NEURITES ÓPTICAS Flashcards

(32 cards)

1
Q

Como é classificada a neurite óptica em relação a anatomia/região acometida?

A

Papilite

Neurorretinite

Neurite retrobulbar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Papilite

  • Clínica
  • Lateralidade
A

Hiperemia e edema de papila

Costuma ser bilateral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Papilite

  • Grupo etário mais acometido
  • Causas mais comum
  • Conduta
  • Prognóstico
A

Mais comum em crianças

Em geral associada a causa parainfecciosa – pós viral, pós vacinal

Bom prognóstico – se resolve espontaneamente e recupera AV

Se BAV grave bilateral ou BAV grave em olho único = pulsoterapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Neurorretinite

  • Clínica
A

Nervo inflamado, hiperemiado, edemaciado associado com estrela macular de exsudatos; geralmente começa como papilite, vai exsudando até chegar na mácula

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Neurorretinite

  • Resolução rápida?
A

Pode demorar meses a anos para resolver

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Neurorretinite

O que mostra a AGF? E o OCT?

A

OCT: edema macular

AF: leakage do disco óptico – extravasamento é do nervo e não da mácula

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Neurorretinite

Qual causa mais comum?

A

60% dos casos relacionados a arranhadura do gato - Bartonella henselae (bastonete G-),

25% idiopática

Toxoplasmose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Neurorretinite idiopática recebe qual nome?

A

neurorretinite de Leber

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Neurorretinite relacionada a toxoplasmose recebe qual nome?

A

neurorretinite de Jensen

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual clínica da Síndrome oculoglandular de Parinaud?

A

Linfonodemagalia

Conjuntivite folicular granulomatosa unilateral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Neurite retrobulba

Como está o fundo de olho?

A

papila normal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual forma de neurite mais comum do adulto? Qual principal causa?

A

Neurite retrobulbar

Doenças desmielinizantes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Esclerose múltipla

Clínica sistêmica

A

Bagunça neurológica – motricidade, sensibilidade, coordenação, cada momento um deles sendo afetado

Sinal de Lhermitte – sensação de choque elétrico com a flexão do pescoço

Sinal de Uhthoff – piora dos sintomas com o aumento da temperatura (incluindo exercício físico, banho, febre)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Esclerose múltipla

Clínica oftalmológica

A

Mais comuns → Neurite óptica desmielinizante, oftalmoplegia internuclear, nistagmo (de qualquer tipo, mais o mais associado é o elíptico)

Intermediários → Paralisia de III, IV ou VI (principalmente), quiasma e vias restrosquiasmáticas causando defeito de campo de visão

Raros → Uveíte intermediária, periflebite retiniana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quantos % dos pacientes com esclerose múltipla abrem a doença com neurite óptica? Quanto desenvolver ao longo da doença?

A

25% dos quadros de EM abrem assim
50% desenvolverão EM em 15 anos

Portanto:
75% dos pacientes com EM terão neurite óptica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Neurite óptica desmielinizante

Clínica

A

Desconforto ocular/periorbitário precedente ao quadro – meninges estão inflamadas e próximo aos músculos

AV reduzida mas não tanto – apenas 35% <20/200

DPAR quase 100% dos casos

Discromatopsia – aguda azul-amarelo, crônica verde-vermelho
Alteração de contraste quase 100% dos casos

Defeito de campo visual central, ceco central (engloba mancha cega), depressão difusa central

17
Q

Como costuma ficar a AV após os quadros de neurite óptica desmielinizantes relacionados à esclerose múltipla?

A

90% recupera para >20/30 em alguns meses

18
Q

Olhar conjugado horizontal

Como é a via eferente?

A

quando olhamos para a esquerda/direita ativamos a formação reticular pontina paramediana (centro do olhar conjugado horizontal) do mesmo lado que quero olhar → envia informação para o núcleo do VI par → ativa RL ipsilateral para abduzir olho esquerdo e através do fascículo longidutinal medial envia informação para o subnúcleo do RM contralateral, que faz adução do olho contralateral

19
Q

OFTALMOPLEGIA INTERNUCLEAR

Onde está a lesão?

A

fascículo longitudinal medial

20
Q

OFTALMOPLEGIA INTERNUCLEAR

Clínica

A

Olho ipsilateral ao fascículo lesionado não aduz ao tentar olhar para o lado contralateral, porém abduz para olhar o lado
ipsilateral

Convergência preservada, porque o córtex ativa diretamente os retos mediais, sem passar pelos fascículos

21
Q

OFTALMOPLEGIA INTERNUCLEAR

Causas

A

desmielinizantes, AVE, tumores

22
Q

Síndrome do 1 E MEIO

Clínica

A

Paralisia do olhar conjugado horizontal ipsilateral + deficiência de adução ipsilateral.

23
Q

Síndrome do 1 E MEIO

Onde ocorre a lesão?

A

lesão combinada da formação reticular pontina paramediana (localizada no complexo do núcleo do abducente) e do fascículo longitudinal medial ipsilateral

24
Q

Síndrome do 8 e meio

O que é?

A

paralisia do VII (paralisia facial) + síndrome do 1 e meio

25
Causas da síndrome 1 e meio
CAUSAS = desmielinizantes, AVE, tumores
26
Dante de neurite óptica, oftalmoplegia internuclear, síndrome 1 e meio O que os exames complementares podem mostrar? (OCT, CAV, RM, LCR)
OCT: capta a perda de fibras nervosas, importante para acompanhamento CAV: escotoma central, cecocentral, redução da sensibilidade RM: capta contraste em T1 na inflamação, áreas de hiperintensidade em T2 (placas de desmielinização), dedos de Dawson no flair Importância prognóstica – se presença de lesão na RM, 75% chance de ter EM LCR: bandas oligoclonais de IgG em 90-95%
27
Esclerose múltipla CONDUTA diante de neurite óptica desmielinizante em exacerbação Quais vantagens do tratamento?
Exacerbação = metilprednisona EV 1g/dia por 3 dias + prednisona VO 1mg/kg por 11 dias Não melhora AV a longo prazo Agiliza recuperação Tem que fazer EV para prevenir recidiva Incerto se previne EM
28
Tratamento de manutenção de esclerose múltipla
Manutenção = interferon beta, glatirmar, fingolimod (edema macular como efeito adverso), natalizumab (leucoencefalopatia multifocal progressiva acometendo lobo occipital no pacientes com J1 virus)
29
NEUROMIELITE ÓPTICA ou DOENÇA DE DEVIC Clínica
Neurite óptica muito grave Bilateral - Importante BAV - Acometimento extenso da via óptica na RM Mielite longa, pelo menos 3 segmentos de medula, causando alteração motora Síndrome da área postrema – soluço, vômito Esses sintomas podem não acontecer concomitantemente
30
NEUROMIELITE ÓPTICA ou DOENÇA DE DEVIC Exames
Anti-aquaporina 4 Anti-MOG RM hipersinal em T2
31
NEUROMIELITE ÓPTICA ou DOENÇA DE DEVIC CRITÉRIOS DX
1 clínica + 1 laboratorial 2 clínicos + imagem
32
NEUROMIELITE ÓPTICA ou DOENÇA DE DEVIC Tratamento (exacerbação e manutenção)
Exacerbação = pulsoterapia +/- plasmaferese se não melhorar só com pulso Manutenção = imunossupressão para reduzir recidivas (azatioprina, micofenolato, MTX, rituximabe) Não se usa as da EM!