LEISHMANIOSES Flashcards

1
Q

ZOONOSE X ANTROPOZOONOSE

A

Classificada primariamente como zoonose, podendo acometer o homem, quando esse entra em contato com o ciclo de transmissão do parasito, transformando-se em uma antropozoonose.

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2
Q

PORQUE A OMS CONSIDERA A LT COMO UMA DAS SEIS MAIS IMPORTANTES DOENÇAS INFECCIOSAS?

A

Pelo seu alto coeficiente de detecção e a capacidade de produzir deformidades.

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3
Q

EPIDEMIOLOGIA

A
  • Registro de casos em todas as regiões do Brasil
  • ## Ocorre em todas as faixas etárias e em ambos os sexos ( predomínio no sexo masculino e em maiores de 10 anos)
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4
Q

DEFINIÇÃO e AGENTE ETIOLÓGICO e VETOR

A
  • Doença infecciosa, não contagiosa, causada por diferentes espécies de protozoários do gênero -Leishmania, que acomete pele e mucosas.
  • Agente etiológico: LEISHMANIA protozoário, parasita intracelular obrigatório das células do sistema fagocítico mononuclear, com duas formas principais: uma flagelada ou promastigota, e outra aflagelada ou amastigota. As três principais espécies são: L . (V .) braziliensis, L .(V .) guyanensis e L .(L .) amazonensis
  • Fêmea do mosquito de gênero Lutzomyia, conhecidos popularmente, como mosquito-palha, tatuquira, birigui, entre outros.
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5
Q

HOSPEDEIROS e RESERVATÓRIOS NATURAIS

A

Já foram registrados como hospedeiros e possíveis reservatórios naturais algumas espécies de roedores (figuras 10 a 12), marsupiais, edentados, quirópteros, e canídeos silvestres.
Animais Domésticos - considerados hospedeiros acidentais da doença.

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6
Q

MODO DE TRANSMISSÃO

A

Picada do vetor infectado. Não há transmissão pessoa- pessoa.

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7
Q

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

A

2 a 3 meses, podendo variar de duas semanas a dois anos.

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8
Q

PADRÕES EPIDEMIOLÓGICOS

A

Silvestre
Ocupacional e lazer
Rural e periurbano em áreas de colonização

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9
Q

CLASSIFICAÇÃO

A

1) Infecção inaparente - resultados positivos de IDRM em indivíduos sem sinais de lesão atual ou pregressa de LT, não constitui indicação para o tratamento específico.
2) Leishmaniose cutânea - a lesão ulcerada é precedida por uma mácula, que evolui formando uma pápula e progressivamente forma- se a ulceração. Pode ocorrer linfoadenomegalia satélite
3) Leishmaniose mucosa - expressa-se por lesões destrutivas localizadas nas mucosas das vias aéreas superiores. A forma clássica de LM é secundária à lesão cutânea. A mucosa nasal é a mais acometida.

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10
Q

CARACTERIZE UMA ÚLCERA TÍPICA DE LEISHMANIOSE CUTÂNEA

A

Geralmente indolor e costuma localizar- -se em áreas expostas da pele; tem formato arredondado ou ovalado; mede de alguns milímetros até alguns centímetros; tem base eritematosa, infiltrada e de consistência firme; apresenta bordas bem delimitadas e elevadas com fundo avermelhado e granulações grosseiras.

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11
Q

SUBCLASSIFICAÇÃO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA

A

Leishmaniose cutânea - a lesão ulcerada é precedida por uma mácula, que evolui formando uma pápula e progressivamente forma- se a ulceração. Pode ocorrer linfoadenomegalia satélite

a) Forma cutânea localizada - tipo úlcera, com tendência à cura espontânea e apresenta boa resposta ao tratamento, podendo ser única ou múltipla
b) Forma cutânea disseminada - expressão incomum, inicio com aparecimento das ulceras clássicas, posterior disseminação com aparecimento de múltiplas lesões papulares e de aparência acneiforme que acometem vários segmentos corporais, envolvendo com frequência a face e o tronco. Acometimento mucoso e manifestações sistemicas
c) Forma recidiva cútis - caracteriza-se por ativação da lesão nas bordas, após cicatrização da lesão, mantendo-se o fundo com aspecto cicatricial.
d) Forma cutânea difusa - forma clínica rara e grave, pacientes com anergia e deficiência específica na resposta imune celular. Inicia de maneira insidiosa, com lesão única e má resposta ao tratamento; evolui de forma lenta com formação de placas e múltiplas nodulações não ulceradas recobrindo grandes extensões cutâneas.

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12
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA

A

Forma cutânea localizada: tuberculose, úlceras de estase venosa, picadas de insetos, granuloma por corpo estranho, carcinoma basocelular.
Forma cutânea disseminada: histoplasmose, criptococose cutânea, micobacteriose disseminada. Forma cutânea difusa: hanseníase virchowian.

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13
Q

SUBCLASSIFICAÇÃO DA LEISHMANIOSE MUCOSA

A

Leishmaniose mucosa - expressa-se por lesões destrutivas localizadas nas mucosas das vias aéreas superiores. A forma clássica de LM é secundária à lesão cutânea. A mucosa nasal é a mais acometida.

a) Forma mucosa tardia: é a forma mais comum. Pode surgir até vários anos após a cicatrização da forma cutânea.
b) Forma mucosa sem lesão cutânea prévia: quando a LM apresenta-se clinicamente isolada, não sendo possível detectar nenhuma outra evidência de LC prévia.
c) Forma mucosa concomitante: quando a lesão mucosa ocorre à distância, porém ao mesmo tempo em que a lesão cutânea ativa. nesta forma clínica deve-se investigar imunodeficiência.
d) Forma mucosa contígua: ocorre por propagação direta de lesão cutânea localizada próxima a orifícios naturais, para a mucosa das vias aerodigestivas.
e) Forma mucosa primária: ocorre eventualmente pela picada do vetor na mucosa ou semimucosa.

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14
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA LEISHMANIOSE MUCOSA

A

Paracoccidioidomicose, carcinoma epidermoide, carcinoma basocelular, linfomas, rinofima, rinosporidiose, entomoftoromicose, hanseníase Virchoviana, sífilis terciária, perfuração septal traumática ou por uso de drogas, rinite alérgica, sinusite, sarcoidose, granulomatose de Wegener, entre outras

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15
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - Exames imunológicos

A

Teste intradérmico (Intradermoreação de Montenegro ou da Leishmania): resposta de hipersensibilidade celular retardada, podendo ser negativa nas primeiras quatro a seis semanas após o surgimento da lesão cutânea.

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16
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - Exames parasitológicos

A

a) Demonstração direta do parasito
É o procedimento de primeira escolha por ser mais rápido, de menor custo e de fácil execução.
b) Isolamento em cultivo in vitro (meios de cultivo)
É um método de confirmação da presença do agente etiológico que permite a posterior identificação da espécie de Leishmania envolvida
c) Isolamento in vivo (inoculações animais)
O material obtido é inoculado via intradérmica, no focinho e/ou patas de hamster. Pela complexidade e pelo alto custo, esse método é pouco utilizado, apesar de apresentar elevada sensibilidade entre os demais métodos parasitológicos.
d) Reação em cadeia da polimerase (PCR)
É um método considerado de alta sensibilidade e especificidade. Uma das principais vantagens do uso da PCR é a possibilidade de detecção de DNA do parasito mesmo quando há baixa carga parasitária. As desvantagens das técnicas moleculares são relacionadas ao seu custo elevado, à necessidade de infraestrutura laboratorial especializada e ao risco de contaminação durante a realização dos exames.

17
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - Exames histopatológicos

A

O quadro histopatológico típico da LT é uma dermatite granulomatosa difusa ulcerada. O diagnóstico de certeza da LT depende da visualização de formas amastigotas.