OSCE II Flashcards

(136 cards)

1
Q

Cite 8 sintomas da TAG de acordo com o DSM-5

A
  1. Preocupações excessivas
  2. Ruminância
  3. Catastrofização
  4. Insônia
  5. Alteração do apetite
  6. Inquietação / agitação
  7. Cansaço / fadiga
  8. Irritabilidade
  9. Dificuldade de concentração
  10. Perda de memória
  11. Tensão muscular
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2
Q

Realize uma anamnese pisquiátrica para os sintomas de TAG

A

Início dos sintomas
Duração e curso
Fatores precipitantes
Fatores de melhora
Fatores de piora
Sintomas associados
Comorbidades
Histórico pessoal de doenças psiquiátricas
Histórico familiar de doenças psiquiátricas
Medicações em uso
Antecedentes pessoais (infância, adolescência)
História biopsicossocial atual (trabalho, relacionamentos, hábitos)
Uso de substâncias (cafeína, estimulantes, drogas, álcool)

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3
Q

Descreva 7 etapas do exame físico para um paciente queixa psiquiátrica

A

Estado geral, PA, pulso, FC, FR, ausculta cardíaca, ausculta pulmonar, palpação da tireóide

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4
Q

Cite ao menos 5 exames que podem ser solicitados para o paciente com suspeita de TAG

A

TSH
T4 livre
Dosagem de cortisol na urina
ECG
Glicemia em jejum
TOTG
Urina 24h

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5
Q

Cite 10 aspectos que devem ser avaliados no exame psiquiátrico.

A
  1. Apresentação
  2. Orientação
  3. Senso percepção
  4. Atenção / concentração
  5. Memória
  6. Linguagem e pensamento
  7. Psicomotricidade
  8. Afetividade e humor
  9. Nível de consciência
  10. Capacidade intelectual
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6
Q

Cite ao menos 8 sintomas do TDM segundo o DSM 5

A
  1. Humor triste / deprimido
  2. Irritabilidade
  3. Anedonia
  4. Insônia / hipersonia
  5. Alterações no apetite
  6. Perda / ganho de peso
  7. Perda de libido
  8. Cansço / fadiga
  9. Culpa excessiva
  10. Perda de memória
  11. Perda de concentração
  12. Ideação suicida
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7
Q

Realize uma anamnese psiquiátrica para suspeita de TDM

A
  1. Início
  2. Duração / curso
  3. Períodos de melhora (hipomania / mania)
  4. Quadro repetitivo / constante
  5. Fatores precipitantes
  6. Fatores de melhora
  7. Fatores de piora
  8. Histórico psiquiátrico (doenças, tratamentos)
  9. Histórico psiquiátrico na família
  10. Medicações em uso atual
  11. Antecedentes pessoais (infância, adolescência)
  12. Vida atual (hábitos, relacionamentos, ciclo de apoio)
  13. Sintomas associados
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8
Q

Cite ao menos 3 exames que podem ser solicitados na suspeita de TDM

A
  1. TSH
  2. T4 livre
  3. Dosagem de B12
  4. Dosagem de vit D
  5. Ferro
  6. Ferritina
  7. Hemograma
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9
Q

Cite ao menos 4 diagnósticos diferenciais para TDM

A
  1. TAB (depressão bipolar)
  2. Esquizofrenia
  3. Hipotireodismo
  4. Anemia
  5. Demência
  6. Deficiência vitamínica
  7. ECM (esclerose múltipla)
  8. Tumor cerebral
  9. HIV
  10. Neurossífilis
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10
Q

Quais são os 6 subtipos da DEPRESSÃO?

A
  1. Psicótica
  2. Melancólica
  3. Atípica
  4. Bipolar
  5. Sazonal
  6. Distimia
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11
Q

Cite 2 efeitos adversos da FLUOXETINA

A
  1. Disfunção sexual (perda de libido, retardo de ejaculação)
  2. Perda de peso
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12
Q

Qual classe é primeira linha de escolha no tratamento da ansiedade e da depressão?

A

ISRS (inibidores seletivos de recaptação de serotonina)

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13
Q

Como diferenciar o TAB do TDM na anamnese?

A

Investigando episódios de mania / hipomania no curso da depressão

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14
Q

Qual fármaco pode ser usado no manejo agudo da crise de ansiedade?

A

BDZ

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15
Q

Cite ao menos 3 diagnósticos diferenciais PSIQUIÁTRICOS para o TAG que não sejam a depressão.

A
  1. Transtorno de pânico
  2. Transtorno de ansiedade social
  3. TEPT
  4. TOC
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16
Q

Cite ao menos 3 diagnósticos diferenciais ORGÂNICOS para o TAG

A
  1. DAC
  2. Arritmia
  3. IC
  4. Hipertireodismo
  5. Uso de estimulantes (cafeína, cocaína)
  6. Síndrome de Cushing
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17
Q

Cite 2 patologias associadas ao exantema infeccioso.

A

Rubéola e sarampo

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18
Q

Qual é o sintoma prodrômico típico do exantema súbito?

A

Febre

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19
Q

Cite 7 perguntas que devem ser feitas na ANAMNESE durante a investigação de DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

A
  1. Idade
  2. Primeira ocorrência ou quadro repetitivo (presença de exantemas prévios)
  3. Doenças de base (principalmente imunes)
  4. Manifestação em pessoas próximas
  5. Alergias (medicamentos, alimentos)
  6. Uso recente de medicações
  7. Viagem recente
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20
Q

Cite 7 perguntas que podem ser feitas na HPMA para caracterização do EXANTEMA.

A
  1. Tipo de exantema
  2. Local de origem / onde começou
  3. Locais acometidos
  4. Velocidade de progressão
  5. Padrão de distribuição (presença de áreas sãs ou não)
  6. Prurido
  7. Descamação
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21
Q

Na investigação de doenças exantemáticas, é válido perguntar por quais sintomas associados?

A
  1. Febre
  2. Manifestações do TGI (diarreia, constipação, vômito)
  3. Manifestações respiratórias (dor de garganta, coriza, tosse)
  4. Manifestações neurológicas (convulsões)
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22
Q

Cite 3 manifestações respiratórias associadas à ESCARLATINA

A
  1. Dor de garganta
  2. Faringite
  3. Linfoadenomegalia cervical
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23
Q

Cite 2 manifestações respiratórias e 2 manifestações oftalmológicas associadas ao SARAMPO

A

Respiratórias: coriza e tosse seca
Oftalmológicas: fotofobia e conjuntivite

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24
Q

Diferencie a descamação das placas exantemáticas no SARAMPO e na ESCARLATINA

A

Sarampo: descamação fina / furfurácea
Escarlatina: descamação em placas

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25
Qual aspecto deve obrigatoriamente ser investigado na anamnese na suspeita de SARAMPO?
Histórico vacinal (Tríplice Viral - SCR - 12m e 15m)
26
Qual é o sinal patognomônico do SARAMPO?
Manchas de Koplik
27
Descreva o aspecto das Manchas de Koplik associadas ao sarampo
Pontos vermelhos brilhantes com centro branco / azulado na boca
28
Cite 2 diagnósticos diferenciais para o SARAMPO
Rubéola e dengue
28
Qual faixa etária mais comum de acometimento do sarampo e da escaralatina?
SARAMPO: 2 - 9 anos ESCARLATINA: 5 - 12 anos
29
Caracterize o exantema no SARAMPO quanto à: 1. tipo 2. local de inicio 3. progressão 4. pico de incidência 5. duração 6. descamação 7. pruriginosidade 8. digitopressão
1. tipo: MACULOPAPULAR 2. local de inicio: CABEÇA 3. progressão: CRANIOCAUDAL 4. pico de incidência: 3o dia 5. duração: 4 - 6 dias 6. descamação: fina 7. pruriginosidade: NÃO pruriginoso 8. digitopressão: desaparecimento total momentâneo
30
Caracterize o exantema na ESCARLATINA quanto à: 1. tipo 2. aspecto ao toque 3. local de início 4. progressão 5. descamação (tipo e local) 6. digitopressão
1. tipo: MICROPAPULAR 2. aspecto ao toque: ÁSPERO 3. local de início: CABEÇA 4. progressão: CRANIOCAUDAL 5. descamação (tipo e local): EM PLACAS, NAS PALMAS E PLANTOS 6. digitopressão: parcial
31
Qual o agente etiológico causador do exantema na escarlatina?
Streptococus pyogenes
32
Cite 3 sinais clínicos característicos da ESCARLATINA
1. língua em framboesa 2. sinal de pastia (rash em dobras cutâneas) 3. sinal de filatov (palidez peitoral)
33
Cite 1 diagnóstico diferencial para ESCARLATINA
Doença de Kawaski
34
Diferencie uma lesão MACULOPAPULAR de uma lesão MICROPAPULAR quanto ao tamanho da pápula
MACULOPAPULAR: - pápulas maiores, geralmente com mais de 3 mm de diâmetro, podendo alcançar até 1 cm. MICROPAPULAR: - pequenas pápulas, geralmente menores que 1 mm a 2 mm de diâmetro.
35
Cite 3 sintomas da dengue clássica
1. Febre 2. Mialgia e artralgia 3. Cefaleia retroorbital outros: rash cutâneo, náusea, vômitos, fadiga, mal-estar
36
Cite 3 sintomas de dengue grave
1. Dor abdominal intensa 2. Vômitos persistentes 3. Presença de sangramentos (gengival, hematúria) outro: hepatomegalia
37
Caracterize o exantema na fase FEBRIL da dengue.
Exantema INCOMUM. Se presente, manifesta-se como rash macular leve.
38
Caracterize o exantema na fase de DEFERVESCÊNCIA da dengue
Exantema maculopapular generalizado, com inicio no tronco. Não segue padrão craniocaudal. Pode ser pruriginioso e pode evoluir para lesões petequiais
39
Qual é o sinal clínico do exantema na dengue?
Ilha branca em mar vermelho
40
Cite 3 diagnósticos diferenciais para dengue
1. Zika 2. Chikungunha 3. Febre Oropouche
41
Cite 2 regiões endêmicas para febre oropouche
Norte e Nordeste
42
Qual aspecto da anamnese deve obrigatoriamente ser investigado na febre oropouche?
Histórico de viagens recentes
43
Cite 4 diferenças nos sintomas da febre oropouche quando comparada à dengue
Na febre oropouche: 1. Exantema maculopapular de menor intensidade 2. Sintomas respiratórios associados (febre, rinorreia) 3. Diarreia e dor abdominal mais comuns 4. Duração + curta do quadro
44
Cite 4 etiologias possíveis para diarreia aguda em crianças
1. Intoxicação alimentar 2. Gastroenterite 3. Uso de antibióticos 4. Alergia alimentar (proteína do leite da vaca)
45
Cite 2 etiologias possíveis para diarreia crônica em crianças
Doença Inflamatória intestinal e Doença Celíaca
46
Descreva a anamnese para o quadro de diarréia aguda
Frequência / num. de episódios por dia Volume / quantidade de fezes Fatore desencadeantes (viagens, pessoas próximas, higiene, saneamento, uso de ATB) Sintomas associados (febre, vômitos, cólica abdominal) Presença de sangue ou muco nas fezes
47
Quais fatores desencadeantes devem ser investigados na história de diarréia aguda?
Saneamento, higiene, viagens recentes, mudanças no hábito alimentar, uso de medicações recente (antibióticos), presença em pessoas próximas
48
Qual a principal característica da diarréia causada por Rotavírus?
Diarréia explosiva
49
Descreva o exame físico em caso de diarréia aguda em paciente pediátrico lactente
Estado geral FC FR PA Tax Pulso Fontanelas Olhos fundos Mucosa ocular Presença de lágrimas Mucosa oral Saliva expessa Sede / sedento TEC Prega cutânea Peso Palpação abodminal Ausculta abdominal Percussão abdominal
50
Cite 5 fatores de gravidade na diarreia aguda
1. Idade < 2 meses 2. Presença de doença de base 3. Vômitos persistentes 4. + de 8 episódios / dia 5. Sinais de desidratação
51
Em um paciente desidratado, como é esperado que esteja: 1. Estado geral 2. Nível de consciência 3. Prega cutânea 4. Pulso 5. TEC 6. Temperatura das extremidades 7. Avaliação da cavidade oral 8. Peso corporal
1. Estado geral (descorado e desidratado) 2. Nível de consciência / estado de alerta (reduzido) 3. Presença do sinal de prega cutânea (desidratação > 2 seg) 4. Pulso (taquicárdico, fraco e filiforme) 5. Enchimento capilar (TEC > 3 seg) 6. Temperatura das extremidades (frias) 7. Avaliação da cavidade oral (seca ou com saliva expessa) 8. Peso corporal (redução)
52
Cite um achado clínico de desidratação específico em pacientes pediátricos
Fontanelas rebaixadas
53
Qual achado clínico é o melhor indicador da desidratação?
Perda de peso ponderal
54
Descreva o plano A de manejo da desidratação
1. Tratamento em domicílio 2. Aumentar ingesta de líquidos caseiros (água, soro caseiro, suco, sopa) 3. SRO após cada episódio diarreico 4. Manter alimentação habitual 5. Zinco 1x ao dia durante 10 - 14 dias 6. Orientar que retorne se não houver melhora em 2 dias ou se apresentar sinais de perigo
55
Descreva o plano B de manejo da desidratação
1. Tratamento na UBS 2. Administrar SRO continuamente até desaparecerem sintomas de desidratação (50-100ml/kg em 4-6hrs) 3. Se melhora da desidratação: plano A (tratamento domiciliar, ingesta oral de líquidos, zinco por 10 - 14 dias) 4. Se piora da desidratação: plano C
56
Descreva o plano C de manejo da desidratação
1. Tratamento hospitalar 2. Hidratação parenteral 3. Fase rápida / expansão: SF + ringer lactato 4. Fase de manutenção: SG + SR + KCl 5. Reavaliação clínica 6. Zinco de 10 - 14 dias pós alta
57
Diferencie os graus A, B e C de desidratação quanto à sede do paciente
A: bebe água normalmente B: sedento, bebe água avidamente C: incapaz de beber água
58
Diferencie os graus de desidratação A, B e C quanto ao pulso
A: pulso cheio B: pulso débil e rápido C: pulso muito débil ou ausente
59
Diferencie os graus de desidratação A, B e C quanto ao TEC
A: TEC < 3 s B: TEC 3 - 5 s C: TEC > 5 s
60
Diferencie o plano B e C de hidratação quanto à via de administração
Plano B: oral Plano C: parenteral
61
Cite 4 sinais de gravidade em diarréia que justificariam a solicitação de exames?
1. Diarréia crônica > 4 semanas 2. Desenteria 3. Diarréia persistente > 7 dias 4. Dor abdominal intensa Outros: exposição recente à ATB, diarreias recorrentes, viagens recentes, etc.
62
Qual o principal diagnóstico diferencial para asma em crianças / lactantes?
Bronquiolite
63
Cite 3 fatores de risco para BRONQUIOLITE que devem ser investigados na história do paciente
1. BPAN 2. Prematuridade 3. Não aleitamento
64
Qual é o agente etiológico que desencadeia o quadro de bronquiolite em lactentes?
Vírus sincicial respiratório (VSR)
65
O pródromo gripal está presente na asma ou na bronquiolite?
Bronquiolite
66
Qual é o achado na ausculta pulmonar da bronquiolite?
Sibilos
67
Cite 5 perguntas que podem ser feitas na HPMA da ASMA
1. Quadro constante ou sintomas flutuantes 2. Piora em alguma época do ano 3. Exposição à fatores alérginos (mofo, pets, etc) 4. Doenças alérginas de base 5. Infecções virais recentes
68
Qual achado na ausculta pulmonar da ASMA?
Sibilos (expiratórios)
69
Cite 3 sintomas da bronquiolite
1. Febre baixa 2. Desconforto respiratório 3. Tosse
70
Cite 3 sintomas da asma
1. Tosse seca 2. Dispneia 3. Opressão toráxica
71
Cite 3 diagnósticos diferenciais da pneumonia
Coqueluche, síndrome gripal, Covid 19
72
Qual achado mais comum na ausculta pulmonar da pneumonia?
Estertores
73
Cite 2 sintomas da pneumonia típica e 2 sintomas da pneumonia atípica
TÍPICA: Tosse produtiva e febre alta ATÍPICA: Tosse seca e febre baixa
74
Qual achado clínico é sinequanon para diagnóstico de pneumonia?
Presença de febre
75
Descreva o que você faria de exame físico para queixas de quadro respiratório
1. Estado geral 2. Febre 3. FC 4. FR 5. Linfonodomegalia 6. Exame pulmonar completo (ausculta, percussão, frêmito) 7. Exame cardíaco (ausculta) 8. Exame abdominal (palpação)
76
Qual aspecto deve ser investigado na história clínica em suspeita de coqueluche?
Vacinação DTPA na gestação
77
O quadro clínico da coqueluche é composto por 2 fases distintas. Descreva-as
1. Fase catarral (queixas semelhantes à uma IVA) 2. Fase clássica (tosse paroxística seguida de guincho e sintomas sistêmicos)
78
Qual é o padrão de tosse característico da coqueluche?
Tosse paroxística
79
Quais sintomas associados devem ser investigados na suspeita de coqueluche? Cite ao menos 2
Vômitos e petéquias faciais
80
Cite 2 diagnósticos diferenciais para IC direita
Cirrose hepática e síndrome nefrítica
81
Cite 4 diagnósticos diferenciais para IC esquerda
DPOC, asma exacerbada, TEP, pneumonia
82
Caracterize a dispneia na IC esquerda
Dispneia paroxística noturna c/ piora aos esforços
83
Quais perguntas podem ser feitas para avaliar a dispneia na IC? Cite ao menos 3
1. Em qual momento do dia? 2. Fator de piora 3. Fator de melhora / alívio
84
Caracterize o padrão respiratório encontrado na IC esquerda
Respiração Chayenne-Strokes: inspirações curtas e superficiais seguidas por apneia
85
Descreva 4 etapas do exame cardíaco na suspeita de IC e seus respectivos achados
1. FC (taquicardia) 2. Ausculta cardíaca (presença de B3 e B4 - ritmo de galope) 3. Palpação do íctus (aumentada em cardiomegalia ou HVE) 4. Avaliação da turgência jugular (altura da pulsação: > 4cm)
86
Descreva a manobra de palpação do íctus
Paciente na posição de Pachon (decúbido dorsal levemente inclinado para esquerda), palpação do íctus no 5 E.I. na linha hemiclavicular esquerda
87
Descreva a avaliação da turgência / estase jugular
Paciente em decúbido dorsal, elevado num ângulo de 30 ou 45 graus. A partir do ângulo de Louis (esternal = ponto zero), mede-se a altura da pulsação jugular. Normal cerca de 3cm, maior que 4 cm, aumentada.
88
Descreva a manobra do reflexo hepatojugular
Exercer uma pressão abaixo da caixa toráxica direita por cerca de 10 - 15 seg. Aumentando o retorno venoso, verifica se há distenção / dilatação jugular persistente
89
Descreva a propedêutica da hepatimetria
Na linha hemiclavicular direita, realiza-se uma percussão descendente e uma ascendente. Verifica-se quando o timpanismo se torna macicez em ambos os pontos. Fígado normal: 6 - 12 cm
90
Descreva a manobra de Mathieu
Manobra do ganho = palpação profunda na inspeção hepática. Normal: rebordo fino ou não palpável. Alterado = rebordo palpável ou doloroso
91
Cite 2 aspectos que devem ser avaliados no exame físico de MMII na suspeita de IC
1. Cianose de extremidades 2. Godet (edema periférico depressível)
92
Descreva 3 etapas do exame pulmonar na suspeita de IC e seus respectivos achados
1. FR (taquipneia) 2. Ausculta (estertores na congestão ou sibilos no edema) 3. Percussão (macicez em derrame pleural)
93
Cite 5 etapas da propedêutica abdominal na suspeita de IC
1. Hepatimetria: pesquisar por hepatomegalia (manobra de Mathieu) 2. Refluxo hepatojugular (estase de jugular) 3. Ascite (manobra de Piparote) 4. Inspeção (abdome globoso, edemaciado) 5. Girodanno (percussão dolorosa renal)
94
Cite ao menos 6 exames que você solicitaria na suspeita de IC
1. RX de tórax 2. ECG 3. ECO 4. Troponina 5. Peptídeos natriuréticos 6. Ureia I + creatinina 7. Sódio e potássio 8. Gasometria 9. Albumina
95
Cite 4 etiologias possíveis para IC de VE
1. HAS 2. Insuficiência mitral 3. Estenose aórtica 4. Cardiomiopatia congênita
96
Qual é a principal causa de IC de VD?
Insuficiência de VE prévia
97
Como é denominado o quadro pulmonar decorrente de IC de VE?
Cor pulmonare
98
Cite 5 alterações que podem ser encontradas no RX de tórax em casos de IC
1. Cardiomegalia 2. Linhas de Kerley 3. Edema intersticial 4. Sinal da asa de borboleta 5. Derrame pleural
99
Cite 3 alterações no ECG sugestivas de HVE
Sinal de Sokolov Lion, Sinal de Cornell e inversão da onda T
100
Qual sinal do ECG é indicativo de IC avançada?
Redução da amplitude da onda P e do complexo QRS
101
Cite uma alteração do ECO sugestiva de IC por disfunção sistólica do VE
Fração de ejeção reduzida (FE < 40%)
102
No ECO, uma Fração de Ejeção maior que 50% está reduzida ou normal?
Normal
103
Cite 7 fatores de risco que devem ser investigados na anamnese de uma MULHER com suspeita de TVP
1. Idade 2. Medicações em uso 3. Imobilização / paresia recente 4. Uso de de ACO 5. Terapia de reposição hormonal 6. Tabagismo 7. Histórico de trombofilia / AVC / IC
104
Cite 4 diagnósticos diferenciais para TVP
1. Insuficiência venosa crônica 2. Tromboflebite 3. Celulite 4. Linfoedema
105
Cite 4 diagnósticos diferenciais para TEP
1. IAM 2. Pneumonia 3. Pneumotórax 4. IC de VE
106
Descreva 5 achados na inspeção de MMII característicos de evento trombolítico
1. Presença de edema unilateral e assimétrico 2. Diâmetro aumentado ( > 3cm) na panturrilha do membro acometido 3. Sinais de inflamação: eritema, calor, rubor 4. Cianose 5. Veias superficiais colaterais dilatadas
107
Cite 5 manobras propedêuticas que podem ser realizadas em MMII na investigação de evento trombolítico
1. Sinal de Godet 2. Sinal de Hommans 3. Sinal da Bandeira 4. Sinal de Bankroft 5. Sinal de Molleur
108
Descreva a manobra de Hommans
Paciente em decúbito dorsal, realiza elevação do membro acometido, com o joelho esticado, e posterior dorsiflexão do pé. Sinal + quando paciente refere dor na panturrilha
109
O que é o Sinal da Bandeira?
Alterações visuais de congestão venosa devido à trombose.
110
Qual é o achado do Sinal de Bankroft?
Dor à palpação da área afetada
111
Descreva o Sinal de Molleur
Palpação dolorosa das veias superficiais da perna
112
Descreva 2 achados possíveis no exame cardíaco na suspeita de TEV
FC aumentada (taquicardia) e sopro na ausculta cardíaca (sinal de hipertensão pulmonar)
113
Descreva 2 achados possíveis na ausculta pulmonar na suspeita de TEV
Murmúrios vesiculares reduzidos (sinal de hipoventilação) ou estertores (sinal de congestão pulmonar)
114
Cite 3 exames que podem ser solicitados na suspeita de TVP
1. USG doppler 2. D-dímero 3. Venografia
115
Qual é o principal exame solicitado na suspeita de TVP?
USG-Doppler
116
Por que o D-dímero não é o principal exame a ser solicitado para diagnóstico TVP?
Pois apresenta baixa especificidade, sendo mais útil na exclusão da suspeita diagnóstica do que no diagnóstico em si
117
Cite 3 etiologias possíveis para síndrome nefrítica
1. Lupos eritematoso sistêmico (LES) 2. Faringite estreptocócica 3. Uso de medicamentos (AINES, imunosupressores, IECA, ATB)
118
Quais são os 2 locais em que ocorre edema na síndrome nefrítica?
MMII e facial (periorbital)
119
Cite 6 perguntas para caracterizar a urina na anamnese em suspeita de síndrome nefrítica
1. Quantidade 2. Frequência 3. Dor 4. Odor 5. Sangue 6. Espuma
120
Cite ao menos 5 perguntas que devem ser feitas na anamnese em suspeita de síndrome nefrítica
1. Comorbidades 2. Histórico familiar de doenças 3. Medicações em uso atual 4. Caracterização da urina 5. Presença de febre 6. Ingesta hídrica 7. Dieta (rica em sódio ou proteína)
121
Cite 2 etiologias para síndrome NEFRÓTICA
Amiloidose e nefropatia diabética
122
Descreva 7 etapas do exame físico GERAL na suspeita de síndrome nefrítica
1. Inspeção (edema facial ou de MMII) 2. PA 3. FC 4. FR 6. Tax 7. Estado geral
123
Qual manobra propedêutica deve ser realizada na suspeita de síndrome nefrítica?
Manobra de Giordanno
124
Descreva a manobra de Giordanno
Percussão dolorosa renal, numa área logo abaixo da última costela e ao longo da coluna vertebral.
125
Qual é a principal complicação a ser pensada na síndrome nefrítica em pacientes com Febre e Giordanno +?
Pielonefrite
126
Cite 3 alterações na urina que caracterizam síndrome nefrítica
Oligúria, proteínuria e hematúria
127
Diferencie a proteínura nas sindromes NEFRITICA e NEFROTICA
Na sindrome NEFROTICA: proteínuria massiva Na síndrome NEFRÍTICA: proteinúria leve a moderada
128
Cite 4 alterações esperadas no exame de urina e de sangue no paciente com síndrome nefrótica
Proteinúria, hematúria, hiperlipidemia e hipoalbuminemia
129
O que esperar na função renal do paciente com síndrome nefrítica?
Azotomia (aumento de creatinina e ureia)
130
Qual fármaco é usado para tratamento de síndromes edemogênicas?
Fármacos diuréticos (furosemida)
131
Descreva como é feita a caracterização da convulsão na anamnese
Duração Numero de episodios Início súbito ou não Generalizada ou focal Perda de consciência Incontinência urinária ou fecal Febre associada Sintomas após a crise (mordedura de língua, dor muscular, sonolência) Doenças de base Histórico de infecções / infecção recente Predisposição genética / história familiar
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Diferencie a convulsão simples da complexa quanto à duração, número de episódios e conduta
SIMPLES: 1 episódio em 24h, com duração < 15 min, não requer investigação complementar COMPLEXA: + de 1episódio em 24h, com duração > 15 min, requer investigação por neuroimagem (RM)
133
Cite ao menos 3 diagnósticos diferenciais possíveis para crises convulsivas febris
1. Epilepsia 2. Meningite 3. Trauma craniano 4. Hipoglicemia 5. Sepse 6. Distúrbios hidroeletrolíticos
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Descreva o exame físico em crises convulsivas
Estado geral Nível de consciência Tax PA FC FR Pulso Exame neurológico (fala, marcha, reflexos, força) Manobras de Budskinski e Lasegue Sinais de infecção (otite, faringite, amigdalite, linfonodomegalia) Ausculta pulmonar Exame abdominal
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