MAPA1 Flashcards

1
Q

PORTARIA 365/2021/00036

Julgue conforme a Portaria 365/2021:

Todo estabelecimento que desenvolva atividade de abate deve designar um médico veterinário responsável pelo bem-estar animal em sua unidade industrial.

A

F

CAPÍTULO V

DO RESPONSÁVEL PELO BEM-ESTAR ANIMAL

Art. 17. Todo estabelecimento que desenvolva atividade de abate deve designar um responsável pelo bem-estar animal em sua unidade industrial.

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Q

De acordo com a Portaria nº 210, de novembro de 1998, que dispõe sobre o Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves, julgue o item abaixo:

Nas aberturas da plataforma de embarque, recomenda-se a instalação de “cortinas de ar”, visando atenuar a entrada de ar quente do meio ambiente.

A

V

De acordo com a Portaria nº 210, de novembro de 1998: “7. SEÇÃO DE EXPEDIÇÃO (PLATAFORMA DE EMBARQUE) Destinada à circulação dos produtos das câmaras frigoríficas para o veículo transportador, podendo ser dispensada, quando a localização da antecâmara permitir o acesso direto ao transporte. 7.1. Terá as seguintes características: 7.1.1. área dimensionada, unicamente, para pesagem, quando for o caso, e acesso ao transporte, não sendo permitido aí o acúmulo de produtos; 7.1.2. totalmente isolada do meio ambiente através de paredes, dispondo somente de aberturas (portas ou óculos) nos pontos de acostamento dos veículos transportadores, bem como entrada (portal) de acesso à seção para o pessoal que aí trabalha. Nessas aberturas, recomenda-se a instalação de “cortinas de ar”, visando atenuar a entrada de ar quente do meio ambiente; 7.1.3. proteção (cobertura), mínima de 3 (três) metros, para os veículos transportadores, na área de acostamento, bem como canaletas para drenagem dos resíduos no piso. 7.2. Deverá dispor de gabinete de higienização para o pessoal que trabalha exclusivamente na área frigorífica”.

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3
Q

De acordo com a Portaria 368, de 04 de setembro de 1997, que dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos, julgue o item abaixo:

As operações e processos praticados para a obtenção de um alimento terminado é a definição de “Manipulação de Alimentos”.

A

F

Cuidado! A definição acima está se referindo à “Elaboração de Alimentos”.

De acordo com o item 2 – Definições, 2.2 e 2.3 da Portaria 368, de 04 de setembro de 1997: “Manipulação de Alimentos: são as operações que se efetuam sobre a matéria prima até o produto terminado, em qualquer etapa do seu processamento, armazenamento e transporte”.

Manipulação -> Operações sobre a matéria-prima até o produto final.

Elaboração -> Operações e processos até o produto terminado.

MN: MAnipulação - MAtéria prima

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4
Q

De acordo com a Portaria 368, de 04 de setembro de 1997, que dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos, julgue o item abaixo:

Deverá ser utilizado água potável na manipulação de alimentos. Contudo, poderá ser utilizado água não potável para a produção de vapor e outros fins análogos, desde que não relacionados com os alimentos e com autorização do órgão competente.

A

V

De acordo com o item 7 – Requisitos de Higiene na Elaboração da Portaria 368, de 04 de setembro de 1997: “Requisitos de Higiene na Elaboração 7.3. Emprego da Água

  1. 3.1. Como princípio geral, na manipulação dos alimentos só deverá ser utilizada água potável.
  2. 3.2. Desde que autorizado pelo órgão competente, poderá utilizar-se água não potável para a produção de vapor e outros fins análogos, não relacionados com os alimentos”.
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5
Q

De acordo com a Portaria 368, de 04 de setembro de 1997, que dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos, julgue o item abaixo:

Todo estabelecimento que pretenda obter alimentos aptos para o consumo humano deve atender ao requisitos higiênico-sanitários estabelecidos nas normas de BPF, como a localização dos estabelecimentos, que deverão estar situados obrigatoriamente em zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça, poeira e outros contaminantes, e que não estejam expostas a inundações e possuam cinturão verde.

A

F

PREFERIVELMENTE situados em zonas….

Não menciona nada sobre cinturão verde!

De acordo com o item 4 – Condições Higiênico-Sanitárias dos Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos da Portaria 368, de 04 de setembro de 1997: “CONDIÇÕES HIGIÊNICO - SANITÁRIAS DOS ESTABELECIMENTOS ELABORADORES/INDUSTRIALIZADORES DE ALIMENTOS

OBJETIVO: estabelecer os requisitos gerais (essenciais) e de boas práticas de elaboração a que deve atender TODO estabelecimento que pretenda obter alimentos aptos para o consumo humano.

    1. Das Instalações.
  1. 1.l. Localização: os estabelecimentos deverão estar situados, preferivelmente, em zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça, poeira e outros contaminantes, e que não estejam expostas a inundações”.

Cuidado! Essa pegadinha de “obrigatoriamente situado em zonas…” é pegadinha recorrente em provas.

OBS: portaria 711, é obrigatório estar situado em zonas isentas de odores, fumaças…

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6
Q

Segundo o RIISPOA, o caldo de carne concentrado até a consistência sólida deve ser designado como extrato de carne, e quando condimentado, deve ser designado como extrato de carne com temperos.

A

F

Conforme o §2º do art. do RIISPOA, caldo de carne concentrado até a consistência PASTOSA deve ser designado como extrato de carne…

Art. 310. Para os fins deste Decreto, caldo de carne é o produto líquido resultante do cozimento de carnes, filtrado, esterilizado e envasado.

§ 2º O caldo de carne concentrado até a consistência pastosa deve ser designado como extrato de carne, e quando condimentado, deve ser designado como extrato de carne com temperos.

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7
Q

Segundo o RIISPOA, creme de leite cru refrigerado de uso industrial é o produto transportado em embalagens adequadas de um único uso.

A

V

Conforme literalidade do §2º do art. 369 do RIISPOA:

Art. 369. Para os fins deste Decreto, creme de leite de uso industrial é o creme transportado em volume de um estabelecimento industrial a outro para ser processado e que não seja destinado diretamente ao consumidor final.

§ 2º Para os fins deste Decreto, creme de leite cru refrigerado de uso industrial é o produto transportado em embalagens adequadas de um único uso.

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8
Q

Considerando o Decreto 9.013/2017, que dispõe sobre o regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, julgue o seguinte item.

Os estabelecimentos devem possuir programa periódico de controle integrado de pragas e vetores.

A

F

Conforme literalidade do art. 55 do RIISPOA, o programa deve ser eficaz e contínuo.

Art. 55. Os estabelecimentos devem possuir programa eficaz e contínuo de controle integrado de pragas e vetores.

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9
Q

Segundo o RIISPOA, salame é o produto cárneo obtido de carne suína e de toucinho, com adição ou não de carne bovina ou de outros ingredientes, condimentado, embutido em envoltórios naturais ou artificiais, curado, fermentado, maturado, defumado ou não, e dessecado.

A

V

De acordo com o art. 304 do RIISPOA:

Art. 304. Para os fins deste Decreto, salame é o produto cárneo obtido de carne suína e de toucinho, com adição ou não de carne bovina ou de outros ingredientes, condimentado, embutido em envoltórios naturais ou artificiais, curado, fermentado, maturado, defumado ou não, e dessecado.

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10
Q

Em relação à Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007, em que aprova as normas para o Controle e a Erradicação da Doença de Aujeszky (DA) em suídeos domésticos, a serem observadas em todo o território nacional:

Prescrever a nebulização das instalações com uma solução de um dos desinfetantes descritos no Plano de Contingência, uma vez por semana, como forma de diminuir a pressão de infecção dentro do estabelecimento de criação.

A

F

Prescrever a nebulização das instalações com uma solução de um dos desinfetantes descritos neste Plano de Contingência, uma vez ao dia, como forma de diminuir a pressão de infecção dentro do estabelecimento de criação;

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11
Q

Em relação à Instrução Normativa nº 6, de 9 de março de 2004, em que aprova as normas para a erradicação da peste suína clássica (PSC) a serem observadas em todo o território nacional:

As atividades de erradicação da PSC serão mantidas na zona livre e ampliadas, com propósito final de erradicação da doença no Território Nacional com a implantação de estratégias de atuação, como: controle da desinfecção de veículos, equipamentos e ambientes; sacrifício sanitário de suídeos acometidos ou suspeitos de estarem acometidos de PSC e seus contatos; proibição da utilização de vacinas contra a PSC em todo o Território Nacional, exceto em zonas definidas pelo DDA.

A

V

“Art. 2º As atividades de erradicação da PSC serão mantidas na zona livre e ampliadas, com propósito final de erradicação da doença no Território Nacional.

Art. 3º As estratégias de atuação incluem, dentre outras, a aplicação das seguintes medidas:

I - vigilância sanitária;

II - notificação obrigatória e imediata da ocorrência ou suspeita de ocorrência de PSC;

III - assistência imediata aos focos;

IV - controle do trânsito de suídeos, seus produtos e subprodutos, material de multiplicação animal, produtos patológicos e biológicos possíveis veiculadores do vírus da PSC e dos recintos de concentrações de suídeos;

V - controle da desinfecção de veículos, equipamentos e ambientes;

VI - sacrifício sanitário de suídeos acometidos ou suspeitos de estarem acometidos de PSC e seus contatos;

VII - proibição da utilização de vacinas contra a PSC em todo o Território Nacional, exceto em zonas definidas pelo Departamento de Defesa Animal - DDA;

VIII - controle da produção e fiscalização da comercialização de vacinas;

IX - restrição à manipulação do vírus da PSC, exceto em laboratórios de diagnóstico ou de produção de vacinas oficialmente autorizados”.

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12
Q

Nenhuma recomendação prática pode ser feita para o tratamento da brucelose em suínos.

A

V

“Tratamento

Nenhuma recomendação prática pode ser feita para o tratamento. O controle é baseado em teste e segregação, bem como abate de reprodutores infectados.

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13
Q

Tendo como base a Instrução Normativa nº 19, de 15 de fevereiro de 2002:

A critério do proprietário da granja de reprodutores, o mesmo poderá requerer junto à Secretaria Estadual de Defesa Agropecuária, a certificação opcional de livre de quaisquer das doenças: Rinite Atrófica Progressiva, Pneumonia Micoplásmica, Pleuropneumonia Suína e Disenteria Suína.

A

F

O proprietário da granja poderá requerer ao MAPA e não para secretaria estadual de defesa.

“4. DOENÇAS DE CERTIFICAÇÃO OPCIONAL A critério do proprietário da granja de reprodutores, o mesmo poderá requerer junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a partir de junho de 2002, a certificação opcional de livre para quaisquer das doenças abaixo:

    1. Rinite Atrófica Progressiva (RAP)
  1. 2 Pneumonia Micoplásmica (PM)
  2. 3 Pleuropneumonia Suína (PPS)
  3. 4 Disenteria Suína (DS)”.
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14
Q

O vírus da pseudoraiva pode permanecer viável por mais tempo quando as temperaturas são muito baixas.

A

V

“Transmissão

O vírus SuHV-1 é geralmente transmitido entre suínos domésticos via rotas respiratórias e orais, podendo permanecer por mais de duas semanas no epitélio tonsilar, leite, urina e secreções vaginais e prepuciais, além de sete horas no ar, se a umidade relativa for pelo menos 55%. Pode haver transmissão fetal, transmissão por fômites e carcaças, além de sobreviver muitos dias em cama, solo, alimentos, fezes e água infectados. O vírus pode permanecer viável por mais tempo quando as temperaturas são muito baixas. O risco de transmissão via aerossol de suínos silvestres para suínos domésticos parece ser baixo”.

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15
Q

Tendo como base a Instrução Normativa nº 19, de 15 de fevereiro de 2002:

A fim de atender às exigências para serem livres de brucelose, as granjas de reprodutores deverão realizar provas sorológicas, com intervalo de seis meses ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, utilizando o antígeno acidificado tamponado ou outro aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e indicado para o caso, devendo os soros reagentes ser submetidos a provas complementares do 2- mercaptoetanol ou soroaglutinação lenta.

A

F

Os soros reagentes devem ser submetidos a provas complementares do 2-ME ou Fixação de Complemento.

“3.3.6. Para a brucelose, devem ser realizadas provas sorológicas, com intervalo de seis meses ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, utilizando o antígeno acidificado tamponado ou outro aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e indicado para o caso, devendo os soros reagentes ser submetidos a provas complementares do 2- mercaptoetanol ou fixação de complemento.

3.3.6.1. A granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para a brucelose se todos os testes forem negativos. No caso de positividade, a granja terá sua certificação suspensa, eliminando os positivos e retestando o plantel, na sua totalidade em até 30 dias. Persistindo a positividade, a granja perderá a certificação”.

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16
Q

Considerando os métodos de diagnóstico da Brucelose Bovina e Bubalina, julgue o seguinte item.

O teste sorológico para brucelose detecta a infecção nos estágios iniciais da doença, antes da ocorrência do aborto, e discrimina anticorpos de vacinação e de infecção, no entanto pode apresentar reações falso-positivas.

A

F

BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)

Diagnóstico

Métodos Indiretos ou Sorológicos

O conhecimento da dinâmica das imunoglobulinas nos diferentes estágios da resposta imune tem orientado o desenvolvimento de inúmeros testes sorológicos. Esses testes visam demonstrar a presença de anticorpos contra Brucella sp em vários fluidos corporais, como soro sanguíneo, leite, muco vaginal e sêmen.

Um teste sorológico perfeito deveria detectar infecção nos estágios iniciais da doença, antes da ocorrência do aborto, e deveria discriminar anticorpos de vacinação e de infecção; da mesma maneira, não deveria apresentar reações falso-positivas ou falso negativas. Ainda não existe tal teste para o diagnóstico da brucelose. Acrescente-se que nenhuma doença conta com um recurso diagnóstico com esse desempenho.

17
Q

Brucella sp pode sobreviver, em solo úmido, até 65 dias.

A

V

As bactérias do gênero Brucella, apesar de permanecerem no ambiente, não se multiplicam nele; elas são medianamente sensíveis aos fatores ambientais. Entretanto, a resistência diminui quando aumentam a temperatura e a luz solar direta ou diminui a umidade.

A pasteurização é um método eficiente de destruição de Brucella sp, assim como as radiações ionizantes.

A sobrevivência de Brucella sp em esterco líquido é inversamente proporcional à temperatura dele, pois pode sobreviver nesse material por 8 meses a 15°C, enquanto que só resiste por 4 horas se a temperatura do material for de 45° – 50°C.

18
Q

A Doença de Aujeszky é causada por um DNA vírus que contém em sua estrutura um envelope glicoproteico.

A

V

“Etiologia

A Doença de Aujeszky é causada por um herpesvírus suíno tipo I (SuHV-1), do gênero Varicellovirus e da Família Hespesviridae (subfamília Alphaherpesvirinae). É um DNA vírus que contém em sua estrutura um envelope glicoproteico”.

19
Q

Em relação à Instrução Normativa nº 6, de 9 de março de 2004, em que aprova as normas para a erradicação da peste suína clássica (PSC) a serem observadas em todo o território nacional:

Algumas das medidas a serem realizadas na zona externa de vigilância são: proibição de ingresso e egresso de animais de outras espécies de estabelecimentos situados na zona externa de vigilância, exceto com a autorização do serviço veterinário oficial; proibição da retirada de suídeos de qualquer estabelecimento de criação, com qualquer finalidade, até 10 dias após a conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no foco. Exceção será feita àqueles destinados ao abate imediato em matadouro com inspeção federal ou estadual, a critério do serviço veterinário oficial. Decorrido o período de 10 dias mencionado, poderá ser concedida, pelo serviço veterinário oficial, autorização para retirada de suídeos de qualquer estabelecimento situado na zona externa de vigilância, diretamente para outro estabelecimento na mesma zona.

A

V

Art. 15. Na zona externa de vigilância serão aplicadas as seguintes medidas:

I - recenseamento de todos os estabelecimentos de criação;

II - proibição de circulação e do transporte de suídeos em vias públicas ou privadas;

III - proibição do trânsito de materiais que possam estar contaminados, exceto aqueles que tenham sido limpos e desinfetados, em conformidade com os procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial e após inspeção pelo médico veterinário oficial;

IV - proibição de ingresso e egresso de animais de outras espécies de estabelecimentos situados na zona externa de vigilância, exceto com a autorização do serviço veterinário oficial;

V - proibição da retirada de suídeos de qualquer estabelecimento de criação, com qualquer finalidade, até 10 dias após a conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no foco. Exceção será feita àqueles destinados ao abate imediato em matadouro com inspeção federal ou estadual, a critério do serviço veterinário oficial.

§ 1º Decorrido o período a que se refere o inciso V deste artigo, poderá ser concedida, pelo serviço veterinário oficial, autorização para retirada de suídeos de qualquer estabelecimento situado na zona externa de vigilância, diretamente para outro estabelecimento na mesma zona.

§ 2º As medidas aplicadas na zona externa de vigilância serão mantidas até que todos os suídeos existentes no foco e seus contatos tenham sido submetidos ao sacrifício sanitário e que a totalidade dos suídeos de todos os estabelecimentos localizados nessa zona tenham sido submetidos a exames clínicos e sorológicos”.

20
Q

A dieta fornecida aos animais também é um fator que pode agravar a disenteria suína, como, por exemplo, rações desbalanceadas com muita fibra podem predispor à expressão da enfermidade.

A

F

Pelo contrário, pouca fibra.

“A morbidade e mortalidade podem ser ainda mais altas (90% e 30%, respectivamente) se as condições de criação forem inadequadas, como: presença de fatores estressantes, mistura de lotes, superlotação das baias, temperatura e umidade inadequadas e programas de limpeza e desinfecção ineficientes. A dieta fornecida aos animais também é um fator que pode agravar a doença, pois rações desbalanceadas que contenham excesso de energia, pouca fibra, baixa digestibilidade, deficiência de vitamina E e selênio podem predispor à expressão da enfermidade”.

21
Q

Considerando o Decreto 9.013/2017, que dispõe sobre o regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, julgue o seguinte item.

Quando depois da esterilização forem identificadas embalagens mal fechadas ou defeituosas, estas podem, conforme o caso, ser reparadas, e seu conteúdo reaproveitado quando a reparação e a nova esterilização forem efetuadas nas primeiras seis horas que se seguirem à verificação do defeito.

A

V

Conforme o inciso I, §1º do art. 319 do RIISPOA:

Art. 319. Todos os produtos cárneos esterilizados devem ser submetidos a processo térmico em no máximo duas horas após o fechamento das embalagens.

§ 1º Quando depois da esterilização forem identificadas embalagens mal fechadas ou defeituosas, estas podem, conforme o caso, ser reparadas, e seu conteúdo reaproveitado, nas seguintes condições:

I - quando a reparação e a nova esterilização forem efetuadas nas primeiras seis horas que se seguirem à verificação do defeito; ou

§2º Quando não for realizada nova esterilização, de acordo com os incisos I ou II do § 1º, o conteúdo das embalagens deve ser considerado impróprio para o consumo.

22
Q

Conforme o RIISPOA, nos bovinos, nos búfalos e nos equídeos a carcaça não inclui pele, patas, rabo, glândula mamária, testículos e vergalho, exceto suas raízes.

A

V
Conforme o inciso I do art. 277 do RIISPOA:

Art. 277. Para os fins deste Decreto, carcaças são as massas musculares e os ossos do animal abatido, tecnicamente preparado, desprovido de cabeça, órgãos e vísceras torácicas e abdominais, respeitadas as particularidades de cada espécie, observado ainda:

I - nos bovinos, nos búfalos e nos equídeos a carcaça não inclui pele, patas, rabo, glândula mamária, testículos e vergalho, exceto suas raízes; (Redação dada pelo Decreto nº 9.069, de 2017)

23
Q

Em relação à patogenia da Brucelose bovina, julgue o seguinte item.

No animal infectado, as localizações de maior frequência do agente são: intestinos, articulações, sangue, útero e úbere.

A

F

Epidemiologia

Mecanismos de Transmissão

No animal infectado, as localizações de maior frequência do agente são: linfonodos, baço, fígado, aparelho reprodutor masculino, útero e úbere. As vias de eliminação são representadas pelos fluidos e anexos fetais – eliminados no parto ou no abortamento e durante todo o puerpério –, leite e sêmen.

24
Q

De acordo com o Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, que Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, julgue o item a seguir:

Os parâmetros ou os critérios utilizados devem ser baseados em evidências técnico-científicas conhecidas, e precisam ser descritos na solicitação de registro

A

F

DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017

Art. 446-B ………

§ 2º Os parâmetros ou os critérios utilizados devem ser baseados em evidências técnico-científicas, mensuráveis e auditáveis, e devem ser descritos na solicitação de registro. (Incluído pelo Decreto nº 10.468, de 2020)

25
Q

De acordo com o Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, que Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, julgue o item a seguir:

Sempre que necessário ou conveniente à autoridade competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, podem ser aceitas metodologias analíticas além das adotadas oficialmente, desde que reconhecidas internacionalmente ou por instituições de pesquisa

A

F

DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017

Art. 469 ……..

Parágrafo único. Em casos excepcionais, a critério da autoridade competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, podem ser aceitas metodologias analíticas além das adotadas oficialmente, desde que reconhecidas internacionalmente ou por instituições de pesquisa, e devem ser obrigatoriamente mencionadas nos respectivos laudos

26
Q

De acordo com o Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, que Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, julgue o item a seguir:

Nos casos de apreensão, após reinspeção completa, as matérias-primas e os produtos podem ser condenados ou pode ser autorizado o seu aproveitamento condicional para a alimentação animal, conforme disposto em normas complementares

A

F

DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017

Art. 506. Nos casos previstos no art. 496, independentemente da penalidade administrativa aplicável, podem ser adotados os seguintes procedimentos:

I - nos casos de apreensão, após reinspeção completa, as matérias-primas e os produtos podem ser condenados ou pode ser autorizado o seu aproveitamento condicional para a alimentação HUMANA, conforme disposto em normas complementares; e

27
Q

De acordo com o Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, que Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, julgue o item a seguir:

Nos estabelecimentos de abate em que não seja possível separar o material condenado oriundo do Departamento de Inspeção Final e das linhas de inspeção de post mortem do material condenado pelo estabelecimento nas demais operações industriais, a certificação sanitária fica dispensada e o trânsito desses produtos será respaldado pela declaração de condenação emitida pelo estabelecimento

A.
Certo

A

V

DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017

Art. 493. É obrigatória a emissão de certificação sanitária para o trânsito de matérias-primas ou de produtos de origem animal destinados ao aproveitamento condicional ou à condenação determinados pelo SIF e a emissão de documentação de destinação industrial ou de condenação determinadas pelo estabelecimento. (Redação dada pelo Decreto nº 10.468, de 2020)

……….

§ 4º Nos estabelecimentos de abate em que não seja possível separar o material condenado oriundo do Departamento de Inspeção Final e das linhas de inspeção de post mortem do material condenado pelo estabelecimento nas demais operações industriais, a certificação sanitária de que trata o caput fica dispensada e o trânsito desses produtos será respaldado pela declaração de condenação de que trata o art. 490 emitida pelo estabelecimento. (Incluído pelo Decreto nº10.468, de 2020)

28
Q

Considerando a etiologia das micoplasmoses aviárias, julgue o seguinte item.

Os micoplasmas são sensíveis às penicilinas ou outros antimicrobianos que têm na parede celular o seu mecanismo de ação.

A

O agente etiológico é uma bactéria diminuta, do tamanho de um vírus, como o da varíola, pertencente à família Micoplasmatales e classe Mollicutes (mollis = macio e cútis = pele), isto é, SEM PAREDE CELULAR. POR ISTO, OS MICOPLASMAS SÃO RESISTENTES ÀS PENICILINAS OU OUTROS ANTIMICROBIANOS QUE TÊM NA PAREDE CELULAR O SEU MECANISMO DE AÇÃO.

29
Q

Com base na Instrução Normativa n.º 50/2013, julgue o item que se segue:

A lista de doenças animais de que trata esta Instrução Normativa será revista por proposta da Superintendência Federal de Agricultura, e publicada periodicamente, considerando alterações da situação epidemiológica do País e mundial

A

Art. 5º: “A lista de doenças animais de que trata esta Instrução Normativa será revista por proposta do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, e publicada periodicamente, considerando alterações da situação epidemiológica do País e mundial”

30
Q

De acordo com a Portaria nº 46, de 10 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre o Sistema de Análise e Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC, julgue o item abaixo:

A garantia da qualidade consiste nas técnicas operacionais e ações de controle realizadas em topas as etapas da cadeia produtiva, visando assegurar a qualidade do produto final.

A

F

O item versa sobre o Controle da Qualidade.

De acordo com o item “Definições”, página 30 da Apostila Inspeção Convet 1: “Garantia da Qualidade são todas as ações planejadas e sistemáticas necessárias para prover a confiabilidade adequada de que um produto atenda aos padrões de identidade e qualidade específicos e aos requisitos estabelecidos no sistema de APPCC”.

Memorize essas palavras:

  • Controle da Qualidade: “Técnicas operacionais e ações de controle”.
  • Garantia da Qualidade: “Ações planejadas e sistemáticas para prover a confiabilidade adequada”.