Instabilidade cárpica Flashcards
(41 cards)
Conformação dos ligamentos intríncecos do carpo
Ligam cada osso do carpo ao osso vizinho, exceto o capitato e o semilunar, dando a região um formato de círculo.
Teoria Oval de Lichtman
A teoria do anel oval (oval ring), pela qual os ossos do carpo estão todos conectados por ligamentos, promovendo a movimentação passiva do carpo, a partir de qualquer ponto, onde a força seja aplicada.
O carpo funciona como uma entidade oval, dessa forma, se a parte de cima se movi-menta para um lado, a parte inferior deve se mo-vimentar para o lado oposto.
Desvios do punho durante a flexo-extensão
SEMPRE que estendemos o punho ele desvia radialmente e quando o fletimos ele desvia ulnarmente.
Inserção dos ligamentos extrínsecos e intrínsecos
Extrínsecos: osso
Intrínsecos: cartilagem articular
Ligamentos radiocarpais palmares
radioescafoide (RS)
radioescafocapitado (RSC)
radiolunar longo
radiolunar curto
Descreva o sulco interligamentar do punho
Também conhecido com espaço de Poirier, encontra-se entre os ligamentos RSC e RL longo.
Importância clínica do espaço de Poirier
Zona fraca através da qual frequentemente ocorrem luxações perilunares
Ligamentos ulnocarpais palmares
Ulnocapitato
Ulnopiramidal
Ulnolunato
Ligamento radiocarpal dorsal
Radiotriquetal
Tipos de ligamentos intrínsecos
Intercarpal transverso: ligam ossos da mesma fileira;
Mediocarpal: ligam os ossos ao longo da articulação mediocarpal
Descreva os ligamentos Escafo-lunar
Formado por dois ligamentos, dorsal e o palmar, sendo que o primeiro é mais resistente e confere estabilidade para o escafóide
Descreva os ligamentos luno-triquetais
Formado por dois ligamentos, dorsal e o palmar, sendo que o palmar é mais resistente e confere estabilidade para o semilunar
Posição deo escafóide na inclinação radial e ulnar
Radial: flexiona
Ulnar: extende
O que é o movimento de lançar dardos
No punho normal, quando realizamos o movimento de extensão o realiza-se em conjunto um desvio radial, e quando realizamos um movimento de flexão, realiza-se em conjunto um desvio ulnar.
Mecanismos de trauma que geram a instabilidade cárpica
Trauma direto: lesões por esmagamento
Trauma indireto: o principal mecanismo descrito, são acidentes de moto em que o punho fica preso e o corpo do paciente gira sobre ele.
Instabilidade perilunar progressiva de Mayfield
Este autor descreveu 4 estágios evolutivos causados pelo trauma indireto sobre o carpo
1- lesão entre o escafóide e o semilunar
2- pressão entre a segunda fileira e o semilunar
3- lesão entre o semilunar e o piramidal
4- lesão entre o carpo e o antebraço
Estágio 1 de Mayfield
Lesão do ligamento escafo-lunar => escafóide fica fletido
Estágio 2 de Mayfield
Após a lesão SL, se a força desestabilizadora continuar, o capitato pode deixar a concavidade do semilunar, levando a um deslocamento perilunar dorsal (DISI)
Estágio 3 de Mayfield
Com a manutenção da força, há uma ruptura do ligamento LTq, com o semilunar se deslocando para volar (VISI)
Descreva o teste de Watson
O examinador coloca quatro dedos no dorso do rádio e o polegar no polo dista do escafóide. Com o punho do paciente desviado para ulnar, realiza-se o movimento de desvio radial.
Descreva as linhas de GIlula
Contorno proximal e distal da fileira proximal e contorno proximal da fileira distal.
Qualquer degrau dessas linhas indica anormalidade onde o artco foi rompido.
Projeção radiográfica para o escafóide
PA centrada no ecafóide, com os dedos completamente flexionados e o punho desviado para ulnar.
Incidência utilizada para comparar ambos os punhos
Visão de lápis cerrado
Ângulo escafolunar
Formado pela intersecção dos eixos do semilunar e do escafóide. Seu valor normal varia de 30-60°. Útil para avaliar desassociação escafossemilunar
< 30° = VISI
> 70° = DISI