Monitorização da Função Respiratória Flashcards
(16 cards)
Em condições normais a quantidade de ventilação alveolar (VA), em litros por minuto, é aproximadamente igual ao …
débito cardíaco ou perfusão pulmonar (Q) nessa mesma unidade (litros por minuto).
A fração de shunt corresponde à quantidade do débito cardíaco que sofre mistura do sangue venoso, não oxigenado, e seu valor normal é de cerca de …% do débito cardíaco. Esse valor decorre da … e pode também ser denominado … .
Esse tipo de mistura venosa é apenas parcialmente responsável pela diferença da concentração de oxigênio entre os alvéolos e o sangue arterial, ou seja, o gradiente alvéolo-arterial de oxigênio (A-aO2), cujo valor normal é de …, em um indivíduo respirando ar ambiente.
Outro contribuidor do A-aO2 é …
3
drenagem das veias brônquicas e das veias tebesianas no lado esquerdo do coração
shunt intracardíaco
5 a 10 mmHg
a heterogeneidade da relação VA/Q do tipo shunt, a qual ocorre no interior dos pulmões
A redução da relação VA/Q, ou seja, o shunt intrapulmonar, desvia a curva de dissociação da hemoglobina do oxigênio para a …
direita
O CaO2 pode ser definido pela fórmula …
CaO2 = (SaO2 X Hb X 1,34) + (0,003 X PaO2 mmHg)
Na fórmula do CaO2, o que representa o 1,34 e o 0,003?
1,34 correspon- de à capacidade de ligação da hemoglobina ao oxigênio, a qual é de 1,34 mL de O2 para cada grama de hemoglobina.
0,003 é o valor, em mililitros de oxigênio, que se dissolve em 100 mL de plasma para cada milímetro de mercúrio de PaO2
O conteúdo normal de oxigênio arterial é de aproximadamente …
16 a 20 mL de oxigênio para cada 100 mL de sangue
A DO2 pode ser calculada pela seguinte fórmula: …
DO2 = DC X CaO2
O consumo de oxigênio pelos tecidos (VO2) pode ser indiretamente calculado pela equação de Fick: …
VO2 = DC X (CaO2 - CvO2)
Descreva a equação do gás alveolar
PAO2 = (Patm - PH2O) X FiO2 - (PaCO2)/QR
onde PAO2 é a pressão alveolar de oxigênio, Patm é a pressão atmosférica, PH2O a pressão do vapor d’água (47 mmHg a 37 °C) e QR o quociente respiratório (0,8 em ar ambiente ou 1,0 em ventilação mecânica).
Situações que aumentam o gradiente alvéolo-arterial de oxigênio
- Grandes altitudes (pressão barométrica)
- Hipotermia (reduz a pressão de vapor da água)
- Aumento da FiO2
- Redução da PaCO2
- Aumento do quociente respiratório.
Para cada acréscimo de 10% na FiO2, a diferença alvéolo-arterial de O2 [D(A-aO2)] aumenta …, podendo chegar a … com FiO2 100%. A explicação para esse fato é que …
5 a 7 mmHg
60 a 65 mmHg
em situações de excesso de oxigênio alveolar, o mecanismo da vasoconstrição pulmonar hipóxica fica inibido, levando ao aumento do fluxo em áreas mal ventiladas e geração de shunt
Parte do volume inspirado por um indivíduo, ao longo de um determinado período de tempo, não alcança os alvéolos. Em um indivíduo adulto, respirando espontaneamente em repouso, cerca de … de gás não participa das trocas gasosas. Esse espaço morto corresponde a cerca de … do volume corrente .
O espaço-morto pode ser calculado pela equação de Bohr: …
A fração calculada inclui …
100 a 150 mL
30% (VD/VT = 0,3)
Vd/Vt = (PaCO2 - PetCO2)/PaCO2
o espaço morto anatômico, alveolar e o circuito respiratório, os quais representam o espaço morto fisiológico
O aumento do espaço morto tende a comprometer a eliminação de gás carbônico. Algumas situações em que se observa aumento do espaço morto alveolar, são: … .
O espaço-morto anatômico é aumentado pela …
embolia pulmonar maciça, hipotensão grave ou choque e parada cardíorrespiratóría
distensão excessiva dos pulmões e o espaço morto instrumental, pela presença de tubo traqueal, trocadores de calor e outros conectores ventilatórios
Existem dois tipos de capnografia, descreva-as
Capnografia tempo:
A concentração de CO2 em gases inspirados e expirados é demonstrada ao longo do tempo. Essa é a forma de capnografía mais comumente usada na prática clínica
Capnografia volumétrica
Na capnografia volumétrica a concentração expirada do CO2 é demonstrada em função do fluxo expiratório para que seja estabelecida a relação entre CO2 e fluxo. Isso permite o cálculo da produção total de CO2 e do espaço morto
Descreva as fases do gráfico de capnografia tempo
1) A primeira fase (fase I) representa o início da expiração. O gás expirado é originário inicialmente das áreas de espaço-morto anatômico, ou seja, faringe, laringe, traqueia e brônquios. Em pacientes ventilados mecanicamente pode-se incluir o tubo traqueal ou a cânula de traqueostomia.
Portanto, a concentração de gás carbônico nessas regiões é próxima a zero.
2) A partir desse ponto, a segunda fase (fase II) inicia-se, representando uma mistura de ar do espaço morto e do gás alveolar (zona mista de ar). Esse segmento tem o formato de letra “S” e determina a depleção rápida do gás alveolar, misturada ao ar do espaço morto.
3) A terceira fase (fase III), denominada fase de platô, representa a exalação do gás alveolar sem mistura, aumentando lentamente em virtude das diferenças da relação ventilação/perfusão e das diferentes concentrações de gás carbônico nos alvéolos. O maior valor do CO2 durante a fase de platô é denominado CO2 do final da expiração, do inglês “end-tidal” CO 2 (PetCO2).
4) Encerrada a fase III, o capnograma apresenta uma curva descendente em direção ao zero, A porção da curva entre o final da expiração anterior e o início da próxima expiração corresponde à fase inspiratória e compreende o ramo descendente do capnograma e a parte inicial da linha basal
(fase 0).
Descreva os ângulos presentes no gráfico de capnografia tempo
Dois ângulos podem ser identificados no capnograma. Um ângulo entre as fases II e III
(ângulo alfa) e outro, entre as fases III e 0 (ângulo beta).
O ângulo alfa se torna mais amplo quanto maior for o distúrbio da relação ventilação/perfusão.
Na presença de reinalação do gás carbônico ou aumento do espaço morto anatômico, o ângulo beta se torna mais aberto.