HAS Flashcards

(46 cards)

1
Q

Critérios diagnósticos

A

1)2 Medidas Consultório > 140/90 mmHg

2)MAPA ou MRPA => > 130/80 mmHg

4)PA isolada > 180/110 mmHg

5)PA > 140/90 + Alto RCV

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2
Q

Etiologia

A

Idiopática em 95% dos casos.

HAS SECUNDÁRIA:

  • doenças renais-estenose de Aa.Renal
  • doenças endocrinas-feocromocitoma e hiperaldosteronismo
  • uso de drogas
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3
Q

Locais de lesão de órgão-alvo e quais alterações

A

Coração e vasos-principais

Os vasos mais afetados são dos seguintes locais:
SNC-AVE isquemico
Retina
Rins-arterosiclerose hialina(culmina em microalbuminúria e diminuição de clearence)
Artérias periféricas -claudicação intermitente

*outras situações que não são considerados na teoria mas na prática são
-Eclampsia
-Dissecção de Aorta
-Uso de substâncias

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4
Q

Formulas DC e PA

A

1) DC=FCxVS

2) PC=DCxRVP

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5
Q

Lesões cardíacas

A

O aumento da pressao arterial sistemica causa o aumento da pós-carga, o que faz o coração realizar mais força na sistole. Há a hipertrofia do VE, disfunção sistolica e diastolica

Essa hipertrofia causa um aumento de demanda por O2 e com isso, aumenta as chances de isquemia miocardica.
Como resultado da hipertrofia+diminuição da fração de ejeção+aterosclerose das coronárias, temos:
-ICC
-arritmias(FA)
-isquemia(IAM)

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6
Q

Causas de HAS Secundária

A

Doenças parenquimatisas renais
Estenose da arteria renal
Hiperaldosteronismo primário
Feocromocitoma

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7
Q

Quais são as alterações no cerebro

A

A HAS associado com a aterosclerose aumentam exponencialmente a chance de eventos isquemicos no cerebro. Em casos menores, existem pequenos infartos no SNC, o que causa a Sd de Bislanger.
Em casos mais graves ocorre o AVC(isquemico na maior parte)

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8
Q

Indicação de tratamento medicamentoso

A

Indivíduos com HAS em estágio 2 ou 3-160 x 100mmHg
Indivíduos com HAS estágio 1 com Risco cardiovascular alto ou lesão de órgão alvo
Pacientes HAS estagio 1 com baixo risco cardiovasc. refratarios a tratamento não medicamentoso após 3 meses

-a meta é abaixo de 140x90mmHg e para pacientes com alto RCV abaixo de 130x80mmHg

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9
Q

Classificação RCV

A

1)BAIXO
-poucos fatores de risco

2)INTERMEDIÁRIO

3)ALTO
-Obstruções
-Placas de ateroma
-Aneurisma de Aorta
-DRC
-LDL > 190
-DM II

4)MUITO ALTO
-Obstrução de > 50% em vaso de circulação SNC, Coronárias ou Periférica

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10
Q

Classificação da HAS

A
Normal-120/80mmHg 

Pré-hipertensão-130/80mmHg a 139/89mmHg

Estágio I-140 a 159/ 90 a 99

Estágio II-160 a 179/ 100 a 109

Estágio III-acima de 180/ acima de 110

-o estadiamento se dá pelo maior valor

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11
Q

Medicamentos de 1° Linha

A

Tiazídicos
Bloqueadores de canais de Ca
IECA
BRA-II

  • essas classes podem ser associadas entre si com exceção de IECA e BRA
  • NÃO ASSOCIAR IECA E BRA
  • em casos de DRC, DM ou ICC medicar com IECA ou BRA
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12
Q

Esquema terapêutico conforme classificação

A

Estágio I-MEV+Monoterapia
Estágio II e III-MEV+2 drogas

  • deve ser de uso oral
  • PA medidas 4 vezes no dia
  • deve se tomar antes do café
  • estágio I com baixo RCV pode ser tratado com apenas MEV por 3 meses -se diminuir, manter a conduta
  • Estágio I com alto RCV pode se iniciar com uso de 2 drogas
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13
Q

Associação de medicações

A

Todos de primeira linha podem ser associados, menos IECA e BRA

-caso paciente tenha ICC ou DCoronariana, associar Beta bloq.
☆caso duas drogas não sejam suficientes, associar a terceira droga que deve ser um diuretico

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14
Q

Efeitos adversos dos diuréticos

A

Os mais utilizados são os tiazidicos e os diureticos de alça

1) Tiazidicos
- mecanismo de ação:diminuem a absorção de Na+
- efeitos adverso:diminuição de todos eletrólitos e hiperuceremia

2)Diureticos de alça
-mecanismo de ação:bloqueiam o funcionamento da bomba Na/K/2Cl
-efeitos adversos:hipovolemia devido a uma natriurese mais intensa
☆furosemida

3) IECA+BRA
- efeitos adversos:IRA, hiper K

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15
Q

Suspeita de HAS 2°ria

A

Jovens ou muito velhos
Desenvolvimento rápido
Pressão maior em membros superiores

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16
Q

Conduta pré-HAS

A

Se apenas PA elevada-tratamento não farmacologico

Se HAS+fator de risco alto/presença de complicações-tratamento farmacológico+não farmacologico

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17
Q

Indicações da MAPA ou MRPA

A

PA acima de 140/90 e risco cardiovascular médio ou baixo

  • trata-se da monitorização das PA durante o sono e a vigília e a média dos valores
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18
Q

Exames de acompanhamento

A

PA
Lipidograma
ECG ou ecodoppler
Ácido úrico plasmático
Glicemia de jejum
Creatinia
Exame de urina
Potássio plasmático

-ácido úrico-usado para ver se a pessoa tem propensão de reter ácido úrico. Tiazídicos podem causar gota nessas pessoas

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19
Q

Medicamentos de 2° Linha

A

Beta bloq
Hidralazina
Metildopa
Alfa bloq,

20
Q

Complicação da Nefropatia Hipertensiva

A

Nefrosclerose Hipertensiva Maligna

  • IRA com proteinúria e hematúria e posteriormente falência renal
  • quadro agudo
21
Q

Definição de Crise Hipertensiva

A

Aumento súbito de PA acima de 180x120mmHg

-sempre associar com história clínica
-pode haver emergência hipertensiva sem estar acima de 180/100

22
Q

Classificação das Crises Hipertensivas

A

1) Emergência-risco de vida iminente
- presença de órgão alvo
- órgão alvo:retina, coração, Aorta, RIm….
- nas gestantes, a emergência é a eclâmpsia

2) Urgência
- ausência de órgão alvo
- se não tratada corretamente pode desenvolver para uma emergência

23
Q

Conduta na Crise Hipertensiva

A

1)Suspeita do quadro clínico

2) Realizar exames gerais
- verificar se há lesão de órgão alvo
- verificar se não um quadro de IAM, Dissecção de Aorta, Encefalopatia e Retinopatia
- a Retinopatia e a Encefalopatia são os mais comuns
- a Dissecção de Aorta e IAM sempre suspeitar em dor torácica intensa

3) Terapia de diminuição da PA

EMERGÊNCIA==> Nitroprussiato
-25% na 1° hora
-2h-6h -160/110
-24h-48h - 130/80

URGÊNCIA ==> usar medicações VO
-Captopril + Clonidina

*o NIpride é o mais utilizado
*Nitroglicerina mais em IAM
*Metroprolol mais na Dissecção

24
Q

Lesão de órgão alvo na emergência hipertensiva

A

1) SNC
-AVH/AVCi
-HSA
-Encefalopatia Hipertensiva

2) Olhos
-Retinopatia maligna

3) Dissecção de Aorta
- Quadro:Dor torácica súbita e intensa com irradiação para dorso, PA assimétrica, sopro de insuf. Aortica
- Diagnóstico:ECO TE, Angio TC, angio RM

4)Gravidez
-Pré-Eclampsia
-Sd HELLP

5)Rins
-Hipertensão Acelerada Maligna

6)Vasos
-IAM
-Dissecção de Aorta

25
Conduta para Dissecção de Aorta
1) Suspeita - Dor torácica intensa e súbita - irradiação para dorso - PA assimétrica - sopro de Insuficiência Aórtica 2) Investigar e tratar - Investigação: exames de imagem - Tratamento:controlar a PAS e FC - PAS deve ficar menor que 120mmHg - FC menor que 60 bpm - Medicações:Beta bloqueador+Nitroprussiato 3) Confirmação de Dissecção - Cirurgia após estabilização da FC e PAS
26
Conduta para a Encefalopatia Hipertensiva ou Hipertensão Maligna
*os dois primeiros quadros são resolvidos com Nitroprussiato(diminuir a PA em 25% em 1h)
27
Diagnósticos diferenciais para a Crise Hipertensiva
1) Crise tireotóxica 2)Crise de adrenérgica | 2) Crise pseudihipertensiva
28
Efeitos colaterais dos medicamentos de 1° linha de tratamento
1) IECA - tosse seca 2) Diuréticos - aumento de ácido úrico - impotência - fraqueza e cãibras 3) BCC - edema maleolar - cefaleia e tontura *os BRA's normalmente não causam nenhum tipo de efeito colateral
29
Valores diagnósticos do MAPA/MRPA
1)MAPA ==> qualquer valor -Vigilia ==> acima de 135/85 mmHg -Sono ==> acima de 120/70 mmHg -24h ==> acima de 130/80 mmHg 2)MRPA -acima de 135/85 mmHg *em todos os casos, devemos realizar aferição na consulta também
30
Como realizar MRPA
3 Aferições um seguida da outra no período da manhã e no período da tarde -Durante 5 dias
31
Rastreio de Lesões de Órgão-Alvo
1)Retina ==> Fundo de Olho 2)Rim ==> Ur, Cr, potássio, Urina I, Ácido úrico 3)Coração ==> ECO TT, ECG (apenas na avaliação inicial) 4)RCV ==> colesterol, triglicérides, glicemia de jejum
32
Preparo para aferição da pressão
1)Condições prévias -Sem EF recente -Sem consumo de bebidas - café -Sem tabagismo recente -Descruzar as pernas 2)Manguito ideal ==> Regra 80/40 -80 % da circunferência do braço -40 % do comprimento do úmero
33
Conduta Pós Diagnóstica
1)ESTIMAR RCV 2)LESÕES DE ÓRGÃO ALVO -FO -ECG -Lesão renal 3)TRATAMENTO => MEV + Medicações -perda de peso é a melhor medida não farmacológica
34
Metas pressóricas conforme RCV
1)Baixo risco -Abaixo de 140/90 mmHg 2)RCV alto -PAS 120-129 -PAD 70-80 3)Idoso frágil -140-149 -70-79 *apenas se PA acima de 160/90 4)Idoso FIT ==> funcional -abaixo de 140/90 mmHg
35
Indicações de Monoterapia
1)Idosos frágeis 2)Estágio I + Baixo RCV 3)Pré-hipertenso + Alto RCV
36
Conduta para HAS resistente
Associar Espironolactona (4° droga) -atua na antagonismo da aldosterona A 5° droga pode ser qualquer uma de 2° linha
37
Conduta para HAS resistente
Associar Espironolactona (4° droga) -atua na antagonismo da aldosterona A 5° droga pode ser qualquer uma de 2° linha
38
Quadro da encefalopatia hipertensiva
Cefaleia Visão turva Rebaixamento Convulsão Retinopatia hipertensiva - grau III ou IV ( TC-hipodensidades focais
39
Classificação de Retinopatias
1)GRAU I -Estreitamento arteriolar e alteração do reflexo arteriolar 2)GRAU II -GRAU I + Cruzamento patológico 3)GRAU III -GRAU II + esxudatos/ hemorragias 4)GRAU IV -GRAU III + Papiledema *Grau III e IV são vistos na emergência
40
Tratamento da Urgência
1)Diminuir 25% na primeira hora 2)Medicação VO: Captopril Hidralazina Clonidina 3)Normalizar pressão em 1 a 2 dias *sempre descartar se não há LOA
41
Tratamento da Emergência
1)Reduzir PA na 1° hora -meta de 25% de redução -alvo de 2h-6h: 160/110 -alvo de 24h-48h: 130/80mmHg 2)Medicação EV -Nitroprussiato de sódio ==> mais usado -Nitroglicerina ==> mais na IAM -Metroprolol ==> Dissecção de Aorta
42
Classificação da HAS quanto resistência
1)HAS Resistente -PA elevada mesmo com 3-4 medicamentos 2) HAS Refratária -PA elevada mesmo com 5 medicações, incluindo espironolactona
43
Conduta para HAS Resistente
1) Verificar lesão de órgão alvo 2) Associar Espironolactona
44
Conduta HAS Refratária
1)DESCARTAR HAS REFRATÁRIA DE FATO => MAPA ou MRPA 2)MEDICAMENTOS => Betabloqueador ou Alfabloqueador 3)AVALIAR CAUSAS SECUNDÁRIAS => SAOS e Hiperaldosteronismo
45
Critérios de RCV
1)IDADE 2)TABAGISMO 3)DM 4)HISTORIA FAMILIAR DE DCV PRECOCE 5)ITB < 0,9 6)OBESIDADE CENTRAL => relação cintura/quaril > 0,85 ou 0,95
46
Indicação de Terapia Dupla
1)HAS grau II e III 2)HAS grau I + RCV alto ou moderado