PÂNCREAS Flashcards

1
Q

Quais são os tipos de lesões císticas do pâncreas?

A

• Cistos não neoplásicos (pseudocisto, retenção, infeccioso, duplicação, congênito …) → 30 - 40%;

• Neoplasia cística serosa (cistoadenoma seroso) → 20%;

• IPNM (neoplasia intraductal papilifera mucinosa). 20%;

• Neoplasia cística mucinosa (cistoadenoma mucinoso) → 10%;

• Tumor de Frantz (neoplasia sólida pseudopapilifera) → 3%

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2
Q

Quais as características da neoplasia cistica serosa do pâncreas?

A

“SErosa: SEnhora, SEm elevar marcadores, cuja imagem pode revelar uma SEcatriz, SEntral, e uma imagem de favo de mel (que te leva para o céu!)”

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3
Q

Considerando que o tratamento da neoplasia artística serosa é conservador. Quando ela será cirúrgica?

A

Sintomaticos
Invasivos (possibilidade de degeneração para cistoadenoCA seroso)
Maiores de 4-6 cm
Localizados na cabeça do pâncreas

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4
Q

Quais são as características da neoplasia cística mucinosa? CCCC

A
  • CORPO E CAUDA**
  • Calcificações excêntricas
  • CEA elevado
  • aCucar baixo (< 15mg/dl)

Afeta mais mulheres com 40 anos. (Estroma ovariano) - característico.

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5
Q

Qual a conduta para a neoplasia cistica mucinosa?

A

Cirurgia

Pancreatectomia corpo-caudal + esplenectomia (retirar linfonodos da cadeia 10)

Obs: vacinar pacientes 2 semanas antes

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6
Q

Qual achado na EDA é patognomônico de IPNM?

A

Papila em olho de peixe

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7
Q

Qual é o subtipo de pior prognostico de IPNM?

A

Biliopancreatico

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8
Q

Quanto a indicação de cirurgia em casos de IPNM, quais são os estigmas de alto risco?

A

• Cirurgia

  • Icterícia + lesão na cabeça do pâncreas
  • Dilatação do ducto pancreático principal > 10mm
  • Nódulos intramurais com realce> 5mm
  • novo: Citologia positiva para adenocarcinoma
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9
Q

Quanto a indicação de cirurgia em casos de IPNM, quais são os criterios de preocupação?

A

(Considerar solicitar EcoEDA antes, mas probabilidade alta de cirurgia)

  • Pancreatite aguda prévia
  • Ducto pancreático principal dilatado
  • Nodulo Mural
  • Cisto > 3cm
  • Crescimento do Cisto > 5mm/2a
  • Elevação Ca 19.9 sérico
  • Mudança do calibre do ducto principal com atrofia distal

Novo: dm novo ou piora da dm

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10
Q

Quando vamos acompanhar o IPNM?

A

Cistos pequenos
Ducto secundário

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11
Q

Qual a Cx no IPNM?

A

Gastroduodenopancreatectomia

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12
Q

Características do TU de FRANTZ

A

Mulher jovem
Cauda do pancreas
Massa solido cistico

Cirurgia: Pancreatectomia corpo-caudal + esplenectomia

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13
Q

Quais os genes mutados no IPNM? Qual a diferenca de fenotipo e sobrevida nos IPNM q expressam MUC1 e MUC2?

A

Genes: KRAS / GNAS / P53

MUC 1: pior prognostico (adenoca ductal invasivo).
MUC 2: indolente (carcinoma coloide).

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14
Q

Quais os genes estão envolvidos a pancreatite crônica idiopática? E hereditário?

A

Idiopático
SPINK1 (gene inibidor da Tripsina)
CTFR

Hereditário: PRSS1 (atividade aumentada da tripsina.

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15
Q

Classificação de Rosemont

A

Utilizado para avaliação da pancreatite por meio da EUS

MAIOR A
- focos hiperecogênicos com SAP
- calculo no ducto principal

MAIOR B
- lobularidade com favos de mel

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16
Q

Teste de SUDAM

A

Gordura fecal > 7g/dia

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17
Q

Quando indicar cirurgia na pancreatite crônica?

A

DPP (DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL) > ou = a 7 mm

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18
Q

Qual a tecnica cx de PUESTOW E GILLESBY?

PC*

A

1957

Pancreatojejunostonia L-L + pancreatecromia distal + esplenectomia

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19
Q

Qual a tecnica cirurgica de PARTINGON E ROCHELE?

  • PC
A

Pancreatojejunostonia L-L

Não realiza a retirada do baço e nem retirada parcial do pâncreas.

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20
Q

Qual a tecnica cx de FREY na PC?

A

Pancreatojejunoanastomose L-L + ressecção da cabeça do pâncreas.

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21
Q

Cirurgias para PC com DDP > 7 mm com doença predominando na cbc pancreatica?

A

GDP
DPT
BEGER

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22
Q

Quais os tipos e características dos canceres de Pancreas?

A

Adenocarcinoma ductal (70%): mais comum, pior prognóstico, sobrevida de 3 meses, localização 70% na cabeça e processo uncinado.

Adenocarcinoma Acinar (<1%): rado, melhor prognostico do q o ductal, eleva enzimas pancreaticas (>20.000), paniculite pancreática, poliartralgia e eosinofilia.

23
Q

Como se da o estadiamento do Ca de pancreas?

A
  • TC de TAP com contraste venoso e arterial.
  • CA19.9
  • CEA
  • ECOEDA + PAAF, se tu boderline ou irressecável / metastático.
24
Q

Estadiamento TNM do pancreas

A

Estadiamento TNM:
• T: ≤2 cm;
• T2: >2 cm;
• T3: extensão além do pâncreas sem envolvimento arterial;
• T4: envolvimento arterial (tronco celíaco / AMS).

25
Q

Critérios de ressecabilidade do Ca de pâncreas:

A

RESSECÁVEL
Sem acometimento de ramos arteriais ou venosos.

BODERLINE
Envolvimento venoso > 180° graus, com possibilidade de reconstrução;
Envolvimento venoso < 180° com irregularidade de parede;
Abaulamento arterial < 180 graus.

IRRESECAVEL
Impossibilidade de reconstrução venosa;
Envolvimento arterial > 180° graus.

26
Q

Segundo Blumgart (6° Ed) quando fazer Bx no Ca de pâncreas

A

Bx em pct ressecaveis: NAO

DEMAIS, pode!

Se duvida em caso de pancreatite autoimune, dosar IgG4 sérica.

27
Q

Critério de ressecabilidade segundo a NCCN 2022 para CA de pâncreas

A

Tumor é ressecavel quando tem contato com a VMS < 180° e não há irregularidade do contorno.

28
Q

Quais são as indicações de laparoscopia para estadiamento?

A

• Indicações mais bem-aceitas:
- Tumores maiores que 4 cm (particularmente à esquerda da veia porta - corpo e cauda);
- Ascite;
- CA19.9 muito elevado (> 1000 U/l);
- Lesões hepáticas ou peritoneais pequenas e incaracterísticas aos exames de imagem.

29
Q

Indicação da cirurgia de Appleby

A

Invasão por Tu de Pâncreas do TC: necessitando de ressecção do TC (se preservar a gastroduodenal e a hepatica própria).

30
Q

Conduta nas lesões ressecáveis e quando drenar a VB no CA de pâncreas?

A

Ressecável: CG + QX ADJ

• Critérios para Drenagem da via biliar:
- Colangite;
- Complicações sistêmicas (Insuficiência renal aguda/Coagulopatia grave);
- Atraso para cirurgia. (>14d)

31
Q

Conduta nas lesões borderline (CA DE PANCREAS)

A

Borderline:
- EcoEndoscopia + PAAF;
- Drenagem da via biliar por CPRE (metálica);
- Quimioterapia neoadjuvante;
- Cirurgia se boa resposta ou estabilidade do tumor e boa performance do paciente.

32
Q

Conduta em caso de lesoes localmente avançadas (nao ressecáveis) no CA de PÂNCREAS?

A

Qt paliativo
Drenagem via biliar por CPRE
Bx por EUS

33
Q

O que é a: Artery-first Approach

A

Manobra de Kocher ampla (até a aorta retropancreática) e tenta palpar AMS para verificar se ela está livre;

Realizada antes de iniciar a ressecção pancreatica.

34
Q

O que é a tecnica cirurgica de blumgart

A

Anastomose ducto do pancreas - mucosa do delgado

35
Q

O que é a técnica de Dunking?

A

Telescopahem do Delgado que envolve o pancreas.

36
Q

TUDÃO

TU DE PAPILA

A

CLINICA:
- sintomas precoces
- icterícia flutuante
- HDA

DIAGNÓSTICO:
- EDA c/ visão lateral;
- COLANGIORNM: DD de TU de coledoco distal
- TC TAP

TTO:
GDP
RESSECÇÃO EDA: adenoma (ampulectomia)

37
Q

TUDÃO

TU DE DUODENO

A

FR:
- LYNCH
- PAF
- VON RECKLINGHAUSEN
- CHRON E DC CELIACA

CLÍNICA:
- ICTERÍCIA OBSTRUTIVA
- SINTOMAS OBSTRUTIVOS TGI
- EMAGRECIMENTO

LOCALIZAÇÃO:
- Periampular (+ frequente)
- Supra-ampular
- Infra-ampular (até o Treitz)

TTO:
- GDP
- Gastrojejunoanastomose (paliativo)

38
Q

Principal fator de risco para colangioCA?

A

Colangite esclerosante primaria - CEP

39
Q

Classificação de Bismuth Corlette

A

Tipo I: Tumores abaixo da confluência dos ductos hepáticos
Tipo II: Tumores acometendo a confluência dos ductos hepáticos (Tumor de Klatskin propriamente dito)
Tipo IIIA: Tumores envolvendo o ducto hepático comum e o ducto hepático direito
Tipo IIIB: Tumores envolvendo o ducto hepático comum e o ducto hepático esquerdo
Tipo IV: Tumores que envolvem a confluência e se estendem para o ducto hepático direito e esquerdo.
Tipo V: acometimento difuso

40
Q

Exames complementares para ColangioCA

A

US: inicial (vai ver dilatação)
Colangio: topografia da obstrução *
TC: averiguar o acometimento vascular *
EcoEDA: para TU distal

41
Q

Critérios de ressecabilidade do TU de KLATSKIN

A

O tumor deve ser ressecado juntamente à árvore biliar envolvida e o hemifígado envolvido com margens adequadas.

O fígado remanescente deve ser adequado às demandas do indivíduo e preservar de forma intacta:
- Inflow arterial e portal
- Drenagem biliar

42
Q

Fatores locais e distantes de irresecabilidade do TU de Klatskin:

A

• Fatores do Paciente: Condições clínicas desfavoráveis, cirrose com hipertensão portal.

Fatores Locais:
• Envolvimento bilateral de ductos biliares até ramificações secundárias
• Envolvimento circunferencial / oclusão da veia porta
• Envolvimento circunferencial de ramo portal com atrofia do lobo hepático contralateral
• Envolvimento ductal até ramos secundários com atrofia do lobo contralateral

• Fatores Distantes:
+ Linfonados para além do ligamento hepatoduodenal
• Metástases à distância

43
Q

Tratamento cirurgico para Colangiocarcinoma distais e intrahepáticos?

A

Distais: DPT/GDP

Intra-hepático: Hepatectomia + Linfadenectomia do hilo hepático

44
Q

Qual tto cx para os Tu de Klatskin?

A

I e Il - Ressecção da via biliar extra-hepática (com congelação das margens) +
Linfadenectomia + Hepaticojejunostomia em Y de Roux

III - Hepatectomia (c/ ressecção de toda via biliar envolvida) + Linfadenectomia +
Hepaticojejunostomia em Y de Roux

IV - Ressecções complexas (trissegmentectomias), por vezes inclusive envolvendo reconstruções vasculares (quando há envolvimento da porta e da sua bifurcação).

APENAS EM CENTROS QUATERNÁRIOS.
Frequentemente os tipos Ill e IV são irressecáveis ao diagnóstico!

45
Q

Protocolo de transplante hepático para colangioRNM

A

Tu < 3 cm
Linfonodo negativo
Sem MTX intra ou extra hepática

46
Q

Quando devemos considerar um TU NEUROENDÓCRINO como maligno?

A
  • TU > 2 CM
  • TU COM MTX LINFONODAL OU A DISTÂNCIA
  • INVASÃO LINFOVASCULAR OU PERINEURAL
  • INDICE DE PROLIFERAÇÃO KI67>2%
47
Q

QUAL A TRÍADE DE WHIPPLE DO INSULINOMA?

A

SINTOMAS DE HIPOGLICEMIA + HIPOGICEMIA DOCUMENTADA + REVERSÃO DE SINTOMAS AO ADM GLICOSE

  • únicos, pequenos, benignos
48
Q

DIAGNÓSTICO DE INSULINOMA

A
  • TESTE DE HIPOGLICEMIA PROVOCADO: (JEJUM 72h OU REFEIÇÃO MISTA) = HIPERINSULINEMIA
  • PEPITIDEO-C (EXÔGENA)
  • CINTILOGRAFIA MARCADA COM GLP-1
49
Q

TTO DO INSULINOMA?

A

ENUCLEAÇÃO DO INSULINOMA

50
Q

QUAL A SD. VINCULADA AO GASTRINOMA?

A

SD. DE ZOLLINGER-ELLISON

*maligno

51
Q

LIMITES DO TRIGONO DE PÁSSARO

A
  • 2° e 3° PORÇÃO DO DUODENO
  • DUCTO CÍSTICO E CÓLEDOCO
  • COLO E CORPO DO PÂNCREAS
52
Q

GLUCAGOMA, O QUE EU PRECISO SABER?

A

APRESENTAÇÃO: DM PRECOCE + TVP + ERITEMA NECROLITICO MIGRATÓRIO

CONDUTA: CX OU OCTREOTIDE

  • maligno
53
Q

VIPOMA, O QUE EU PRECISO SABER?

A

VINCULADO A SD. DA DIARREIA COLÉRICA (VERNER-MORRISON)
- DIARREIA AQUOSA
- HIPOCALEMIA
- HIPOCLORIDRIA / ACLORIDRIA

CONDUTA: CX OU OCTREOTIDE

*tto paliativo (no dx geralmente já é mtx).