Módulo 2 Flashcards
(61 cards)
Distribuição de morte no trauma (trimodal)
Primeiro pico (50%): óbito quase irreversível. Ex TCE
2º pico (30%): óbito por hemorragia (mais frequente na primeira hora). É onde atua o ATLS.
3º pico (20%): infecção (dias, semanas ou meses após o trauma).
Indicações de via aérea definitiva pós trauma:
Glasgow menor ou igual a 8
Apneia
Proteção contra aspiração de sangue, vômitos incoercíveis
Queimaduras e fraturas de face, hematoma retrofaríngeo
Convulsões persistentes
SpO2 em queda progressiva com outros métodos
Tubo para IOT tamanho:
Homem 9
Mulher 8,5
Criança: tamanho do 5º quirodáctilo
Primeira opção de via aérea cirúrgica
Cricotireoideostomia
Traqueostomia se trauma de laringe ou <12a.
Escala de coma de Glasglow
Abertura ocular: espontânea/verbal/dor/inexistente
Resposta verbal: orientado/confuso/palavras inapropriadas/sons incompreensíveis/sem resposta
Motor: obedece comandos/localiza dor/flexão normal/decorticação/descerebração/sem resposta
Classificação do trauma conforme a ECG
Leve: 13-15
Moderado: 9-12
Grave: 3-8
Principal causa de morte em politraumatizados
Trauma de tórax
Indicações de via aérea definitiva no tórax instável
FC>120 FR>35 ou <8 PaO2<60 PaCO2>50 SpO2<88
Locais mais frequentes de ruptura traumática de aorta
Descendente, após saída da subclávia E
Ascendente, próxima à art inonimada
Indicações de toracotomia de reanimação
Pacientes resgatáveis pós-PCR - trauma torácico penetrante e menos de 15min de RCP (AESP) pré-hospitalar, ainda com vida.
Indicação de toracotomia de emergência
Feridas torácicas grandes (ex pneumotórax aberto)
Hemotórax maciço (>1500ml ou 200ml/h)
Trauma penetrante torácico anterior com tamponamento cardíaco
Trauma vascular e instabilidade hemodinâmica
Trauma traqueobronquial maior
Evidência de perfuração esofágica
Indicações de laparotomia no trauma
Trauma com violação do peritôneo (sinais de peritonite líquido livre na TC ou no FAST, lavado positivo)
Trauma penetrante e instabilidade hemodinâmica
Choque de difícil controle sem causa definida
Pneumoperitôneo
Lesão diafragmática
Órgãos abdominais mais acometidos no FAF
Delgado (50%) > cólon (princip transverso) > fígado
Órgãos abdominais mais acometidos no FAB
Fígado > delgado > diafragma
Órgão abdominal mais acometido no trauma fechado
Baço > fígado > rins
Indicações de LPD/FAST no trauma
Politrauma em pcte instável (se estável: TC)
Trauma abdominal e EF não confiável
Indicações de tto cirúrgico no trauma esplênico
Lesão grau 4 - comprometimento de vasos segmentares ou hilares produzindo >25% de desvascularização do baço
Lesão grau 5 - Baço pulverizado; lesão hilar com desvascularização.
Órgão sólido mais lesado no trauma abdominal
Fígado
Suspeita de trauma biliar - exame:
Colangiografia intraoperatória
Eletivamente: colangiorressonância.
Trauma de delgado - indicação de rafia primária:
Lesão de <50% da circunferência da alça (se não enterectomia)
Conduta em trauma fechado de retroperitôneo:
Zona 1 (hematoma central): exploração cirúrgica sempre. Zona 2 (flanco): exploração cirúrgica se hematoma pulsátil, rapidamento progressivo ou roto. Zona 3 (pélvico): exploração cirúrgica se suspeita de lesão em vasos ilíacos, perda de pulso femoral ipsilateral, hematoma pulsátil, rapidamente progressivo ou roto.
Suspeita de trauma uretral - conduta:
Uretrocistografia retrógrada
Indicações de descompressão abdominal na sd compartimental
PIA>= 25mmHg
PIA normal é em média 5.
Hematoma epidural x subdural
Epidural: biconvexo; ruptura de vasos da dura (principalmente meníngea média). Melhor prognóstico. Tem intervalo lúcido.
Subdural: côncavo-convexo. Laceração de veias ponte do córtex.
Risco: atrofia da idade e uso de álcool. Mortalidade alta.