Intestino delgado Flashcards

(34 cards)

1
Q

Abdome: intestino delgado

Vantagens dos métodos seccionais (TC/RM) em relação ao trânsito intestinal e enteróclise?

A
  1. Avaliação de todo o intestino delgado;
  2. Menor superposição de alças;
  3. Avaliação multiplanar;
  4. Avaliação parietal e extraparietal;l
  5. Maior sensibilidade → abscessos, fístulas e tumores.

A vantagem dos outros métodos seria menor custo e melhor visualização da mucosa.

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2
Q

Abdome: intestino delgado

A enteroTC tem _____(maior/menor) resolução espacial que a enteroRM.

A

Maior.

EnteroTC/RM.
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3
Q

Abdome: intestino delgado

A enteroTC diferencia _____(melhor/pior) estenoses inflamatórias que enteroRM.

A

Pior.

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4
Q

Abdome: intestino delgado

Meio de contraste neutro escolhido para a entero TC/RM?

A

PEG (polietilenoglicol) diluído: boa distensão do intestino delgado, com ingestão menor, sem absorção, menos efeitos colaterais (diarréia, flatulência..)

Água; solução de manitol a 2,5%, methylcellulose.. também são usados.

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5
Q

Abdome: intestino delgado

Tempo de aquisão das imagens após ingestão do contraste oral nos métodos seccionais?

A

45–60 minutos após início da ingestão do contraste oral.

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6
Q

Abdome: intestino delgado

HD?

A

Doença de Crohn.

Surto agudo de doença de Crohn mostra hiperrealce mucoso, espessamento da parede e estreitamento luminal do íleo terminal.

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7
Q

Abdome: intestino delgado

Achados crônicos na doença de Crohn? (7)

A

1. Espessamento parietal persistente;
2. Realce estratificado da parede (“sinal alvo” crônico);
3. Proliferação de gordura mesentérica (“fat creeping” ou “creeping fat”);
4. Engurgitamento dos vasos retos (vasa recta) – “sinal da comb”;
5. Estenoses fibrosas (sem sinais inflamatórios ativos);
6. Fístulas e trajetos complexos;
7. Calibre irregular e aspecto de “pedra de pavimentação” na mucosa.

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8
Q

Abdome: intestino delgado

Principais exames endoscópicos para avaliação de doença de Crohn? (4)

A
  1. EDA (Esofagogastroduodenoscopia) – avalia esôfago, estômago e duodeno;
  2. Ileocolonoscopia – método-padrão para diagnóstico; avalia cólon e íleo terminal;l
  3. Cápsula endoscópica – útil para avaliar o intestino delgado, principalmente quando há suspeita de lesões mais altas e inacessíveis por outros métodos;l
  4. Enteroscopia – permite visualização e biópsia do intestino delgado de forma mais detalhada, indicada em casos selecionados.
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9
Q

HD?

A

Doença celíaca.

Pregas jejunais apagadas (blunted folds) — sugestivo de atrofia vilositária.

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10
Q

Abdome: intestino delgado

Na doença celíaca a diarréia ocorre em cerca de __(20/80)% dos pacientes e a perda de peso é rara.

A

20%

(Alguns pacientes podem inclusive apresenta-se obstipados ao diag.)

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11
Q

Abdome: intestino delgado

Diagnóstico da doença celíaca? (2)

A
  1. Dosagem de anticorpos:
    Antiendomísio;
    Antitransglutaminase tecidual;
    Antigliadina.
  2. Biópsias duodenais, realizadas em pacientes que estão consumindo glúten, para confirmar alterações histológicas típicas da doença..
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12
Q

Abdome: intestino delgado

Achados de imagem da doença celíaca? (8)

A

1. Dilatação das alças do intestino delgado;
2. Espessamento das pregas jejunais;
3. Redução ou ausência das pregas jejunais (atrofia vilositária);
4. Aumento das pregas ileais (inversão jejunoileal);
5. Aumento de linfonodos mesentéricos;
6. Hipocaptação ou hipoperfusão da mucosa em fases contrastadas;
7. Áreas de dilatação associadas a estase de conteúdo;
8.Aspecto em mosaico da mucosa na enteroscopia por cápsula.

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13
Q

Abdome: intestino delgado

Tuberculose intestinal, pontos principais? (7)

A

1. Acometimento ileocecal em 90% dos casos, seguido pelo cólon ascendente.
2. Espessamento assimétrico da válvula ileocecal e ceco medial;
3. Cecal em forma de cone; válvula ileocecal patulosa;
4. Diferencial com doença de Crohn.
5. Pode ocorrer por ingestão de material infectado, reativação hematogênica, disseminação ativa ou contiguidade.
6. Complicações: perfuração (7,6%), fístulas, intussuscepção, obstrução.
7. Achados de imagem: espessamento parietal simétrico ou assimétrico, linfonodos heterogêneos, alças aderidas, espessamento mesentérico.

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14
Q

Abdome: intestino delgado

Formas de apresentação da tuberculose intestinal?

A

1. Hiperplásica (ou hipertrofiante)
Massa ileocecal semelhante a tumor;
Pode simular neoplasia (ex: linfoma, câncer de cólon)

2. Ulcero-hiperplásica
Combinação de ulceração e espessamento da parede;
Mais comum na região ileocecal;

3. Ulcero-inflamatória
Presença de úlceras múltiplas;
Aspecto inflamatório intenso, pode causar estenose;

4. Estenosante
Estreitamento significativo da luz intestinal;
Pode levar à obstrução intestinal;

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15
Q

HD?

A

Pólipo duodenal (provavelmente adenomatoso pelo tamanho/frequência).

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16
Q

Abdome: intestino delgado

Locais mais frequentes dos pólipos do delgado? (2)

A

1ª e 2ª porções duodenais.

17
Q

Abdome: intestino delgado

Síndromes poliposas? (5)

A

1. Peutz-Jeghers:
Hamartomas principalmente no intestino delgado. Associada a hiperpigmentação mucocutânea e maior risco de câncer;
2. Cronkhite-Canada:
Polipose não hereditária com pólipos hamartomatosos difusos, acompanhada de alopecia, alterações ungueais e diarreia crônica;
3. Cowden:
Síndrome hereditária com múltiplos hamartomas em diversos órgãos e risco aumentado de câncer de mama, tireoide e endométrio.
4. Polipose juvenil:
Polipose hamartomatosa geralmente no cólon e reto, mas também delgado, com risco aumentado de câncer gastrointestinal;
5. Ruvalcaba-Myhre-Smith:
Inclui hamartomas intestinais, macrocefalia, lipomas e risco aumentado de neoplasias; associada a mutações no gene PTEN;

18
Q

Tipos de pólipos? (3)

A
  1. Adenomas: 1/3 dos tus benignos. Mais comum: tubular. Viloso e tubuloviloso > chance de degeneração maligna. Periampulares.
  2. Pólipos hiperplásicos: pouco comuns, < 1,0 cm, arredondados, quase sem potencial maligno.
  3. Hamartomas: jejuno e íleo, síndromes poliposas associadas.
19
Q

HD?

A

Lipoma na válvula ileocecal.

Proliferação submucosa de gordura, intraluminal.
20–25% ocorrem no intestino delgado.
Geralmente assintomático, raramente podendo causar intussuscepção ou sangramento

20
Q

HD?

A

Leiomioma (duodeno)

A densidade homogênea (sem obstrução) favorece o diagnóstico de leiomioma, excluindo lipoma; porém, outras massas como tumores estromais gastrointestinais (GIST) ou tumores neurais também podem ter aparência semelhante.

21
Q

Características do leiomioma intestinal? (7)

A
  1. Tumor de músculo liso;
  2. Pode ter necrose central, hemorragia ou calcificação;
  3. Solitário, intramural ou subseroso;
  4. Crescimento lento, geralmente assintomático;
  5. Aparece entre os 50 e 60 anos;
  6. Tamanho: 5 a 20 cm;
  7. Não expressa KIT (CD117) nem CD34, o que ajuda a diferenciá-lo do GIST.
Leiomioma de delgado.
22
Q

Características dos tumores de origem neural do trato gastrointestinal? (6)

A

1. São relativamente raros;
2. Originam-se principalmente da bainha nervosa (ex: neurinomas ou schwanomas).
3. Ocorrem entre a 3ª e 5ª décadas de vida.
4. Podem ser isolados ou múltiplos, especialmente em pacientes com neurofibromatose (NF).
5. Geralmente assintomáticos, mas podem ocasionalmente causar sangramento, obstrução ou dor;
6. Imagem: costumam ser intramurais ou submucosos, podendo apresentar padrão endoluminal ou exofítico, inclusive em mesentério.

23
Q

HD?

A

GIST (Tumor Estromal Gastrointestinal).

Massa originada do duodeno com focos de necrose e calcificação (setas)

24
Q

Em geral os GISTs, são ________(malignos/benignos), únicos e circunscritos, com predileção pelo _________(cólon/delgado).

A

Benignos; delgado.

Duodeno: 25–50%

Jejuno: 25–50%

Íleo: 25%

GIST colônico é raro

25
Sinais de malignidade dos GISTs?
1. > 10 cm; 2. > 5 mitoses por 50 HPF. ## Footnote Localização distal (íleo) tendem a ter pior prognóstico.
26
Achados de imagem dos GISTs? (7)
1. Massa exofítica e endoluminal, bem delimitada; 2. Realce heterogêneo com necrose central; 3. Dilatação aneurismática do lúmen (cavitação); 4. Calcificações pequenas; 5. Ulceração da mucosa (50%); 6. Metástases hepáticas, peritoneais e mesentéricas são comuns; 7. Disseminação linfática é rara.
27
A incidência de adenocarcinoma no intestino delgado é ____ (2/50) vezes menor do que no cólon, mais frequente no ____ (duodeno/íleo) (50%).
50; duodeno.
28
Apresentações do adenocarcinoma? (5)
1. Lesão polipoide; 2. Ulcerada; 3. Espessamento focal; 4. Lesão estenosante; 5. Estreitamento luminal, obstrutivo ou semioclusivo; ## Footnote DD: Adenomas; GIST; Linfomas; Tumores neuroendócrinos; Metástases; Doenças inflamatórias (Doença de Crohn).
29
Aspectos importantes do tumor neuroendócrino? (6)
1. Origem em células do sistema endócrino difuso; 2. Maioria no trato gastrointestinal (70%): apêndice (35%), íleo (16%); 3. Assintomáticos ou raramente causam obstrução. Metabólitos ativos podem causar sintomas clínicos específicos 4. Álcool, estresse emocional e exercício podem desencadear sintomas; 5. Tumores primários < 2,0 cm costumam ser assintomáticos até o surgimento de metástases hepáticas. 6. NETs bem diferenciados (carcinoides), NEC (carcinomas mal diferenciados) e MiNEN.
30
Achados de imagem do tumor primário, fibrose mesentérica e metástases nos tumores neuroendócrinos?
1. Tumor primário: Nódulo mural ou polipoide, realce com contraste, difícil de detectar se <1 cm. 2. Fibrose mesentérica: Massa espiculada com estrias hiperatenuantes, calcificações (40-70%), retração mesentérica → isquemia/obstrução; 3. Metástases hepáticas: Hiperintensas (T2), hipointensas (T1), realce arterial precoce com washout tardio; ## Footnote DD: Linfoma, adenocarcinoma, hematoma ou metástases; Tumor desmoide do mesentério ou mesenterite fibrosante.
31
Tipo de linfoma intestinal mais comum é do tipo __________(Hodgkin/não-Hodgkin), o segmento do intestino delgado mais frequentemente acometidoé o _____ (jejuno/íleo).
Não-Hodgkin (principalmente células B),; íleo.
32
O linfoma intestinal pode-se apresentar com diversos aspectos na imagem, por exemplo? (6)
1. Espessamento circunferencial da parede; 2. Dilatação aneurismática da luz (destruição do plexo mioentérico); 3. Lesões polipóides ou cavitária; 4. Múltiplos nódulos submucosos; 5. Infiltrativo sem ou com dilatação aneurismática, polipiforme ou ulcerado; 6. Luz mais alargada que estenosada.
33
Via de disseminação mais frequente para metástases intestinais?
Peritoneal.
34
Lesões metastáticas na via peritoneal aparecem na borda _________(mesentérica/antimesentérica), na via hematogênica na __________(mesentérica/antimesentérica).
Mesentérica; antimesentérica.