escolha para câncer de endométrio inicial?
→ Histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral.
465
26. Quando a linfadenectomia pélvica e para-aórtica é indicada para ca de endometrio?
→ Em estágios I e II com invasão miometrial profunda (>50%) e para qualquer câncer de histologia agressiva.
466
27. Quando a radioterapia e a quimioterapia são indicadas para ca de endometrio?
→ Radioterapia para estágios II e III, associada ou não à quimioterapia. → Quimioterapia para doença avançada ou histologia agressiva.
467
28. Qual o tratamento para carcinoma seroso papilífero e carcinomas de células raras?
→ Histerectomia abdominal, salpingo-ooforectomia bilateral, linfadenectomia pélvica e para-aórtica, biópsia do omento e do peritônio.
468
29. Como deve ser o seguimento após o tratamento do câncer de endométrio?
→ Consultas a cada 3-6 meses nos primeiros 2 anos e anualmente após esse período.
469
1. O que é infertilidade conjugal?
→ É a incapacidade de um casal conceber após 12 meses de tentativas sem contraceptivos.
470
2. Quando a infertilidade deve ser investigada antes de 1 ano?
→ Se a mulher tem mais de 35 anos, a investigação deve começar após 6 meses.
471
.
.
472
4. O que é infertilidade primária e secundária?
→ Primária: Quando o casal nunca conseguiu engravidar. → Secundária: Quando o casal já teve uma gestação, mas não consegue engravidar novamente.
473
5. Qual a principal causa de infertilidade feminina?
→ Alterações ovulatórias e fatores anatômicos (obstrução tubária e endometriose).
474
6. O que é reserva ovariana?
→ É a quantidade de óvulos disponíveis nos ovários, diminuindo com a idade até a menopausa.
475
7. Como avaliar a reserva ovariana?
→ Hormônio Antimülleriano (HAM): Baixa resposta: 0,5 - 1,0 ng/ml Normal: 1,0 - 2,8 ng/ml Alto risco de hiper-resposta: > 2,8 ng/ml → FSH no início do ciclo: Ideal: < 8 mIU/ml Ruim: 10-15 mIU/ml Mau prognóstico: > 15 mIU/ml → Contagem de folículos antrais (CFA): Baixa resposta: < 4 folículos (2-11 mm) Hiper-resposta: > 16 folículos
476
8. Quais exames avaliam a função ovulatória?
→ FSH/LH, Progesterona, curva de temperatura basal, biópsia endometrial e HAM.
477
9. Quais exames avaliam a anatomia do sistema reprodutivo feminino?
→ Ultrassonografia transvaginal (USTV), RNM de pelve, histerossalpingografia e videolaparoscopia.
478
10. O que é histerossalpingografia?
→ Exame com contraste para avaliar a permeabilidade das trompas de Falópio.
479
11. Quando a videolaparoscopia é indicada na infertilidade?
→ Quando há suspeita de endometriose, aderências pélvicas ou infertilidade sem causa aparente.
480
12. Qual o principal exame para avaliar infertilidade masculina?
→ Espermograma.
481
13. Quais são os parâmetros normais do espermograma?
→ Volume: ≥ 1,5 mL → Concentração: ≥ 15 milhões/ml → Motilidade: ≥ 40% móveis → Morfologia: ≥ 4% normais
482
14. Quais exames complementares podem ser feitos no homem para infertilidade?
→ Fragmentação do DNA espermático e pesquisa de anticorpos espermáticos.
483
15. Quais são as principais abordagens terapêuticas para infertilidade?
→ Coito programado, indução da ovulação, inseminação intrauterina (IIU) e fertilização in vitro (FIV).
484
16. O que é coito programado?
→ Acompanhamento da ovulação com ultrassom para orientar o casal a ter relações sexuais no período fértil.
485
17. O que é inseminação intrauterina (IIU)?
→ Introdução dos espermatozoides diretamente no útero para aumentar as chances de fecundação.
486
18. O que é fertilização in vitro (FIV)?
→ Óvulo e espermatozoide são fertilizados em laboratório, e o embrião é implantado no útero.
487
19. O que é ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide)?
→ Técnica de FIV em que um espermatozoide é injetado diretamente dentro do óvulo.
488
20. Quais são as opções de tratamento para indução da ovulação?
→ Citrato de clomifeno, inibidores da aromatase (off-label) e gonadotrofinas.
489
21. Por quantos ciclos a indução da ovulação pode ser feita?
→ Máximo de 6 a 9 ciclos.
490
22. Quais medidas podem melhorar a fertilidade masculina?
→ Evitar anabolizantes, manter peso adequado, cessar tabagismo e reduzir consumo de álcool.
491
23. Quando encaminhar o homem ao urologista?
→ Quando houver alterações no espermograma ou suspeita de fatores anatômicos.
492
24. Quais aspectos devem ser investigados na infertilidade conjugal?
→ História pessoal, exame físico completo e avaliação da função ovulatória, integridade do trato reprodutivo e qualidade do sêmen.
493
25. Como a idade afeta a fertilidade?
→ A fertilidade diminui significativamente após os 35 anos devido à redução da reserva ovariana.
494
2️⃣ Pergunta: Qual é o principal estrogênio sintético utilizado em anticoncepcionais?
📝 Resposta: Etinilestradiol.
495
quem inibe/bloqueia o pico de LH no anticoncepcional?
ETINIL ESTRADIOL.
496
4️⃣ Pergunta: O que é o índice de Pearl?
📝 Resposta: Uma medida de eficácia de métodos contraceptivos, calculada pelo número de gestações por ano de exposição ao risco de gravidez.
497
3️⃣ Pergunta: Qual o mecanismo de ação dos anticoncepcionais hormonais?
Inibição da liberação de FSH e LH. Espessamento do muco cervical. Endométrio não receptivo ao ovo. Alteração do transporte ovular tubário.
498
.
.
499
6️⃣ Pergunta: O que é o efeito gatilho na ovulação?
📝 Resposta: O pico de estradiol (E2) que antecede o aumento de FSH e LH, necessário para a ovulação. A progesterona aumenta no ciclo após a liberação do óvulo. Para que tenha progesterona tem que ter pico de LH e para ter pico de LH tem que ter efeito gatilho (pico de E2). Se tem progesterona circulante então teve que ter pico de LH, se teve pico de LH 48h teve pico de estradiol, se teve pico de e2 obrigatoriamente teve maturação folicular (FSH)
500
Explique o processo de formação do blastocisto e como ocorre a nidação intersticial
O blastocisto se forma após a união de dois gametas no terço distal da tuba uterina. Após a fecundação pelo espermatozoide, o embrião em desenvolvimento migra em direção ao útero e , cerca de 9 dias depois, atinge o endométrio. Nesse momento, o blastocisto penetra no tecido endometrial em um processo chamado NIDAÇÃO INTERSTICIAL.
501
Qual é a pomada usada no crematério composta por E3 (ESTRIOL)?
ANDROFINE OU PROMESTRIENO
502
7️⃣ Pergunta: Qual hormônio torna o muco cervical espesso e hostil aos espermatozoides?
📝 Resposta: Progesterona.
503
8️⃣ Pergunta: Quais são os principais mecanismos de ação da progesterona na contracepção? QUAL PROGESTERONA RECEITAR? QUAL NOME COMERCIAL?
Resposta: Atrofia do endométrio. Espessamento do muco cervical. Inibição da ovulação. RECEITAR: ACETATO DE METROXIPROGESTERONA NOME COMERCIAL: PROVERA 5MG, 10MG E AMPOLA INJETÁVEL 50MG - DEPOPROVERA (TRIMESTRAL CONTÍNUO -> 3 AMPOLAS 150MG)
504
PACIENTE COM SOP, NÃO TEM CICLO OVARIANO REGULAR, NÃO OVULA, CICLO AMENORREICO, NÃO PRODUZ LH, NÃO PRODUZ PROGESTERONA, NÃO TEM MUCO, ORIFÍCIO ABERTO, US SEM ECO ENDOMETRIAL TRIPLO. QUAL PÍLULA DOU PARA ELA MENSTRUAR?
PROGESTERONA. PROVERA.
505
O QUE É O TESTE DO PROGESTOGÊNIO?
O teste de progestogênio, ou teste de provocação com progesterona, é um exame usado para avaliar a saúde do endométrio e a função ovariana, especialmente em casos de amenorreia secundária Ele consiste na administração de progesterona sintética, e a presença ou ausência de menstruação após o tratamento indica se o endométrio está preparado para a implantação de um óvulo fertilizado
506
Qual mecanismo de ação da progesterona na forma de Desogestrel 75mg (Cerazette)? QUais suas principais indicações?
inibe ovulação de forma eficaz bloqueando as gonadotrofinas, levando a amenorreia, irregularidade menstrual e diminuição do ganho de peso Contraindicação ao uso de estrogênio, proteção endometrial, doença cardiovascular, HAS, climatério, lactação, endometriose/adenomiose e miomatose
507
Qual a vantagem adicional do Drospirenona (slinda ou ammy) oferece em comparação ao Desogestrel?
Efeito antiandrogênico, bom para acne e hirsutismo
507
quais medicamentos são indicados para pacientes com contraindicação ao estrogênio?
Desogestrel (Cerazette), Drospirenona (Slinda ou Ammy)
508
9️⃣ Pergunta: Quais são as contraindicações ao uso de estrogênio em anticoncepcionais?
Resposta: Doença cardiovascular. Hipertensão arterial sistêmica (HAS). Climatério. Lactação. Endometriose/adenomiose.
509
🔟 Pergunta: Quais são os principais tipos de anticoncepcionais injetáveis? QUal mecanismo de ação?Como devem ser usados?
1- Mensais (combinados): Exemplo: Ciclovular®, Perlutan®, Mesigyna® Aplicação: 1 vez por mês, preferencialmente no 1º ao 5º dia do ciclo menstrual. Aplicar 1 ampola intramuscular profunda a cada 30 dias. Não é necessário usar preservativo após 7 dias da 1ª injeção (se iniciada corretamente). Reaplicações devem ser feitas sempre na mesma data, ou com até 3 dias de atraso. 2- Trimestrais (progestagênicos): Exemplo: Depo-Provera® (acetato de medroxiprogesterona 150 mg) Aplicação: 1 vez a cada 3 meses (90 dias), também iniciada no 1º ao 5º dia do ciclo menstrual. Aplicar 1 ampola a cada 90 dias, via intramuscular profunda. Pode haver atraso menstrual prolongado ou amenorreia. Mais comuns em mulheres que não podem usar estrogênio (ex: hipertensas, lactantes). Tolerado até 2 semanas de atraso para reaplicação, mas ideal manter intervalo fixo. ----------------------------- **Mecanismo de ação ** ****Ambos os tipos atuam principalmente por: **Inibição da ovulação** – o progestagênio impede o pico de LH, evitando a liberação do óvulo. **Espessamento do muco cervical –** dificulta a entrada dos espermatozoides no útero. **Atrofia do endométrio –** dificulta a implantação de um possível embrião.
510
1️⃣ Pergunta: Qual a dosagem média de etinilestradiol necessária para inibir a ovulação?
📝 Resposta: 25 mcg.
511
2️⃣ Pergunta: Como a lactação influencia a eficácia dos anticoncepcionais?
📝 Resposta: A lactação exclusiva nos primeiros seis meses pós-parto reduz o risco de gravidez para cerca de 2%.
512
4️⃣ Pergunta: Qual é a principal contraindicação ao uso de Efavirenz com contraceptivos hormonais?
📝 Resposta: Efavirenz reduz a eficácia dos contraceptivos hormonais.
513
3️⃣ Pergunta: Qual anticoncepcional hormonal transdérmico mais comum? Qual vantagem?
📝 Resposta: Evra®. Uso semanal.
514
5️⃣ Pergunta: O que é a “Prova da Samambaia”?
📝 Resposta: Teste feito na metade do ciclo para avaliar a qualidade do muco cervical, verificando se está límpido, dúctil e bem distribuído.
515
Qual nome da pílula somente de progesterona. Qual indicação
MICRONOR, 0,5und por dia ininterrupto dou no pós parto junto com amamentação por 6 meses -> funciona pq torna o muco cervical hostil
516
6️⃣ Pergunta: O que é o Teste de Sims-Huhner?
📝 Resposta: Teste que avalia a interação entre o muco cervical e os espermatozoides. O casal tem relação sexual 6 horas antes da consulta, e o espermatozoide é analisado no fórnice posterior.
517
Qual composição do anel vaginal. Como é usado
etinil estradiol e etonogestrel Aplicado via vaginal por 3 semanas e 1 semana de pausa
518
7️⃣ Pergunta: O que é o DIU de cobre e qual seu mecanismo de ação?
📝 Resposta: Dispositivo intrauterino não hormonal que reduz a motilidade e a vitalidade dos espermatozoides, além de causar uma resposta inflamatória no endométrio. Se o dia da ovulação pode ser estimado, recomenda que o DIU pode ser inserido > 5 dias após um coito desde que a inserção ocorra > 5 dias após a ovulação
519
8️⃣ Pergunta: Qual o tempo de permanência do implante contraceptivo de etonogestrel?
📝 Resposta: 3 anos.
520
9️⃣ Pergunta: Como os anticoncepcionais injetáveis combinados devem ser administrados?
📝 Resposta: A primeira injeção deve ser aplicada até o 5º dia do ciclo menstrual e as demais a cada 30 ± 3 dias.
521
🔟 Pergunta: Quais são os benefícios do DIU hormonal além da contracepção?
Redução do sangramento menstrual. Alívio da dismenorreia. Prevenção da hiperplasia endometrial. Tratamento de endometriose e miomatose.
522
1️⃣1️⃣ Pergunta: Qual a principal substância ativa do anel vaginal contraceptivo?
📝 Resposta: Etinilestradiol (15 mcg/dia) e etonogestrel (120 mcg/dia).
523
1️⃣2️⃣ Pergunta: O que pode ser feito em casos de spotting causado por anticoncepcionais?
📝 Resposta: Dobrar a dose do anticoncepcional por alguns dias até o sangramento cessar.
524
1️⃣3️⃣ Pergunta: Qual método contraceptivo pode ser utilizado como emergência até 5 dias após uma relação desprotegida?
📝 Resposta: DIU de cobre.
525
1️⃣5️⃣ Pergunta: Qual o nome comercial do acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral?
📝 Resposta: Depo-Provera®.
526
.
.
527
1️⃣6️⃣ Pergunta: Qual hormônio é responsável por estimular a maturação folicular?
📝 Resposta: FSH (Hormônio Folículo-Estimulante).
528
1️⃣7️⃣ Pergunta: O que acontece se há progesterona circulante no corpo da mulher?
📝 Resposta: Significa que houve um pico prévio de LH, indicando um ciclo ovulatório.
529
1️⃣8️⃣ Pergunta: Qual é a principal progesterona usada para induzir menstruação em pacientes com SOP?
📝 Resposta: Acetato de medroxiprogesterona (Provera®).
530
2️⃣0️⃣ Pergunta: Qual o principal estrogênio encontrado na menopausa?
📝 Resposta: Estrona (E1).
531
1️⃣9️⃣ Pergunta: Qual fase do ciclo menstrual é caracterizada pelo aumento da progesterona?
📝 Resposta: Fase lútea.
532
.
.
533
.
.
534
2️⃣3️⃣ Pergunta: Qual é a principal indicação do implante contraceptivo?
📝 Resposta: Mulheres que desejam contracepção de longa duração e reversível.
535
2️⃣4️⃣ Pergunta: Qual método contraceptivo hormonal apresenta maior falha em mulheres com mais de 90 kg?
📝 Resposta: O adesivo transdérmico Evra®.
536
2️⃣5️⃣ Pergunta: Como funciona o mecanismo de ação do DIU hormonal?
Resposta: Torna o muco cervical hostil aos espermatozoides. Suprime uniformemente o endométrio. Reduz a motilidade e vitalidade dos espermatozoides.
537
2️⃣6️⃣ Pergunta: Como o DIU de cobre pode ser utilizado como contraceptivo de emergência?
📝 Resposta: Pode ser inserido até 5 dias após o coito desprotegido, desde que a ovulação não tenha ocorrido há mais de 5 dias.
538
2️⃣7️⃣ Pergunta: Qual hormônio é essencial para a ovulação ocorrer?
📝 Resposta: LH (Hormônio Luteinizante).
539
2️⃣8️⃣ Pergunta: Qual é a principal desvantagem do anel vaginal contraceptivo?
📝 Resposta: Pode causar corrimentos, vaginites e cefaleia.
540
2️⃣9️⃣ Pergunta: Por que a progesterona é usada como método contraceptivo em lactantes?
📝 Resposta: Porque não interfere na produção de leite e mantém o muco cervical espesso, dificultando a penetração do espermatozoide.
541
3️⃣0️⃣ Pergunta: Qual é o principal mecanismo de ação do contraceptivo injetável trimestral (Depo-Provera®)?
📝 Resposta: Supressão da ovulação e atrofia endometrial.
542
3️⃣1️⃣ Pergunta: O que é a nidação intersticial?
📝 Resposta: Processo em que o blastocisto se fixa e penetra no endométrio cerca de 9 dias após a fecundação.
543
3️⃣2️⃣ Pergunta: Como funciona o mecanismo de ação do adesivo anticoncepcional Evra®?
📝 Resposta: Libera estrogênio e progestógeno continuamente, inibindo a ovulação e tornando o muco cervical hostil.
544
3️⃣3️⃣ Pergunta: Qual hormônio tem potência 100 e é predominante na fase reprodutiva?
📝 Resposta: Estradiol (E2).
545
3️⃣4️⃣ Pergunta: Qual pílula pode ser usada no pós-parto para mulheres que estão amamentando?
📝 Resposta: Micronor® (progestágeno isolado).
546
3️⃣5️⃣ Pergunta: Qual a principal diferença entre pílulas combinadas e minipílulas?
📝 Resposta: As combinadas contêm estrogênio e progesterona, enquanto as minipílulas contêm apenas progesterona.
547
3️⃣6️⃣ Pergunta: Quais são os principais efeitos adversos do implante contraceptivo?
📝 Resposta: Sangramentos irregulares, spotting e dor na inserção/remoção.
548
3️⃣7️⃣ Pergunta: Qual é o nome comercial do implante contraceptivo de etonogestrel?
📝 Resposta: Implanon®.
549
.
.
550
3️⃣9️⃣ Pergunta: Quais são os principais estrogênios naturais?
17β-estradiol. Estrona. Estriol.
551
4️⃣0️⃣ Pergunta: Qual é a potência relativa do estradiol (E2), estrona (E1) e estriol (E3)?
Estradiol (E2) → potência 100. Estrona (E1) → potência 10. Estriol (E3) → potência 1.
552
4️⃣1️⃣ Pergunta: Como o contraceptivo injetável trimestral pode afetar a densidade mineral óssea (DMO)?
📝 Resposta: Pode reduzir a DMO, mas geralmente a recuperação ocorre após a interrupção do uso.
553
4️⃣2️⃣ Pergunta: Qual é o principal efeito adverso do DIU de cobre?
📝 Resposta: Aumento do fluxo menstrual e cólicas.
554
4️⃣3️⃣ Pergunta: Qual é a principal contraindicação para o uso de contraceptivos combinados?
Resposta: Doença cardiovascular. Trombose venosa profunda. Hipertensão arterial descontrolada.
555
4️⃣4️⃣ Pergunta: Como funciona o anel vaginal contraceptivo?
📝 Resposta: Libera continuamente etinilestradiol e etonogestrel, inibindo a ovulação e alterando o muco cervical.
556
4️⃣5️⃣ Pergunta: Qual a principal diferença entre DIU hormonal e DIU de cobre?
📝 Resposta: O DIU hormonal libera progesterona e reduz o fluxo menstrual, enquanto o DIU de cobre cria um ambiente inflamatório hostil aos espermatozoides.
557
.
.
558
4️⃣7️⃣ Pergunta: Qual é a vantagem do adesivo contraceptivo Evra® em relação à pílula?
📝 Resposta: É aplicado semanalmente, reduzindo o risco de esquecimento da dose diária.
559
4️⃣8️⃣ Pergunta: O que significa “uso contínuo” de anticoncepcional oral?
📝 Resposta: Uso sem pausa entre as cartelas, prevenindo a menstruação.
560
4️⃣9️⃣ Pergunta: Como funciona o método contraceptivo da amenorreia lactacional (MELA)?
📝 Resposta: A amamentação exclusiva inibe os picos de LH e FSH, prevenindo a ovulação nos primeiros seis meses pós-parto.
561
5️⃣0️⃣ Pergunta: O que acontece se uma mulher esquecer de tomar a pílula combinada por mais de 12 horas?
📝 Resposta: A eficácia pode ser reduzida, e recomenda-se uso de método de barreira adicional por sete dias.
562
5️⃣1️⃣ Pergunta: Qual é a principal função do hormônio FSH no ciclo menstrual?
📝 Resposta: Estimula a maturação dos folículos ovarianos.
563
.
.
564
5️⃣3️⃣ Pergunta: Qual hormônio é responsável pela manutenção do corpo lúteo?
📝 Resposta: LH (Hormônio Luteinizante).
565
5️⃣4️⃣ Pergunta: O que acontece com os níveis de FSH na menopausa?
📝 Resposta: Aumentam devido à falência ovariana.
566
5️⃣5️⃣ Pergunta: Qual é a principal característica da progesterona no ciclo menstrual?
📝 Resposta: Surge na fase lútea e prepara o endométrio para a gestação.
567
5️⃣6️⃣ Pergunta: Qual hormônio previne a seleção do folículo dominante?
📝 Resposta: Estrogênio.
568
5️⃣7️⃣ Pergunta: Por que os contraceptivos de progesterona são indicados para mulheres com risco cardiovascular?
📝 Resposta: Porque não contêm estrogênio, que pode aumentar o risco de trombose.
569
5️⃣8️⃣ Pergunta: Como os anticoncepcionais hormonais reduzem o risco de câncer de endométrio?
📝 Resposta: A progesterona inibe a proliferação endometrial, reduzindo o risco de hiperplasia e câncer.
570
5️⃣9️⃣ Pergunta: O que é o efeito rebound na interrupção do uso de anticoncepcionais hormonais?
📝 Resposta: Aumento da fertilidade temporária após a suspensão do anticoncepcional.
571
6️⃣0️⃣ Pergunta: O que ocorre se um implante contraceptivo for inserido durante a ovulação?
📝 Resposta: Existe o risco de gravidez caso já tenha ocorrido fecundação antes da inserção.
572
Pergunta: O que é o climatério?
Resposta: O climatério é o período de transição do período fértil para a total falência ovariana, geralmente entre 40 e 65 anos.
573
Pergunta: Como é diagnosticada a menopausa?
Resposta: A menopausa é diagnosticada clinicamente após 12 meses de amenorreia em pacientes sem uso de contraceptivos.
574
Pergunta: Quais são os principais sintomas vasomotores do climatério?
Resposta: Ondas de calor, sudorese e palpitações.
575
Pergunta: Quais alterações metabólicas ocorrem no climatério?
Resposta: Redução do metabolismo basal, aumento da resistência à insulina e alterações no perfil lipídico (aumento do LDL e triglicerídeos, diminuição do HDL).
576
Pergunta: Como a composição corporal é afetada no climatério?
Resposta: Há aumento da gordura visceral, redução da gordura periférica e perda de massa muscular (sarcopenia).
577
Pergunta: Qual é a principal indicação da terapia de reposição hormonal (TRH)?
Resposta: O tratamento dos sintomas vasomotores, da síndrome geniturinária e a prevenção da osteoporose.
578
Pergunta: Em quais casos a TRH pode ser contraindicada?
Resposta: Mulheres com histórico de câncer de mama, tromboembolismo venoso, AVC ou doença cardiovascular aterosclerótica.
579
Pergunta: Quais são os principais riscos associados à TRH?
Resposta: Aumento do risco de tromboembolismo venoso, AVC e, em alguns casos, câncer de mama.
580
Pergunta: O que é a osteoporose?
Resposta: Doença caracterizada pela diminuição da massa óssea, tornando os ossos mais frágeis e sujeitos a fraturas.
581
Pergunta: Como prevenir a osteoporose?
Resposta: Com ingestão adequada de cálcio e vitamina D, atividade física regular e, se necessário, tratamento farmacológico.
582
Pergunta: O que caracteriza a menopausa precoce?
Resposta: A menopausa precoce ocorre antes dos 40 anos.
583
Pergunta: O que é perimenopausa?
Resposta: É o período que antecede a menopausa, podendo durar 5 anos ou mais, até 1 ano após a última menstruação.
584
Pergunta: Quais alterações hormonais ocorrem no climatério?
Resposta: Diminuição da inibina e estradiol, aumento do FSH e oscilações nos níveis de LH e estradiol.
585
Pergunta: Quais sintomas neuropsíquicos podem surgir no climatério?
Resposta: Labilidade emocional, nervosismo, irritabilidade, depressão, diminuição do desejo sexual e insônia.
586
Pergunta: Quais são as principais condutas no climatério?
Resposta: Mudança no estilo de vida, rastreamento de comorbidades, acompanhamento médico e, se necessário, terapia hormonal.
587
Pergunta: Como a terapia hormonal (TH) melhora a qualidade de vida?
Resposta: Reduz sintomas vasomotores, melhora o sono, o humor e a atividade sexual.
588
Pergunta: Em quais casos a TH não traz benefícios?
Resposta: Não há evidências de que a TH melhore a qualidade de vida de mulheres assintomáticas.
589
Pergunta: Como deve ser individualizado o uso da TH?
Resposta: O tempo de uso deve ser avaliado conforme o balanço entre riscos e benefícios, sendo seguro por até 5 anos.
590
Pergunta: Quais são os benefícios da via transdérmica para a TH?
Resposta: Evita o efeito da primeira passagem hepática e não altera fatores de coagulação.
591
Pergunta: O que é a tibolona e quais seus efeitos?
Resposta: É um esteroide sintético que melhora os sintomas vasomotores, previne a perda óssea e pode melhorar a libido.
592
Pergunta: O que é a “janela de oportunidade” na TH?
Resposta: Se iniciada na peri ou pós-menopausa inicial, a TH pode reduzir o risco cardiovascular.
593
Pergunta: Como a osteoporose é diagnosticada?
Resposta: Através da densitometria óssea.
594
Pergunta: Quem deve fazer densitometria óssea?
Resposta: Mulheres acima de 65 anos ou mais jovens com fatores de risco para osteoporose.
595
Pergunta: Quais são os principais tratamentos para osteoporose?
Resposta: Atividade física, ingestão de cálcio e vitamina D, além de medicamentos específicos quando necessário.
596
Pergunta: Quais são as alternativas à TH para o tratamento dos sintomas vasomotores?
Resposta: Antidepressivos (paroxetina, fluoxetina, venlafaxina), clonidina, gabapentina e fitoestrogênios.
597
Pergunta: O que ocorre com os ovários durante o climatério?
Resposta: Eles se tornam menos sensíveis aos estímulos gonadotróficos e reduzem a produção de inibina e estradiol.
598
Pergunta: Por que há aumento do FSH na menopausa?
Resposta: Porque a diminuição da inibina e do estradiol reduz a retroalimentação negativa no eixo hipotálamo-hipófise, levando à hiperestimulação folicular.
599
Pergunta: Qual hormônio substitui o estradiol na menopausa?
Resposta: A estrona, que tem potência estrogênica reduzida.
600
Pergunta: Quais são os principais sintomas do hipoestrogenismo na menopausa?
Resposta: Fogachos, sudorese noturna, palpitações, insônia, depressão, irritabilidade, redução da libido e dificuldade de concentração.
601
Pergunta: O que acontece com a sensibilidade à insulina no climatério?
Resposta: Há redução da sensibilidade à insulina, aumentando o risco de diabetes tipo 2.
602
Pergunta: Como a distribuição de gordura muda no climatério?
Resposta: Há aumento da gordura visceral e redução da gordura periférica.
603
Pergunta: Quais são os principais riscos cardiovasculares no climatério?
Resposta: Aumento do risco de doenças cardiovasculares devido à alteração do perfil lipídico e aumento da gordura visceral.
604
Pergunta: Qual a melhor forma de prevenir a osteoporose na menopausa?
Resposta: Suplementação de cálcio e vitamina D, exercícios físicos regulares e, em alguns casos, terapia hormonal.
605
Pergunta: A TH pode melhorar a qualidade de vida em todas as mulheres?
Resposta: Não, os benefícios são observados principalmente em mulheres sintomáticas.
606
Pergunta: Como a osteoporose se desenvolve no climatério?
Resposta: Há aumento da reabsorção óssea e diminuição da densidade mineral óssea, aumentando o risco de fraturas.
607
Pergunta: Em que situações a terapia hormonal (TH) é mais indicada?
Resposta: Mulheres sintomáticas abaixo dos 60 anos ou com menos de 10 anos de menopausa.
608
Pergunta: Qual é a primeira escolha de hormônios para a TH?
Resposta: 17β-estradiol ou valerato de estradiol, associado à diidrogesterona ou progesterona micronizada (se a mulher tiver útero).
609
Pergunta: Quando a TH deve ser descontinuada?
Resposta: Quando os riscos superam os benefícios, sendo recomendada reavaliação periódica.
610
Pergunta: Qual a principal vantagem da via transdérmica na TH?
Resposta: Evita o efeito da primeira passagem hepática e reduz os riscos de trombose.
611
.
.
612
Pergunta: Quais os principais riscos da TH em mulheres com mais de 10 anos de menopausa?
Resposta: Aumento do risco de doenças cardiovasculares, tromboembolismo venoso e AVC.
613
Pergunta: Qual a relação entre TH e câncer de mama?
Resposta: O risco depende do tipo, dose, duração da terapia e características individuais da paciente. O aumento do risco é pequeno, estimado em menos de 0,1% ao ano.
614
Pergunta: A TH tem impacto no peso corporal?
Resposta: Não há evidências de que a TH cause alteração significativa no peso.
615
Pergunta: Quais são os efeitos da TH no sistema nervoso central?
Resposta: Pode reduzir o risco de Alzheimer e melhorar sintomas como depressão e insônia.
616
Pergunta: Quais antidepressivos podem ser usados como alternativa para a TH?
Resposta: Paroxetina, fluoxetina, venlafaxina e escitalopram.
617
Pergunta: Como os fitoestrógenos atuam no climatério?
Resposta: Possuem ação estrogênica leve e podem ajudar a reduzir sintomas vasomotores.
618
.
.
619
.
.
620
Pergunta: Qual a recomendação diária de cálcio para mulheres na menopausa?
Resposta: 1.200 mg por dia.
621
Pergunta: Qual a dose recomendada de vitamina D para mulheres na menopausa?
Resposta: Colecalciferol (vitamina D3) 1.000 UI/dia.
622
Pergunta: O que é dor pélvica crônica?
Resposta: Dor não cíclica com duração igual ou superior a 6 meses, localizada na pelve, parede abdominal inferior, região lombossacra ou nádegas, suficientemente severa para interferir nas atividades habituais ou necessitar de atendimento médico.
623
Pergunta: Quais são as principais causas da dor pélvica crônica?
Endometriose Doença inflamatória pélvica Congestão pélvica Massas anexiais Constipação crônica Síndrome do intestino irritável Cistite intersticial Neuralgias pélvicas Aderências pélvicas
624
Pergunta: O que é endometriose?
Resposta: É a presença de tecido endometrial (camada que reveste o útero) fora da cavidade uterina.
625
Pergunta: Qual é a teoria mais aceita para explicar a causa da endometriose?
Resposta: A teoria da menstruação retrógrada, que sugere que parte do sangue menstrual retorna pelas trompas e se implanta em outras áreas.
626
Pergunta: Quais são os principais sintomas da endometriose?
Dismenorreia (dor durante a menstruação) Infertilidade Dor abdomino-pélvica Dispareunia (dor durante a relação sexual) Sintomas urinários ou intestinais
627
Pergunta: Quais os tipos de endometriose?
Peritoneal (superficial): Acomete a serosa (peritônio) sem atingir camadas mais profundas. Ovariana (endometrioma): Forma lesão no ovário com conteúdo achocolatado (sangue velho). Profunda: Penetra mais de 5 mm nas estruturas acometidas.
628
Pergunta: Qual exame de imagem é mais indicado para diagnosticar a endometriose?
Resposta: Ultrassom transvaginal (USTV) específico para endometriose e ressonância magnética (RM).
629
Pergunta: Qual a primeira linha de tratamento para endometriose?
Bloquear a menstruação com: Análogos do GnRH (ex.: Zoladex) Anticoncepcionais hormonais DIU hormonal (ex.: Mirena ou Kyleena)
630
Pergunta: Quando a cirurgia é indicada no tratamento da endometriose?
Resposta: Em casos de dor refratária ao tratamento clínico, risco de obstrução ou falha na tentativa de engravidar.
631
Pergunta: Por que a endometriose pode causar infertilidade?
Resposta: Porque pode provocar distorções anatômicas e produzir substâncias inflamatórias (como quimiocinas) que dificultam o encontro do óvulo com o espermatozoide.
632
Pergunta: Quanto tempo, em média, leva para diagnosticar a endometriose?
Resposta: Entre 7 a 10 anos.
633
Pergunta: O que é adenomiose e como ela difere da endometriose?
Resposta: A adenomiose ocorre quando o tecido endometrial invade a musculatura do útero, enquanto a endometriose ocorre quando o tecido endometrial se implanta fora do útero.
634
Pergunta: Quais sinais podem ser identificados no exame físico de uma paciente com endometriose?
Nodulação palpável Rigidez uterina e ovariana Espessamento pélvico Dor a mobilização uterina Redução da mobilidade do útero devido a aderências
635
Pergunta: O que caracteriza a endometriose profunda?
Resposta: Quando a lesão atravessa o peritônio e atinge a camada muscular, causando maior risco de dor intensa, dispareunia e infertilidade.
636
Pergunta: Qual a relação entre gravidez e endometriose?
Resposta: A gravidez impede o desenvolvimento de novas lesões endometrióticas, mas pode aumentar o risco de aborto e hipertensão gestacional.
637
Pergunta: Quais são os principais tipos de tratamento clínico para endometriose?
Hormonal: Anticoncepcionais, DIU hormonal e análogos do GnRH Não hormonal: Analgésicos, anti-inflamatórios e medicamentos com ação neural Não medicamentoso: Terapias alternativas como fisioterapia pélvica
638
Pergunta: Quais são os riscos da menopausa química induzida por análogos do GnRH?
Resposta: Se usada por mais de 6 meses, pode causar efeitos colaterais da menopausa, como osteoporose e riscos cardiovasculares.
639
Pergunta: Por que o DIU de cobre não é indicado para pacientes com endometriose?
Resposta: Porque o cobre pode irritar o útero e aumentar a inflamação local, piorando os sintomas da doença.
640
Pergunta: Como é classificada a violência sexual em termos de risco e urgência?
Resposta: A violência sexual é classificada como urgência (Eixo Vermelho).
641
Pergunta: Quais orientações devem ser dadas à vítima antes do atendimento?
Resposta: A vítima deve ser orientada a não tomar banho e não trocar de roupa para preservar provas.
642
Pergunta: Quais são os princípios a serem seguidos no atendimento à vítima de violência sexual?
Resposta: Respeito à dignidade, não discriminação, sigilo, privacidade, escuta empática e não realização de julgamentos morais (Decreto nº 7958/2013).
643
Pergunta: A notificação da violência sexual é obrigatória?
Resposta: Sim, a notificação é compulsória para TODOS os casos (Lei nº 10.778/2003), tanto em serviços públicos quanto privados.
644
Pergunta: Qual a diferença entre notificação e denúncia nos casos de violência sexual?
Resposta: A notificação segue um fluxo epidemiológico na saúde, enquanto a denúncia tem um caráter policial e investigativo.
645
Pergunta: Quando o boletim de ocorrência é obrigatório?
Para vítimas menores de 18 anos, o BO é obrigatório. Para vítimas maiores de 18 anos, o BO deve ser oferecido
646
Pergunta: Quais exames físicos devem ser realizados na vítima de violência sexual?
Exame físico geral: Identificação de traumas físicos, cortes, equimoses, mordidas, sinais de asfixia. Exame ginecológico: Avaliação da área genital e anal, exame do hímen (ruptura recente ou antiga), sinais de ISTs.
647
Pergunta: Como é feita a coleta de provas para identificação do agressor?
Boletim de Ocorrência Exame pericial Coleta de conteúdo vaginal para identificação do DNA do agressor Protocolo do IML
648
Pergunta: Qual o protocolo de anticoncepção de emergência?
Levonorgestrel 1,5 mg (dose única) até 120 horas após a violência. DIU de cobre até 5 dias após a violência.
649
Pergunta: Como é feita a profilaxia pós-exposição (PEP) para HIV?
TARV (Terapia Antirretroviral) até 72 horas após a violência. Medicamentos: Tenofovir 300 mg + 3TC 300 mg + Dolutegravir 50 mg por 28 dias.
650
Pergunta: Como prevenir a sífilis após violência sexual?
Penicilina benzatina 2,4 milhões UI IM (1,2 milhões UI em cada glúteo).
651
Pergunta: Quais medicamentos são usados para gonorreia e clamídia?
Ceftriaxona 500 mg IM (dose única) Azitromicina 500 mg (2 comprimidos, VO, dose única)
652
Pergunta: Como tratar a tricomoníase após violência sexual?
Metronidazol 400 mg (5 comprimidos VO dose única) ou Metronidazol 250 mg (8 comprimidos VO dose única).
653
Pergunta: O que fazer se a vítima não for vacinada contra hepatite B?
Resposta: Administrar IGHAHB + Vacina contra hepatite B.
654
Pergunta: Como deve ser feito o acompanhamento da vítima de violencia sexual?
Reavaliação em 7 a 10 dias. Checagem de sorologias, adesão ao tratamento e efeitos colaterais. Seguimento psicológico por até 6 meses.
655
Pergunta: O que caracteriza estupro de vulnerável segundo o Código Penal?
Menor de 14 anos Pessoas com deficiência mental ou incapazes de oferecer resistência
656
Pergunta: Em quais situações o aborto é permitido por lei no Brasil?
Quando não há outro meio de salvar a vida da gestante. Quando a gravidez resulta de estupro. Quando o feto é portador de anencefalia.
657
Pergunta: Como é realizado o abortamento legal conforme a idade gestacional?
Até 12 semanas: Misoprostol 800 μg. Entre 13 e 20 semanas: Dilatação do colo e Aspiração Manual Intrauterina (AMIU). Acima de 20 semanas: Adoção pode ser uma alternativa.
658
Frente: O que diz o artigo 213 do Código Penal sobre violência sexual?
Verso: Praticar sexo, abusar ou qualquer outro contato de cunho sexual com pessoa de qualquer idade e gênero é crime, conforme o artigo 213 do Código Penal.
659
Frente: Qual artigo trata do estupro de vulnerável?
Verso: Artigo 217-A do Código Penal, que se refere a crianças e adolescentes.
660
.
.
661
.
.
662
Frente: A quem compete fazer a denúncia de violência sexual em menores de 18 anos?
Verso: Ao médico, sendo obrigatória.
663
Frente: É obrigatória a notificação de violência sexual?
Verso: Sim. Todos os casos devem ser notificados (Lei nº 10.778/2003), tanto suspeitos quanto confirmados, em até 24h. Notificar é diferente de denunciar.
664
Frente: O que deve ser feito na anamnese da vítima?
Verso: Detalhar tipo de violência, data, hora, local, forma do ocorrido, antecedentes pessoais, DUM, e método anticoncepcional (MAC).
665
.
.
666
Frente: Como se faz a coleta de material para prova pericial segundo o Ministério da Saúde?
Verso: Usar papel filtro na pinça cheron, encostar no conteúdo vaginal do fundo de saco, secar e armazenar em envelope ou prontuário identificado.
667
Frente: Como é feita a coleta segundo o protocolo do CEMEL (HCFMRP-USP)?
Verso: Coleta em duas lâminas com esfregaços fixados em álcool 70%, e um swab seco. As lâminas servem para espermatozoides e o swab para DNA.
668
Frente: Qual procedimento é feito após a coleta pericial?
Verso: Embrocação vaginal com SF 0,9% ou clorexedine para remoção de espermatozoides e antígenos, seguido da triagem sorológica para DSTs.
669
.
.
670
.
.
671
.
.
672
Frente: Como avaliar casos de estupro para pessoas com deficiência intelectual (ex. síndrome de Down)?
Verso: Depende do grau da síndrome, mas geralmente alterações mentais configuram estupro.
673
Frente: Como proceder se passaram mais de 72h após o estupro?
Verso: Não se faz profilaxia contra IST; se paciente já estiver grávida, não se faz profilaxia de gravidez.
674
.
.
675
Frente: O que é coilocitose?
Verso: Alteração citológica causada pelo HPV oncogênico, caracterizada por halo ao redor do núcleo.
676
.
.
677
Frente: Quais os métodos de rastreamento do câncer de colo de útero?
Verso: Citologia cervical (convencional ou em base líquida) e testes de DNA-HPV.
678
Frente: Qual o objetivo do rastreamento do câncer de colo do útero?
Verso: Identificar mulheres com risco de lesões pré-invasivas.
679
680
Frente: Quais métodos de rastreamento são mais utilizados no SUS e no sistema privado para ca de colo de utero?
SUS: Citologia convencional. Sistema privado: Citologia em base líquida e teste de HPV.
681
Frente: O que é recomendado na coleta citológica?
Verso: Coleta dupla de material do ectocérvice e do endocérvice.
682
.
.
683
Frente: Por que é importante considerar a idade na condução das atipias citológicas?
Verso: Porque a conduta varia conforme a idade da paciente, devido ao risco diferente de progressão das lesões.
684
Frente: O que é a junção escamo-colunar e por que é importante?
Verso: É uma área de constante multiplicação celular no colo uterino, onde o DNA está exposto e o HPV tem maior tropismo.
685
Frente: O que é ectopia do colo uterino?
Verso: É a saída do tecido colunar para fora do colo do útero, estimulada pelo estrogênio (comum na menacme e uso de ACO). É uma condição benigna.
686
Frente: Qual a função do teste de Schiller com lugol no colo uterino?
Verso: O lugol cora o glicogênio presente nas células normais. Áreas que não coram indicam consumo aumentado, podendo sugerir lesão.
687
como é feito diagnóstico de infecção pelo HPV? qual exame padrão ouro?
exame especular → colpocitologia → colposcopia → anatomopatológico (PADRÃO OURO) → biologia molecular
688
.
.
689
Frente: Quais lesões o HPV pode causar antes do câncer invasor?
Verso: Lesões precursoras como NIC 2, NIC 3 e adenocarcinoma in situ (AIS), que são curáveis quando diagnosticadas precocemente.
690
Frente: Quando iniciar o rastreamento em mulheres sexualmente ativas?
Verso: A partir dos 25 anos, anualmente até dois exames normais. Depois, a cada 3 anos.
691
Frente: Quando interromper o rastreamento de ca de colo de utero em mulheres acima de 64 anos?
Verso: Se tiverem dois exames negativos nos últimos 5 anos e sem história prévia de lesão de alto grau.
692
Frente: Qual a conduta para mulheres acima de 64 anos sem exames prévios? (ca de colo de utero)
Verso: Realizar dois exames com intervalo de 1 a 3 anos; se negativos, dispensar novos rastreamentos.
693
Frente: Como é feito o rastreamento em mulheres HIV+?
Verso: Iniciar após início da vida sexual, semestral no 1º ano; se normal, anual. Se CD4 < 200, manter semestral.
694
Frente: Como é o rastreamento de ca de utero após histerectomia total?
Verso: Se por causas benignas e exames anteriores normais, interromper rastreamento. Se por lesão, individualizar.
695
Frente: Mulheres sem vida sexual ativa devem fazer rastreamento?
Verso: Não, pois o HPV é sexualmente transmissível e o risco é desprezível.
696
Frente: Como é a conduta se o teste detectar DNA-HPV oncogênico?
Se HPV 16/18: fazer colposcopia. Se outros tipos: fazer citologia reflexa. Se colposcopia normal: repetir em 1 ano. Se sem HPV: repetir em 5 anos.
697
Frente: Como é feito o rastreamento em gestantes?
Verso: Mesmo protocolo que em não gestantes. Coleta endocervical é segura com técnica adequada.
698
Frente: Quando realizar biópsia em gestantes?
Verso: Somente se colposcopia mostrar alteração sugestiva de invasão. Outros procedimentos só 90 dias após o parto.
699
Frente: Quais exames estão envolvidos no diagnóstico do HPV?
Verso: Exame especular → colpocitologia → colposcopia → biópsia (padrão-ouro) → biologia molecular (PCR, captura híbrida).
700
Frente: Qual a conduta para NIC 1 em biópsia?
Verso: Expectante. Acompanhamento citológico e colposcópico semestral por até dois anos.
701
Frente: Qual a conduta para NIC 2 ou NIC 3?
Verso: EZT se colposcopia satisfatória; conização se insatisfatória. Doença invasora deve ser referenciada.
702
Como é realizado o exame físico ginecológico?
Exame geral: Sinais vitais e estado geral da paciente. Exame das mamas: Inspeção e palpação para nódulos ou secreção. Exame abdominal: Avaliação de massas ou dor. Exame genital externo: Inspeção da vulva e períneo. Exame especular: Visualização do colo do útero e coleta do Papanicolau. Exame bimanual: Avaliação do útero e ovários
703
Quais são as etapas de uma consulta ginecológica?
Acolhimento: Criar um ambiente seguro e acolhedor. Anamnese: Coleta de informações sobre a paciente. Exame físico: Avaliação geral e ginecológica. Hipóteses diagnósticas: Identificação dos possíveis diagnósticos. Planejamento: Solicitação de exames e definição do tratamento. Encerramento: Revisão das orientações e agendamento de retorno.
704
O que deve ser incluído na anamnese ginecológica?
História menstrual (menarca, ciclos, fluxo, dor) História sexual (atividade sexual, parceiros, métodos contraceptivos) História obstétrica (gravidezes, partos, abortos) História ginecológica (doenças, cirurgias) História familiar (câncer ginecológico, endometriose)
705
Como deve ser feito o exame das mamas?
Inspeção estática: Observar tamanho, simetria, retrações e secreções. Inspeção dinâmica: Pedir para a paciente levantar os braços, colocar as mãos na cintura e inclinar o tronco. Palpação: Feita em sentido horário, examinando quadrantes da mama e linfonodos supraclaviculares, infraclaviculares e axilares.
706
Quais são as orientações antes da coleta do Papanicolau?
Não ter relação sexual 48h antes. Não usar duchas ou medicamentos vaginais. Não estar menstruada.
707
O que avaliar no exame especular?
Presença de secreções anormais. Alterações no colo do útero (feridas, lacerações). Aspecto da mucosa vaginal.
708
Como calcular o período fértil?
Ciclo mais curto - 18 dias = primeiro dia do período fértil Ciclo mais longo - 11 dias = último dia do período fértil Exemplo: Ciclo mais curto: 26 dias → 26 - 18 = 8º dia Ciclo mais longo: 32 dias → 32 - 11 = 21º dia Período fértil: do 8º ao 21º dia do ciclo
709
revisar resumo de ciclo menstrual
.
710
que condições clínicas são beneficiadas pelo uso de progesterona isolada, como Desogestrel e Drospirenona?
Condições como doença cardiovascular, HAS, climatério, lactação, endometriose/adenomiose e miomatose