GO - SANGRAMENTO 1ª E 2ª METADE GEST. Flashcards
(119 cards)
Quais as condições que permitem terapia com metotrexato na gravidez ectópica?
- Estabilidade hemodinâmica;
- Embrião morto - Ausência de BCF;
- HCG 2000-5000;
- Saco < 3,5-4,0 cm;
- IG até 06 sem.
Quais condições indicam cirurgia na gravidez ectopica?
- Instabilidade ou hemoperitônio (ectópica rota)
- Saco > 3,5-4,0 cm (mesmo com estabilidade, escolhe-se a laparoscopia);
- Bebe com BCF (não pode fazer MTX).
Deverá ser de urgência na ectópica rota através de laparotomia exploradora.
Quando devemos pensar em abortamento completo?
- História de saída de restos ovulares;
- Colo fechado;
- Paciente assintomática - geralmente teve episódio de dor que em seguida sumiu;
- Volume uterino incompatível com atraso menstrual - sem conteúdo.
Como deve ser feito o acompanhamento do beta HCG pós esvaziamento uterino na mola hidatiforme?
Acompanhamento semanal até zerar o BHCG por 3 semanas consecutivas.
Depois o seguimento é mensal por 06 meses.
Qual o percentual em que o DPP apresenta sangramento?
80% dos casos.
O que significa “inserção velamentosa de cordão”?
Ocorre quando a inserção do cordão ocorre nas membranas da periferia dos discos placentários, quando normalmente deveria no meio.
Esses vasos não tem a proteção da geleia de Wharton, por isso, são vasos mais susceptíveis a ruptura.
Existe maior risco de vasa prévia e sangramentos de 2 e 3º trimestres.
Cite algumas manifestações clínicas da DTG?
- Presença de cistos tecaluteínicos pela hiperestimulação ovariana (LH);
- Sinais de PE antes das 20 sem (presente em até 10% dos casos - aumento do HCG);
- Náuseas e vômitos (níveis elevados de beta HCG);
- Útero aumentado para IG (grande proliferação trofoblástica);
- Útero em sanfona;
- Sangramento intermitente em aspecto de suco de ameixa;
- Hipertireoidismo (estimulação cruzada pelo HCG que parece com o TSH).
- Tempestade de neve na USG.
Qual é um achado considerado normal pós salpingectomia?
Sangramento vaginal mais intenso que a menstruação habitual.
Isso ocorre devido a redução dos níveis de beta-HCG, levando a involução do corpo lúteo e determinando a ocorrência de sangramento uterino esperado.
Qual conduta deve ser aplicada na gestação pós diagnóstica da SAAF?
- Iniciar AAS quando BHCG positivar até 1 a 2 sem do parto.
- Iniciar HBPM quando confirmar gestação tópica até 36-37 sem.
Se paciente com histórico de tromboses, fazer heparina dose plena.
Qual é o indicador que isoladamente melhor representa a probabilidade de sucesso da terapia com metotrexato?
O beta-HCG.
Quanto menor seu nível, ou níveis em queda, melhor é a resposta da terapia.
É permitida a realização de USG transvaginal no diagnóstico da placenta prévia?
Sim. O transdutor não penetra no canal endocervical.
O que está proscrito é o toque vaginal.
Quais são 02 critérios USG que podem definir abortamento?
1) SG >= 25 mm sem embrião e vesícula.
2) Embrião com CCN > 7 mm sem BCF.
A vesícula vitelina sozinha não da diagnóstico de abortamento.
Se existe VV, existe embrião.
Em qual situação no DPP pode-se fazer o parto vaginal?
Se o feto estiver vivo, apenas se ele já estiver quase nascendo. Deve-se optar pela via mais rápida.
Se o feto estiver morto, opta-se pelo parto vaginal se ocorrer até 6h de evolução.
Quais os critérios para definir o diagnóstico de neoplasia trofoblástica gestacional?
1) Elevação de 10% do HCG por duas semana consecutivas (3 valores);
2) Não houver queda do HCG por três semanas consecutivas, ou seja, mantem-se em platô (4 valores);
3) HCG não negativar após 06 meses.
Ou seja, beta-HCG positivo, vai indicar ou uma gestação (tópica ou ectópica), ou então uma NTG (neoplasia trofoblástica gestacional).
Qual a conduta esperada quando HCG estiver abaixo do limite discriminatório?
Quando isso ocorre, não se pode esperar encontrar nada na USG. Logo, pode-se ter uma gestação inicial, uma gestação ectópica ou até uma não gestação.
A melhor conduta é esperar de 48-72h e repetir o HCG. Se dobrar, indica uma gestação viável.
O que é placenta sucenturiada?
É a placenta que possui um anexo, lóbulos extras que podem recobrir a porção inferior do colo do útero (mesmo que as outras porções estejam localizadas no fundo uterino), gerando sangramento e intercorrências durante o final de gravidez e trabalho de parto.
Como se pode fazer o diagnóstico da incompetência istmo-cervical?
3 maneiras:
1) história clínica - paciente com pelo menos 2 perdas gestacionais de forma rápida, indolor, sem sangramento abundante a partir do 2T.
2) ultrassonográfico - prematuridade + do colo uterino curto (< 25 mm).
3) exame físico - paciente que chega com colo dilatado e apagado, bolsa amniótica protrusa sem trabalho de parto ou infecção.
Qual a conduta para paciente com IIC?
- História típica: Cerclagem;
- História duvidosa: Progesterona vaginal + USG TV de colo.
Se colo < 25 mm: Cerclagem;
Se colo 25-30 mm: Acompanhamento semanal até 26 semana;
Se colo > 30 mm:
Acompanhamento quinzenal até a 26 semana.
Também é recomendado o uso de progesterona tópica.
Quando devemos pensar em ameaça de abortamento?
Quando houver sangramento de pequena quantidade, colo fechado, útero compatível com idade gestacional, podendo ou não haver cólica, atividade cardíaca presente.
Obs: pode ou não ter hematoma subcoriônico.
Quando se deve pensar em pior prognóstico no hematoma subcoriônico?
Quando for > 50% a chance de progredir para um aborto é alta.
Se for <30% a chance da gravidez ser viável e progredir é excelente. Se o feto estiver estável, não é um critério para alto risco.
Qual a conduta no abortamento retido?
A conduta mais preconizada, é a conduta ativa e prosseguir para o esvaziamento uterino.
Hoje, tem ganhado força a conduta conservadora de se aguardar até 04 semanas para expulsão espontânea.
Qual uma conduta acessória extremamente importante no manejo do abortamento?
Lembrar de fazer a imunoglublina anti-D se RH- e > 12 semanas ou se sangramento importante.
Evitar os riscos de eritoblastose fetal no futuro.
A partir de quando é necessário fazer a expulsão medicamentosa do feto no abortamento?
A partir das 12 semanas.
Aqui deve-se expulsar primeiro o feto, para depois fazer o esvaziamento uterino, uma vez que já podem existir partes ósseas.
Quais os locais mais comuns de gestação ectópica?
1) Ampular - 70/80%;
2) Istmica - 12/15%;
3) Fímbrica - 11%.
Até 95% dos casos ocorre na tuba uterina.