GO 2012 Flashcards

1
Q

Pré natal 02/10/2011. DUM 01/07/2011. IG?

A

93 : 7 - 13 semanas e 2 dias

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Q

13 semanas e 2 dias IG. Próximo retorno:

A

MENSAL

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3
Q

Qual vacina a gestante não poderá tomar:

A

SARAMPO.

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4
Q

Metrorragias com dor hipogástrica com melhora e amenorreia há 6 meses. Beta HCG 15.000. HD?

A

Prenhez ectopica abdominal.

Partes fetais facilmente palpáveis e útero de difícil delimitação

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5
Q

CD gestação ectopica abdominal:

A

Laparotomia exploradora.

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6
Q

Vaginose bacteriana. CD?

A

Metronidazol.

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7
Q

Na pré eclampsia a Levopromazina pode ser utilizada para

A

Reduzir o componente psíquico na hipertensão, sedar.

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8
Q

OEA

A

Lambda - Apresentação cefálica fletida.

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9
Q

Carcinoma espinocelular de colo uterino que se extende à parede pélvica e hidronefrose.

A

Estádio IIIa

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10
Q

35 semanas de idade gestacional, 130/90 mmHg; pulso acelerado; dor intensa à palpação superficial e profunda do hipocôndrio direito, útero de tonicidade normal compatível com a idade gestacional. Edema maleolar moderado. Batimentos cardiofetais de 140 bpm. Exame especular e toque apresentando colo fechado e ausência de sangramento. Utrassom obstétrico normal com placenta tópica. Ultrassom abdominal: presença de hematoma na área hepática e líquido na cavidade abdominal. Enzimas hepáticas elevadas com plaquetopenia e hemólise. Qual o provável diagnóstico desta paciente?

A

Síndrome HELLP.

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11
Q

HELLP. Qual a melhor conduta para este caso?

A

Laparotomia exploradora e interrupção da gestação.

Pode ocorrer na ausência de hipertensão ou proteinúria. No caso descrito, a paciente pode ter evoluído com elevação dos níveis tensionais cuja normalização ocorreu devido à hemorragia. A paciente apresenta taquicardia, dor intensa à palpação superficial e profunda do hipocôndrio direito, hematoma hepático e líquido livre na cavidade abdominal ao ultrassom. Ela provavelmente complicou com hematoma hepático que rompeu e está sangrando. Não é admissível uma conduta que não imediata laparotomia para conter a hemorragia e interrupção da gestação. Se não for realizada uma intervenção imediata, a paciente vai chocar e o feto pode morrer. Caso o hematoma não estivesse roto, a conduta deveria ser administração do sulfato de magnésio.

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12
Q

23 de idade, G1P1, dor abdominal. Refere que sua última menstruação durou 4 dias, refere ciclos menstruais anteriores normais. Segundo a paciente, logo após a menstruação iniciou com dor na região hipográstica com piora progressiva, irradiação para a face medial das coxas e concomitante vem apresentando febre, dispareunia e corrimento vaginal. Ao exame clínico paciente em regular estado geral, com temperatura axilar com 39°C, com dor a palpação superficial e profunda do hipogástrio. O exame especular revela presença de secreção mucopurulenta no canal vaginal. Toque vaginal apresentando vagina hipertérmica com útero de tamanho normal, porém extremamente doloroso ao toque. Ausência de tumorações na região anexial, anexos dolorosos à mobilização. Hemograma com 17000 leucócitos/mm³ e desvio à esquerda. Exame de sedimento urinário normal. Pressão arterial normal. Qual o provável diagnóstico desta paciente?

A

Salpingite Aguda.

*DIP, ela tem 3 critérios mínimos (dor hipogástrica, anexial e mob do colo), além de vários critérios menores (temperatura axilar maior que 38,3oC, secreção vaginal purulenta, leucocitose), portanto o diagnóstico de DIP está fechado (três critérios maiores e pelo menos um critério menor ou um critério elaborado). As outras opções não cursam com corrimento vaginal purulento e não apresentam dor à mobilização do colo do útero. Além disso, o processo da DIP é facilitado no período perimenstrual e pós-menstrual imediato, justamente a fase do ciclo menstrual em que a paciente se encontra. O que é ruim da questão foi a resposta de salpingite aguda, já que a DIP começa com uma endometrite que progride para as trompas e pode acometer também o peritôneo e o ovário, portanto não temos como afirmar que esta paciente apresenta “apenas” salpingite aguda. Não existe exame de imagem mostrando que não há acometimento de outro local. De qualquer maneira, é a melhor resposta.

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13
Q

Salpingite Aguda. cd?

A

Atb com seguimento clínico e laboratorial.

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14
Q

Há 8 horas vem apresentando fortes contrações uterinas e que sua bolsa amniótica se rompeu há 4 horas. Gesta 2 para 1, parto normal, 30 anos de idade, com 39 semanas de idade gestacional, HIV +, apresentando na sua última consulta pré-natal há uma semana, carga viral inferior a 1000 cópias/ml. Ao exame clínico, apresenta sinais vitais normais e batimentos cardiofetais de 152 bpm. Nota-se durante dinâmica que a paciente apresenta desacelaração cardiofetal do Tipo - I (DIP cefálico). Ao exame especular, presença de saída de líquido amniótico claro com +++/++++ de grumos. Toque obstétrico: bacia normal, colo fino, dilatado para 7 cm. Apresentação em Occipito Esquerda Anterior (OEA) que persiste durante a evolução do trabalho de parto. Qual a melhor conduta?

A

EVOLUÇÃO PARA PARTO NORMAL.

Primeiramente, a indicação da via de parto desta paciente segue critérios obstétricos. Com uma carga viral inferior a 1000 cópias/ml (aferida após 34 semanas), ela não tem contraindicação ao parto vaginal, portanto, não há indicação de cesariana. Mesmo nas pacientes com carga viral elevada ou desconhecida e indicação de cesariana eletiva, o documento do Ministério da Saúde recomenda que, na eventualidade da gestante entrar em franco trabalho de parto antes da data prevista para a cesárea eletiva, quando a dilatação cervical for > 3 cm e as membranas rotas, a cesariana já não oferece tanta proteção e o parto pode seguir indicação obstétrica.
Apesar da ausência de um partograma para melhorar o acompanhamento e decisão diagnóstica, a questão não apresenta nenhuma anormalidade que justifique qualquer intervenção neste momento. Existem relatos de fortes contrações, batimento cardíaco fetal normal, DIP I (relacionado à compressão do polo cefálico no canal de parto), líquido claro e com grumos, bacia normal, colo fino, dilatação cervical de 7 cm e variedade de posição OEA. Resumindo, o parto está evoluindo normalmente. Não foram descritas alterações que justificassem qualquer intervenção neste momento. Não há necessidade de INDUÇÃO do parto, pois a paciente já está em franco trabalho de parto, excluindo as letras B e C. O uso de ocitocina poderia ser útil caso a paciente apresentasse alguma alteração na dinâmica uterina, o que não foi relatado. Outro uso da ocitocina seria aceleração do parto, já que na presença de amniorrexe prematura, o risco de transmissão vertical aumenta cerca de 2% por hora a partir de 4 horas da amniorrexe até as primeiras 24 horas, devendo o parto ser acelerado para que ocorra dentro das primeiras quatro horas, mas esta possibilidade não foi descrita pelo autor da questão. O uso de fórcipe deve ser evitado em pacientes HIV e também não há indicação de sua utilização neste caso.

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15
Q

57 anos de idade, Gesta 3, Para 3, 3 partos normais, com queixa de sangramento genital de pequena intensidade, com 3 dias de duração. Refere que sua última menstruação foi há 2 anos, não está tomando nenhuma medicação hormonal. Exame ginecológico normal e dosagens hormonais mostram elevação das gonadotrofinas hipofisárias. Ultrassonografia transvaginal apresenta valor de 11 mm do ecoendometrial. Qual a melhor conduta para esta paciente?

A

CURETAGEM UTERINA

Está aumentado, espessamento endometrial. HISTEROSCOPIA - BIÓPSIA SOB VISUALIZAÇÃO DIRETA. se não tem: curetagem uterina.
Tem que tirar pedaço pra biopsia p/ excluir ca.

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16
Q

50, corrimento fétido, aquoso, de coloração rósea, refere que sente dores durante a relação sexual e que o último exame ginecológico foi há 5 anos. Ao exame especular apresenta lesão ulcerativa no colo uterino com acometimento do 1/3 superior do canal vaginal. Toque vaginal apresenta útero de tamanho normal, porém com mobilidade reduzida e dolorosa. Anexos sem alterações. Toque retal apresenta espessamento dos paramétrios. Citoscopia normal e urografia excretora apresenta hidronefrose à direita. Estudo anátomo-patológico da lesão revelou carcinoma espinocelular. Em relação aos dados apresentados qual o provável estadiamento dessa paciente?

A

III.
O estadiamento do câncer de colo de útero é clínico e envolve os seguintes métodos: exame ginecológico (exame especular, toque vaginal e toque retal), colposcopia, exame histopatológico, métodos de imagem (radiografia de tórax, ultrassonografia, tomografia computadorizada, urografia excretora), cistoscopia e retossigmoidoscopia. Apesar de parecer difícil este estadiamento, o autor dá uma dica que resolve a questão: urografia excretora com hidronefrose à direita. A presença de tumor com extensão à parede pélvica ou hidronefrose ou rim não funcionante o classifica como IIIb. O espessamento dos paramétrios sem atingir a parede pélvica, conforme descrito no exame físico, classificaria o tumor como IIb, mas a hidronefrose mudou seu estadiamento. No estádio I o tumor ainda está restrito ao colo uterino, enquanto no estádio IIa existe acometimento de até dois terços superiores da vagina, sem acometimento do paramétrio. O estágio IV ocorre quando há disseminação para órgãos adjacentes (IVa, bexiga e reto) ou para órgãos distantes (IVb).

17
Q

50 anos de idade, do sexo feminino, procura o ginecologista com queixa de corrimento fétido, aquoso, de coloração rósea, refere que sente dores durante a relação sexual e que o último exame ginecológico foi há 5 anos. Ao exame especular apresenta lesão ulcerativa no colo uterino com acometimento do 1/3 superior do canal vaginal. Toque vaginal apresenta útero de tamanho normal, porém com mobilidade reduzida e dolorosa. Anexos sem alterações. Toque retal apresenta espessamento dos paramétrios. Citoscopia normal e urografia excretora apresenta hidronefrose à direita. Estudo anatomopatológico da lesão revelou carcinoma espinocelular. Considerando o estadiamento desta paciente, qual o melhor tratamento?
A) Conização
B) Histerectomia total abdominal
C) Histerectomia total abdominal com linfadenectomia pélvica
D) Histerectomia total abdominal com linfadenectomia pélvica e seletiva para-aórtica
*E) Radioterapia

A

A questão apresenta uma paciente com diagnóstico histopatológico de carcinoma espinocelular ou epidermoide de colo uterino, que é o responsável por cerca de 80% dos casos. A extensão do tumor à parede pélvica e presença de hidronefrose colocam a paciente no estádio IIIa. As modalidades cirúrgicas estão restritas do estadiamento I ao IIa, portanto, as letras B, C e D estão incorretas. Também não há indicação de conização, pois a paciente já tem o diagnóstico de carcinoma invasor e a letra A está incorreta. Antigamente, do estágio IIb em diante utilizávamos apenas a radioterapia, no entanto, estudos recentes mostraram uma melhor resposta quando esta foi associada à quimioterapia. O melhor tratamento para o estádio IIIb do câncer de colo uterino é a quimiorradioterapia primária. A letra E está incorreta e a questão deveria ter sido anulada, pois não possui resposta.