Partes do processo: juiz, MP, advocacia e defensoria pública Flashcards

1
Q

Quando há o impedimento do juiz?

A
  • Quando interveio como mandatário da parte, perito, membro do MP ou prestou depoimento como testemunha;
  • Quando o juiz conheceu do processo em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
  • Quando cônjuge/companheiro, parente (sangue ou afim), linha reta ou colateral até o 3º grau do juiz estiver atuando como defensor público, advogado ou membro do MP;
  • Quando ele ou cônjuge/companheiro ou parente até 3º grau for parte no processo;
  • Quando for sócio ou membro da direção/administração da PJ parte;
  • Quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador da parte;
  • Quando for parte instituição de ensino que tenha relação de emprego;
  • Quando o juiz promover ação contra a parte ou seu advogado.
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2
Q

Quando haverá suspeição?

A

É preciso analisar o caso concreto, pois tem caráter subjetivo, nas seguintes hipóteses: quando o juiz
- Amigo íntimo ou inimigo das partes ou advogados;
- Receber presentes de pessoas interessadas na causa, que aconselhar alguma das partes, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
- Qualquer das partes for sua credora ou devedora, do cônjuge/companheiro;
- Interessado no julgamento em favor de qualquer das partes.

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3
Q

Qual é o procedimento da arguição de impedimento ou suspeição?

A

A parte tem 15 dias, contados do conhecimento do fato, para alegar em petição específica endereçada ao juiz da causa, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.

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4
Q

Quais as possíveis posturas do juiz diante da arguição de impedimento ou suspeição?

A

Pode reconhecer, ordenando imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal;
Pode não reconhecer, determinando a autuação em apartado da petição, e no prazo de 15 dias apresentar a suas razões, com documentos e rol de testemunhas, remetendo o incidente ao tribunal.

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5
Q

Qual o efeito da arguição de impedimento ou suspeição?

A

Suspende o processo, até a decisão do relator (art. 14, par. 2º), que pode receber o incidente sem efeito suspensivo, ocasião em que o processo voltará a correr; ou com efeito suspensivo, em que o processo permanece suspenso até o julgamento do incidente.

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6
Q

Quando o incidente ainda não chegou no tribunal e se o relator receber a arguição de impedimento ou suspeição com efeito suspensivo, a quem será requerida a tutela de urgência?

A

Ao substituto legal do juiz.

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7
Q

Se for acolhida a alegação de impedimento ou suspeição, o que o relator deve fazer?

A

Condena o juiz nas custas (honorários advocatícios é omisso, mas o STJ entende que não cabe), remete os autos ao substituto legal, fixa o momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado e decreta a nulidade dos atos do juiz praticados quando já presente o motivo de impedimento ou suspeição.

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8
Q

Quando o incidente de impedimento ou suspeição é instaurado contra membro do MP, auxiliares da justiça ou outros sujeitos que devem ser imparciais no processo, há suspensão processual?

A

Não (art. 148, par. 2º).

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9
Q

Qual o prazo para o MP ser intimado para intervir como fiscal da ordem jurídica?

A

30 dias (prazo próprio, não dobra).

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10
Q

Em quais processos o MP atuará como fiscal da lei?

A

Ações que envolvam interesse público ou social, interesse de incapaz, ou litígios coletivos pela posse da terra rural ou urbana.

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11
Q

A intervenção do Ministério Público como fiscal da ordem jurídica inviabiliza a celebração de negócios processuais?

A

Não.

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12
Q

O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei?

A

Sim, ainda que não haja recurso da parte.

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13
Q

Como é feita a intimação de testemunha arrolada pelo MP/defensoria?

A

Pela via judicial, regra diferente de quando é arrolada pelo advogado, que é ele quem intima.

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14
Q

A quem incumbe adiantar as despesas do ato cujo requerimento foi feito pelo MP atuando como fiscal da ordem jurídica (ou determinado pelo juiz de ofício)? e quando atua como parte?

A

Quando atua como fiscal, incumbe ao autor; quando atua como parte, as despesas dos atos processuais são pagas ao final pelo vencido.

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15
Q

Como se dá o pagamento de perícia requerida pelo Ministério Público, Fazenda Pública ou Defensoria?

A

Em geral, e quando o MP atua como parte, as perícias são realizadas por entidade pública; não havendo perito público, deve adiantar os honorários periciais;
MP como fiscal, há uma lacuna na lei.

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16
Q

Quais as partes dispensadas do preparo para interpor recurso e não precisam depositar 5% sobre o valor da causa nas ações rescisórias?

A

MP, União, DF, Estados, Munícipios e respectivas autarquias.

17
Q

Qual a consequência jurídica para a não intimação do MP para acompanhar feito em que deveria intervir?

A

É a nulidade do processo.
Depois de perceber o vício, o juiz intima o MP para que se manifeste sobre eventual prejuízo:
Se não houver prejuízo, não há nulidade;
Se houver prejuízo, o juiz invalida os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado.

18
Q

O MP intervém obrigatoriamente em todas as ações rescisórias, IRDR, IAC, ações possessórias, ações de família ou ações de jurisdição voluntária?

A

Em IRDR e IAC, o MP intervém obrigatoriamente por questão de interesse público;
Mas não intervém obrigatoriamente em:
Ações rescisórias e jurisdição voluntária = só quando for caso do art. 178;
Em ações possessórias = quando houver interesse coletivo;
Em ações de família = quando houver incapaz ou violência doméstica e familiar.

19
Q

Qual o papel da advocacia pública?

A

Defender e promover os interesses públicos da União, Estados/DF, Municípios, por meio de representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas de direito público que integram a adm. direta e indireta.

20
Q

Qual o papel da defensoria pública?

A

É exercer a orientação jurídica, promoção dos direitos humanos e defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita.

21
Q

A defensoria pública precisa recolher o preparo?

A

Quando atua em causa própria, como curadora especial de réu revel, quando for representante judicial da parte beneficiária da justiça gratuita, não precisa recolher preparo.
Mas se for representante judicial da parte não beneficiária da justiça gratuita, a parte precisa recolher o preparo.

22
Q

Quando a Defensoria será intimada nas ações possessórias em que figure no polo passivo grande número de pessoas?

A

Quando houver pessoa em situação de hipossuficiência econômica.

23
Q

Quando a DP será intimada para a audiência de mediação de litígio coletivo pela posse de imóvel + de 1 ano e dia?

A

Quando houver parte beneficiária da gratuidade de justiça.

24
Q

Se a parte querer o benefício da justiça gratuita em sede de recurso, deve recolher o preparo?

A

Não, a parte está dispensada. Se o relator indeferir, fixa prazo para que a parte recolha.

25
Q

Qual a diferença entre o advogado particular e o advogado dativo de parte beneficiária da justiça gratuita, no que diz respeito à necessidade de recolher preparo quando o recurso que verse exclusivamente sobre o valor de honorários de sucumbência?

A

O advogado particular precisa recolher o preparo, salvo se o próprio advogado demonstrar que tem direito à gratuidade;
Se for advogado dativo, pode interpor sem recolher e sem demonstrar direito à gratuidade (STJ)

26
Q

O que acontece se ficar demonstrada a má-fé da parte que teve o benefício da justiça gratuita revogado?

A

Paga multa de até o DÉCUPLO do valor das despesas processuais que deixou de adiantar.

27
Q

Em qual caso não serão devidos honorários de sucumbência contra a Fazenda pública?

A

Cumprimento de sentença que enseje expedição de precatório que a Fazenda Pública não tenha impugnado.