LMF UC-XVII Malu Flashcards

1
Q

Conceito de equilíbrio energético;

A

reservas energéticas são repostas na
mesma velocidade média em que são gastas;

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2
Q

Relação entre o balanço energético, fome e saciedade: mecanismos de controle hipotalâmico

A

Nosso modelo atual de regulação do comportamento alimentar se
baseia em dois centros hipotalâmicos: um centro da fome, que é tonicamente ativo, e um centro da saciedade, que interrompe a
ingestão alimentar, inibindo o centro da fome.

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3
Q

quando o peptideo grelina é secretado?

A

secretado pelo estômago durante períodos de jejum, aumentando a sensação de fome

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4
Q

onde fica o centro da fome?

A

núcleos laterais do hipotálamo

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5
Q

onde fica o centro da saciedade?

A

núcleos ventromediais do hipotálamo

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6
Q

sinais anorexígenos para regulação a curto prazo

A

estômago e duodeno distendidos
CCK
Peptídeo YY
GLP

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7
Q

sinal de regulação a longo prazo

A

Leptina

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8
Q

sinal orexígeno de regulaçao a curto prazo

A

grelina

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9
Q

Respostas relacionadas aos sinais orexigênicos:
1. Grupo de neurônios ativados
2. Localização no hipotálamo
3. Respostas desencadeadas nas outras regiões do hipotálamo

A
  1. Grupo de neurônios ativados: Neurônios que expressam Neuropeptídeo Y (NPY) e Agouti-related protein (AgRP)
  2. Localização no hipotálamo: Núcleo arqueado (ARC)
  3. Respostas desencadeadas nas outras regiões do hipotálamo: Estimulação dos neurônios NPY/AgRP no núcleo arqueado leva à inibição dos neurônios POMC (pró-opiomelanocortina) e CART (cocaine- and amphetamine-regulated transcript) no mesmo núcleo. Os neurônios POMC e CART são anorexigênicos, e sua inibição promove a liberação de MCH (hormônio concentrador de melanina) e orexina no núcleo lateral do hipotálamo, resultando em aumento do apetite e ingestão de alimentos.
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10
Q

Respostas relacionadas aos sinais anorexígenos no hipotálamo
1.Grupo de neurônios ativados
2.Localização no hipotálamo
3.Respostas desencadeadas nas outras regiões do hipotálamo

A

1.Grupo de neurônios ativados: Neurônios que expressam pró-opiomelanocortina (POMC) e cocaine- and amphetamine-regulated transcript (CART)
2.Localização no hipotálamo: Núcleo arqueado (ARC)
3.Respostas desencadeadas nas outras regiões do hipotálamo: Estimulação dos neurônios POMC/CART no núcleo arqueado leva à inibição dos neurônios NPY (neuropeptídeo Y) e AgRP (Agouti-related protein) no mesmo núcleo. Os neurônios NPY e AgRP são orexigênicos, e sua inibição promove a redução do apetite e da ingestão de alimentos. Além disso, os neurônios POMC/CART estimulam a liberação de α-MSH (hormônio estimulante dos melanócitos α), que atua no núcleo paraventricular do hipotálamo, contribuindo para a redução do apetite.

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11
Q

Papel do receptor MC4 na regulação dos sinais ao córtex:
1.Receptor MC4
2.Regulação dos sinais
3.Relação com o córtex cerebral

A

1.Receptor MC4: Receptor melanocortina 4 (MC4R), um receptor acoplado à proteína G.
2.Regulação dos sinais: O receptor MC4 é ativado principalmente pelo α-MSH (hormônio estimulante dos melanócitos α), que é produzido pelos neurônios POMC (pró-opiomelanocortina) no núcleo arqueado (ARC) do hipotálamo. A ativação do MC4R promove a redução do apetite e da ingestão de alimentos, contribuindo para o controle do balanço energético.
3.Relação com o córtex cerebral: A ativação dos receptores MC4R no hipotálamo modula a atividade de várias vias neuronais que, em última instância, afetam a percepção da fome e saciedade no córtex cerebral. Dessa forma, a ativação dos receptores MC4R contribui para a regulação dos sinais de apetite enviados ao córtex, onde ocorre a integração das informações e o controle consciente do comportamento alimentar.

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12
Q

Mecanismo do tratamento da obesidade com agonistas do GLP-1:

A

O peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) é um hormônio produzido no intestino em resposta à ingestão de alimentos. Os agonistas do GLP-1 atuam mimetizando ou potencializando os efeitos do GLP-1 endógeno. Eles se ligam aos receptores de GLP-1 no hipotálamo e outras áreas do cérebro, estimulando a sensação de saciedade, retardando o esvaziamento gástrico e reduzindo a secreção de glucagon. Isso resulta em diminuição do apetite e da ingestão calórica, promovendo perda de peso.

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13
Q

organização dos folículos da tireoide

A

A unidade funcional e estrutural da tireoide é o folículo tireoidiano. Cada folículo é uma estrutura esférica, revestida por uma única camada de células epiteliais foliculares (tireócitos) que circundam um lúmen central cheio de coloide. O coloide é uma substância gelatinosa composta principalmente pela tireoglobulina, uma glicoproteína que serve como substrato para a síntese dos hormônios tireoidianos, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). Os folículos tireoidianos estão imersos em uma rede de capilares sanguíneos que permitem a troca de hormônios, nutrientes e metabólitos entre as células foliculares e a corrente sanguínea.

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14
Q

Síntese de HT:
1. captação de iodo

A

O iodo é captado ativamente pelas células foliculares da tireoide através do simporte de sódio e iodo (NIS). Difunde-se em direção ao ápice e atravessa a membrana pela PDS (pendrina)

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15
Q

Síntese de HT:
2. Oxidação do iodo e iodação da tireoglobulina:

A

A tireoperoxidase (TPO) catalisa a oxidação do iodo e a iodação dos resíduos de tirosina na tireoglobulina, formando a monoiodotirosina (MIT) e a diiodotirosina (DIT).

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16
Q

Síntese de HT:
3. Acoplamento:

A

A TPO catalisa a reação de acoplamento entre MIT e DIT, gerando a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4) na tireoglobulina.

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17
Q

Síntese de HT:
4. Endocitose e proteólise:

A

As células foliculares endocitam a tireoglobulina iodada (megalina) e a armazenam em vesículas. Lisossomos se fundem com essas vesículas, e a proteólise da tireoglobulina libera T3 e T4.

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18
Q

Síntese de HT:
5. Liberação dos hormônios:

A

T3 e T4 são transportados para fora das células foliculares e entram na corrente sanguínea, onde se ligam às proteínas transportadoras, como a TBG (globulina ligadora da tiroxina) e a albumina.

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19
Q

Síntese de HT:
6. Conversão periférica de T4 em T3:

A

Aproximadamente 80% da T3 circulante é formada a partir da desiodação periférica da T4 pela ação das enzimas desiodases (tipo 1 e tipo 2).

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20
Q

Síntese de HT:
7. Receptores e ação dos hormônios tireoidianos:

A

T3 e T4 atuam no núcleo das células-alvo, ligando-se a receptores nucleares específicos de hormônios tireoidianos (TRs), que se ligam ao DNA e regulam a expressão gênica, afetando o metabolismo celular, o crescimento e a diferenciação.

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21
Q

Qual a sequência de passos da formação de HT até sua ativação? (7)

A

Captação de iodo
Oxidação do iodo e iodação da tireoglobulina
Acoplamento
Endocitose e proteólise
Liberação dos hormônios
Conversão periférica de T4 em T3
Receptores e ação dos hormônios tireoidianos

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22
Q

Eixo hipotálamo-hipófise-tireoide (H-H-T)

A

O eixo hipotálamo-hipófise-tireoide é uma cascata de interações hormonais que controlam a produção e liberação dos hormônios tireoidianos. O hipotálamo libera o hormônio liberador de tirotropina (TRH), que estimula a hipófise anterior a produzir e liberar o hormônio tireoestimulante (TSH). O TSH, por sua vez, estimula a glândula tireoide a sintetizar e liberar os hormônios tireoidianos T3 e T4.

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23
Q

Mecanismo de feedback

A

A regulação do eixo H-H-T ocorre principalmente por meio de um mecanismo de feedback negativo. Quando os níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4) estão elevados na corrente sanguínea, eles inibem a liberação de TRH pelo hipotálamo e de TSH pela hipófise, reduzindo a produção e liberação de T3 e T4 pela tireoide. Quando os níveis de T3 e T4 estão baixos, o feedback negativo é aliviado, levando ao aumento da liberação de TRH e TSH, o que estimula a tireoide a produzir mais hormônios tireoidianos.

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24
Q

como o TSH age na tireoide?

A

a. Ligação ao receptor: O TSH se liga aos receptores de TSH (tireotropina) na superfície das células foliculares da tireoide.
b. Ativação da adenilato ciclase: A ligação do TSH ao seu receptor ativa a adenilato ciclase, o que aumenta a produção de AMP cíclico (cAMP) no interior das células foliculares.
c. Ativação da proteína quinase A (PKA): O cAMP atua como um segundo mensageiro intracelular, ativando a proteína quinase A (PKA), que é uma enzima que fosforila outras proteínas intracelulares, ativando ou inibindo suas funções.
d. Estímulo à captação de iodo: A PKA ativada estimula a captação de iodo (I-) pelas células foliculares através do simporte Na+/I-. O iodo é um componente essencial dos hormônios tireoidianos.

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25
Q

Relação dos mecanismos de fome e saciedade com o eixo H-H-T

A

Os hormônios tireoidianos (T3 e T4) têm efeitos sobre o metabolismo energético e a termogênese, influenciando o balanço energético e, consequentemente, o peso corporal. Esses hormônios podem interagir com o hipotálamo, afetando a modulação da fome e da saciedade. Por exemplo, o hipertireoidismo, que é caracterizado pelo excesso de hormônios tireoidianos, pode aumentar o metabolismo basal e a termogênese, levando a um aumento do apetite e à perda de peso. Por outro lado, o hipotireoidismo, que é caracterizado pela deficiência de hormônios tireoidianos, pode reduzir o metabolismo basal e a termogênese, levando a um apetite diminuído e ao ganho de peso.

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26
Q

Principais ações teciduais do T3

A

a. Metabolismo: O T3 aumenta o metabolismo basal, aumentando o consumo de oxigênio e a produção de energia nas células. Isso ocorre através da estimulação da síntese e da degradação de proteínas, lipídios e carboidratos.
b. Termogênese: O T3 estimula a produção de calor no corpo (termogênese), especialmente no tecido adiposo marrom, aumentando a taxa metabólica e contribuindo para a regulação da temperatura corporal.
c. Crescimento e desenvolvimento: O T3 é essencial para o crescimento e desenvolvimento normal do sistema nervoso central, esquelético e muscular durante a infância e a adolescência.
d. Função cardíaca: O T3 aumenta a frequência cardíaca e a contratilidade do coração, melhorando o débito cardíaco e a circulação sanguínea.
e. Função reprodutiva: O T3 desempenha um papel importante na regulação dos processos reprodutivos, incluindo a maturação dos óvulos e a produção de espermatozoides.
f. Função gastrointestinal: O T3 influencia a motilidade e a absorção no trato gastrointestinal, contribuindo para a digestão e a absorção adequadas dos nutrientes.

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27
Q

O que é a leptina e quem a produz?

A

Hormônio da saciedade produzido pelos adipócitos, que regula a ingestão de alimentos e o gasto energético.

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28
Q

Peptídeos anoréxicos liberados no núcleo arqueado do hipotálamo em resposta ao aumento dos níveis de leptina, que diminuem a fome.

A

alfa-melanócito-estimulante (alfa-MSH) e o hormônio cocarcinogênico (CART). Estes peptídeos são liberados no núcleo arqueado em resposta ao aumento dos níveis de leptina, que sinaliza a saciedade. A leptina, um hormônio produzido principalmente pelo tecido adiposo, inibe a liberação de NPY e AgRP, e estimula a liberação de alfa-MSH e CART, o que resulta na diminuição da fome.

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29
Q

Camadas do TGI (4)

A

Mucosa: Camada interna do TGI, composta por epitélio, lâmina própria e muscular da mucosa. Responsável pela secreção, absorção e proteção.
Submucosa: Camada de tecido conjuntivo frouxo contendo vasos sanguíneos, linfáticos e nervos; também possui glândulas em algumas regiões.
Muscular externa: Camada composta por músculo liso, organizada em camadas circulares internas e longitudinais externas, responsável pela motilidade do TGI.
Serosa ou adventícia: Camada mais externa do TGI, composta por tecido conjuntivo e epitélio simples pavimentoso (mesotélio). A serosa recobre os órgãos intra-abdominais, enquanto a adventícia recobre os órgãos do tórax, como o esôfago.

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30
Q

Especificidades das camadas do TGI em órgãos diferentes

A

Esôfago: Possui músculo estriado esquelético na porção superior da muscular externa, e músculo liso na porção inferior. A camada mais externa é a adventícia.
Estômago: A mucosa possui glândulas gástricas que secretam ácido clorídrico, pepsinogênio e muco. A muscular externa tem uma terceira camada de músculos oblíquos.
Intestino delgado: A mucosa apresenta vilosidades e microvilosidades para aumentar a área de absorção. A submucosa do duodeno contém glândulas de Brunner.
Intestino grosso: A mucosa não possui vilosidades, mas apresenta criptas intestinais. A muscular externa possui uma camada longitudinal espessada formando as tênias colônicas.

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31
Q

Digestão na boca

A

Mastigação: Os dentes trituram e moem os alimentos, enquanto a língua mistura e move a comida.
Salivação: As glândulas salivares liberam saliva, que contém a enzima amilase salivar, responsável pela digestão parcial de carboidratos (amido).
Deglutição: A língua empurra o bolo alimentar para o esôfago, iniciando o processo de deglutição.
Estímulo: A presença de alimento na boca e o cheiro ou sabor dos alimentos estimulam a produção de saliva.

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32
Q

Digestão no estômago

A

Mistura e armazenamento: O estômago mistura o bolo alimentar com os sucos gástricos, formando o quimo.
Digestão química: As células parietais liberam ácido clorídrico, que diminui o pH e ativa a pepsina, responsável pela digestão de proteínas.
Secreção de muco: As células mucosas protegem a mucosa gástrica da ação do ácido clorídrico e da pepsina.
Estímulo: A presença de alimento no estômago e a distensão das paredes estimulam a liberação de gastrina, que por sua vez estimula a produção de ácido clorídrico e pepsina.

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33
Q

Digestão no intestino delgado

A

Digestão química: As enzimas pancreáticas (amilase, lipase e protease) e as enzimas das microvilosidades da mucosa intestinal (maltase, lactase e sacarase) continuam a digestão de carboidratos, lipídios e proteínas.
Absorção: Os nutrientes digeridos são absorvidos pelas células da mucosa intestinal e entram na circulação sanguínea ou linfática.
Secreção biliar: A bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, é liberada no duodeno e auxilia na emulsificação e absorção de lipídios.
Estímulo: A presença de quimo no intestino delgado estimula a liberação de colecistoquinina (CCK) e secretina, que por sua vez estimulam a liberação de bile e enzimas pancreáticas.

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34
Q

Digestão no intestino grosso

A

Reabsorção de água e eletrólitos: O intestino grosso reabsorve a maior parte da água e dos eletrólitos restantes, formando as fezes.
Atividade bacteriana: As bactérias da flora intestinal fermentam os carboidratos não digeridos, produzem vitaminas (como a vitamina K) e degradam os restos de proteínas e bile.
Formação de fezes: Os resíduos alimentares são compactados e transformados em fezes, que consistem em água, fibras alimentares, bactérias mortas, células descamadas do trato gastrointestinal e outras substâncias.
Estímulo: A movimentação do quimo através do intestino grosso e a presença de fezes no cólon estimulam a propulsão do conteúdo intestinal e a eliminação das fezes.

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35
Q

Formação e eliminação das fezes

A

Formação das fezes: O intestino grosso compacta os resíduos alimentares e os transforma em fezes.
Armazenamento no reto: As fezes são temporariamente armazenadas no reto até que o reflexo de defecação seja ativado.
Defecação: O relaxamento do esfíncter anal interno e a contração do esfíncter anal externo voluntário permitem a expulsão das fezes do corpo.
Estímulo: A distensão do reto pela presença das fezes inicia o reflexo de defecação, que envolve o relaxamento do esfíncter anal interno e a contração da musculatura lisa do intestino grosso.

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36
Q

Qual é a função do receptor de melanocortina 4 (MC4)?

A

Receptor ativado pelo α-MSH, relacionado ao aumento da taxa metabólica e à supressão do apetite.

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37
Q

Quais são as funções do TSH e ACTH?

A

Hormônios estimulados pelo aumento da taxa metabólica; controlam a função tireoidiana e adrenal, respectivamente.

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38
Q

Qual é a função do sistema nervoso simpático na regulação da fome?

A

O SNS interage com o sistema nervoso central (SNC), particularmente o hipotálamo, que é a área do cérebro responsável pela regulação da fome e saciedade. O hipotálamo possui vários núcleos, como o núcleo arqueado, que contém neurônios que produzem peptídeos relacionados à fome e saciedade, como neuropeptídeo Y (NPY), agouti-related peptide (AgRP), pró-opiomelanocortina (POMC) e peptídeo relacionado ao gene da cocaína e anfetamina (CART).

Quando o SNS é ativado, ele libera neurotransmissores, como a noradrenalina, que atuam nos neurônios do hipotálamo. A ativação simpática inibe a liberação de peptídeos orexígenos (estimulantes do apetite), como NPY e AgRP, e promove a liberação de peptídeos anorexígenos (inibidores do apetite), como POMC e CART.

Além disso, o SNS também influencia a liberação de hormônios periféricos que afetam o apetite, como a leptina, produzida pelo tecido adiposo, e a insulina, produzida pelo pâncreas. Ambas as substâncias atuam no hipotálamo para suprimir a fome e promover a saciedade.

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39
Q

O que são NPY e AgRP?

A

Neuropeptídeos liberados no núcleo arqueado do hipotálamo em resposta à diminuição dos níveis de leptina, que estimulam o apetite.

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40
Q

o que a cardia produz e libera?

A

muco que lubrifica e protege a entrada do estômago contra o refluxo ácido.

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41
Q

O que são MCH e orexina?

A

Neuropeptídeos liberados no núcleo lateral do hipotálamo em resposta à diminuição dos níveis de leptina, que também promovem o apetite.

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42
Q

quais células tem no fundo do estômago?

A

Parietais e principais

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43
Q

Como a liberação de NPY e AgRP afeta o receptor MC4?

A

A liberação de NPY e AgRP inibe o receptor de melanocortina 4 (MC4), diminuindo a taxa metabólica.

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44
Q

o que as células parietais secretam?

A

HCl e fator intrinseco

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45
Q

o que as células principais secretam?

A

pepsinogênio

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46
Q

Qual é a relação entre a taxa metabólica e a secreção de TSH e ACTH?

A

A diminuição da taxa metabólica inibe a secreção de TSH e ACTH.

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47
Q

Como o sistema nervoso parassimpático afeta o comportamento alimentar?

A

O sistema nervoso parassimpático promove a digestão e a absorção de nutrientes, aumentando o apetite e estimulando o comportamento alimentar.

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48
Q

quais células tem no corpo do estômago?

A

células parietais, principais e mucosas.

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49
Q

o que as células mucosas secretam?

A

famoso muco

50
Q

quais células tem no antro?

A

células G e mucosas

51
Q

qual célula é responsável por secretar esse hormônio e o nome desse hormônio:
hormônio que estimula a produção de HCl pelas células parietais e a liberação de pepsinogênio pelas células principais.

A

Células G -> gastrina

52
Q

quais células tem no piloro?

A

células D

53
Q

O que as células D secretam?

A

Somatostatina

54
Q

qual a função da somatostatina?

A

hormônio que inibe a liberação de gastrina, reduzindo assim a produção de HCl.

55
Q

Importância do fator intrínseco;

A

Absorção de vitamina B12: O fator intrínseco, produzido pelas células parietais no estômago, é essencial para a absorção da vitamina B12 no intestino delgado.
Formação de complexo: O fator intrínseco se liga à vitamina B12, formando um complexo que é reconhecido pelos receptores no íleo, a parte distal do intestino delgado.
Funções da vitamina B12: A vitamina B12 é crucial para a síntese de DNA, a formação de glóbulos vermelhos e o funcionamento adequado do sistema nervoso.
Deficiência de vitamina B12: A falta de fator intrínseco, como na anemia perniciosa, pode levar à deficiência de vitamina B12, causando anemia megaloblástica, problemas neurológicos e outros sintomas.

56
Q

como é a proteção do estômago contra o ácido gástrico?

A

Muco: As células da mucosa gástrica secretam uma camada espessa de muco que reveste a superfície do estômago e o protege da ação do ácido clorídrico e das enzimas.
Bicarbonato: O muco contém bicarbonato, que neutraliza o ácido clorídrico e cria um ambiente alcalino na superfície da mucosa gástrica.
Renovação celular: As células da mucosa gástrica se renovam rapidamente, o que ajuda a reparar qualquer dano causado pelo ácido ou enzimas.

57
Q

Mecanismo de ação de omeprazol e similares

A

Inibidores da bomba de prótons (IBPs): O omeprazol e outros medicamentos similares pertencem à classe dos inibidores da bomba de prótons.
Bloqueio da bomba de prótons: Esses medicamentos agem bloqueando a enzima H+/K+ ATPase (bomba de prótons) nas células parietais do estômago.
Redução da produção de ácido: Ao inibir a bomba de prótons, os IBPs reduzem a produção de ácido clorídrico, diminuindo a acidez do suco gástrico e protegendo a mucosa gástrica.
Indicações terapêuticas: Os IBPs são usados para tratar condições como gastrite, úlceras pépticas, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e síndrome de Zollinger-Ellison.

58
Q

Peristaltismo

A

Movimento coordenado: O peristaltismo é um movimento coordenado e propulsivo do trato gastrointestinal (TGI) que ajuda a mover o bolo alimentar ou quimo ao longo do trato.
Contração e relaxamento: Envolve a contração dos músculos lisos circulares acima do bolo alimentar e o relaxamento dos músculos abaixo dele, criando uma onda propulsiva.
Função: O peristaltismo é essencial para a digestão e absorção adequadas dos nutrientes.

59
Q

Segmentação

A

Movimento de mistura: A segmentação é um movimento de mistura do TGI, especialmente no intestino delgado, que auxilia na digestão e absorção dos nutrientes.
Contração e relaxamento alternados: Envolve contrações e relaxamentos alternados dos músculos lisos circulares, dividindo e misturando o bolo alimentar ou quimo.
Função: A segmentação ajuda a aumentar o contato do bolo alimentar com as enzimas digestivas e a superfície da mucosa intestinal, facilitando a digestão e absorção.

60
Q

Papel do suco pancreático

A

Função: O suco pancreático é um líquido alcalino secretado pelo pâncreas que auxilia na digestão e na neutralização do quimo ácido proveniente do estômago.
Enzimas digestivas: Contém enzimas digestivas que atuam na degradação de proteínas, carboidratos e gorduras.
Ducto pancreático: O suco pancreático é liberado no duodeno através do ducto pancreático.

61
Q

quais as principais enzimas do suco pancreático?

A

Proteases
Amilase pancreática
Lipase pancreática
ribonuclease e desoxirribonuclease

62
Q

qual a função das proteases?

A

Tripsina, quimotripsina e carboxipeptidase - degradam proteínas em peptídeos menores e aminoácidos.

63
Q

qual a função da amilase pancreática?

A

Degrada amido e outros carboidratos em maltose e outros oligossacarídeos.

64
Q

qual a função da Ribonuclease e desoxirribonuclease?

A

Degrada ácidos nucleicos em nucleotídeos menores.

65
Q

qual a função da Lipase pancreática

A

Hidrolisa triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol.

66
Q

Estímulos para liberação do suco pancreático

A

Hormônios: A secretina e a colecistoquinina (CCK) são hormônios liberados pelas células do duodeno que estimulam a secreção do suco pancreático.
Secretina: Estimula a liberação de bicarbonato pelas células ductais do pâncreas, aumentando a alcalinidade do suco pancreático.
Colecistoquinina (CCK): Estimula a liberação de enzimas digestivas pelas células acinares do pâncreas.
Reflexo vago: A ativação do nervo vago também estimula a liberação do suco pancreático.

67
Q

Localização das enzimas da borda em escova

A

Intestino delgado: As enzimas da borda em escova estão localizadas na superfície luminal das células epiteliais do intestino delgado, especialmente no duodeno e no jejuno.
Microvilosidades: Essas enzimas estão presentes nas microvilosidades das células, que formam a chamada “borda em escova”.

68
Q

Funções das enzimas da borda em escova

A

Digestão final: As enzimas da borda em escova desempenham um papel fundamental na digestão final de nutrientes, quebrando moléculas maiores em unidades menores que podem ser absorvidas pelas células intestinais.
Exemplos de enzimas e suas funções:
a. Peptidases: Hidrolisam peptídeos em aminoácidos.
b. Dissacaridases: Quebram dissacarídeos, como maltase (maltose em glicose) e lactase (lactose em glicose e galactose).
c. Nucleotidases e nucleosidases: Degradação de nucleotídeos em suas bases e açúcares constituintes.

69
Q

quais os passos de absorção de lipídios? (6)

A

Emulsificação
Hidrólise
Formação de micelas
Difusão
Reesterificação
Formação de quilomícrons

70
Q

como é o processo de emulsificação na absorção de lipidios?

A

No intestino delgado, a bile emulsifica os lipídeos, facilitando a ação das enzimas lipolíticas.

71
Q

como é o processo de hidrólise na absorção de lipidios?

A

A lipase pancreática hidrolisa os triglicerídeos em monoglicerídeos e ácidos graxos livres.

72
Q

como é o processo de formação de micelas na absorção de lipidios?

A

Os ácidos biliares e os produtos da hidrólise se combinam para formar micelas, que são facilmente solúveis no quimo.

73
Q

como é o processo de difusão na absorção de lipidios?

A

As micelas se aproximam das microvilosidades do intestino delgado e os produtos lipídicos (monoglicerídeos e ácidos graxos) são absorvidos por difusão passiva pelas células intestinais.

74
Q

como é o processo de reesterificação na absorção de lipidios?

A

Dentro das células intestinais, os monoglicerídeos e ácidos graxos são reesterificados, formando triglicerídeos novamente.

75
Q

como é o processo de formação de quilomicrons na absorção de lipidios?

A

Os triglicerídeos são empacotados com proteínas e fosfolipídios para formar quilomícrons, que são exocitados para o espaço intercelular e, em seguida, para os capilares linfáticos (lacteais) antes de entrar na circulação sanguínea.

76
Q

quais os passos da absorção de carboidratos? (4)

A

Digestão inicial
Digestão na borda em escova
Absorção de monossacarídeos:
Transporte para a circulação sanguínea

77
Q

como é o processo de digestão inicial na absorção de carboidratos?

A

A amilase salivar e a amilase pancreática digerem o amido e outros polissacarídeos em maltose, maltotriose e dextrinas limitantes.

78
Q

como é o processo de digestão na borda em escova na absorção de carboidratos?

A

Enzimas dissacaridases, como maltase, isomaltase e sacarase, localizadas na borda em escova do intestino delgado, quebram os dissacarídeos em monossacarídeos (glicose, galactose e frutose).

79
Q

como é o processo de absorção de monossacarideos na absorção de carboidratos?

A

a. Glicose e galactose: São absorvidas pelas células do intestino delgado através de um mecanismo de transporte ativo dependente de sódio, chamado cotransporte sódio-glicose (SGLT1).
b. Frutose: É absorvida por transporte facilitado, através do transportador GLUT5.

80
Q

como é o processo de transporte para a circulação sanguínea na absorção de carboidratos?

A

Os monossacarídeos são transportados para fora das células intestinais para a circulação sanguínea através do transportador GLUT2.

81
Q

quais os passos para absorção de proteínas? (5)

A

Digestão inicial
Digestão no intestino delgado
Ação das peptidases da borda em escova
Absorção de aminoácidos e peptídeos
Transporte para a circulação sanguínea

82
Q

como é o processo de digestão inicial na absorção de proteinas?

A

A proteólise começa no estômago com a ação da pepsina, que quebra proteínas em peptídeos maiores.

83
Q

como é o processo de digestão no intestino delgado na absorção de proteinas?

A

As proteínas e peptídeos são degradados em peptídeos menores e aminoácidos pelas enzimas proteolíticas pancreáticas, como tripsina, quimotripsina, elastase e carboxipeptidase.

84
Q

como é o processo de ação das peptidades da borda em escova na absorção de proteinas

A

Peptidases na membrana das células do intestino delgado quebram peptídeos em aminoácidos e dipeptídeos ou tripeptídeos.

85
Q

como é o processo de absorção de aminoácidos e peptideos na absorção de proteinas?

A

São absorvidos pelas células intestinais através de transportadores específicos de aminoácidos, muitos dos quais são dependentes de sódio.
b. Dipeptídeos e tripeptídeos: São absorvidos por um transportador específico, o cotransportador H+/peptídeo (PepT1). Dentro das células intestinais, esses peptídeos são degradados em aminoácidos.

86
Q

como é o processo de transporte para corrente sanguínea na absorção de proteínas?

A

Os aminoácidos são transportados para fora das células intestinais e entram na circulação sanguínea através de diferentes transportadores de aminoácidos.

Transportadores dependentes de sódio:
a. Sistemas de transporte de aminoácidos neutros: Transportam aminoácidos neutros como alanina, serina, e treonina (ex: ASCT1, ASCT2).
b. Sistemas de transporte de aminoácidos ácidos: Transportam aminoácidos ácidos como glutamato e aspartato (ex: EAAT3, EAAT4).
c. Sistemas de transporte de aminoácidos básicos: Transportam aminoácidos básicos como lisina, arginina e histidina (ex: y+LAT1, y+LAT2).

Transportadores independentes de sódio:
a. Sistema L: Transporta aminoácidos de cadeia ramificada e aminoácidos aromáticos (ex: LAT1, LAT2).
b. Sistema A: Transporta aminoácidos neutros de cadeia curta, como alanina, serina e cisteína (ex: ATA1, ATA2).
c. Sistema T: Transporta aminoácidos com grupos tióis, como cisteína e taurina (ex: Taut).

Transportadores de dipeptídeos e tripeptídeos:
a. Cotransportador H+/peptídeo (PepT1): Transporta dipeptídeos e tripeptídeos para dentro das células intestinais.

87
Q

Funções do Intestino Grosso

A

Reabsorção de água e eletrólitos
Formação e armazenamento das fezes
Fermentação de fibras alimentares por bactérias intestinais
Produção de vitaminas por bactérias, especialmente vitamina K e algumas vitaminas do complexo B

88
Q

Reabsorção de Água e Eletrólitos no intestino grosso

A

O intestino grosso reabsorve cerca de 90% da água e eletrólitos que entram nele
Isso ajuda a concentrar e formar as fezes

89
Q

Fermentação de Fibras Alimentares no intestino grosso

A

As bactérias intestinais do cólon fermentam fibras alimentares, como a celulose, produzindo ácidos graxos de cadeia curta (AGCC)
Os AGCC, como acetato, propionato e butirato, são absorvidos e utilizados como fonte de energia para as células intestinais e outros tecidos

90
Q

Síntese de Vitaminas no intestino grosso

A

As bactérias do intestino grosso sintetizam algumas vitaminas importantes, como a vitamina K e as vitaminas do complexo B (como biotina, ácido fólico e vitamina B12)
A vitamina K é essencial para a coagulação sanguínea e a manutenção da saúde óssea
As vitaminas do complexo B desempenham papéis importantes no metabolismo energético e na função do sistema nervoso

91
Q

como é o Sistema Nervoso Entérico (SNE)?

A

O SNE é uma rede complexa de neurônios e células gliais no trato gastrointestinal (TGI)
Responsável pelo controle da motilidade e secreção no TGI
Divide-se em dois plexos principais: plexo mioentérico (Auerbach) e plexo submucoso (Meissner)

92
Q

Controle da Secreção pelo SNE?

A

O SNE regula a secreção de enzimas digestivas, muco, ácido gástrico e bicarbonato pelos órgãos do TGI
As células enteroendócrinas liberam hormônios como gastrina, colecistoquinina (CCK), secretina e peptídeo inibidor gástrico (GIP), que modulam a secreção
O reflexo gastrocólico estimula a secreção de muco e água no cólon após a ingestão de alimentos

93
Q

Controle da Motilidade pelo SNE?

A

O SNE coordena os movimentos peristálticos e segmentares do TGI
Os neurônios motores do plexo mioentérico controlam a atividade dos músculos lisos do TGI, promovendo a propulsão e a mistura do bolo alimentar
Hormônios como motilina, colecistoquinina e serotonina também influenciam a motilidade

94
Q

Interação entre SNE e Sistema Nervoso Central (SNC)

A

O SNE interage com o SNC através dos nervos vago (parassimpático) e esplâncnico (simpático)
O SNE recebe informações sensoriais do TGI e modula suas funções de acordo com as necessidades do organismo
O SNC também influencia a motilidade e secreção do TGI, por exemplo, estimulando a secreção salivar e a produção de ácido gástrico durante a fase cefálica da digestão

95
Q

Articulações sinoviais - Introdução

A

Articulações sinoviais são articulações altamente móveis e mais comuns no corpo humano
Permitem amplos movimentos entre os ossos
São encontradas em locais como ombro, cotovelo, joelho e punho
Compostas por várias estruturas especializadas que facilitam o movimento e protegem as superfícies ósseas

96
Q

Cápsula articular

A

A cápsula articular é uma membrana fibrosa que envolve e protege a articulação sinovial
Divide-se em duas camadas: a membrana fibrosa externa, que fornece suporte e resistência, e a membrana sinovial interna, que secreta líquido sinovial

97
Q

Líquido sinovial

A

O líquido sinovial é uma substância viscosa produzida pela membrana sinovial
Funciona como um lubrificante e um amortecedor de impacto nas articulações sinoviais
Nutre a cartilagem articular e remove resíduos metabólicos

98
Q

Cartilagem articular

A

A cartilagem articular é uma camada de cartilagem hialina que recobre as extremidades ósseas nas articulações sinoviais
Proporciona uma superfície lisa e resistente ao desgaste para o movimento articular
Reduz o atrito entre os ossos e distribui as cargas aplicadas à articulação

99
Q

Ligamentos

A

Os ligamentos são bandas de tecido conjuntivo denso que conectam os ossos nas articulações sinoviais
Proporcionam estabilidade e limitam o movimento excessivo das articulações
Podem ser extracapsulares (fora da cápsula articular), intracapsulares (dentro da cápsula articular) ou fazendo parte da própria cápsula

100
Q

Meniscos e discos articulares

A

Meniscos e discos articulares são estruturas de fibrocartilagem presentes em algumas articulações sinoviais, como o joelho e a articulação temporomandibular
Ajudam na distribuição da carga, no amortecimento de impactos e na adaptação das superfícies articulares
Meniscos são em forma de C, enquanto discos articulares são estruturas completas que dividem a articulação em duas câmaras

101
Q

Articulações planas

A

Superfícies articulares planas ou levemente curvadas
Permitem deslizamento e movimentos não axiais limitados
Exemplos: articulações intercarpianas e intertarsianas

102
Q

Articulações em dobradiça (ginglimo)

A

Superfícies articulares em forma de cilindro e cavidade
Permitem movimento em um único plano (flexão e extensão)
Exemplos: cotovelo, joelho e articulações interfalangeanas

103
Q

Articulações condilares (elipsóide)

A

Superfícies articulares ovais ou elípticas que se encaixam uma na outra
Permitem movimentos em dois planos (flexão-extensão e abdução-adução)
Exemplos: articulação radiocarpal e metacarpofalangeanas

104
Q

Articulações esféricas (enartrose)

A

Superfícies articulares esféricas que se encaixam uma na outra
Permitem movimentos em três planos (flexão-extensão, abdução-adução e rotação)
Exemplos: articulação do quadril e do ombro

105
Q

Articulação do Ombro

A

Composta pela cabeça do úmero e pela cavidade glenoidal da escápula
Articulação esférica (enartrose)
Grande amplitude de movimento: flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral, e circundução
Relativamente instável devido à pequena área de contato entre as superfícies articulares
Estabilidade reforçada por músculos e tendões do manguito rotador

106
Q

Articulação do Quadril

A

Composta pelo acetábulo do osso do quadril (formado por ílio, ísquio e púbis) e pela cabeça do fêmur
Articulação esférica (enartrose)
Amplitude de movimento: flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral, e circundução
Mais estável que a articulação do ombro devido à maior área de contato entre as superfícies articulares e ao anel de cartilagem (lábio acetabular) que aumenta a profundidade do acetábulo
Estabilidade reforçada por fortes ligamentos e músculos ao redor da articulação

107
Q

Articulação do Joelho

A

Composta principalmente pelo fêmur, tíbia e patela
Articulação em dobradiça modificada (ginglimo)
Amplitude de movimento: flexão, extensão e pequena rotação quando o joelho está flexionado
Complexa e instável, com estabilidade fornecida por ligamentos cruzados (anterior e posterior), ligamentos colaterais (medial e lateral) e meniscos
Os meniscos são anéis de cartilagem fibrosa que absorvem choques e estabilizam a articulação durante o movimento

108
Q

Plano Sagital

A

Plano vertical que divide o corpo em partes esquerda e direita
Eixo perpendicular: Eixo frontal ou eixo coronal
Movimentos que ocorrem neste plano: flexão e extensão (ex: levantar e abaixar o braço, caminhar)

109
Q

Plano Frontal

A

Plano vertical que divide o corpo em partes anterior e posterior
Eixo perpendicular: Eixo sagital ou eixo ântero-posterior
Movimentos que ocorrem neste plano: abdução e adução (ex: afastar e aproximar o braço do corpo, afastar e aproximar as pernas)

110
Q

Plano Transversal

A

Plano horizontal que divide o corpo em partes superior e inferior
Eixo perpendicular: Eixo vertical ou eixo longitudinal
Movimentos que ocorrem neste plano: rotação (ex: girar a cabeça, rotacionar o tronco ou os membros)

111
Q

Músculos do Quadril:
Flexão do quadril

A

iliopsoas, reto femoral, sartório

112
Q

Músculos do Quadril:
Extensão do quadril

A

lúteo máximo, isquiotibiais (bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso)

113
Q

Músculos do Quadril:
Abdução do quadril

A

glúteo médio, glúteo mínimo, tensor da fáscia lata

114
Q

Músculos do Quadril:
Adução do quadril

A

adutores (adutor magno, longo, curto), grácil, pectíneo

115
Q

Músculos do Joelho:
Flexão do joelho

A

isquiotibiais (bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso), gastrocnêmio

116
Q

Músculos do Joelho:
Extensão do joelho

A

quadríceps femoral (reto femoral, vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio)

117
Q

Músculos do Ombro:
Flexão do ombro

A

deltóide (porção anterior), peitoral maior, coracobraquial

118
Q

Músculos do Ombro:
Extensão do ombro

A

deltóide (porção posterior), latíssimo do dorso, redondo maior

119
Q

Músculos do Ombro
Abdução do ombro

A

deltóide (porção média), supraespinhoso

120
Q

Músculos do Ombro
Adução do ombro

A

peitoral maior, latíssimo do dorso, redondo maior

121
Q

Músculos do Ombro
Rotação lateral do ombro

A

infraespinhoso, redondo menor, deltóide (porção posterior)

122
Q

Músculos do Ombro
Rotação medial do ombro

A

subescapular, redondo maior, deltóide (porção anterior)