PEDIATRIA P1 Flashcards

(624 cards)

1
Q

O que é a CEVADA da pediatria

A

C- CRESCIMENTO
classificar se a estatura está adequada, baixa ou alta para a idade

E- ESTADO NUTRICIONAL
classificar se a criança como eutrofia ou distrófica

V- VACINAÇÃO
se completa ou não

A- ALIMENTAÇÃO
adequada ou não

D- DESENVOLVIMENTO
adequado ou não

A - AMBIENTE FÍSICO E EMOCIONAL
Adequado ou inadequado

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2
Q

como é a classificação de períodos etários na pediatria?

A

RN: 0-28 dias
Lactente: 29 dias à 1 ano 11 meses e 29 dias
Pré escolar: 2 anos à 6 anos
Escolar: 6 anos à 10 anos
Adolescente: 10 anos à 19 anos

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3
Q

SINTOMAS LOCALIZATÓRIOS, AUTOLIMITADO + BRANDO
RINORRÉIA HIALINA
EDEMA DE OROFARINGE
OBSTRUÇÃO NASAL
CORIZA
ODINOFAGIA LEVE
TOSSE SECA
ESPIRROS
FEBRE BAIXA
DURA < 10 DIAS
VAI MELHORANDO PROGRESSIVAMENTE

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICO?
QUAL AGENTE ETIOLÓGICO?
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
QUAL TRATAMENTO?

A

RESFRIADO COMUM / RINOSSINUSITE VIRAL

RINOVÍRUS

CLÍNICO

SINTOMÁTICOS: ANTITÉRMICOS, LIMPEZA E DESOBSTRUÇÃO NASAL, HIDRATAÇÃO, ALIMENTAÇÃO- O QUE A CRIANÇA ACEITAR

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4
Q

SINTOMAS SISTÊMICOS
FEBRE ALTA
CALAFRIOS
MIALGIA
CEFALEIA
HIPOREXIA
ALTRALGIA
MUCOSA NASAL HIPEREMIADA
OROSCOPIA HIPEREMIADA
CRIANÇA COM < 2 ANOS FEBRE AUMENTADA, COM TOSSE, CORIZA E OBSTRUÇÃO NASAL, NA SEQUÊNCIA DE OUTRO DIAGNÓSTICO ESPECÍFICO

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICO?
QUAL AGENTE ETIOLÓGICO?
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
QUAL TRATAMENTO?

A

SÍNDROME GRIPAL

INFLUENZA (H1N1).
PARAINFLUENZA
VSR
COVID

CLÍNICO

CONTROLE DE SINTOMAS: ANTITÉRMICOS, ANALGÉSICOS E LAVAGEM NASAL COM SORO FISIOLÓGICO

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5
Q

SINTOMA GRIPAL + DISPNEIA OU SINAIS DE GRAVIDADE ( SATURAÇÃO <94%, SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO- HIPOTENSÃO, TIRAGEM, CIANOSE, BATIMENTO ASA NASAL, DESIDRATAÇÃO- E EXACERBAÇÃO DE DOENÇA PREEXISTENTE

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICO?
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
QUAL TRATAMENTO?

A

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

AVALIAR VACINAS (PNEUMO 10, INFLUENZA E COVID)

CONTROLE DOS SINTOMAS: ANTITÉRMICOS, ANALGÉSICOS E LAVAGEM NASAL COM SORO FISIOLÓGICO
+ FOSFATO DE OSELTAMIVIR

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6
Q

APÓS UM RESFRIADO COMUM PACIENTE TEVE EVOLUÇÃO COM AUMENTO DE SINTOMAS APÓS 5 DIAS OU PERSISTENCIA DOS SINTOMAS APÓS 10 DIAS.
DOR OU PRESSÇAO EM FACE
RINORRÉIA ANTERIOR OU POSTERIOR
TOSSE
OBSTRUÇÃO NASAL
OROSCOPIA ALTERADA

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICO?
QUAL FAIXA ETÁRIA DE IDADE MAIS ACOMETIDA?
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
QUAL TRATAMENTO?

A

RINOSSINUSITE AGUDA PÓS VIRAL

> 4 ANOS

OROSCOPIA ALTERADA: ABAULADA, MENOS BRILHO, HIPEREMIA, NÃO VEMOS TRÍGONO, TRANSPARENTE

SINTOMÁTICOS: ANALGESICOS E ANTITERMICOS + LAVAGEM NASAL

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7
Q

RINORRÉIA PURULENTA
TOSSE NOTURNA
GOTEJAMENTO PSOTERIOR (SINAL DA VELA)
CEFALÉIA FRONTAL
FEBRE ALTA - “DUPLA PIORA”

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
É UMA COMPLICAÇÃO DE QUAL DOENÇA?
QUAL AGENTE ETIOLÓGICO?
QUAL FAIXA ETÁRIA MAIS ACOMETIDA?
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
QUAL TRATAMENTO?

A

RINOSSINUSITE BACTERIANA

COMPLICAÇÃO DE RINOSSINUSITE VIRAL/RESFRIADO COMUM OU RINOSSINUSITE PÓS VIRAL

PNEUMOCOCOS, H. INFLUENZA, STREPTO BETA HEMOLITICO GRUPO A

< 3 ANOS

RESFRIADO PROLONGADO + 1 SEMANA. EM CASOS COMPLICADOS: TC.
TERÁ AUMENTO DE PCR/VHS

AMOXICILINA. HIDRATAÇÃO, UMIDIFICAÇÃO DO AMBIENTE, LAVAGEM NASAL COM SORO, EVITAR EXPOSIÇÃO DE CIGARRO E ALERGENOS

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8
Q

FEBRE 39º + FREQUENTES
OTORREIA + OTALGIA INTENSA

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
É UMA COMPLICAÇÃO DE QUAL DOENÇA?
QUAL AGENTE ETIOLÓGICO?
QUAL FAIXA ETÁRIA MAIS ACOMETIDA?
QUAL TRATAMENTO?

A

OTITE MÉDIA AGUDA

COMPLICAÇÃO DE RESFRIADO COMUM

VÍRUS: VSR E INFLUENZA. BACTÉRIA: PNEUMOCOCO, H.INFLUENZA

< 3 ANOS

ENTRE 6 MESES A 2 ANOS: ANTIBIÓTICO SE OMA+OTORREIA OU SINTOMAS INTENSOS, OMA BILATERAL + SEM OTORREIA
SE TIVER OMA UNILATERAL SEM OTORRÉIA = OBSERVAÇÃO

> 2 ANOS: ANTIBIÓTICO SE OMA+OTORRÉIA / SINTOMAS INTENSOS
SE TIVER OMA BILATERAL OU UNILATERAL SEM OTORRÉIA = OBSERVAÇÃO

ANTIBIÓTICO: AMOXICILINA . ANALGESICOS, CORTICOIDE SE OBSTRUÇÃO NASAL.
CLAVULIN CASO NÃO HAJA MELHORA

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9
Q

DOR DE GARGANTA
FEBRE ALTA
CEFALEIA
HIPEREMIA FARINGOTONSILAR
EXSUDATO FARINGOTONSILAR
PETÉQUIAS NO PALATO
ODINOFAGIA QUE IMPEDE A CRIANÇA DE COMER
DOR ABDOMINAL

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
QUAIS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES?
QUAL AGENTE ETIOLÓGICO?
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
QUAL TRATAMENTO?

A

FARINGOTONSILITE / AMIGDALITE

FEBRE REUMÁTICA
GLOMERULONEFRITE AGUDA

ESTREPTO BETA HEMOLITICO GRUPO A OU ESTREPTO PYOGENES

CULTURA
SCORE DE CENTOR MODIFICADO
TONSILITE E ESCARLATINA: LINGUA EM FRAMBOESA

PENICILINA BENZATINA (1ª OPÇÃO)
AMOXICILINA (VO)
CLARITROMICINA QUANDO HÁ REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA

AFASTAMENTO ESCOLAR POR 24H PÓS INICIO DE ANTB.

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10
Q

EDEMA DIFUSO DO TECIDO LINFATICO
RASH CUTANEO POS ANTB
ESPLENOMEGALIA E HEPATOMEGALIA

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
QUAL AGENTE ETIOLÓGICO?
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
QUAL TRATAMENTO?

A

MONONUCLEOSE - FARINGITE VIRAL

VÍRUS EPSTEIN BARR

SUSPEITADO APOS FALHA NO TRATAMENTO C ANTB.
TESTE SOROLOGICO PARA EPSTEIN BARR

REPOUSO E HIDRATAÇÃO

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11
Q

ROUQUIDÃO
TOSSE LADRANTE
ESTRIDOR INSPIRATÓRIO
DESCONFORTO RESPIRATÓRIO
INICIO COM CLINICA DE RESFRIADO COMUM E DEPOIS EVOLUI COM OBSTRUÇÃO DE VIA AEREA SUPERIOR

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
QUAL AGENTE ETIOLÓGICO?
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
QUAL TRATAMENTO?

A

GRUPE VIRAL

PARAINFLUENZA 2 E 3
INFLUENZA A E B
VSR

LARINGOTRAQUEOBRONQUITE (BRONQUIOS + LARINGE + TRAQUEIA). CRUPE + EXPIRAÇÃO PROLONGADA E SIBILOS

GRAU LEVE: SOMENTE DEXAMETASONA
GRAU MODERADO E GRAVE: DEXAMETASONA + NEBULIZAÇÃO COM ADRENALINA

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12
Q

Pergunta: Quais são os sinais de gravidade no Crupe Viral?

A

Resposta: Estridor em repouso, alteração do nível de consciência e hipoxemia.

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13
Q

diagnósticos diferenciais para crupe viral?

A

refluxo
laringotraqueobronquite
estenose laringotraqueal

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14
Q

como é a apresentação clínica do crupe viral?

A

início com rinorréia clara, faringite, tosse leve e febre baixa
Após 12-48h sintomas síndrome do crupe

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15
Q

PRODROMO VIRAL BREVE
TOSSE LADRANTE (SEM ROUCO)
ROUQUIDÃO
ESTRIDOR INSPIRATÓRIO
FEBRE ALTA
TOXEMIA

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
QUAL AGENTE ETIOLÓGICO?
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
QUAL TRATAMENTO?

A

TRAQUEITE BACTERIANA (SINDROME CRUPE BACTERIANO)

STREPTO AUREUS

VISUALIZAÇÃO DE TRAQUEIA: EXSUDATO PURULENTO E MALCHEIROSO NÃO HÁ RESPOSTA TERAPEUTICA AO TRATAMENTO INCIIAL COM EPINEFRINA INALATORIA E CORTICOIDE. AQUI TEM PLACA CAUSANDO OBSTRUÇÃO

INTERNAÇÃO UTI. INTUBAÇÃO
CEFTRIAXONA INTRAVENOSO

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16
Q

DIFICULDADE PARA ENGOLIR IMPORTANTE
ODINOFAGIA
IRRITABILIDADE
VOZ ABAFADA
ANSIEDADE
ESTRIDOR E DESCONFORTO RESPIRATÓRIO
POSIÇÃO TRIPOIDE
FEBRE ALTA

QUAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
QUAL AGENTE ETIOLÓGICO?
QUAL FAIXA ETÁRIA MAIS ACOMETIDA?
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
QUAL TRATAMENTO?

A

SUPRAGLOTITE INFECCIOSA GRAVE

BACTÉRIA HAEMOPHILUS INFLUENZAE

7 ANOS, ADOLESCENTES

LARINGOSCOPIA COM EPIGLOTE BEM EDEMACIADA EM CEREJA
CULTURA E HEMOCULTURA
RAIO X LATERAL DO PESCOÇO : DEDO DE LUVA

INTUBAÇÃO
CEFTRIAXONA I.V

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17
Q

Pergunta: Qual a principal complicação da escarlatina?

A

Resposta: Febre reumática e glomerulonefrite pós-estreptocócica.

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18
Q

Pergunta: O que caracteriza a “língua em framboesa” e em qual doença aparece?

A

Resposta: Hiperemia e aumento das papilas linguais, característica da escarlatina.

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19
Q

Pergunta: Como diferenciar supraglotite de Crupe Viral?

A

Epiglotite: Início súbito, febre alta, posição em tripé, disfagia, babação, sem tosse ladrante.

Crupe Viral: Início gradual, febre baixa, tosse ladrante, rouquidão, estridor inspiratório.

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20
Q

Pergunta: Qual a principal indicação de internação em casos de Crupe Viral?

A

Resposta: Estridor em repouso, hipoxemia, toxemia ou falha na resposta ao tratamento inicial.

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21
Q

❓ Quais são os principais sintomas da tuberculose no adulto?

A

✅ Febre (por mais de 15 dias, moderada e vespertina), sudorese noturna, inapetência, emagrecimento, tosse crônica (seca ou produtiva), irritabilidade e pneumonia sem melhora com antibióticos comuns.

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22
Q

❓ Qual é o agente causador da tuberculose?

A

✅ Mycobacterium tuberculosis.

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23
Q

❓ Quais são os principais sintomas da tuberculose na criança?

A

✅ Febre vespertina acima de 38°C, inapetência, emagrecimento, tosse crônica progressiva (mais de 2 semanas), irritabilidade e pneumonia sem melhora com antibióticos comuns.

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24
Q

❓ Quais são os principais critérios para diagnóstico da tuberculose infantil?

A

✅ Clínicos, radiológicos, teste tuberculínico (PPD) e teste molecular rápido (Xpert MTB/RIF).

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25
❓ Quando o teste tuberculínico (PPD) é considerado positivo?
✅ Quando a reação for ≥ 5 mm.
26
❓ O que pode interferir no resultado do PPD?
✅ A vacina BCG pode afetar o resultado, mas seu efeito diminui com o tempo, especialmente se administrada antes de 1 ano de idade.
27
❓ Por que a baciloscopia do escarro geralmente é negativa em crianças?
✅ Porque a tuberculose primária infantil é paucibacilar (pouca quantidade de bacilos).
28
❓ Qual exame pode ser solicitado para identificar o bacilo para tuberculose em crianças?
✅ Cultura para BK e lavado gástrico (feito em jejum, por 3 dias seguidos).
29
❓ Qual o procedimento para recém-nascidos de mães com tuberculose?
✅ Avaliação clínica para excluir doença ativa e, se necessário, vacinação e/ou quimioprofilaxia primária.
30
❓ Quando a BCG deve ser aplicada em recém-nascidos expostos à tuberculose?
✅ Se o PPD for menor que 5 mm após 3 meses de profilaxia, aplica-se a BCG. Se for maior que 5 mm, mantém-se o tratamento e não se vacina.
31
❓ Por que a tuberculose pode ser confundida com pneumonia em crianças?
✅ Porque pode não haver melhora com antibióticos comuns e apresentar sintomas respiratórios semelhantes.
32
❓ A febre na tuberculose infantil tem alguma característica específica?
✅ Sim. É uma febre vespertina, geralmente acima de 38°C.
33
❓ Qual exame pode identificar rapidamente a tuberculose e detectar resistência à rifampicina?
✅ Teste molecular rápido Xpert MTB/RIF.
34
❓ Como é feito o exame do lavado gástrico para tuberculose infantil?
✅ O material é aspirado enquanto a criança está dormindo e em jejum, por três dias consecutivos.
35
❓ Por que a cultura para BK deve ser sempre solicitada em crianças?
✅ Porque a baciloscopia costuma ser negativa devido ao baixo número de bacilos na tuberculose infantil.
36
❓ O que acontece se um recém-nascido exposto à tuberculose tiver PPD ≥ 5 mm?
✅ O tratamento é mantido por mais três meses e a BCG não é aplicada.
37
❓ Quais são as formas graves da tuberculose infantil?
✅ Meningite tuberculosa e tuberculose miliar.
38
❓ O que caracteriza a tuberculose miliar?
✅ Disseminação hematogênica do bacilo, levando a múltiplos focos de infecção em diversos órgãos, com sintomas como febre alta, falta de apetite e comprometimento geral da saúde.
39
❓ Além do PPD, quais exames são úteis no diagnóstico da tuberculose infantil?
✅ Radiografia de tórax, cultura para BK, teste molecular Xpert MTB/RIF e lavado gástrico.
40
❓ Quais achados laboratoriais podem sugerir tuberculose?
✅ Anemia, leucocitose discreta e aumento das proteínas inflamatórias no líquor (na meningite tuberculosa).
41
❓ Qual é a duração do tratamento da tuberculose infantil?
✅ Geralmente dura 6 meses (2 meses de fase intensiva e 4 meses de fase de manutenção).
42
qual esquema de tratamento para TB PULMONAR em crianças? qual esquema de tratamento para TB MENINGOENCEFÁLICA E OSTEOARTICULAR em crianças ?
TB PULMONAR: Fase Intensiva: RHZ (Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida) -> 2 meses Fase de Manutenção RH (Rifampicina, Isoniazida) -> 4 meses TB MENINGOENCEFÁLICA E OSTEOARTICULAR: Fase Intensiva: RHZ (Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida) -> 2 meses Fase de Manutenção RH (Rifampicina, Isoniazida) -> 10 meses
43
COMO É A QUIMIOPROFILAXIA DE TB EM RN?
RN COABITANTE DE CASO INDICE -> INICIO QP PRIMÁRIA (R OU H) 3 MESES DEPOIS FAZ PT SE PT > 5MM -> MANTENHO TRATAMENTO POR MAIS 3 MESES (H) OU UM MÊS (R) E NÃO VACINO COM BCG SE PT <5 -> SUSPENDE TRATAMENTO E VACINA BCG
44
❓ Por que recém-nascidos expostos à tuberculose podem não receber BCG imediatamente?
✅ Porque precisam primeiro passar por quimioprofilaxia primária e avaliação posterior com PPD.
45
Pergunta: O que é icterícia e quando se torna clinicamente evidente em recém-nascidos?
Resposta: Icterícia é a coloração amarelada da pele, escleras e mucosas decorrente da deposição de bilirrubina; é clinicamente evidente quando os níveis séricos ultrapassam 5 mg/dL no recém-nascido.
46
Pergunta: Quais os parâmetros que definem a hiperbilirrubinemia como significativa, grave ou extrema?
Significativa: BT ≥12 mg/dL (fototerapia indicada); Grave/Severa: BT ≥20 mg/dL (exsanguineotransfusão em 1 caso de 500 a 5.000 RN); luz vermelha Extrema: BT ≥25 mg/dL (1 caso em 15.000 RN).
47
Pergunta: Por que a icterícia é comum em recém-nascidos?
Resposta: Devido à alta produção de bilirrubina (o RN produz 2–3 vezes mais que o adulto), imaturidade hepática (atraso na conjugação pela UGT) e maior massa eritrocitária.
48
🃏 Pergunta: O que é icterícia fisiológica?
✅ Resposta: É a icterícia comum em recém-nascidos devido à imaturidade do fígado, levando ao acúmulo de bilirrubina. Surge no 2º-3º dia, atinge o pico no 4º-5º dia e desaparece em até 1-2 semanas.
49
🃏 Pergunta: Quando a icterícia fisiológica atinge o pico?
✅ Resposta: Entre o 4º e o 5º dia de vida.
50
🃏 Pergunta: Qual a principal causa da icterícia PELO leite materno?
✅ Resposta: Ingestão insuficiente de leite nos primeiros dias de vida, levando a menor eliminação de mecônio e maior reabsorção de bilirrubina.
51
🃏 Pergunta: Em que período ocorre a icterícia PELO leite materno?
✅ Resposta: Nos primeiros dias de vida, geralmente na 1ª semana.
52
🃏 Pergunta: Qual a conduta na icterícia PELO leite materno?
✅ Resposta: Aumentar a frequência das mamadas e corrigir dificuldades na amamentação.
53
🃏 Pergunta: Qual a principal causa da icterícia POR leite materno?
✅ Resposta: Substâncias no leite materno que inibem a conjugação e excreção da bilirrubina pelo fígado do bebê.
54
🃏 Pergunta: Em que período ocorre a icterícia POR leite materno?
✅ Resposta: Surge entre o 5º e o 7º dia e pode durar semanas (até 12 semanas).
55
🃏 Pergunta: Como diferenciar a icterícia POR leite materno de outras causas?
✅ Resposta: Ao suspender o leite materno por 24-48 horas, a bilirrubina cai rapidamente. No entanto, a suspensão não é recomendada de rotina, pois a condição é benigna.
56
🃏 Pergunta: A icterícia POR leite materno é perigosa?
✅ Resposta: Não, é benigna e autolimitada, sem necessidade de interromper a amamentação.
57
Pergunta: Qual é a diferença entre icterícia fisiológica e patológica no RN?
Resposta: Na icterícia fisiológica, os níveis de bilirrubina geralmente atingem até 12 mg/dL, com pico entre o 3º e 4º dia e resolução progressiva; já a icterícia patológica pode aparecer antes de 24–36 horas ou ter BT ≥12 mg/dL, exigindo investigação.
58
Pergunta: Descreva resumidamente o processo metabólico da bilirrubina.
Resposta: A bilirrubina não conjugada (indireta) se liga à albumina e é transportada ao fígado, onde a UGT a converte em bilirrubina conjugada (direta), que é então excretada na bile e encaminhada para o intestino.
59
Pergunta: Por que o RN é mais suscetível à hiperbilirrubinemia?
Resposta: Além da elevada produção de bilirrubina, o RN apresenta imaturidade enzimática (deficiente UGT), menor captação hepática e, muitas vezes, dificuldades na amamentação, o que aumenta a circulação entero-hepática da bilirrubina.
60
Pergunta: Quais são os sinais de alerta na avaliação da icterícia neonatal?
Resposta: Icterícia que surge antes de 24–36 horas ou níveis de BT acima de 12 mg/dL são sinais de alerta e demandam investigação.
61
como é dividido as zonas de icterícia de Kramer?
Zona 1: cabeça e pescoço BT=6mg/dL Zona 2: até umbigo BT= 9 Zona 3: estende até joelho - BT 12 Zona 4: estende até tornozelo BT= 15 Zona 5: na planta dos pés e palmas das mãos BT 18 >
62
Pergunta: Qual complicação grave pode ocorrer se a hiperbilirrubinemia não for tratada?
Resposta: A encefalopatia bilirrubínica (kernicterus), que pode resultar em sequelas neurológicas permanentes como paralisia cerebral e comprometimento auditivo. Paciente vai ter letargia, hipotonia e sucção débil Se não for tratada evolui para hipertonia, hipertermia -> EMERGÊNCIA
63
Pergunta: Qual exame complementar pode confirmar os níveis de bilirrubina quando a avaliação transcutânea aponta valores elevados?
Resposta: A dosagem sérica de bilirrubina (BT) para confirmação dos valores medidos transcutaneamente.
64
Pergunta: Quais são as principais causas não fisiológicas de hiperbilirrubinemia?
Resposta: Incompatibilidades sanguíneas (Rh e ABO), deficiência de G6PD, cephalohematoma, e a síndrome da icterícia pelo leite materno.
65
Pergunta: Como se caracteriza a incompatibilidade Rh e qual seu impacto?
Resposta: Ocorre quando a mãe é Rh negativa e o RN é Rh positivo, resultando em hemólise mediada por anticorpos maternos, podendo levar a icterícia grave e anemia.
66
Pergunta: Quais diferenças existem entre incompatibilidade Rh e ABO?
Resposta: A incompatibilidade Rh tende a ocorrer em gestações subsequentes e pode ser mais grave, e coombs direto SEMPRE positivo, enquanto a incompatibilidade ABO pode ocorrer na primeira gestação, com curso variável e geralmente menos intensa. coombs direto pode ser + ou não. COOMBS DIRETO NEGATIVO EXCLUI RH
67
Pergunta: De que forma a deficiência de G6PD pode contribuir para a hiperbilirrubinemia?
Resposta: A deficiência de G6PD torna as hemácias mais suscetíveis à hemólise sob estresse oxidativo, elevando a produção de bilirrubina indireta.
68
Pergunta: O que caracteriza a síndrome da icterícia pelo leite materno?
Resposta: Início entre 3–5 dias, pico após 2 semanas e resolução lenta entre 3–12 semanas, ocorrendo em bebês saudáveis alimentados exclusivamente com leite materno, sendo um diagnóstico de exclusão.
69
Pergunta: Qual o mecanismo de ação da fototerapia na redução dos níveis de bilirrubina?
Resposta: A fototerapia utiliza luz (principalmente azul) para promover reações fotoquímicas que convertem a bilirrubina em isômeros (lumirrubina) de fácil excreção pela urina e bile.
70
Pergunta: Quando a exsanguineotransfusão se torna necessária?
Resposta: Em casos de hiperbilirrubinemia grave ou extrema (BT ≥20–25 mg/dL) com risco de kernicterus, especialmente quando a fototerapia não é suficiente.
71
Pergunta: Como a avaliação transcutânea auxilia no manejo da icterícia?
Resposta: Ela permite uma medição rápida dos níveis de bilirrubina com alta correlação (0,91 a 0,93) com os valores séricos, embora valores elevados devam ser confirmados por dosagem laboratorial.
72
VASCULITE NECROSANTE SISTEMICA QUE ACOMETE ARTERIAS. FEBRE, LIVEDO RETICULAR, EXANTEMA MACULOPAPULAR, PANICULITE, EDEMA MUSCULAR E ANTRITE, PRINCIPALMENRE EM JOELHO E TORNOZELO com as características citadas, responda: QUAL DIAGNÓSTICO? QUAL TRATAMENTO?
POLIARTRITE NODOSA. TRATAMENTO: PENICILINA BENZATINA
73
O QUE É A ARTERITE DE TAKAYASU? QUAIS SINTOMAS? QUAL TRATAMENTO?
VASCULITE DE GRANDES VASOS AFETA AORTA FASE AGUDA: FEBRE, CEFALEIA, MIALGIA, ARTRALGIA/ARTRITE E PERDA PONDERAL DOENÇA PROGRIDE: HIPERTENSAO, CLAUDICAÇÃO, TONTURA, DISPNEIA ETC MANIFESTAÇÕES CARDIOVASCULARES TRATAMENTO COM GLICOCORTICOIDES E ASSOCIAÇAO COM IMUNOSSUPRESSORES
74
Pergunta: Quais são os principais fatores de risco para hipoglicemia neonatal?
Resposta: Prematuridade, baixo peso, RN de mães diabéticas, macrossomia, e policitemia, entre outros que comprometem as reservas de glicogênio e a regulação da glicose.
75
Pergunta: Quais sinais e sintomas podem indicar hipoglicemia no RN?
Resposta: Sintomas inespecíficos como letargia, agitação, palidez, cianose, recusa alimentar, vômitos, tremores, convulsões e, em casos graves, coma.
76
como fazer monitorização adequada de glicose?
HGT: medir nas horas: 1-3-6-9-12-24-36-48 0-2h: HGT >/= 35 3-23h: HGT >=40 24-47H: HGT >= 45 48H OU +: >=50 INDICAÇÕES: PIG, GIG, RCIU MACROSSÔMICO, FILHO DE MÃE DIABÉTICA, BAIXO PESO, PREMATURO
77
Pergunta: Qual é a abordagem terapêutica inicial para hipoglicemia neonatal sintomática?
Sintomático OU Glicemia < 25 mg/dL (RN ≤ 4h) ou < 35 mg/dL (RN > 4h) Glicose IV em bolus: 2 mL/kg de solução glicosada a 10% sendo adm em 2 doses (bolus) Se não tem sintomas primeira conduta é aleitamento materno, dps de 1h mede dnv HGT
78
Pergunta: O que pode levar à elevação da bilirrubina indireta no recém-nascido?
Resposta: Aumento da produção (devido à grande massa eritrocitária e hemólise), diminuição da captação hepática ou imaturidade na conjugação da bilirrubina.
79
Pergunta: Quais fatores de risco são relevantes para hiperbilirrubinemia em RN com idade gestacional <35 semanas?
Resposta: Cefalohematoma, deficiência de G6PD, jejum prolongado e incompatibilidades sanguíneas (Rh e ABO).
80
Pergunta: Como a incompatibilidade Rh leva à icterícia neonatal?
Resposta: Quando a mãe é Rh negativa e o bebê Rh positivo, anticorpos maternos IgG atravessam a placenta, causando hemólise das hemácias do RN.
81
Pergunta: Quando a icterícia neonatal deve ser considerada patológica?
Resposta: Quando aparece antes de 24–36 horas de vida ou quando a bilirrubina total ultrapassa 12 mg/dL, independentemente da idade pós-natal.
82
Pergunta: Quais são os principais fatores de risco para hipoglicemia em recém-nascidos?
Resposta: Prematuridade, baixo peso, RN de mães diabéticas, macrossomia, policitemia, entre outros que reduzem as reservas de glicogênio.
83
Pergunta: Cite três formas de transmissão do Toxoplasma gondii.
Resposta: 1️⃣ Ingestão de carne crua ou mal cozida contaminada. 2️⃣ Contato com fezes de gatos infectados. 3️⃣ Consumo de água ou vegetais contaminados.
84
Pergunta: Em qual trimestre da gestação a toxoplasmose congênita causa formas mais graves da doença?
Resposta: No primeiro trimestre (6% a 14% dos casos são graves).
85
Pergunta: Quais são os três achados clássicos da toxoplasmose congênita? (TRÍADE DE SABIN)
Resposta: 1️⃣ Hidrocefalia 2️⃣ Coriorretinite 3️⃣ Calcificações intracranianas
86
Pergunta: Quais exames laboratoriais podem ser usados para diagnóstico da toxoplasmose congênita?
Resposta: Teste de Aglutinação ISAGA, ELISA IgM por captura, PCR, Reação de Sabin-Feldman.
87
Pergunta: Quais os principais medicamentos usados no tratamento da toxoplasmose congênita?
1ºPERÍODO: (PRIMEIROS 6 MESES): SULFADIAZINA, PIRIMETAMINA, ÁCIDO FOLÍNICO 2º PERIODO: (ULTIMOS 6 MESES): SULFADIAZINA, PIRIMETAMINA
88
COMO PREVINIR TOXOPLASMOSE?
AVALIAÇÃO SOROLOGICA PRE GESTACIONAL DOSAR IGM E IGG DE GESTANTE SOROLOGIA 1 TRIMESTRE E MENSAL NAS SUSCETÍVEIS
89
QUAL TRATAMENTO DE TOXOPLASMOSE PARA GESTANTES?
PRIMEIRAS 18 SEMANAS: ESPIRAMICINA -> ATÉ O FINAL DA GESTAÇÃO SE O CONCEPTO NÃO INFECTADO FIM DO 2º TRIMESTRE COM INFECÇÃO FETAL CONFIRMADA OU ALTAMENTE SUSPEITA -> SULFADIAZINA, PIRIMETAMINA E ÁCIDO FOLINICO -> ATÉ FINAL DA GESTAÇÃO
90
Pergunta: Qual vírus é a causa mais comum de infecção congênita em humanos?
Resposta: Citomegalovírus (CMV).
91
Pergunta: Quais são as formas de transmissão do citomegalovírus para o bebê?
Resposta: Via transplacentária, exposição ao sangue materno no parto, aleitamento materno.
92
Pergunta: Qual o principal achado cerebral na infecção congênita por CMV?
Resposta: Calcificações periventriculares.
93
Pergunta: Qual a principal complicação tardia do CMV congênito?
Resposta: Surdez neurossensorial.
94
Pergunta: Como é feito o diagnóstico do CMV congênito no recém-nascido?
Resposta: Detecção do vírus na urina ou saliva nas primeiras três semanas de vida por PCR ou cultura viral.
95
Pergunta: Quando é indicado o tratamento para infecção congênita por CMV?
Resposta: Em casos sintomáticos com acometimento do SNC, hepatite grave ou pneumonite.
96
Pergunta: Qual a principal via de transmissão da sífilis congênita?
Resposta: Via transplacentária ou contato direto com lesões sifilíticas no parto.
97
Pergunta: Qual exame de triagem é usado para sífilis na gestação?
Resposta: VDRL ou RPR.
98
Pergunta: Cite três manifestações clínicas da sífilis congênita.
Resposta: 1️⃣ Hepatoesplenomegalia 2️⃣ Rinite sifilítica 3️⃣ Tíbia em sabre
99
Pergunta: Cite dois achados oftalmológicos e dois achados orais na sífilis congênita.
🔹 Oftalmológicos: Ceratite intersticial e atrofia óptica. 🔹 Orais: Dentes de Hutchinson e perfuração do palato duro.
100
Pergunta: Qual é o tratamento padrão para sífilis congênita?
Resposta: Penicilina benzatina 2,4 milhões UI intramuscular LEMBRAR QUE TRATAMENTO DE GESTANTE TEM QUE TER SIDO 30 DIAS ANTES DO PARTO ( E TER TERMINADO)
101
QUAIS SÃO AS ABORDAGENS IMPORTANTES DO RN NA SIFILIS
TEM QUE FAZER VDRL EM AMOSTRA DE SANGUE PERIFÉRICO DE TODOS RN CUJAS MA~ES APRESENTARAM VDRL REAGENTE NA GESTAÇÃO, NO PARTO OU NA SUSPEITA CLINICA DE SIFILIS. O TITULO DO RN DEVE SER COMPARADO AO DA MAE COLHIDO NO MOMENTO DO PARTO -> POSITIVO QUANDO O TITULO DA CRIANÇA FOR 4X MAIOR QUE DA MÃE
102
QUAIS SÃO OS EXAMES OBRIGATORIOS PARA SIFILIS
RX DE OSSOS LONGOS COLETA DE LIQUOR HEMOGRAMA
103
Pergunta: Quais são as três principais manifestações da rubéola congênita?
Resposta: 1️⃣ Microcefalia 2️⃣ Cardiopatia 3️⃣ Catarata congênita
104
Pergunta: Quais são as medidas para reduzir a transmissão vertical do HIV?
Resposta: 1️⃣ Evitar ruptura precoce da bolsa. 2️⃣ Clampeamento imediato do cordão. 3️⃣ Uso de AZT nas primeiras horas de vida. 4️⃣ Não amamentar.
105
Pergunta: O que deve ser feito para um bebê de mãe com hepatite B ao nascer?
Resposta: Aplicação de vacina contra hepatite B e imunoglobulina anti-HBV nas primeiras 12 horas de vida.
106
Pergunta: Qual exame é utilizado para determinar o tempo da infecção por Toxoplasma gondii?
Resposta: Teste de avidez de IgG (baixa avidez indica infecção recente).
107
Pergunta: Qual exame diferencia infecção materna recente de infecção antiga?
Resposta: IgM positivo sugere infecção recente, enquanto IgG positivo com IgM negativo indica infecção antiga.
108
Pergunta: Quais achados podem ser identificados na ultrassonografia fetal em infecção congênita por CMV?
Restrição do crescimento intrauterino (RCIU) Hepatoesplenomegalia Dilatação dos ventrículos cerebrais Hiperecogenicidade intestinal Ascite
109
Pergunta: Quando tratar a infecção congênita por CMV?
Resposta: Quando há sintomas e acometimento do SNC (exemplo: calcificações cerebrais, microcefalia, coriorretinite).
110
Pergunta: Quando um RN é considerado infectado por sífilis?
Resposta: Quando o título do VDRL neonatal é 4 vezes maior que o materno ou há sinais clínicos da doença.
111
Pergunta: Qual a tríade clássica da rubéola congênita?
Resposta: 1️⃣ Microcefalia 2️⃣ Cardiopatia congênita 3️⃣ Catarata
112
Pergunta: Qual a melhor forma de prevenção da rubéola congênita?
Resposta: Vacinação com a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) antes da gestação.
113
Pergunta: Quais medidas reduzem a transmissão vertical do HIV?
Parto cesáreo eletivo Uso de AZT no RN nas primeiras 4h Evitar amamentação
114
Pergunta: Qual exame deve ser coletado obrigatoriamente no RN com suspeita de toxoplasmose congênita?
Resposta: Líquor (LCR) para citologia, bioquímica e imunologia.
115
Pergunta: Como diferenciar toxoplasmose e CMV nas calcificações cerebrais?
Toxoplasmose: Calcificações difusas no parênquima cerebral. CMV: Calcificações periventriculares.
116
Pergunta: Qual deformidade dentária é característica da sífilis congênita tardia?
Resposta: Incisivos centrais superiores deformados em formato de barril.
117
Pergunta: O que causa o nariz em sela na sífilis congênita?
Resposta: Lesão da cartilagem nasal devido à destruição óssea causada pelo Treponema pallidum.
118
Pergunta: Em qual trimestre a infecção materna por rubéola é mais perigosa?
Resposta: Primeiro trimestre.
119
Pergunta: Qual a principal forma de prevenção da rubéola congênita?
Resposta: Vacinação antes da gestação com a tríplice viral.
120
Pergunta: Qual cardiopatia congênita está associada à rubéola?
Resposta: Persistência do canal arterial (PCA).
121
Pergunta: Como a anafilaxia pode ser definida?
Resposta: É uma reação de hipersensibilidade aguda, grave e potencialmente fatal, causada pela liberação de mediadores inflamatórios de mastócitos e basófilos.
122
Pergunta: Em quanto tempo a anafilaxia atinge seu pico?
Resposta: Normalmente entre 5 e 30 minutos, podendo durar algumas horas ou dias em casos raros.
123
Pergunta: Cite quatro sistemas acometidos na anafilaxia e seus sintomas.
1️⃣ Cutâneo: Urticária, angioedema, prurido. 2️⃣ Respiratório: Dispneia, sibilos, estridor, aperto no peito. 3️⃣ Cardiovascular: Hipotensão, taquicardia, síncope. 4️⃣ Gastrointestinal: Náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal.
124
Pergunta: Qual a principal característica do choque anafilático?
Resposta: Queda da pressão arterial ≥ 30% do valor basal, levando à hipoperfusão tecidual.
125
Pergunta: Quais os critérios clínicos que indicam anafilaxia?
Resposta: Qualquer um dos dois critérios a seguir: 1️⃣ Início agudo de sintomas cutâneos (urticária, angioedema) + Comprometimento respiratório (dispneia, broncoespasmo, estridor). Queda da PA ou sintomas cardiovasculares. Sintomas gastrointestinais graves (cólicas, vômitos repetitivos). 2️⃣ Início súbito de hipotensão, broncoespasmo ou edema laríngeo após exposição a alérgeno conhecido.
126
QUAIS SÃO OS 7 PASSOS NA CONDUTA DA ANAFILAXIA
1- ADRENALINA - INTRAMUSCULAR FACE ANTEROLATERAL DA COXA (0,01MG/KG) DOSE MAX DE CRIANÇA É 0,3MG 2- OXIGÊNIO - MASCARA OU CATETER NASAL 3- ANTIHISTAMÍNICOS - ALÍVIO SINTOMÁTICO DE URTICARIA E PRURIDO 4- CORTICOESTEROIDES - PREVINIR REAÇÕES BIFÁSICAS NA 1ª HORA 5- SUPORTE VENTILATÓRIO - CASO TENHA COMPROMETIMENTO RESP GRAVE USA ALTO FLUXO OU IOT 6- REPOSIÇÃO VOLÊMICA - COM SORO FISIOLÓGICO EM CASOS DE CHOQUE ANAFILATICO 7- INTERNAÇÃO
127
Pergunta: Quando a adrenalina deve ser usada por via endovenosa?
Resposta: Choque anafilático ou parada cardiorrespiratória.
128
Pergunta: O que são reações bifásicas e quando ocorrem?
Resposta: Reações tardias que surgem 8 a 12 horas após a primeira crise, ocorrendo em até 10% dos casos.
129
Pergunta: Qual a relação entre asma e anafilaxia fatal?
Resposta: Porque a asma não controlada pode agravar a obstrução das vias aéreas durante a crise anafilática.
130
QUAL PLANO DE AÇÃO DEVO PASSAR PARA O PACIENTE QUE TEVE ANAFILAXIA ?
CORTICOESTEROIDES VIA ORAL 5-7 D ANTIHISTAMINICOS 7 DIAS
131
Pergunta: Qual a conduta em paciente em uso de betabloqueador que não responde à adrenalina?
Resposta: Administrar glucagon IV (5–15 mcg/min).
132
QUAIS SAO OS CRITERIOS DE PA POR IDADE NA ANAFILAXIA
BB E CRIANÇAS < 10 ANOS : PA SISTÓLICA < 70MM/HG ADULTOS E CRIANÇAS > 10 ANOS: PA SISTÓLICA <90MMHG
133
QUAIS EXAMES LABORATORIAS PEDIR NA ANAFILAXIA
TRIPTASE PLASMÁTICA QUE ESTARÁ ALTA NA FASE AGUDA E TEMOS QUE COLHER NOVAMENTE 8/12H DEPOIS (ABAIXANDO)
134
Pergunta: Como a urticária pode ser definida?
Resposta: É uma reação inflamatória da pele, caracterizada por placas avermelhadas, pruriginosas e edemaciadas, de natureza fugaz (≤ 24 horas).
135
Pergunta: Como diferenciar urticária aguda e crônica?
Aguda: Dura menos de 6 semanas. Crônica: Persiste por mais de 6 semanas.
136
Pergunta: O que geralmente causa a urticária aguda?
Resposta: Infecções virais, especialmente em crianças.
137
Pergunta: Como o angioedema difere da urticária?
Resposta: O angioedema é um inchaço profundo da pele, geralmente acometendo lábios, pálpebras e mucosas, sendo mais doloroso que pruriginoso.
138
Pergunta: Como a urticária crônica pode ser classificada?
Espontânea: Sem causa identificável. Induzida: Pode ser desencadeada por frio, calor, pressão, luz solar, água, estresse ou exercício físico.
139
Pergunta: Quais exames podem ser solicitados na urticária crônica?
Hemograma, PCR/VHS, IgE total, IgG anti-TPO (para excluir doenças autoimunes).
140
Pergunta: Qual a primeira linha de tratamento para urticária crônica?
Resposta: Antihistamínicos de segunda geração (cetirizina, fexofenadina, desloratadina).
141
Pergunta: O que fazer se a urticária crônica não responder a antihistamínicos?
Resposta: Omalizumabe (anticorpo anti-IgE) ou corticosteroides em curto prazo.
142
Pergunta: Quais os efeitos da histamina na anafilaxia?
Resposta: Vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, broncoespasmo e prurido.
143
Pergunta: Qual a principal diferença entre anafilaxia e reação vasovagal?
Reação vasovagal: Bradicardia, sudorese, palidez. Anafilaxia: Taquicardia, urticária, hipotensão, angioedema.
144
Pergunta: Em que momento a dosagem de triptase deve ser feita para auxiliar no diagnóstico da anafilaxia?
Resposta: Entre 30 minutos e 3 horas após o início da reação, podendo ser repetida após 12 horas.
145
Pergunta: Qual a dose máxima de adrenalina IM na anafilaxia?
Adultos: 0,5 mg IM. Crianças: 0,3 mg IM.
146
Pergunta: O que fazer se a anafilaxia não melhorar após a primeira dose de adrenalina IM?
Resposta: Repetir a dose a cada 5-15 minutos, se necessário.
147
Pergunta: Que tipo de fluido deve ser administrado em casos de choque anafilático?
Resposta: Soro fisiológico 0,9% ou ringer lactato, 20 mL/kg em bolus.
148
Pergunta: Em quais situações a intubação deve ser realizada na anafilaxia?
Edema de glote ou laringoespasmo grave. Hipoxemia persistente apesar do oxigênio. Piora do desconforto respiratório.
149
Pergunta: Qual a diferença entre urticária espontânea e induzida?
Urticária espontânea: Surge sem fator desencadeante aparente. Urticária induzida: Relacionada a estímulos como calor, frio, pressão, sol, água, exercício, vibração.
150
Pergunta: Em quais casos de urticária crônica o uso de omalizumabe está indicado?
Resposta: Quando há falha dos antihistamínicos em doses aumentadas por pelo menos 6 meses.
151
Pergunta: Qual exame laboratorial deve ser solicitado para angioedema hereditário?
Resposta: Dosagem do inibidor de C1 e C4.
152
Pergunta: Como diferenciar angioedema alérgico do hereditário?
Resposta: Alérgico: Associado a urticária, prurido, e responde a antihistamínicos. Hereditário: Sem urticária, não responde a antihistamínicos ou corticoides.
153
Pergunta: Como tratar crise grave de angioedema hereditário?
Resposta: Concentrado de inibidor de C1 ou icatibanto (inibidor da bradicinina).
154
Pergunta: Quais são as três principais intervenções para reduzir a mortalidade neonatal por asfixia?
Resposta: 1️⃣ Prevenção primária (melhora da saúde materna, pré-natal adequado). 2️⃣ Reanimação neonatal imediata. 3️⃣ Tratamento das complicações da asfixia.
155
Pergunta: Qual a temperatura ideal da sala de parto?
Resposta: Entre 23°C e 25°C.
156
Pergunta: Qual o principal fator de risco isolado para morte neonatal?
Resposta: Hipotermia neonatal.
157
Pergunta: Quais são os três parâmetros iniciais para avaliar a vitalidade do recém-nascido?
Resposta: 1️⃣ Respiração/choro. 2️⃣ Tônus muscular. 3️⃣ Cor/oxigenação.
158
QUAIS SÃO OS PASSOS PARA UM BB QUE NASCE COM BOA VITALIDADE?
1- CONTATO PELE A PELE (REGULA MELHOR TEMPERATURA) 2- CLAMPEAMENTO OPORTUNO DO CORDÃO (1 A 3MIN) 3- MANTER VIA AÉREA PERVIA E OBS ÁDRÃO RESPIRATÓRIO E CUIDADOS COM A NORMOTERMIA
159
QUAL O TEMPO DO APGAR E COMO É A ESCALA? QUAIS PRONTUAÇÕES?
1MIN E 5 MIN --------------------------------------------------------- A- APARÊNCIA: 0 -> CIANOSE OU PALIDEZ 1 -> CIANOSE NAS EXTREMIDADES 2-> AUSÊNCIA DE CIANOSE -------------------------------------------------------- P- PULSO: 0-> SEM PULSO 1-> <100 BPM 2-> >100 BPM ---------------------------------------------------------- G- GESTICULAÇÃO: 0-> SEM RESPOSTA À ESTÍMULO 1-> CARETA OU ESTIMULAÇÃO AGRESSIVA 2-> CHORO, TOSSE, ESPIRRO ----------------------------------------------------------------- A - ATIVIDADE: 0-> NENHUMA OU POUCA 1-> POUCA ATV. NAS EXTREMIDADES 2-> MUITA ATIVIDADE -------------------------------------------------------------------- R- RESPIRAÇÃO: 0-> AUSENTE 1-> FRACA/LENTA/IRREGULAR 2-> FORTE, CHORO VIGOROSO -------------------------------------------------------------------- 8-10 -> BOA VITALIDADE 4-7 -> ASFIXIA MODERADA 0-3 -> ASFIXIA GRAVE
160
Pergunta: O que fazer se o recém-nascido nasce sem choro, sem respiração e com tônus diminuído?
Resposta: Clampeamento imediato do cordão e levar para reanimação.
161
Pergunta: O que é o "Minuto de Ouro" na reanimação neonatal?
Resposta: O primeiro minuto após o nascimento, onde a ventilação com pressão positiva (VPP) deve ser iniciada se necessário.
162
Pergunta: Quais são os primeiros passos na reanimação neonatal?
Resposta: 1️⃣ Clampeamento imediato do cordão. 2️⃣ Levar o RN para uma fonte de calor radiante. 3️⃣ Secar o corpo e a fontanela e desprezar campos úmidos 4️⃣ Posicionar a cabeça para otimizar a via aérea. 5️⃣ Aspiração, se necessário. 6️⃣ Avaliação da frequência cardíaca (esteto no precódio e conta por 6s, depois multiplica por 10) e padrão respiratório( regular ou irregular.
163
Pergunta: Como avaliar a frequência cardíaca do RN rapidamente?
Resposta: Auscultar com estetoscópio no precórdio por 6 segundos e multiplicar por 10.
164
Pergunta: Qual a conduta se o RN tem FC ≥ 100 bpm e respiração regular?
Resposta: Iniciar cuidados de rotina e monitoramento.
165
Pergunta: O que fazer se o RN tem FC < 100 bpm e/ou respiração irregular ou apneia?
Resposta: Iniciar ventilação com pressão positiva (VPP) com máscara com FiO2: 21% (ar ambiente) depois preciso monitorar com oxímetro e cardioscópio (TODO RN >/=34 SEMANAS QUE PRECISA DE VPP AO NASCER)
166
Pergunta: Qual é a técnica adequada para realização da ventilação com pressão positiva?
Com balão autoinflável e máscara deve cobrir o nariz, boca e ponta do queixo. Em movimentos de aperta (compressão) solta, solta (liberação)
167
Pergunta: Qual é o principal erro na VPP?
Resposta: Máscara mal acoplada ao rosto do RN.
168
Qual o método mais eficaz para monitorização de FC no RN?
MONITORIZAÇÃO PELOS ELETRODOS.
169
Pergunta: Após quantos segundos de VPP a FC deve ser reavaliada?
Resposta: 30 segundos.
170
Pergunta: Qual a conduta se a FC continua < 100 bpm após 30 segundos de VPP?
1º - Avaliar e corrigir a técnica 2º Aumentar a FiO2 para 40% de O2, então aguardar mais 30s para o próximo aumento. Caso não haja melhora aumento FiO2 em 20% a cada 30s. 3º Avaliar possibilidade de IOT PRÉ DUCTAL (antes do canal arterial - estrutura fetal que conecta a aorta à artéria pulmonar). O melhor local para medir a oxigenação pré-ductal é a mão direita, pois o sangue nessa região vem diretamente da aorta ascendente, sem mistura de sangue venoso do ducto arterioso.
171
Quais são os valores alvo de SaO2 pré -ductal?
MINUTOS APÓS O NASCIMENTO: ATÉ MIN -> SatO2 : 70-80% 5-10MIN -> SatO2: 80-90% > 10MIN -> SatO2: 85-95%
172
Pergunta: Quando considerar a intubação traqueal na reanimação neonatal?
Resposta: 1️⃣ VPP ineficaz após correção da técnica. 2️⃣ VPP prolongada. 3️⃣ Necessidade de massagem cardíaca. 4️⃣ Suspeita de hérnia diafragmática.
173
Pergunta: Quando iniciar a massagem cardíaca no RN?
VPP com cânula traqueal por 30s -> FC <100, respiração irregular e SatO2 inadequada -> verifica posição da cânula e técnica de VPP -> Se a FC for < 60 bpm após 30 segundos de VPP eficaz -> MASSAGEM CARDÍACA
174
Pergunta: Qual a técnica correta de massagem cardíaca no RN?
Resposta: Compressões com polegares sobrepostos, em ritmo de "UM E DOIS E TRÊS E VENTILA". REAVALIAR A CADA 60S MANTENDO A MASSAGEM SINCRONIZADA COM VENTILAÇÃO ENQUANTO FC FOR <60 SE MELHORAR -> CONTINUA SOMENTE COM A VENTILAÇÃO
175
O QUE FAZER APÓS 1 CICLO DE MASSAGEM CARDÍACA COM VPP A 100%?
CATETERISMO UMBILICAL VENOSO -> ADM ADRENALINA EV (SEMPRE DILUIDA EM SORO) e repete a cada 3-5min
176
Pergunta: Após quanto tempo de massagem cardíaca deve-se administrar adrenalina?
Resposta: Após 1 minuto de massagem + VPP 100%, se FC continuar < 60 bpm.
177
Pergunta: Qual a via preferencial para administração de adrenalina na reanimação neonatal?
Resposta: Cateterismo umbilical venoso.
178
Pergunta: Qual a dose de adrenalina na reanimação neonatal?
Resposta: 0,01 a 0,03 mg/kg por via endovenosa (EV).
179
Pergunta: Quando considerar hipovolemia na reanimação neonatal?
Se a FC não aumenta com VPP, massagem cardíaca e adrenalina, perda de sangue ou sinais de choque (palidez, pulsos finos e má perfusão)
180
Pergunta: Qual a conduta em caso de hipovolemia?
Resposta: Expansão volêmica com SF 0,9% – 10 mL/kg em 5-10 minutos. PODE SER REPETIDO.
181
Pergunta: O que fazer se o RN nasce em líquido amniótico meconial e tem má vitalidade?
Resposta: Iniciar VPP com máscara facial e ar ambiente.
182
Pergunta: Quando aspirar mecônio da hipofaringe/traqueia do RN?
Resposta: Se houver sinais de obstrução de via aérea, sob visualização direta.
183
Pergunta: Quando interromper a reanimação neonatal?
Resposta: Após 10-20 minutos sem resposta às medidas de reanimação.
184
Pergunta: Qual a melhor forma de transporte de um RN crítico para a UTI?
Resposta: Em maca aquecida, com monitorização contínua.
185
Pergunta: Onde deve ser colocado o oxímetro de pulso no RN?
Resposta: Na mão direita (pré-ductal).
186
Pergunta: Como aumentar a oferta de oxigênio durante a VPP?
Resposta: Aumentar FiO₂ em 20% a cada 30 segundos, conforme necessidade.
187
Pergunta: Quando iniciar oxigênio suplementar?
Resposta: Se a saturação estiver abaixo do esperado para a idade.
188
Pergunta: Como confirmar a posição do tubo traqueal após a intubação?
Resposta: Ausculta torácica bilateral, expansão simétrica e melhora da oxigenação.
189
Pergunta: Qual a relação entre intubação e hérnia diafragmática?
Resposta: Em casos de hérnia diafragmática, a ventilação deve ser feita pelo tubo traqueal para evitar distensão abdominal.
190
Pergunta: Qual é a frequência ideal de compressões torácicas na reanimação neonatal?
Resposta: 120 compressões por minuto.
191
Pergunta: Quando a massagem cardíaca deve ser interrompida?
Resposta: Quando a FC atingir ≥ 60 bpm.
192
Pergunta: O que fazer se o RN nasce em líquido meconial e tem má vitalidade?
Resposta: Iniciar VPP com máscara facial.
193
Pergunta: Quais são os principais cuidados pós-reanimação no RN?
Resposta: 1️⃣ Manutenção da normotermia. 2️⃣ Monitorização hemodinâmica. 3️⃣ Suporte respiratório conforme necessidade. 4️⃣ Avaliação neurológica.
194
COMO SABER QUAL A LAMINA ADEQUADA PARA IOT NO RN?
IDADE GESTACIONAL: 28-34 -> PESO ESTIMADO DE 1000/2000G -> CANULA DE 3,0, SONDA 6 OU 8 E LAMINA RETA 0 IDADE GESTACIONAL: 35-38 -> PESO ESTIMADO DE 2000/3000-> CANULA DE 3,5 SONDA 8 E LAMINA RETA 1 IDADE GESTACIONAL: >38 -> PESO ESTIMADO DE > 3000 -> CANULA DE 3,5 OU 4,0 SONDA 8 E LAMINA RETA 1
195
Frente: Como diferenciar dor de crescimento de outras condições musculoesqueléticas?
Verso: Exames físicos e de imagem são normais, a dor é episódica e desaparece espontaneamente ou com massagem.
196
Frente: O que caracteriza a dor de crescimento?
Verso: Dor funcional, benigna e autolimitada, acometendo crianças de 4 a 14 anos, com predomínio vespertino ou noturno. Dor episódica, difusa, unilateral ou bilateral nos membros inferiores, duração breve
197
Frente: O que é a síndrome de hipermobilidade articular?
Verso: Condição caracterizada por frouxidão das articulações, causando dores musculoesqueléticas, principalmente após atividade física.
198
Frente: O que é osteocondrose?
Verso: Crescimento assimétrico da cartilagem, causando dor localizada e edema em quadris, joelhos, pés e coluna.
199
Frente: O que causa a doença de Osgood-Schlatter?
Verso: Microtraumas por tração no tendão patelar durante a fase de crescimento, levando à inflamação da tuberosidade anterior da tíbia.
200
Frente: Qual é o tratamento para a doença de Osgood-Schlatter?
Verso: Repouso, fisioterapia, uso de faixas de tensão e, em alguns casos, anti-inflamatórios.
201
Frente: O que caracteriza a epifisiólise do fêmur proximal?
Verso: "Escorregamento" da cabeça do fêmur, causando marcha claudicante, mais comum em adolescentes obesos.
202
Frente: Qual é o tratamento da epifisiólise do fêmur proximal?
Verso: Cirúrgico, com fixação por parafusos para estabilização da epífise.
203
Frente: Como a doença falciforme afeta o sistema osteomuscular?
Verso: Microtrombos causam infartos ósseos, levando a dactilite e osteonecrose, com episódios de dor intensa.
204
Frente: Quais complicações ósseas podem ocorrer na leucemia aguda?
Verso: Infiltração blástica na medula óssea causa dor óssea desproporcional, artralgia e inflamação articular.
205
Frente: Qual é a principal via de infecção na artrite séptica?
Verso: Disseminação hematogênica de um agente infeccioso para a articulação.
206
Frente: Como diferenciar artrite séptica de artrite viral?
Verso: Artrite séptica tem febre alta persistente, dor intensa e inflamação grave, enquanto a artrite viral é autolimitada e menos dolorosa.
207
Frente: Qual é o principal agente da febre reumática? TRatamento?
Verso: Estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Penicilina benzatina
208
quais sao os critérios de JONES para diagnóstico de febre reumática?
MAIORES: altralgia, nodulos subcutaneos, historia previa de FR, cardite, poliartrite, coréia, eritema marginado MENORES: febre, dor abd. e dor precordial, eritema marginado, epistaxe, achados pulmonares/laboratorias, alterações ECG, anemia microcitica, elevação VHS, leucocitose, poliartralgia 2 critérios MAIORES Um critério MAIOR e 2 MENORES Evidência de Streptoccocia prévia
209
Frente: Quais são os principais critérios diagnósticos para lúpus eritematoso sistêmico juvenil?
Verso: Rash malar, artrite, nefrite, alterações hematológicas, manifestações neurológicas e presença de autoanticorpos.
210
Frente: Qual é a manifestação renal mais comum no lúpus juvenil?
Verso: Glomerulonefrite, levando a hematúria, proteinúria e hipertensão arterial.
211
Frente: Como é feito o tratamento do lúpus juvenil?
Verso: Corticosteroides, imunossupressores (ciclofosfamida, azatioprina) e hidroxicloroquina como terapia de manutenção.
212
Frente: Qual é a principal complicação da doença de Kawasaki?
Verso: Formação de aneurismas coronarianos.
213
Febre alta, conjuntivite bilateral, língua em morango, exantema polimórfico e linfonodomegalia cervical. FEBRE ALTA ACIMA DE 39º 5-7 SEM MELHORAS COM ANTB. QUADRO SEMELHANTE A IVAS OU GASTROENTERITE , PODE TER ALTRALGIA IRRITABILIDADE E ALTERAÇÃO DO NIVEL DE CONSCIENCIA Qual é a doença descrita?
doença de Kawasaki
214
Frente: Como é tratada a doença de Kawasaki?
Verso: Imunoglobulina intravenosa e ácido acetilsalicílico (AAS) para reduzir inflamação e prevenir aneurismas.
215
Frente: Qual a principal característica da arterite de Takayasu?
Verso: Vasculite de grandes vasos, acometendo a aorta e seus ramos principais, podendo levar a estenoses e aneurismas.
216
Frente: Qual é a vasculite associada a infecções estreptocócicas?
Verso: Poliarterite nodosa (PAN).
217
Frente: Quais são os principais tipos de dor musculoesquelética?
Verso: Dor funcional, dor mecânica e dor hematológica.
218
Frente: O que caracteriza a fibromialgia juvenil?
Verso: Dor funcional difusa por mais de 3 meses, sem sinais inflamatórios e sem evolução para deformidades. associada a fadiga, insonia, ansiedade, depressão e TA
219
Frente: Qual é o principal fator de risco para a síndrome de hipermobilidade articular?
Verso: Predisposição genética.
220
Frente: Como é feito o diagnóstico da fibromialgia juvenil?
Verso: Presença de dor difusa por mais de 3 meses e dor em pelo menos 11 dos 18 pontos-gatilho estabelecidos pelo American College of Rheumatology.
221
Frente: Qual o tratamento principal para a fibromialgia juvenil?
Verso: Exercícios aeróbicos, psicoterapia, higiene do sono e, em alguns casos, antidepressivos.
222
Frente: Qual é a causa da osteocondrose?
Verso: Desequilíbrio no crescimento ósseo, causado por fatores genéticos, endócrinos, traumáticos e vasculares.
223
Frente: Quais são as principais regiões afetadas pela osteocondrose?
Verso: Quadris, joelhos, pés e coluna.
224
Frente: Qual é o tratamento da osteocondrose?
Verso: Repouso, redução da carga, exercícios de alongamento e, em alguns casos, analgésicos e fisioterapia.
225
Frente: Qual doença está associada à necrose avascular da cabeça do fêmur?
Verso: Doença de Legg-Calvé-Perthes.
226
Frente: Quais são os sinais clínicos da doença de Legg-Calvé-Perthes?
Verso: Dor inguinal irradiada para coxa e joelho, claudicação e restrição dos movimentos do quadril. Restrição em abdução, rotação interna e flexão
227
Frente: Qual é o principal sintoma musculoesquelético na doença falciforme?
Verso: Dactilite, causada por microtrombos que levam a infartos ósseos e necrose.
228
Frente: Qual é a principal complicação óssea da leucemia aguda?
Verso: Infiltração da medula óssea por células blásticas, causando dor óssea intensa e desproporcional ao exame físico, alem de petequias, equimoses, hepatoesplanomegalia, linfonodomegalias DOR EM MEMBROS + DESCORADO/SANGRAMENTO = HEPATOESPLANOMEGALIA
229
Frente: Como ocorre a transmissão da artrite séptica?
Verso: Por disseminação hematogênica, inoculação direta ou extensão de uma infecção adjacente, como osteomielite.
230
Frente: Qual é a posição antálgica típica da artrite séptica no quadril?
Verso: Flexão, adução e rotação externa (posição de Bonnet).
231
Frente: Qual é o tratamento padrão para artrite séptica?
Verso: Antibióticos intravenosos e drenagem cirúrgica da articulação se necessário. ANTIBIOTICO SEMPRE INTRAVENOSO E POSTERIOEMNTE APOS MELHORA DE FEBRE POR 48-72H - MUDO PARA V.O
232
Frente: Como diferenciar artrite viral de artrite bacteriana?
Verso: A artrite viral é autolimitada, envolve várias articulações simetricamente e tem sintomas leves, enquanto a bacteriana causa inflamação intensa e febre alta.
233
Febre alta intermitente, exantema maculopapular róseo, linfonodomegalia e serosite. qual é a doença reumatológica?
artrite idiopática juvenil sistêmica
234
Frente: Quais são os subtipos da artrite idiopática juvenil?
Verso: Oligoartrite, poliartrite fator reumatoide positivo e negativo, AIJ sistêmica, artrite psoriásica e artrite relacionada à entesite.
235
Frente: Quais são os critérios diagnósticos para artrite idiopática juvenil?
Verso: Artrite antes dos 16 anos, duração maior que 6 semanas e exclusão de outras causas.
236
Frente: Qual a principal manifestação extra-articular da oligoartrite juvenil?
Verso: Uveíte anterior crônica.
237
Frente: Qual é o principal achado laboratorial na artrite idiopática juvenil sistêmica?
Verso: Marcadores inflamatórios elevados (VHS, PCR) e leucocitose.
238
Frente: O que caracteriza o lúpus eritematoso sistêmico juvenil?
Verso: Doença autoimune inflamatória multissistêmica que pode acometer pele, articulações, rins e sistema nervoso.
239
Frente: Qual é a manifestação renal mais comum no lúpus juvenil?
Verso: Glomerulonefrite.
240
Frente: Quais são os principais medicamentos usados no tratamento do lúpus juvenil?
Verso: Corticosteroides, imunossupressores (ciclofosfamida, azatioprina) e hidroxicloroquina.
241
Frente: O que diferencia a arterite de Takayasu de outras vasculites?
Verso: Acomete grandes vasos, principalmente a aorta e seus ramos, podendo causar hipertensão e estenoses vasculares.
242
Frente: Como é tratada a arterite de Takayasu?
Verso: Glicocorticoides e imunossupressores como metotrexato e ciclofosfamida.
243
Frente: Qual é a complicação mais grave da doença de Kawasaki?
Verso: Formação de aneurismas coronarianos.
244
Frente: Como é tratada a doença de Kawasaki?
Verso: Imunoglobulina intravenosa e ácido acetilsalicílico (AAS).
245
2. O que é a marcha atópica?
→ Progressão das doenças alérgicas ao longo da vida, começando por dermatite atópica, seguida de alergias alimentares, rinite e asma.
246
3. O que a presença de IgE específica indica?
→ Sensibilização a um alérgeno, mas não necessariamente sintomas clínicos.
247
4. Como ocorre a reação alérgica na hipersensibilidade do tipo I?
→ A exposição inicial ao alérgeno estimula linfócitos a produzirem IgE, que se liga a mastócitos. Na reexposição, há liberação de mediadores inflamatórios, gerando a reação alérgica.
248
5. Quais são os principais mediadores inflamatórios liberados na reação alérgica?
→ Histamina, prostaglandinas e leucotrienos.
249
6. O que é dermatite atópica?
→ Doença inflamatória crônica da pele caracterizada por prurido intenso e lesões recorrentes.
250
7. Quais fatores contribuem para a dermatite atópica?
→ Predisposição genética, barreira cutânea deficiente, desregulação imunológica e alterações do microbioma.
251
8. O que é o conceito “outside-in” na dermatite atópica?
→ A barreira cutânea é deficiente, permitindo a entrada de alérgenos e predispondo à inflamação sistêmica.
252
9. Quais são os principais fatores desencadeantes da dermatite atópica?
→ Ácaros, pólen, fumaça de cigarro, poluição, pelos de animais.
253
10. Quais são os sintomas clássicos da rinite alérgica?
→ Obstrução nasal, prurido, espirros, rinorreia e hiposmia.
254
11. O que significa mucosa nasal pálida na rinite alérgica?
→ Indica inflamação crônica e remodelação da mucosa.
255
12. O que é a "saudação do alérgico"?
→ Gesto característico de esfregar o nariz para aliviar o prurido.
256
13. Qual a relação entre rinite alérgica e apneia do sono?
→ A obstrução nasal crônica pode levar a respiração oral e ronco, predispondo à apneia.
257
18. Qual o padrão-ouro para diagnóstico de alergia alimentar?
→ Teste de provocação oral em ambiente controlado.
258
19. Quais são os três tipos de reações alérgicas alimentares?
→ Mediada por IgE, não mediada por IgE e reações mistas.
259
20. Cite exemplos de reações alérgicas alimentares não mediadas por IgE.
→ Proctocolite alérgica, enteropatia induzida por proteínas alimentares e FPIES (síndrome de enterocolite induzida por proteínas alimentares).
260
21. O que caracteriza a FPIES (síndrome de enterocolite induzida por proteínas alimentares)?
→ Vômitos intensos, diarreia e risco de choque hipovolêmico após ingestão do alérgeno.
261
22. Quais exames podem ser usados para diagnosticar alergias?
→ Teste de punctura cutânea, dosagem de IgE específica e biópsia de pele (em casos duvidosos).
262
23. O que é o SCORAD na dermatite atópica?
→ Escala clínica que avalia a gravidade da dermatite atópica com base na extensão, intensidade e sintomas subjetivos.
263
24. O teste de puntura pode ser influenciado por quais fatores?
→ Uso de anti-histamínicos e dermatografismo.
264
25. Qual o tratamento de primeira linha para rinite alérgica?
→ Corticoides nasais e anti-histamínicos.
265
27. O que são imunobiológicos e para quais casos são indicados?
→ Medicamentos que atuam no sistema imunológico, indicados para casos graves de dermatite atópica, asma e rinite.
266
28. Quando indicar imunoterapia para alergias?
→ Em pacientes com alergia persistente e sintomas graves que não melhoram com tratamento convencional.
267
31. O que diferencia uma reação alérgica mediada por IgE de uma não mediada por IgE?
→ A mediada por IgE ocorre rapidamente (minutos a horas), enquanto a não mediada pode levar dias para se manifestar.
268
32. O que é sensibilização alérgica?
→ Processo em que o sistema imunológico reconhece uma substância como estranha e passa a produzir IgE específica contra ela.
269
35. Quais são os quatro tipos de hipersensibilidade segundo Coombs e Gell?
Tipo I: Mediado por IgE (anafilática). Tipo II: Mediado por IgG e IgM (citotóxica). Tipo III: Mediado por complexos imunes (doença do soro). Tipo IV: Mediado por linfócitos T (reação tardia, ex.: dermatite de contato).
270
36. Quais são as principais manifestações clínicas da dermatite atópica?
→ Prurido intenso, xerose, lesões descamativas e exsudativas, principalmente em dobras e face extensoras dos membros.
271
37. O que é a mutação do gene da filagrina e sua relação com a dermatite atópica?
→ A filagrina é essencial para a integridade da barreira cutânea; sua deficiência leva à maior perda de água e penetração de alérgenos.
272
38. Qual o principal risco da coçadura excessiva em pacientes com dermatite atópica?
→ Infecções secundárias, podendo levar a sepse em casos graves.
273
39. O que é o fenômeno de “lixificação” na dermatite atópica?
→ Espessamento da pele devido ao prurido crônico e atrito constante.
274
40. Quais medicamentos podem ser usados na dermatite atópica moderada a grave?
→ Corticoides tópicos, inibidores da calcineurina (tacrolimus/pimecrolimus), imunossupressores (ciclosporina) e imunobiológicos (dupilumabe).
275
42. Como diferenciar rinite alérgica de resfriado comum?
→ Rinite alérgica tem prurido intenso, espirros em salva e duração prolongada sem febre; resfriado dura poucos dias e tem secreção nasal amarelada/esverdeada.
276
43. Quais são as principais complicações da rinite alérgica não tratada?
→ Otites de repetição, sinusites crônicas, apneia do sono e respiração oral.
277
44. Qual o melhor exame para avaliar pacientes com rinite alérgica persistente?
→ Teste de punctura cutânea (Prick Test) e dosagem de IgE específica.
278
45. Como diferenciar rinite alérgica de rinite não alérgica?
→ A rinite alérgica é desencadeada por alérgenos e apresenta eosinofilia, enquanto a rinite não alérgica pode ser causada por fatores hormonais, irritativos ou infecciosos.
279
47. O que é proctocolite alérgica induzida por proteína alimentar (FPIAP)?
→ Reação não mediada por IgE caracterizada por sangue nas fezes em lactentes, sem comprometimento do estado geral.
280
48. Como diferenciar intolerância à lactose de alergia à proteína do leite de vaca?
→ A intolerância causa sintomas gastrointestinais sem resposta imunológica, enquanto a alergia pode causar urticária, vômitos e até anafilaxia.
281
51. Quais os sinais clássicos de anafilaxia?
→ Urticária, angioedema, broncoespasmo, hipotensão e choque.
282
53. Quais medicamentos devem ser evitados após um episódio de anafilaxia?
→ Beta-bloqueadores e inibidores da ECA, pois podem piorar a resposta ao tratamento com adrenalina.
283
55. O que é imunoterapia alérgeno-específica?
→ Exposição controlada ao alérgeno para induzir tolerância e reduzir sintomas alérgicos.
284
56. Quais pacientes se beneficiam mais da imunoterapia?
→ Aqueles com rinite alérgica persistente, asma alérgica e alergia a insetos (abelhas, vespas).
285
2. Quais são os dois principais tipos de insuficiência respiratória?
→ Hipoxêmica (Tipo I): PaO₂ < 60 mmHg com PaCO₂ normal ou baixo. → Hipercápnica (Tipo II): PaCO₂ > 50 mmHg.
286
1. O que é insuficiência respiratória?
→ Condição em que o sistema respiratório não consegue fornecer oxigênio adequado ou remover CO2 de forma eficiente.
287
3. Quais são as principais causas de insuficiência respiratória hipoxêmica?
→ Pneumonia, SDRA, embolia pulmonar, edema pulmonar, atelectasia.
288
4. Quais são as principais causas de insuficiência respiratória hipercápnica?
→ DPOC, depressão do drive respiratório (intoxicação, sedação), fraqueza muscular (Síndrome de Guillain-Barré, Miastenia Gravis).
289
5. Qual a primeira forma de ofertar oxigênio para um paciente?
→ Cateter nasal de O₂ (baixo fluxo).
290
6. Qual máscara oferece a maior fração inspirada de oxigênio (FiO₂)?
→ Máscara não reinalante (até 100% de O₂).
291
7. Qual dispositivo é indicado para desmame de oxigênio?
→ Máscara de Venturi.
292
8. Quais são os principais métodos de ventilação não invasiva (VNI)?
→ CPAP nasal, BiPAP e cateter de alto fluxo.
293
9. Quando a ventilação mecânica invasiva está indicada?
→ Insuficiência respiratória grave, falha da VNI, rebaixamento do nível de consciência, instabilidade hemodinâmica.
294
10. O que é a sequência rápida de intubação (SRI)?
→ Protocolo padronizado para intubação segura, minimizando complicações.
295
11. Quais são os 8 passos da SRI?
→ 1. Planejamento → 2. Anamnese e exame físico → 3. Preparo e teste dos equipamentos → 4. Posicionamento do paciente → 5. Pré-oxigenação → 6. Pré-medicação → 7. Medicação (sedação, analgesia, bloqueio muscular) → 8. Confirmação da intubação
296
12. O que é a posição olfativa (sniffing position)?
→ Posição da cabeça que alinha os eixos oral, faríngeo e laríngeo, facilitando a intubação.
297
13. O que é a Classificação de Mallampati?
→ Avaliação da via aérea baseada na visibilidade das estruturas orais.
298
14. Como funciona a Escala de Cormack e Lehane?
→ Grau I: Glote completamente visível → Grau II: Apenas parte posterior da glote visível → Grau III: Apenas epiglote visível → Grau IV: Nem epiglote nem glote visíveis
299
15. Quais são os principais sedativos usados na SRI?
→ Midazolam, diazepam, etomidato, propofol, tiopental.
300
16. Quais analgésicos são usados para intubação?
→ Cetamina, dexmedetomidina, fentanil, morfina.
301
17. Quais bloqueadores neuromusculares são utilizados na intubação?
→ Despolarizantes: Succinilcolina. → Não despolarizantes: Rocurônio, vecurônio, cisatracúrio.
302
18. Como confirmar a posição correta do tubo traqueal?
→ Expansibilidade torácica simétrica, murmúrio vesicular bilateral, capnografia (detecção de CO₂), radiografia de tórax.
303
20. Quais complicações podem ocorrer após a intubação?
→ Hipoxemia, aspiração, lesão da via aérea, barotrauma, broncoespasmo.
304
21. O que fazer se houver deterioração da função respiratória pós-intubação?
→ Avaliar possíveis causas (mnêmico DOPE): → Deslocamento do tubo → Obstrução do tubo → Pneumotórax → Equipamentos com falha
305
22. Qual a principal suspeita em uma criança com febre alta, tosse persistente e dificuldade respiratória?
→ Pneumonia grave com insuficiência respiratória.
306
23. Como a gasometria auxilia no diagnóstico da insuficiência respiratória?
→ Mostra hipoxemia (PaO₂ baixa) e/ou hipercapnia (PaCO₂ elevada).
307
24. O que significa murmúrio vesicular abolido em um paciente intubado?
→ Pode indicar atelectasia ou intubação seletiva de um dos brônquios.
308
25. Qual a importância da sedação contínua em pacientes intubados?
→ Reduz estresse, melhora adaptação ao ventilador e evita extubação acidental.
309
26. Quais são os principais esquemas de sedoanalgesia para pacientes intubados?
→ Midazolam + fentanil, cetamina + dexmedetomidina.
310
27. Quando considerar extubação de um paciente ventilado?
→ Quando apresentar melhora clínica, gasometria adequada e boa força muscular.
311
28. Qual a diferença entre insuficiência respiratória aguda e crônica?
→ Aguda: ocorre de forma súbita, levando rapidamente à hipoxemia/hipercapnia. → Crônica: desenvolve-se lentamente, permitindo compensação metabólica parcial.
312
29. O que caracteriza a insuficiência respiratória mista?
→ Quando há simultaneamente hipoxemia e hipercapnia, como na DPOC descompensada.
313
30. Qual a principal alteração na insuficiência respiratória do tipo I?
→ Hipoxemia (PaO₂ < 60 mmHg) sem hipercapnia significativa.
314
31. Qual a principal alteração na insuficiência respiratória do tipo II?
→ Hipercapnia (PaCO₂ > 50 mmHg), frequentemente acompanhada de acidose respiratória.
315
32. Quais condições podem levar à insuficiência respiratória hipoxêmica (Tipo I)?
→ SDRA, pneumonia grave, embolia pulmonar, edema pulmonar cardiogênico.
316
33. Quais condições podem levar à insuficiência respiratória hipercápnica (Tipo II)?
→ DPOC, asma grave, depressão do SNC, fraqueza muscular (Miastenia Gravis, Guillain-Barré).
317
37. Quando indicar CPAP na insuficiência respiratória?
→ Quando há insuficiência respiratória hipoxêmica com colabamento alveolar, como no edema pulmonar cardiogênico.
318
38. Quando indicar BiPAP na insuficiência respiratória?
→ Na insuficiência respiratória hipercápnica, como na exacerbação da DPOC.
319
39. Quais são as principais contraindicações da VNI?
→ Rebaixamento do nível de consciência, instabilidade hemodinâmica, secreção excessiva e obstrução de via aérea.
320
41. O que é a PEEP (Pressão Positiva no Final da Expiração)?
→ Mantém os alvéolos abertos, prevenindo colapso pulmonar e melhorando a oxigenação.
321
42. Quando a PEEP deve ser ajustada?
→ Deve ser aumentada na SDRA para evitar colabamento alveolar e ajustada com cautela na DPOC para evitar hiperinsuflação.
322
51. Paciente com DPOC descompensado e hipercapnia grave: qual a melhor abordagem inicial?
→ BiPAP (ventilação não invasiva).
323
52. Paciente com SDRA grave e hipoxemia refratária: qual estratégia ventilatória deve ser usada?
→ PEEP alta, ventilação protetora (VC baixo, 4-6 mL/kg), posição prona.
324
53. Paciente pós-intubação com piora da saturação e desvio de traqueia: qual a suspeita?
→ Pneumotórax hipertensivo.
325
54. Como manejar um paciente intubado com hipoxemia persistente?
→ Ajustar PEEP, verificar posicionamento do tubo, avaliar recrutamento alveolar, considerar posição prona.
326
55. Paciente com secreção abundante e obstrução do tubo endotraqueal: qual a conduta?
→ Aspiração das vias aéreas e, se necessário, troca do tubo.
327
2. Quais são os principais fatores de risco para parasitoses intestinais?
→ Falta de saneamento básico, consumo de água e alimentos contaminados, higiene precária, contato com solo infectado e hábitos alimentares inadequados.
328
4. O que é a Síndrome de Löeffler?
→ Doença pulmonar causada pelo acúmulo de eosinófilos nos pulmões, geralmente associada à migração larval de parasitas intestinais.
329
5. Quais parasitas podem causar a Síndrome de Löeffler?
→ Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Strongyloides stercoralis.
330
6. Quais são os sintomas da Síndrome de Löeffler?
→ Tosse seca, dispneia, sibilos, febre baixa, vômitos, broncoespasmo, infiltrado pulmonar migratorio
331
7. Como diagnosticar a Síndrome de Löeffler?
→ Hemograma com eosinofilia e infiltrado pulmonar migratório na radiografia de tórax.
332
8. O que é Ascaridíase?
→ Infecção pelo Ascaris lumbricoides, um helminto que migra pelo corpo antes de se instalar no intestino.
333
9. Quais os sintomas da Ascaridíase?
→ Pneumonite na fase inicial e, na fase intestinal, cólicas, distensão abdominal, náusea, vômitos e obstrução intestinal.
334
10. Como ocorre a transmissão da Ascaridíase?
→ Ingestão de alimentos e água contaminados por ovos do parasita.
335
11. Como tratar a Ascaridíase?
→ Albendazol, mebendazol ou ivermectina.
336
12. O que é a Estrongiloidíase?
→ Infecção causada pelo Strongyloides stercoralis, com ciclo pulmonar e intestinal.
337
13. Quais são as manifestações clínicas da Estrongiloidíase?
→ Dermatite na pele, diarreia invasiva, pneumonia e risco de sepse grave.
338
14. Como ocorre a transmissão da Estrongiloidíase?
→ Penetração das larvas pela pele em contato com solo contaminado.
339
15. Como tratar a Estrongiloidíase?
→ Ivermectina (primeira escolha), tiabendazol ou albendazol.
340
16. O que é a Ancilostomíase?
→ Infecção pelos helmintos Ancylostoma duodenale e Necator americanus.
341
17. Quais os sintomas da Ancilostomíase?
→ Anemia ferropriva, fadiga, dor abdominal e diarreia.
342
18. Como ocorre a transmissão da Ancilostomíase?
→ Penetração das larvas pela pele ou ingestão de ovos.
343
19. Como tratar a Ancilostomíase?
→ Albendazol ou mebendazol.
344
20. O que é a Toxocaríase?
→ Infecção causada pelas larvas de Toxocara canis (cães) e Toxocara cati (gatos), que migram para diferentes órgãos.
345
21. Quais são as manifestações clínicas da Toxocaríase?
→ Febre, hepatomegalia, pneumonite, dor abdominal e distúrbios visuais.
346
22. Como ocorre a transmissão da Toxocaríase?
→ Ingestão de solo ou alimentos contaminados com ovos do parasita.
347
23. Como tratar a Toxocaríase?
→ Albendazol ou mebendazol.
348
24. O que é a Tricuríase?
→ Infecção causada pelo Trichuris trichiura, um helminto que parasita o cólon.
349
25. Quais os sintomas da Tricuríase?
→ Dor abdominal, diarreia, anemia e, em infecções graves, prolapso retal.
350
26. Como tratar a Tricuríase?
→ Mebendazol, albendazol ou ivermectina.
351
27. O que é a Oxiuríase?
→ Infecção pelo Enterobius vermicularis, caracterizada por prurido anal intenso.
352
28. Como ocorre a transmissão da Oxiuríase?
→ Ingestão de ovos do parasita por contato com objetos contaminados.
353
29. Como diagnosticar a Oxiuríase?
→ Exame da fita gomada.
354
30. Como tratar a Oxiuríase?
→ Mebendazol, albendazol ou pamoato de pirantel.
355
31. Quais os agentes etiológicos da Teníase?
→ Taenia solium (porco) e Taenia saginata (boi).
356
32. Como ocorre a transmissão da Teníase?
→ Ingestão de carne crua ou mal cozida contaminada com cisticercos.
357
33. Como tratar a Teníase?
→ Praziquantel ou albendazol.
358
34. O que é Cisticercose?
→ Infecção causada pela ingestão de ovos da Taenia solium, levando à formação de cistos nos tecidos (cérebro, músculos, olhos).
359
35. O que é a Esquistossomose?
→ Infecção pelo Schistosoma mansoni, causando doença hepato-esplênica.
360
36. Como ocorre a transmissão da Esquistossomose?
→ Contato com água contaminada com cercárias liberadas por caramujos infectados.
361
37. Quais são os sintomas da Esquistossomose?
→ Hepatoesplenomegalia, ascite, diarreia crônica, hipertensão portal.
362
38. Como tratar a Esquistossomose?
→ Praziquantel.
363
39. O que é a Giardíase?
→ Infecção pelo protozoário Giardia lamblia, causando diarreia crônica e má absorção.
364
40. Como tratar a Giardíase?
→ Albendazol ou metronidazol.
365
41. O que é a Amebíase?
→ Infecção pelo Entamoeba histolytica, causando disenteria e abscesso hepático.
366
42. Como tratar a Amebíase?
→ Metronidazol ou tinidazol.
367
1. O que caracteriza um lactente sibilante?
→ Bebê com episódios recorrentes de chiado no peito, tosse persistente, dispneia e cansaço.
368
2. Quais diagnósticos diferenciais devem ser considerados no lactente sibilante?
→ Bronquiolite: descartada por ser uma infecção viral autolimitada. → Asma: geralmente diagnosticada em crianças maiores de 2 anos.
369
3. Quais fatores de risco estão associados ao lactente sibilante?
→ Prematuridade, exposição a alérgenos, história familiar de atopia, tabagismo passivo e infecções respiratórias frequentes.
370
4. Quando indicar internação para um lactente sibilante?
→ Uso de musculatura respiratória acessória, sinais de insuficiência respiratória e hipoxemia.
371
5. Qual a conduta terapêutica para o lactente sibilante hospitalizado?
→ Oxigenoterapia com cateter nasal (2L/min), corticoide oral ou intravenoso, broncodilatadores (salbutamol a cada 4 horas), antitérmicos e analgésicos conforme necessário.
372
6. Qual a evolução esperada do lactente sibilante internado?
→ Melhor resposta geralmente ocorre até o quarto dia de tratamento.
373
7. Quais são as principais características clínicas da asma associada à rinite?
→ Aero fadiga (respiração aumentada com dor abdominal), tosse persistente, sibilos e obstrução nasal.
374
8. Quais achados podem ser observados na radiografia de tórax de um paciente asmático?
→ Retificação de arcos costais, ausência de nível líquido e aumento da bolha gástrica (sugestivo de hiperinsuflação pulmonar).
375
11. Como a pressão intratorácica alterada afeta a circulação?
→ A pressão negativa na inspiração aumenta a pós-carga do ventrículo esquerdo, reduzindo a pressão sistólica e podendo levar a pulso paradoxal.
376
12. Quais são os principais sinais clínicos da asma?
→ Uso de musculatura acessória, sibilos, tempo expiratório prolongado, cianose e pulso paradoxal.
377
13. Como descrever a sibilância na asma?
→ Som agudo que ocorre devido ao estreitamento dos brônquios.
378
14. Como é a tosse na asma?
→ Pode ser seca ou produtiva, piorando à noite ou após esforço físico.
379
16. Quais são os medicamentos de alívio (resgate) usados na asma?
→ Broncodilatadores β2-agonistas de curta duração (SABA): Salbutamol (Aerolin). → Corticosteroides sistêmicos: Prednisolona ou dexametasona em crises moderadas a graves.
380
quais são os medicamentos usados na asma pediátrica de acordo com classificação de risco?
Asma Intermitente: beta-2 agonista de curta ação (SABA) → Salbutamol ou Fenoterol (apenas quando necessário). Asma Persistente Leve: Corticoide inalatório em dose baixa (budesonida, beclometasona ou fluticasona) diariamente. Alternativa: Montelucaste pode ser usado em alguns casos, especialmente se houver rinite alérgica associada. Asma Persistente Moderada: Corticoide inalatório em dose média a alta. Associar LABA (formoterol) ou considerar montelucaste como adjuvante. Asma Persistente Grave: Corticoide inalatório em alta dose + LABA. Pode ser necessário corticoide oral em casos extremos. Avaliação para biológicos (omalizumabe, dupilumabe, mepolizumabe) em casos de asma alérgica grave.
381
18. Como classificar a asma pediátrica com base na frequência dos sintomas?
Asma intermitente: Sintomas ≤ 2 vezes por semana, sem limitação de atividades. Asma persistente leve: Sintomas > 2 vezes por semana, mas não diários. Asma persistente moderada: Sintomas diários, exigindo medicação de controle contínua. Asma persistente grave: Sintomas contínuos, com limitação importante das atividades diárias.
382
19. Quais são os passos no manejo da crise asmática?
→ Avaliação da gravidade da crise (leve, moderada ou grave). → Administração de β2-agonista de curta duração (salbutamol) por via inalatória. → Em crises moderadas a graves, associar corticosteroide sistêmico. → Oxigenoterapia, se necessário, para manter saturação de O₂ acima de 92%. → Encaminhamento hospitalar em casos graves ou refratários ao tratamento inicial.
383
20. Quando indicar internação para crise asmática?
→ Saturação de O₂ < 92%, uso excessivo de musculatura acessória, pulso paradoxal, dificuldade para falar ou sinais de fadiga respiratória.
384
1. O que é Refluxo Gastroesofágico (RGE)?
→ É a passagem do conteúdo gástrico para o esôfago, podendo ocorrer com ou sem regurgitação e/ou vômito.
385
2. O RGE é sempre uma doença?
→ Não. O RGE pode ser fisiológico, especialmente em lactentes, quando ocorre sem sintomas significativos. → Já a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) ocorre quando há sintomas e complicações associadas.
386
4. Como diferenciar RGE fisiológico de DRGE em lactentes?
RGE fisiológico: autolimitado, melhora com a idade e não interfere no crescimento. DRGE: causa desconforto, perda de peso, irritabilidade, dificuldade alimentar e pode levar a complicações.
387
5. Quais são os principais sintomas da DRGE?
→ Regurgitação persistente, vômitos pós-prandiais, irritabilidade, dificuldade alimentar, choro frequente, rouquidão, laringite, tosse crônica, broncoespasmo, apneia e pneumonia recorrente.
388
QUAIS SÃO OS SINTOMAS GERAIS DA DRGE?
DESCONFORTO IRRITABILIDADE CHORO SONO AGITADO DESACELERAÇÃO NO GANHO DE PESO PERDA DE PESO SINDROME DE SANDIFER EROSÕES DENTAIS ANEMIA HELITOSE
389
QUAIS SÃO OS SINTOMAS GASTROINTESTINAIS ASSOCIADOS AO DRGE?
REGURGITAÇÕES PIROSE DOR RETROESTERNAL EPIGASTRALGIA DISFAGIA ODINOFAGIA ESOFAGITE ESTENOSE DE ESÔFAGO ESÔFAGO DE BARRET HEMATÊMESE/MELENA
390
QUAIS SÃO OS SINTOMAS RESPIRATÓRIOS ASSOCIADOS A DRGE?
rouquidão, sibilos/broncoespasmo, estridor, laringite, tosse crônica, broncoespasmo, pneumonia recorrente, otite de repetição, asma de difícil controle, laringite de repetição e apneia.
391
6. Quais são os sinais de alerta para DRGE grave?
→ Sangramento digestivo, dificuldade para engolir, recusa alimentar, atraso no crescimento e infecções respiratórias frequentes.
392
8. Como a DRGE é diagnosticada?
→ O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas. Exames complementares são indicados em casos duvidosos ou graves.
393
9. Quais exames podem ser utilizados para confirmar a DRGE?
→ pHmetria esofágica de 24h (padrão-ouro), endoscopia digestiva alta, esofagograma contrastado e impedanciometria esofágica.
394
10. Qual a primeira abordagem para tratar DRGE em lactentes?
→ Medidas conservadoras, como mudanças na dieta e na posição do bebê.
395
12. Como deve ser a posição do lactente para dormir?
→ Sempre posição supina (barriga para cima) para evitar o risco de morte súbita.
396
13. Quando os medicamentos são indicados na DRGE?
→ Apenas quando há sintomas graves ou complicações, como esofagite erosiva.
397
14. Quais medicamentos podem ser usados para tratar a DRGE?
→ Inibidores da bomba de prótons (IBP) como omeprazol e esomeprazol.
398
15. Quando a cirurgia é indicada na DRGE?
→ Apenas em casos refratários ao tratamento clínico ou com complicações graves, como estenose esofágica.
399
16. O que é constipação intestinal?
→ Redução na frequência das evacuações (menos de 3 vezes por semana) ou evacuações com esforço, fezes endurecidas e sensação de evacuação incompleta.
400
17. Quais são os critérios de Roma IV para diagnóstico de constipação?
→ Presença de pelo menos um dos seguintes sintomas por um mês: Fezes endurecidas ou em cíbalos. Esforço excessivo para evacuar. Sensação de evacuação incompleta. Evacuações muito volumosas
401
18. Qual a causa mais comum da constipação infantil?
→ Retenção voluntária das fezes, geralmente após um episódio de evacuação dolorosa.
402
19. O que é pseudoconstipação?
→ Bebês em aleitamento materno exclusivo que passam vários dias sem evacuar, mas sem dor ou desconforto.
403
20. Como diagnosticar a constipação?
→ O diagnóstico é clínico, baseado na anamnese e no exame físico.
404
21. Quando exames complementares são necessários?
→ Quando há sinais de alarme, como sangue nas fezes, vômitos biliosos, distensão abdominal intensa, falha no crescimento ou história familiar de Doença de Hirschsprung.
405
22. Como é o tratamento da constipação?
→ O tratamento envolve medidas comportamentais, dieta rica em fibras e, se necessário, laxantes.
406
24. Qual a posição correta para evacuar?
→ Crianças devem usar um banquinho para apoiar os pés, facilitando a evacuação.
407
25. Quais são os sinais de alerta na constipação infantil?
→ Eliminação tardia do mecônio, fezes em fita, sangue nas fezes, déficit de crescimento e vômitos biliosos.
408
qual é o tratamento medicamentoso para constipação?
óleo mineral ( 2 a 18 anos) hidróxido de magnésio (1 a 11 anos) lactulose PEG
409
26. O que é encoprese?
→ Evacuação involuntária em locais inadequados, geralmente associada à constipação crônica.
410
27. Menina de 2 meses com regurgitação frequente, sem sinais de desconforto. Qual a conduta?
→ Diagnóstico de RGE fisiológico, sem necessidade de tratamento medicamentoso.
411
28. Lactente de 4 meses com regurgitação intensa, irritabilidade e queda ponderal. Qual a conduta?
→ Suspeita de DRGE, iniciar medidas conservadoras e considerar fórmula extensamente hidrolisada para descartar alergia alimentar.
412
29. Paciente de 11 anos com tosse crônica, rouquidão e asma não controlada. Qual hipótese?
→ DRGE associada a sintomas respiratórios, tratar refluxo para melhora clínica.
413
O que é a coqueluche?
É uma infecção respiratória bacteriana altamente contagiosa, causada pela Bordetella pertussis, que afeta principalmente crianças e pode levar a complicações graves.
414
Quais são os principais grupos de risco para coqueluche?
Crianças menores de 1 ano (especialmente < 6 meses) Adultos não vacinados Indivíduos imunocomprometidos
415
Quais são os fatores de risco para coqueluche?
Idade (< 1 ano) Histórico de vacinação incompleto Contato próximo com infectados Imunossupressão Aglomerações Viagens para áreas endêmicas Exposição passiva ao tabaco
416
Quais são os sintomas iniciais da coqueluche (fase catarral)?
1-2 semanas Febre baixa Coriza Espirros Tosse leve Mal-estar geral
417
Quais são os sintomas da fase paroxística da coqueluche?
2-6 semanas Tosse paroxística intensa e prolongada Guincho inspiratório Vômitos pós tosse Cianose Apneia Exaustão após os acessos de tosse
418
Como ocorre a progressão da tosse paroxística na coqueluche?
Aumenta em frequência e intensidade nas primeiras 2 semanas Diminui gradualmente com o tempo Pode ser desencadeada por estímulos como riso, choro e alimentação
419
O que caracteriza a fase de convalescença da coqueluche?
Duração de semanas a meses Tosse gradualmente diminuindo Crises ocasionais em resposta a infecções respiratórias
420
Como é feito o diagnóstico da coqueluche?
Critério clínico: tosse persistente (≥10 dias em < 6 meses; ≥14 dias em ≥ 6 meses) + sinais como tosse paroxística, guincho inspiratório, vômito pós-tosse Critério laboratorial: Cultura positiva para B. pertussis ou PCR positivo
421
Como é o tratamento ambulatorial da coqueluche?
Hidratação e nutrição adequadas Uso de antibióticos (azitromicina como primeira escolha) Monitoramento de sinais de piora
422
Quando a hospitalização é necessária na coqueluche?
Cianose durante crises de tosse Apneia Pneumonia Vômitos excessivos levando à desidratação
423
Qual é o período de transmissibilidade da coqueluche?
Inicia 5 dias após o contato com um doente Persiste até 3 semanas após o início da fase paroxística Maior transmissibilidade ocorre na fase catarral
424
Como prevenir a coqueluche?
Vacinação infantil completa Vacinação materna durante a gestação Evitar contato com infectados Higiene respiratória adequada
425
Quais são os principais sinais da tosse paroxística na coqueluche?
Episódios intensos de tosse Guincho inspiratório (som característico) Vômitos pós-tosse Cianose Apneia
426
Qual exame laboratorial confirma a coqueluche?
Cultura positiva para Bordetella pertussis PCR positivo para Bordetella pertussis
427
Quais são as principais complicações da coqueluche?
Pneumonia Convulsões Encefalopatia Hemorragias subconjuntivais e nasais Hérnias (devido à tosse intensa)
428
Como diferenciar coqueluche de um resfriado comum?
A coqueluche tem tosse persistente e paroxística com guincho inspiratório A fase catarral da coqueluche se parece com um resfriado, mas depois evolui para crises de tosse intensa
429
Qual é o esquema vacinal para prevenir a coqueluche?
Vacina pentavalente (DTP + Hib + HepB) aos 2, 4 e 6 meses Reforço com DTP aos 15 meses e 4 anos Reforço com dTpa para gestantes e profissionais de saúde
430
Quais antibióticos são usados para tratar a coqueluche?
Primeira escolha: Azitromicina Segunda escolha: Claritromicina
431
O que é a Bronquiolite Viral Aguda (BVA)?
É uma infecção respiratória aguda inflamatória que afeta as vias aéreas de pequeno calibre, sendo causada principalmente pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
432
Qual é o principal agente etiológico da bronquiolite?
O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é o principal causador, responsável por 50-80% dos casos. Outros vírus incluem rinovírus, adenovírus, influenza, coronavírus e parainfluenza.
433
Qual a faixa etária mais acometida pela bronquiolite?
Afeta principalmente lactentes menores de 12 meses, com pico de incidência entre 2 e 3 meses de idade.
434
Quais são os grupos de maior risco para bronquiolite grave?
Prematuros Portadores de cardiopatias congênitas Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade Imunossuprimidos
435
Como ocorre a transmissão do VSR?
Contato direto com secreções respiratórias contaminadas Contato com superfícies ou objetos contaminados Inalação de gotículas de tosse ou espirro
436
Qual é o período de incubação da bronquiolite?
4 a 5 dias após o contato com o vírus.
437
Quais são os principais sintomas iniciais da bronquiolite?
Coriza Espirros Obstrução nasal Febre (≤ 39°C em 1/3 dos casos)
438
Como a bronquiolite evolui após os sintomas iniciais?
Após 2-3 dias, os sintomas pioram e podem incluir: Tosse e taquipneia leve Dispneia Uso de musculatura acessória (retração torácica, batimento de asa nasal) Sibilos e hipoxemia
439
Como a bronquiolite é diagnosticada?
Diagnóstico clínico baseado nos sintomas Em casos graves ou imunossuprimidos, pode-se usar testes rápidos para detecção viral
440
Quando a hospitalização para bronquiolite é necessária?
Episódios de apneia Sinais de desconforto respiratório grave (FR > 60, retração torácica, cianose) Saturação de O2 < 92% Desidratação e recusa alimentar Presença de comorbidades
441
Qual é o tratamento domiciliar para bronquiolite leve?
Hidratação adequada Higiene nasal com solução salina Uso de antitérmicos se necessário Evitar tabagismo passivo
442
Como é feito o suporte hospitalar na bronquiolite?
Hidratação intravenosa se necessário Aspiração de vias aéreas superiores (suave, para evitar edema) Oxigenoterapia se saturação < 90%
443
O uso de broncodilatadores é recomendado para bronquiolite?
Não há benefício comprovado para o uso de broncodilatadores (salbutamol). Pode ser testado apenas se houver resposta clínica imediata.
444
O uso de corticoides é indicado para bronquiolite?
Não! Estudos mostram que corticosteroides não reduzem a taxa de hospitalização na bronquiolite viral aguda.
445
Quando antibióticos são indicados na bronquiolite?
Apenas em caso de infecção bacteriana associada, como pneumonia.
446
O que é a hiperinsuflação pulmonar na bronquiolite?
É o acúmulo de ar nos pulmões devido ao bloqueio parcial das vias aéreas, causando dificuldade para expirar completamente.
447
Qual é o prognóstico da bronquiolite?
17 a 60% das crianças que tiveram bronquiolite podem desenvolver sibilância recorrente no futuro. Prematuros e crianças com doenças pulmonares crônicas têm maior risco de complicações.
448
📝 Pergunta: Qual frequência cardíaca normal para cada idade na pediatria? E a frequência respiratória?
RN (0-28 dias): 100-180 bpm Lactentes (1-12 meses): 100-160 bpm Pré-escolares (1-5 anos): 80-120 bpm Escolares (6-12 anos): 70-110 bpm Adolescentes (≥13 anos): 60-100 bpm RN: 40-60 irpm Lactentes: 30-50 irpm Pré-escolares: 20-30 irpm Escolares: 18-25 irpm Adolescentes: 12-20 irp
449
📝 Pergunta: Qual a faixa normal de temperatura corporal em crianças?
✅ Resposta: 36,5°C a 37,5°C.
450
🍼 Pergunta: Até que idade a OMS recomenda o aleitamento materno exclusivo?
✅ Resposta: Até 6 meses de idade.
451
🍼 Pergunta: Quais são os tipos de aleitamento materno?
Exclusivo: apenas leite materno, sem agua, chas ou outros alimentos até os 6m Predominante: leite materno é principal mas há consumo ocasional de liquidos Complementado: leite materno, mas a partir dos 6m bb recebe solidos Misto/Parcial: bb recebe leite materno e formulas infatis
452
Como é a técnica correta de amamentação?
BB alinhado ao corpo da mae, boca bem aberta, labios EVERTIDOS, pega aréola e não só mamilo, bochechas arredondadas e sucção eficiente, sem estalos
453
🥦 Pergunta: A partir de que idade a introdução alimentar deve ser iniciada?
✅ Resposta: A partir dos 6 meses.
454
🥦 Pergunta: Quais alimentos devem ser evitados antes de 1 ano de idade?
✅ Resposta: Mel, açúcar, sal em excesso, leite de vaca integral.
455
💊 Pergunta: Qual a dose de ferro recomendada para bebês ?
bb à termo (>37 semanas, peso >2500g): 1mg/kg/dia de ferro elementar a partir dos 3 meses até os 2 anos. Prematuros (<37 semanas) ou baixo peso (<2500g): 2mg/kg/dia de ferro elementar a partir do 1º mês até os 2 anos Prematuros extremos (<32 semanas) podem precisar de 3mg/kg/dia Crianças entre 2 e 5 anos com risco de anemia: 1mg/kg/dia de ferro elementar
456
Como é feita suplementação de vit.D ?
400UI/dia desde o nascimento até os 12 meses 600UI/dia dos 12 meses aos 2 anos
457
quais marcos do desenvolvimento no RN (0-1 mes)
reflexos primitivos (moro, sucção, preensão) fixa o olhar chora para expressar necessidades
458
qual o marco do desenv. do 2-3 meses?
sustenta cabeça segue objs com olhar emite sons vocálicos sorri socialmente
459
👶 Pergunta: Quais são os principais marcos motores aos 4-6 meses?
✅ Resposta: Rola, pega objetos voluntariamente, emite sons silábicos, reconhece cuidadores
460
quais marcos desenv. dos 7-9 meses?
senta sem apoio usa mov. de pinça responde próprio nome estranha pessoas desconhecidas
461
quais marcos desenv. 10-12 meses?
fica de pé com apoio e pode dar os primeiros passos, fala palavras simples ("mama, dadá"), faz gestos (dar tchau, bater palmas), brinca de imitação
462
Quais são os sinais de alerta no desenvolvimento neuropsicomotor, por idade?
3 meses: não sorri, não sustenta cabeça 6 meses: não senta com apoio, não interage 9 meses: não emite sons, não pega objetos 12 meses: não fica em pé, não fala palavras simple 2 anos: não junta palavras, não interage socialmente
463
quais marcos desenv. 1-2 anos?
anda sem apoio, empilha blocos e rabisca, diz 5 a 10 palavras e segue comando simples, exploração intensa do ambiente
464
quais marcos desenv. 2-3 anos?
corre, sobe escadas, usa frases curtas (2-3 palavras), brinca de faz de conta, inicia controle esfincteriano
465
quais marcos desenv. 3-5 anos?
pula, anda de triciclo, conta pequenas historias, aprende a vestir-se sozinho, socializa melhor e brinca em grupo
466
💉 Pergunta: Quais vacinas são aplicadas ao nascimento?
✅ Resposta: BCG e Hepatite B.
467
📝 Pergunta: Quais vacinas são aplicadas aos 2 meses?
Pentavalente (DTP + Hib + Hep B) Poliomielite inativada (VIP) (1ª dose) Pneumocócica 10-valente (Pn10) (1ª dose) Rotavírus (1ª dose)
468
💉 Pergunta: Qual vacina protege contra sarampo, caxumba e rubéola?
✅ Resposta: Tríplice viral (SCR).
469
📝 Pergunta: Qual vacina é aplicada aos 3 meses?
✅ Resposta: Meningocócica C (1ª dose).
470
📝 Pergunta: Quais vacinas são reforçadas aos 4 meses?
Pentavalente (2ª dose) Poliomielite inativada (VIP) (2ª dose) Pneumocócica 10-valente (Pn10) (2ª dose) Rotavírus (2ª dose)
471
📝 Pergunta: Qual vacina é aplicada aos 5 meses?
✅ Resposta: Meningocócica C (2ª dose).
472
📝 Pergunta: Quais vacinas são administradas aos 6 meses?
Pentavalente (3ª dose) Poliomielite inativada (VIP) (3ª dose)
473
📝 Pergunta: Qual vacina é aplicada aos 9 meses?
✅ Resposta: Febre Amarela (1ª dose).
474
📝 Pergunta: Quais vacinas são administradas aos 12 meses?
Tríplice viral (SCR) (Sarampo, Caxumba, Rubéola) (1ª dose) Pneumocócica 10-valente (Pn10) (Reforço) Meningocócica C (Reforço)
475
📝 Pergunta: Quais vacinas são aplicadas aos 15 meses?
DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche) (1º reforço) Poliomielite oral (VOP) (1º reforço) Hepatite A (Dose única) Tetraviral (SCR + Varicela)
476
📝 Pergunta: Quais vacinas são aplicadas aos 4 anos?
DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche) (2º reforço) Poliomielite oral (VOP) (2º reforço) Varicela (2ª dose)
477
📝 Pergunta: Quais vacinas são recomendadas, mas não obrigatórias pelo SUS?
Meningocócica B HPV (a partir dos 9 anos) Influenza (anual, para grupos de risco) Hepatite A (2ª dose, disponível na rede privada)
478
📝 Pergunta: Em quais situações uma vacina pode ser contraindicada?
Doença febril grave Alergia grave a componentes da vacina Imunossupressão severa (evitar vacinas de vírus vivos)
479
Etiologia das IVAS
70% dos casos são virais (principal: Rinovírus) Outros vírus: Influenza A e B, SARS-CoV-2, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus, Parainfluenza, Metapneumovírus Infecções bacterianas: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, S. aureus, Streptococcus beta-hemolítico do grupo A
480
Quais são os principais sintomas gripais?
Febre Coriza hialina Espirros Tosse seca Odinofagia + hiperemia em orofaringe Hiperemia de membranas timpânicas Cefaleia e mialgia
481
Qual a duração do resfriado comum?
Cerca de 7 dias (autolimitado).
482
Qual é o principal agente etiológico do resfriado comum?
Rinovírus.
483
quais são os sintomas do resfriado comum?
febre baixa coriza, espirros tosse irritativa inicial obstrução nasal e dor de garganta vômitos** diarréia**
484
Quanto tempo dura o período de contágio do resfriado comum?
2 a 5 dias.
485
Quais são os critérios para diagnóstico de Síndrome Gripal (SG)?
Febre súbita (mesmo que referida) + tosse ou dor de garganta Pelo menos um dos seguintes: cefaleia, mialgia ou artralgia Em crianças menores de 2 anos: Febre (mesmo que referida) + tosse, coriza ou obstrução nasal
486
Quais os critérios para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)?
SG + sinais de gravidade: Saturação ≤ 94% em ar ambiente Desconforto respiratório/taquipneia Piora de doença de base Hipotensão Em crianças: cianose, batimento de asa do nariz, tiragem intercostal, desidratação
487
Qual é o tratamento geral das IVAS?
Sintomáticos: Antitérmicos (dipirona, paracetamol, ibuprofeno) Lavagem nasal com solução fisiológica Hidratação Evitar: Descongestionantes e xaropes Antibióticos NÃO são indicados para resfriado comum e gripe
488
Quem deve receber Oseltamivir (Tamiflu)?
Todos os casos de SRAG Pacientes com síndrome gripal + fatores de risco (idosos, gestantes, imunossuprimidos, crianças pequenas)
489
Qual é a eficácia do Oseltamivir?
Maior eficácia nas primeiras 48h de sintomas Reduz complicações, hospitalização e mortalidade Pode ser útil mesmo se iniciado após 4-5 dias em hospitalizados
490
Quais são as medidas preventivas contra IVAS?
Vacinação: Influenza, Pneumocócica 10, COVID-19 Evitar contato com fumantes Ambientes ventilados e higiênicos Higiene nasal com solução salina
491
Como diferenciar Rinossinusite Viral de Bacteriana?
Viral: melhora em 5-10 dias Bacteriana: sintomas por >10 dias ou piora após o 5º dia
492
Quais os principais sintomas da Rinossinusite Aguda? Como dar o diagnóstico?
(Pelo menos 2 sintomas obrigatórios): Obstrução/congestão nasal Rinorreia (anterior ou posterior) Dor ou pressão na face Tosse, diagnóstico por história clínica + exame físico (RX NÃO AJUDA)
493
Quais são os principais agentes etiológicos das rinossinusites bacterianas? PROVA
Strepto pneumoniae H.Influenza Strepto spp anaeróbios M.catarrhalis S.aureus
494
quais as diferenças entre resfriado comum, rinossinusite aguda pós viral e rinossinusite aguda bacteriana?
Resfriado comum: < 5-10 dias sem piora após 5º dia Rinossinusite aguda pós viral: piora 5º dia ou persistencia dos sintomas após 10º dia Rinossinusite aguda bacteriana: rinorreia purulenta, dor local intensa, febre >38º, elevação em HHS/PCR e dupla piora
495
Qual o tratamento da Rinossinusite?
Hidratação Lavagem nasal com soro fisiológico Corticoide tópico nasal (formas leves) Casos graves: corticoide tópico associado a antibiótico
496
qual principal antibiótico indicado para rinossinusite aguda pós viral?
amoxicilina
497
O que é Otite Média Aguda (OMA)?
Infecção da orelha média, comum em crianças <3 anos
498
Quais são os fatores de risco para Otite Média Aguda?
Idade < 3 anos Fenda palatina, Síndrome de Down DRGE, atopias Creches, tabagismo passivo, uso de chupeta/mamadeira
499
Quais são os principais agentes etiológicos da OMA?
Vírus: Vírus sincicial respiratório, Influenza, Adenovírus Bactérias: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis
500
Quais são os sintomas da Otite Média Aguda?
Febre alta (>39°C) Otalgia intensa nas últimas 48h Otorreia (caso de OMA supurada) Vômito ou diarreia em crianças <2 anos
501
Como tratar a Otite Média Aguda?
Analgesia: Paracetamol, Dipirona, Ibuprofeno Corticosteroides se obstrução nasal Antibiótico de escolha: Amoxicilina 45-90 mg/kg/dia por 10 dias Se falha: Amoxicilina + Clavulanato Alergia à penicilina: Cefuroxima (2ª geração) ou Ceftriaxona (3ª geração
502
O que é meningite?
Inflamação das leptomeninges (aracnoide e pia-máter) que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
503
Quais são as principais causas de meningite?
Viral (mais comum) Bacteriana Fúngica Parasitária
504
Qual faixa etária é mais acometida pela meningite?
Crianças menores de 5 anos, especialmente lactentes de 3 a 12 meses.
505
Qual a principal causa de meningite viral?
Echovírus (mais comum) Vírus Coxsackie
506
Quais as principais bactérias que causam meningite antes dos 2 meses e após 2 meses de idade?
0-2 meses Strepto grupo B E. Coli, salmonella, klebisiella Listeria 3 meses a 5 anos: Neisseria meningitidis (meningococo) Streptococcus pneumoniae (pneumococo) Haemophilus influenzae tipo B (Hib) > 5 anos: Neisseria meningitidis (meningococo) Streptococcus pneumoniae (pneumococo)
507
Como as bactérias podem atingir o SNC na meningite?
Disseminação hematogênica Infecções adjacentes (sinusite, otite, mastoidite, osteomielite craniana) Traumas cranianos (fraturas da base do crânio, fístulas neuroectodérmicas
508
Qual é a tríade clássica da meningite?
Febre Cefaleia Vômitos
509
Quais outros sintomas podem estar presentes na meningite?
Fotofobia Calafrios Mialgia e mal-estar Raquialgia (dor na coluna) Depressão do sensório
510
Qual é o sinal dermatológico clássico da meningite meningocócica?
Exantema petequial ou purpúrico (não desaparece à compressão).
511
O que caracteriza a forma fulminante da meningite meningocócica?
Choque séptico + Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD) Palidez, sudorese, hipotonia muscular, taquicardia, pressão arterial baixa Pode levar ao coma em poucas horas
512
Quais são os sinais meníngeos da meningite?
Rigidez de nuca Sinal de Kernig Sinal de Brudzinski Sinal de Lasègue 🔹 Importante: Lactentes não apresentam esses sinais!
513
Como se apresenta a meningite viral?
Sem choque, sem exantema petequial Não evolui para coma Febre pode estar ausente
514
Como é feito o diagnóstico de meningite?
Punção lombar e análise do líquor (LCR) 🔹 Exceções para adiar a punção: Hipertensão intracraniana grave Sinais neurológicos focais Infecção de pele na região lombar
515
Como é o líquor normal?
Incolor e límpido Até 5 leucócitos/mm³ em crianças e adultos Glicose = 2/3 da glicemia Proteína ≤ 45 mg/dL
516
Como diferenciar meningite bacteriana e viral pelo líquor?
BACTERIANA: - Aspecto: Turvo ou purulento - Leucócitos: >1.000/mm³ (PMNs) - Glicose: <40 mg/dL (baixa) - Proteína >100 mg/dL (alta) VIRAL: - Aspecto: Claro ou levemente turvo - Leucócitos: <300/mm³ (linfócitos) - Glicose: Normal - Proteína: Normal ou pouco aumentada
517
Como é feito o exame bacterioscópico do líquor?
Gram positivo → Pneumococo Diplococos Gram negativos → Meningococo Cocos Gram negativos → Haemophilus influenzae
518
Qual é o tratamento inicial da meningite?
Internação imediata (UTI ou semi-intensiva) Manutenção das vias aéreas Monitorização de sinais vitais e neurológicos Correção de distúrbios hidroeletrolíticos
519
Qual antibiótico é usado no tratamento empírico da meningite bacteriana?
🔹 Até 2 meses: Ampicilina + Cefotaxima 🔹 Acima de 2 meses: Ceftriaxona + Vancomicina
520
Qual a função dos corticoides na meningite?
Dexametasona reduz sequelas neurológicas e surdez Particularmente útil na meningite por Haemophilus influenzae tipo B
521
Quando repetir o exame do líquor?
Ausência de melhora após 48h de antibiótico Lactentes menores de 2 meses Meningite por bacilos Gram-negativos Pneumococo resistente
522
O que é quimioprofilaxia e quando é indicada?
Uso de antibiótico em contatos próximos para prevenir meningite meningocócica e por Hib. Indicações: Contatos domiciliares e escolares Contatos íntimos (beijo, compartilhamento de talheres/copos) Passageiros sentados ao lado em voos >8h
523
Qual antibiótico é usado para quimioprofilaxia na doença meningococcica e meningite por HiB?
Rifampicina (10 mg/kg, 12/12h por 2 dias)
524
Pergunta: Quais são os patógenos mais frequentes na PAC?
Resposta: Vírus: Parainfluenza, VSR, Influenza, Bocavírus, Enterovírus, Metapneumovírus, Adenovírus. Bactérias: Pneumococo, Chlamydia pneumoniae, Chlamydia trachomatis, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis.
525
Pergunta: Quais são os principais sintomas da PAC?
Resposta: Tosse, febre, taquipneia, ausência de sibilância.
526
Pergunta: Como a PAC pode se manifestar de acordo com a idade?
Bebês (< 2 meses): Febre pode estar ausente. Crianças < 5 anos: Quadro viral prévio com rinorreia e febre baixa. Crianças mais velhas: Podem apresentar dor torácica ou rigidez nucal.
527
como estará o exame físico do paciente com PAC?
inspeção: aumento de FR e redução de expansibilidade Palpação: redução de expansibilidade, aumento de FTV Percussão: macicez / submacicez Ausculta: MV com estertor crepitante fino, sopro tubário e ressonância vocal
528
Pergunta: Quais exames complementares podem auxiliar no diagnóstico da PAC?
Swab nasofaríngeo Hemocultura, HMG, eletrólitos, função hepática e renal, PCR RX de tórax (ajuda no diagnóstico diferencial e complicações)
529
Pergunta: Quais são os sinais de gravidade na PAC?
Crianças menores de 2meses (interna) Aumento da FR sem esforço, ou seja, sem tiragem/retração etc (trata ambulatorial e reavalia 48/72h) Aumento da FR com esforço (interna) Saturação de O₂ < 92% Taquipneia severa em menores de 2 meses (FR>30) -> GRAVE
530
Pergunta: Quais são os critérios de internação para PAC?
Idade inferior a 2 meses Quadro séptico ou toxemia Hipoxemia necessitando oxigênio Insuficiência respiratória aguda Impossibilidade de tolerar medicação oral Presença de complicações (derrame pleural, abscesso pulmonar, etc.)
531
Pergunta: Qual o tratamento ambulatorial para PAC?
Primeira escolha: Amoxicilina (50 mg/kg/dia, 7-10 dias). Alternativas para alérgicos: Cefuroxima ou ceftriaxone. PAC atípica: Macrolídeos (Eritromicina, Claritromicina, Azitromicina).
532
Pergunta: Qual o tratamento hospitalar para PAC?
Casos graves: Ceftriaxona ou Cefotaxima. Menores de 2 meses: Penicilina cristalina + Gentamicina. PAC atípica: Macrolídeos.
533
quais critérios para tratamento ambulatorial PAC? qual tratamento?
Criança maior de 6 meses, sem comorbidades. Sem sinais de gravidade (sem dificuldade respiratória importante, sem hipoxemia). Estado geral preservado, aceitando líquidos e alimentação. 💊 Antibiótico de escolha: ✅ Amoxicilina VO (50 mg/kg/dia, de 8/8h ou 12/12h por 7 a 10 dias) Cobre Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. Alternativa: Amoxicilina + Clavulanato se suspeita de resistência ou falha terapêutica. ⚠️ Indicações de retorno imediato ao hospital: Persistência da febre por mais de 72h. Piora da tosse e da dificuldade respiratória. Sinais de desidratação ou prostração.
534
Pergunta: Quais são as principais complicações da PAC?
Derrame pleural Empiema pleural Pneumonia necrosante Abscesso pulmonar
535
quais criterios de internação da PAC pediatrica? qual tratamento?
👉 Critérios para internação: Idade < 6 meses. Hipoxemia (SpO₂ < 92%). Sinais de desconforto respiratório (batimento de asa do nariz, gemência, retração intercostal). Desidratação ou recusa alimentar. Complicações (derrame pleural, abscesso pulmonar). 💊 Antibióticos para PAC Hospitalar ✅ Crianças internadas sem gravidade: Penicilina Cristalina IV (100.000 a 200.000 UI/kg/dia, a cada 6h) Alternativa: Ampicilina IV (150-200 mg/kg/dia) ✅ Se suspeita de germes atípicos (ex: Mycoplasma pneumoniae) → adição de Macrolídeo: Azitromicina (10 mg/kg/dia VO ou IV por 5 dias) ✅ Casos Graves (com necessidade de UTI, sepse, falha terapêutica): Ceftriaxona (100 mg/kg/dia, 12/12h) OU Cefotaxima (200 mg/kg/dia, 8/8h) Associado ou não a Macrolídeo (Azitromicina ou Claritromicina) 🛑 Se suspeita de Staphylococcus aureus (ex: pneumonia necrosante, abscesso pulmonar): Oxacilina (200 mg/kg/dia, 6/6h) + Ceftriaxona OU Clindamicina
536
Pergunta: Como diferenciar derrame pleural e empiema pleural?
Derrame pleural: Pode ser exsudativo, fibrinopurulento ou organizado. Pode necessitar de drenagem. Empiema pleural: Evolução do derrame, com presença de pus no espaço pleural. Requer drenagem cirúrgica.
537
Pergunta: O que caracteriza a pneumonia necrosante?
Resposta: 7% dos casos de PAC, com destruição do tecido pulmonar, necrose e cavitação.
538
Pergunta: Como ocorre o abscesso pulmonar na PAC? Como ele está no RX?
Resposta: Apresentação insidiosa, com febre persistente, toxemia, hipoxemia persistente, mesmo após tratamento antibiótico adequado. Pode ter vômica "bola" com liquido dentro
539
Pergunta: Qual é a definição de taquipneia para diferentes faixas etárias na PAC?
Menores de 2 meses: FR > 60 Até 1 ano: FR > 50 Até 4 anos: FR > 40
540
Pergunta: Por que é importante diferenciar PAC de doenças obstrutivas da via aérea inferior?
Resposta: Para evitar superprescrição de antibióticos e subdiagnóstico de condições como asma, bronquiolite e sibilância induzida por vírus.
541
Pergunta: Quais são os patógenos mais associados à PAC complicada?
Pneumococo Staphylococcus aureus (incluindo MRSA) Streptococcus do grupo A Haemophilus influenzae Gram-negativos e anaeróbios
542
Pergunta: O que pode ser identificado no exame físico de um paciente com PAC?
Inspeção: Taquipneia, retrações intercostais, uso de musculatura acessória. Palpação: Expansibilidade reduzida em casos graves. Percussão: Submacicez em derrames pleurais. Ausculta: Estertores crepitantes, broncofonia, sopro tubário.
543
Pergunta: Quando deve ser feito RX de tórax na suspeita de PAC?
Se houver sinais de gravidade ou complicações. Para ajudar no diagnóstico diferencial. Para avaliar resposta ao tratamento se não houver melhora clínica.
544
Pergunta: Como a pneumonia necrosante evolui?
Consolidação com necrose inicial. Progressão da necrose e formação de cavitações (pneumatocele). Fístulas bronco-pleurais e pneumotórax em casos mais graves.
545
Pergunta: Qual é a principal manifestação clínica do abscesso pulmonar?
Resposta: Febre persistente, toxemia e hipoxemia, sem resposta ao tratamento antibiótico. Pode ocorrer vômica (eliminação de secreção purulenta pela tosse).
546
Pergunta: Quais são os principais critérios para o uso de antibióticos intravenosos na PAC?
Idade < 2 meses. Sinais de toxemia ou sepse. Hipoxemia que exige oxigênio. Insuficiência respiratória aguda. Dificuldade em tomar medicação oral.
547
Pergunta: Por que a alimentação deve ser mantida em pacientes com PAC?
Resposta: Para evitar a desnutrição e favorecer a recuperação imunológica.
548
Pergunta: Quais são as medidas de suporte indicadas para pacientes internados com PAC?
Aumento da oferta hídrica. Manter narinas desobstruídas. Uso de oxigênio se necessário. Correção de distúrbios hidroeletrolíticos. Ventilação mecânica em casos graves.
549
Pergunta: Quais antibióticos são indicados para PAC atípica?
Azitromicina: 10 mg/kg/dia, 5 dias. Claritromicina: 7,5 mg/kg/dose, 12/12h, 10 dias. Eritromicina: Principalmente para Chlamydia trachomatis.
550
Pergunta: Qual antibiótico não pode ser usado em menores de 2 meses com PAC?
Resposta: Ceftriaxona, pois pode causar complicações neonatais, como precipitação com cálcio.
551
Pergunta: Quais vacinas podem prevenir PAC?
Pneumocócica (PCV10 ou PCV13). Haemophilus influenzae tipo B (Hib). Influenza
552
Pergunta: Como diferenciar pneumonia viral e bacteriana?
Viral: Tosse seca, febre baixa, sibilância, infiltrado intersticial no RX. Bacteriana: Febre alta, tosse produtiva, taquipneia, consolidação no RX.
553
Pergunta: Qual a principal manifestação clínica da PAC em crianças menores de 5 anos?
Resposta: Tosse, febre baixa e quadro viral prévio com rinorreia.
554
Pergunta: Quais são os principais critérios para considerar a PAC grave?
Taquipneia intensa com esforço Saturação de O₂ < 92% Presença de toxemia ou sepse Incapacidade de ingerir líquidos ou alimentos Presença de complicações pulmonares (derrame pleural, empiema, necrose pulmonar)
555
Pergunta: Como diferenciar pneumonia típica e atípica?
Pneumonia típica: Início súbito, febre alta, tosse produtiva, taquipneia, estertores e consolidação no RX. Pneumonia atípica: Início gradual, febre baixa, tosse seca persistente, sintomas extrapulmonares (fadiga, mialgia) e RX com infiltrado intersticial.
556
Pergunta: Quais as principais complicações da PAC e suas características?
Derrame pleural: Acúmulo de líquido na pleura, pode evoluir para empiema. Empiema pleural: Infecção do líquido pleural, exige drenagem cirúrgica. Pneumonia necrosante: Destruição do tecido pulmonar com formação de cavitações. Abscesso pulmonar: Coleção purulenta no pulmão, geralmente por anaeróbios.
557
Pergunta: Quando a tomografia de tórax (TC) é indicada na PAC?
Quando o RX de tórax não for conclusivo. Para avaliar complicações, como necrose pulmonar ou abscessos. Em casos de resposta inadequada ao tratamento.
558
Pergunta: Qual a importância do aleitamento materno na prevenção da PAC?
Resposta: Reduz o risco de infecções respiratórias por fortalecer o sistema imunológico e fornecer anticorpos maternos.
559
Pergunta: Qual a relação entre infecções virais e PAC bacteriana?
Resposta: Infecções virais podem predispor a PAC bacteriana ao comprometer as defesas pulmonares e facilitar a invasão de bactérias.
560
Pergunta: Por que o uso inadequado de antibióticos pode ser prejudicial no tratamento da PAC?
Resposta: Pode levar à resistência bacteriana, efeitos colaterais desnecessários e dificultar o diagnóstico de doenças virais.
561
Pergunta: Como deve ser o acompanhamento do paciente com PAC tratada ambulatorialmente?
Retorno em 48-72 horas para avaliar resposta ao antibiótico. Retorno imediato se houver piora dos sintomas. Avaliação radiológica se não houver melhora após 10-14 dias.
562
Pergunta: Qual a indicação do uso de broncodilatadores na PAC?
Resposta: Apenas em casos com sibilância associada (ex.: asma, bronquiolite). Não são recomendados para PAC sem obstrução brônquica.
563
Pergunta: Quando deve ser considerada falha terapêutica na PAC?
Febre persistente após 48-72h de antibiótico adequado. Piora dos sintomas respiratórios. Surgimento de complicações pulmonares.
564
2. Qual a faixa etária mais afetada por intoxicações não intencionais?
→ Crianças menores de 4 anos devido à curiosidade e acesso a substâncias tóxicas.
565
3. Qual a principal causa de intoxicações em adolescentes?
→ Tentativas de autoextermínio, muitas vezes associadas a ansiedade e depressão.
566
4. O que é a notificação compulsória de intoxicações?
→ Todos os casos devem ser registrados no SINITOX e SINAN para monitoramento epidemiológico.
567
5. Como suspeitar de uma intoxicação?
→ Criança previamente hígida que apresenta sintomas neurológicos, respiratórios ou cardiovasculares súbitos e inexplicados.
568
6. Quais sintomas podem sugerir intoxicação?
→ Alteração do estado mental, acidose metabólica, convulsões, insuficiência respiratória, disfunção cardíaca, múltiplas falências orgânicas.
569
7. Quais são as principais toxíndromes?
→ Anticolinérgica, anticolinesterásica, simpatomimética, depressiva, narcótica e extrapiramidal.
570
8. O que causa a síndrome anticolinérgica?
→ Diminuição da liberação de acetilcolina, que regula funções como memória, contração muscular e pressão arterial.
571
Rubor facial, mucosas secas, hipertermia, taquicardia, midríase, retenção urinária, agitação, alucinações e delírio. Qual diagnóstico?
síndrome anticolinérgica
572
10. Quais substâncias podem causar síndrome anticolinérgica?
→ Atropina, antiparkinsonianos, anti-histamínicos, antiespasmódicos, antidepressivos tricíclicos e planta Saia Branca.
573
11. O que causa a síndrome anticolinesterásica?
→ Inibição da acetilcolinesterase, resultando em acúmulo excessivo de acetilcolina.
574
12. Quais são os sintomas da síndrome anticolinesterásica?
→ Sudorese, lacrimejamento, salivação excessiva, diarreia, miose, bradicardia, fibrilação e fasciculação muscular.
575
13. Quais substâncias podem causar síndrome anticolinesterásica?
→ Inseticidas organofosforados e carbamatos, algumas espécies de cogumelos.
576
14. O que causa a síndrome simpatomimética?
→ Estímulo excessivo do sistema nervoso simpático (α e β-adrenérgicos).
577
15. Quais são os sintomas da síndrome simpatomimética?
→ Midríase, hiperreflexia, hipertensão, taquicardia, hipertermia, sudorese e convulsões.
578
16. Quais substâncias podem causar síndrome simpatomimética?
→ Cocaína, anfetaminas, descongestionantes nasais (efedrina/pseudoefedrina), cafeína e teofilina.
579
17. O que causa a síndrome depressiva?
→ Interferência na função adrenérgica do sistema nervoso central.
580
18. Quais são os sintomas da síndrome depressiva?
→ Depressão neurológica (sonolência, coma), depressão respiratória, hipotensão, miose, bradicardia e hipotermia.
581
19. Quais substâncias podem causar síndrome depressiva?
→ Barbitúricos, benzodiazepínicos e etanol.
582
20. Quais são os sintomas da síndrome narcótica?
→ Depressão respiratória, miose, bradicardia, hipotensão, coma e hiporreflexia.
583
21. Quais substâncias podem causar síndrome narcótica?
→ Opiáceos (morfina e derivados), elixir paregórico, difenoxilato e loperamida.
584
22. Quais exames são úteis na suspeita de intoxicação?
→ Glicemia, eletrólitos, gasometria, ECG.
585
23. O exame qualitativo de urina deve ser solicitado de rotina na intoxicação?
→ Não, pois não confirma intoxicação aguda.
586
24. Quais são os pilares do tratamento das intoxicações?
→ Suporte cardiorrespiratório, descontaminação, eliminação do tóxico e uso de antídotos específicos.
587
25. Quando o carvão ativado é indicado?
→ Dentro da primeira hora da ingestão de substância tóxica.
588
26. O carvão ativado é eficaz para metais pesados?
→ Não.
589
27. Quando a lavagem gástrica é indicada?
→ Apenas se a ingestão for recente e o paciente estiver consciente.
590
28. Como a eliminação do tóxico pode ser acelerada?
→ Diurese forçada, alcalinização urinária e hemodiálise.
591
29. Quando a hemodiálise é indicada?
→ Para intoxicações graves por etanol, metanol, lítio e salicilatos.
592
30. Qual o antídoto para intoxicação por opiáceos/opóides?
→ Naloxona.
593
31. Qual o antídoto para intoxicação por organofosforados?
→ Atropina + Pralidoxima.
594
Qual o antídoto para intoxicação por betabloqueadores/bloqueadores de canal de cálcio?
GLUCAGON
595
Qual o antídoto para intoxicação por antidepressivos tricíclicos, cocaína, salicilatos?
bicarbonato de sódio
596
Qual o antídoto para intoxicação por paracetamol?
N-acetilcisteina
597
32. Qual o antídoto para intoxicação por benzodiazepínicos?
→ Flumazenil.
598
33. Qual o antídoto para intoxicação por cianeto?
→ Nitrito de sódio e tiossulfato de sódio.
599
Quais são os valores normais de pressão na pediatria?
RN: 60-90 × 30-60 mmHg Lactentes: 72-104 × 37-56 mmHg Pré-escolares: 82-110 × 50-70 mmHg Escolares: 90-120 × 57-80 mmHg Adolescentes: 110-130 × 65-85 mmHg
600
Interpretação do escore Z para peso?
Entre -2 e +2 → Normal. Abaixo de -2 → Baixo peso ou desnutrição. Abaixo de -3 → Desnutrição grave. Acima de +2 → Sobrepeso. Acima de +3 → Obesidade.
601
Interpretação de escore Z para IMC?
Abaixo de -3 -> Desnutrição grave Entre -3 e -2 -> Baixo peso Entre -2 e +1 -> Normal Entre +1 e + -> Sobrepeso Entre +2 e +3 -> Obesidade Acima de +3 -> Obesidade grave
602
Interpretação de escore Z e percentil para curva de crescimento?
Acima de +3 / Acima do P99 -> Obesidade grave / Crescimento excessivo Entre +2 e +3 P97 a P99 Obesidade / Crescimento acelerado Entre +1 e +2 P85 a P97 Sobrepeso / Crescimento acima da média Entre -1 e +1 P15 a P85 Normal Entre -2 e -1 P3 a P15 Baixo peso ou baixa estatura leve Entre -3 e -2 P0,1 a P3 Baixo peso moderado / Baixa estatura moderada Abaixo de -3 Abaixo do P0,1 Desnutrição grave / Baixa estatura grave
603
Pergunta: O que é a diarreia aguda?
Resposta: É a eliminação anormal de fezes amolecidas ou líquidas com frequência ≥ 3 vezes ao dia (ou mais frequente do habitual), podendo ser acompanhada por náuseas, vômitos, febre e dor abdominal.
604
Pergunta: Quando a diarreia aguda NÃO deve ser considerada anormal?
Resposta: Em neonatos e lactentes em aleitamento materno exclusivo, esse padrão de evacuação pode ser normal.
605
Pergunta: Qual é o principal agente causador de desidratação grave por diarreia?
Resposta: Rotavírus.
606
Pergunta: Como a diarreia aguda pode ser classificada?
Diarreia aguda: dura até 14 dias. Diarreia persistente: dura de 14 a 30 dias. Diarreia crônica: dura mais de 30 dias e geralmente está associada a doenças de base. Disenteria: presença de sangue e muco nas fezes, geralmente de origem bacteriana.
607
Pergunta: Quais são as principais causas da diarreia aguda?
Não infecciosas: alergias, intolerâncias, erros alimentares, medicamentos (ex.: antibióticos como amoxicilina + clavulanato). Infecciosas: vírus, bactérias, protozoários.
608
Pergunta: Quais agentes infecciosos são mais comuns na diarreia aguda?
Vírus: principais causadores (ex.: rotavírus, norovírus). Bactérias: E. coli, Salmonella, Shigella. Protozoários: Giardia.
609
Pergunta: Qual a principal via de transmissão dos patógenos causadores da diarreia?
Resposta: Fecal-oral ou contato pessoa a pessoa.
610
Pergunta: Quais são os mecanismos fisiopatológicos da diarreia?
Osmótica: substâncias não absorvidas atraem água para o lúmen intestinal. Secretora: inflamação aumenta a secreção de líquidos e eletrólitos. Inflamatória: destruição da mucosa intestinal com presença de leucócitos e sangue.
611
Pergunta: Como diferenciar os tipos de diarreia com base nas fezes?
Inflamatória: sangue/muco nas fezes, alta frequência evacuatória, pH fecal > 5,5, leucócitos fecais positivos. Osmótica: fezes aquosas moderadas, melhora com o jejum, pH fecal < 5,5. Secretora: fezes volumosas e aquosas, não melhora com o jejum, pH fecal ~ 7.
612
Pergunta: Como o rotavírus afeta a mucosa intestinal?
Resposta: Ele destrói as vilosidades intestinais, prejudicando a absorção e aumentando a secreção de líquidos.
613
Pergunta: Como é feito o diagnóstico da diarreia aguda?
Resposta: Baseia-se na avaliação clínica, exame físico e histórico do paciente. Exames laboratoriais são indicados apenas em casos graves, atípicos ou arrastados.
614
Pergunta: Quais são os critérios de desidratação segundo a OMS?
Plano A: Sem desidratação – tratamento domiciliar. Plano B: Desidratação moderada – reidratação oral supervisionada. Plano C: Desidratação grave – reidratação intravenosa (ex.: choque hipovolêmico).
615
Pergunta: Como preparar o soro caseiro?
200 mL de água limpa. 1 medida rasa de sal. 1 medida rasa de açúcar.
616
Pergunta: Quais as principais mudanças nas diretrizes da OMS para diarreia aguda (2022-2023)?
Valorização dos sinais de desidratação. Alteração no volume de soro conforme a faixa etária no Plano C. Uso de antieméticos não sedativos (ondansetrona). Indicação de antibióticos apenas quando necessário.
617
Pergunta: Como deve ser feito o manejo nutricional durante a diarreia?
Manter o aleitamento materno. Evitar fórmulas sem lactose, exceto em casos específicos. Oferecer alimentos normais conforme a tolerância.
618
Pergunta: Quando estão indicados os antibióticos no tratamento da diarreia? .
Resposta: Em casos de diarreia com sangue e comprometimento do estado geral.
619
Pergunta: Qual é a indicação do uso de zinco na diarreia infantil?
Resposta: Deve ser administrado em crianças menores de 5 anos para reduzir a duração e a gravidade da diarreia.
620
Pergunta: Quais são os probióticos recomendados para diarreia aguda, segundo a ESPGHAN (2023)?
Saccharomyces boulardii CNCM I-745 (250-750 mg/dia por 5-7 dias). Lacticaseibacillus rhamnosus GG ATCC53103 (≥10¹⁰ UFC/dia por 5-7 dias). Limosilactobacillus reuteri DSM 17938 (1×10⁸ a 4×10⁸ UFC/dia por 5-7 dias). L. rhamnosus 19070-2 & L. reuteri DSM 12246 (10⁹ UFC de cada cepa, 2x/dia por 5 dias).
621
Pergunta: Quais são as principais medidas preventivas contra diarreia infantil?
Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Consumo de água tratada. Higiene adequada das mãos. Vacinação contra rotavírus e sarampo.
622
Pergunta: Como tratar crianças sem sinais de desidratação (Plano A)?
tratamento domiciliar: Oferecer solução de reidratação oral (SRO) após cada evacuação: Menos de 1 ano: 50-100 mL. Mais de 1 ano: 100-200 mL. Manter alimentação normal e aleitamento materno. Reforçar higiene e acompanhamento dos sinais de piora.
623
Pergunta: Como tratar crianças com desidratação moderada (Plano B)?
Reidratar com sais de reidratação oral em unidade de saúde: 50-100 mL/kg em 4 horas. Administrar pequenas quantidades frequentes (colher, seringa ou copo). até que desapareçam os sinais de alerta Reavaliar após 4 horas e decidir se melhora (segue para Plano A) ou piora (Plano C). não uso em gestante
624
como fazer plano de desidratação plano c? E A MANUTENÇÃO?
< 1 ANO: FASE RÁPIDA: EM 1H: 30ML/KG FASE LENTA: EM 5H: 70ML/KG >1 ANO: FASE RÁPIDA: EM 30MIN FASE LENTA: EM 2H MANUTENÇÃO: FORMULA Holliday-Segar <10KG : 100ML*PESO 10-20KG: 1000ML + 50. (P-10) >20KG: 1500ML + 20 . (P-20) DEPOIS DIVIDE O VALOR POR 24H PARA SABER O ML/HORA