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Preventiva > Perfis e indicadores demográficos > Flashcards

Perfis e indicadores demográficos Flashcards

1
Q

Conceitos de perfil, indicador e demografia

A

○ PERFIL: visão geral de alguma situação que queremos analisar

○ INDICADOR: demonstrativo de sinais e indícios - recortes que obtemos dos perfis

○ DEMOGRAFIA: ciência que estuda a dinâmica populacional por meio da ciência

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2
Q

3 pilares para o diagnóstico situacional

A

○ ESTIMATIVA RÁPIDA: obter informações a partir das perspectivas dos ATORES SOCIAIS envolvidos na construção da comunidade (obtenho a visão da comunidade com base na opinião de pessoas-chaves)

○ TERRITORIALIZAÇÃO

○ SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

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3
Q

3 indicadores responsáveis pela transição demográfica e epidemiológica

A
  1. Economia
  2. Condições sociais
  3. Cultura
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4
Q

Transição demográfica: o que estuda? 3 pontos principais de estudo

A

Estudo dos PROCESSOS DEMOGRÁFICOS - descreve a DINÂMICA DO CRESCIMENTO POPULACIONAL

○ NASCIMENTO
○ REPRODUÇÃO
○ MORTE

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5
Q

4 fases da transição demográfica segundo Notestein

A

1ª fase: PRÉ-TRANSIÇÃO

2ª fase: ACELERAÇÃO / EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA

3ª fase: DESACELERAÇÃO DEMOGRÁFICA

4ª fase: ESTABILIZAÇÃO DEMOGRÁFICA

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6
Q

1ª fase da transição demográfica segundo Notestein: relação mortalidade / natalidade e os motivos para cada um, equilíbrio entre as taxas, desenvolvimento social característico e contexto do Brasil que serve de exemplo

A

1ª fase: PRÉ-TRANSIÇÃO

○ ⬆Mortalidade (epidemias e condições sanitárias irregulares) / ⬆Natalidade (ruralização, pobreza, baixo acesso educacional e à saúde)

○ Equilíbrio ALTO entre as taxas (geralmente de população jovem)

○ Desenvolvimento socioeconômico BAIXO

○ Brasil: REPÚBLICA VELHA

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7
Q

2ª fase da transição demográfica segundo Notestein: relação mortalidade / natalidade e os motivos para cada um, desenvolvimento social característico e contexto do Brasil que serve de exemplo

A

2ª fase: ACELERAÇÃO / EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA

○ ⬇Mortalidade (melhorias sociais e em saúde) / ⬆Natalidade (crescimento da população por redução da mortalidade)

○ Melhor desenvolvimento socioeconômico

○ Brasil: ERA VARGAS (primeira metade do século XX)

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8
Q

3ª fase da transição demográfica segundo Notestein: relação mortalidade / natalidade e os motivos para cada um, desenvolvimento social característico e contexto do Brasil que serve de exemplo

A

3ª fase: DESACELERAÇÃO DEMOGRÁFICA

○ ⬇Mortalidade (melhorias sociais e em saúde) / ⬇Natalidade (planejamento familiar, mulher no mercado de trabalho, urbanização)

○ Melhor desenvolvimento socioeconômico

○ Brasil: 2ª METADE SÉC. XX (APÓS DÉCADA DE 70) - AC E PLANEJAMENTO FAMILIAR

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9
Q

4ª fase da transição demográfica segundo Notestein: relação mortalidade / natalidade e os motivos para cada um, equilíbrio entre as taxas, e o problema que surge com essa fase

A

4ª fase: ESTABILIZAÇÃO DEMOGRÁFICA

○ ⬇⬇⬇Mortalidade (envelhecimento populacional) / ⬇⬇⬇Natalidade (planejamento familiar, mulher no mercado de trabalho, urbanização)

○ Natalidade e mortalidade se equilibram em uma taxa MUITO BAIXA (oposto da primeira fase)

○ Problema: INSUSTENTABILIDADE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

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10
Q

Toda região que não tem uma reposição demográfica maior que ___ (valor numérico) involui

A

2,1

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11
Q

Gráfico da transição demográfica previsto para o Brasil no ano de 2060

A

Base larga e ápice estreito (mais atual) –> Encurtamento da base com simetria da pirâmide (2060)

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12
Q

COMO AVALIAR O NASCIMENTO DE UMA POPULAÇÃO? (CONCEITO, FÓRMULA E MULTIPLICADOR)

A

TAXA DE NATALIDADE - nº de nascidos vivos (em determinado tempo e lugar) em relação ao total da população residente

(Nº TOTAL DE NASCIDOS VIVOS RESIDENTES / POPULAÇÃO TOTAL RESIDENTE) x 1.000

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13
Q

Taxa que avalia a reprodução de uma população e 2 formas (ferramentas) de obter esse dado

A

TAXA DE FECUNDIDADE - nº médio de filhos por mulher ao longo do seu período fértil (15 aos 49 anos)

Obtenção dos dados: ANÁLISE RETROSPECTIVA
○ Censos
○ Inquéritos

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14
Q

Valor de corte da taxa de reprodução de uma população e o que ele representa

A

TAXA DE FECUNDIDADE < 2.1 (Média de filhos por mulher ao longo de seu período fértil)

Insuficiente para assegurar a REPOSIÇÃO DEMOGRÁFICA

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15
Q

ANO MARCO PARA INÍCIO DA REDUÇÃO DA TAXA DE FECUNDIDADE NO BRASIL E 2 FATORES QUE CONTRIBUIRAM PARA ISSO

A

1960 - ANTICONCEPCIONAIS E URBANIZAÇÃO

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16
Q

Como avaliar o fenômeno de envelhecimento de uma população? (Conceito, fórmula e multiplicador)

A

ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO POPULACIONAL - proporção de idosos em relação à população jovem

(Nº PESSOAS RESIDENTES ≥60 ANOS / Nº PESSOAS RESIDENTES <15 ANOS) x 100

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17
Q

Razão de dependência total: conceito, fórmula e significado desse índice com valor aumentado

A

RAZÃO DE DEPENDÊNCIA TOTAL - parte da população que depende da população produtiva para ser sustentada

○ Dependentes: <15 ANOS / ≥60 ANOS
○ Produtiva: 15-59 ANOS

(SOMA DOS DEPENDENTES / Nº PESSOAS RESIDENTES DE 15 A 59 ANOS) x 100

Valores elevados = POPULAÇÃO PRODUTIVA PRECISA SUSTENTAR UMA GRANDE PROPORÇÃO DE DEPENDENTES

18
Q

Taxa para avaliação da mortalidade de uma população e sua fórmula (com o multiplicador)

A

TAXA DE MORTALIDADE

(Nº ÓBITOS DE RESIDENTES / POPULAÇÃO TOTAL RESIDENTE) x 1.000

19
Q

Crescimento populacional: o que representa e como avaliá-lo (3 variáveis)?

A

TAXA DE CRESCMENTO POPULACIONAL = % médio do incremento anual da população

Variáveis:

○ NATALIDADE
○ MORTALIDADE
○ MIGRAÇÕES

20
Q

A transição epidemiológica consiste no conjunto de mudanças nos padrões de ___, ___ e ___, que ocorrem em conjunto com outras transformações (demográficas, sociais e econômicas)

A

MORTE – MORBIDADE – INVALIDEZ

21
Q

3 características de uma população desenvolvida com base no conjunto de mudanças que ocorrem na transição epidemiológica

A
  1. Substituição: doenças transmissíveis ➔ doenças não transmissíveis
  2. Morbimortalidade: IDOSOS > JOVENS
  3. Substituição de predominância: MORBIDADE > MORTALIDADE
22
Q

Diferença entre os países desenvolvidos e o Brasil no que tange à carga de doenças (os motivos para tal) e às características da transição epidemiológica

A

DESENVOLVIDOS: única carga de doença

○ Primeiro houve melhoria das condições de vida, depois que veio o envelhecimento populacional

BRASIL: tripla carga de doenças

○ O envelhecimento ocorreu sem que houvesse melhora proporcional na qualidade de vida

23
Q

Conceito de tripla carga de doenças

A

Coexistência nas causas de morte, mortalidade e invalidez em 3 causas:

○ DOENÇAS INFECTOPARASITÁRIAS E RELACIONADAS À SAÚDE REPRODUTIVA - já existiam e não foram solucionadas

○ DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS - pela presença de fatores de risco (obesidade, alcoolismo, tabagismo, sedentarismo, maus hábitos alimentares)

○ CAUSAS EXTERNAS - têm aumentado devido à urbanização intensa, acelerada e desorganizada

24
Q

Principal carga de doenças (tipo de doenças) de um país desenvolvido em uma fase avançada de transição epidemiológica

A

DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

25
Q

De onde surgem as informações em saúde e onde elas são registradas, armazenadas, processadas e qualificadas?

A

Surgimento: do atendimento ao paciente, coleta e notificação de informações

Armazenamento: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

26
Q

SIM: NOME, DOCUMENTO-BASE

A

Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)

○ Documento-base: ATESTADO DE ÓBITO - divisão em tipo de óbito (fetal ou não)

27
Q

SINASC: NOME, DOCUMENTO-BASE, E AS INFORMAÇÕES QUE CONSTAM NESSE DOCUMENTO

A

Sistema de Informações sobre os Nascidos Vivos (em todo o território nacional)

○ Documento-base: DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO

○ Informações: MÃE (histórico gestacional, pré-natal, parto) e RN (sexo, peso, APGAR, anomalias congênitas)

28
Q

SINAN: NOME, DOCUMENTOS-BASE (2), E QUANDO FAZEMOS CADA UM DESSES DOCUMENTOS

A

Sistema de Informações de Agravos de Notificação

○ Documentos-base: FICHA INDIVIDUAL DE NOTIFICAÇÃO (na suspeita da ocorrência do problema) / FICHA INDIVIDUAL DE INVESTIGAÇÃO (investigação da fonte de infecção e mecanismos de transmissão)

29
Q

O SINAN permite a análise do perfil de ___ de uma população

A

MORBIDADE

30
Q

SIH/SUS: NOME, DOCUMENTO-BASE, QUANDO É PREENCHIDO ESSE DOCUMENTO

A

Sistema de Informações Hospitalares (financiadas pelo SUS)

○ Documento-base: AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR (AIH) - preenchida pelo hospital logo após a alta do paciente

31
Q

SIA-SUS: NOME, DOCUMENTOS-BASE (2), FUNÇÃO

A

Sistema de Informação Ambulatorial (SUS)

○ Documentos-base: BOLETIM DE PRODUÇÃO AMBULATORIAL (BPA) + AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE ALTA COMPLEXIDADE (APAC)

Atendimento, procedimentos e tratamentos ambulatoriais

32
Q

SIAB: NOME, DOCUMENTO-BASE, FUNÇÃO

A

Sistema de Informação da Atenção Básica

○ Documento-base: FICHAS DE ATENÇÃO BÁSICA (A, B, C e D)

Registra e monitora múltiplos pontos de atenção primária

33
Q

SI-PNI: NOME, DOCUMENTO-BASE, FUNÇÃO

A

Sistema de Informações do PNI

○ Documento-base: FICHAS ESPECÍFICAS PARA SUBSISTEMAS

Controle de múltiplos pontos de vacinas e imunobiológicos

34
Q

3 conceitos de vulnerabilidade segundo Ayres et al.

A

○ VULNERABILIDADE INDIVIDUAL = DO INDIVÍDUO, SUA CULTURA

○ VULNERABILIDADE PROGRAMÁTICA = DERIVA DE PROGRAMAS, REFERE-SE AOS RECURSOS SOCIAIS NECESSÁRIOS PARA A PROTEÇÃO DOS INDIVÍDUOS

. PROGRAMAS DO MS SÃO FORMAS DE ALOCAR RECURSOS PARA REDUZIR A VULNERABILIDADE DE UMA POPULAÇÃO ESPECÍFICA

○ VULNERABILIDADE SOCIAL = ASPECTOS CULTURAIS, SOCIAIS E ECONÔMICOS QUE DETERMINAM AS OPORTUNIDADES DE ACESSO A BENS E SERVIÇOS (MARGINALIZAÇÃO SOCIAL)

35
Q

Como aferir a vulnerabilidade idealizada por Ayres et al.?

A

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL

. Construído a partir de indicadores do atlas de desenvolvimento humano no Brasil (ADH-IBGE)

36
Q

3 dimensões principais da ferramenta de aferição da vulnerabilidade

A

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL (IVS)

○ CAPITAL HUMANO - MORTALIDADE INFANTIL, CRIANÇAS NA ESCOLA, GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA, TAXA DE ANALFABETISMO…

○ RENDA DE TRABALHO - RENDA DOMICILIAR PER CAPITA, DESOCUPAÇÃO DE PESSOAS COM 18 ANOS OU MAIS…

○ INFRAESTRUTURA URBANA - ACESSO A ÁGUA E ESGOTO, COLETA DE LIXO, RENDA PER CAPITA, TEMPO MAIOR QUE 1H PARA O TRABALHO

“VOCÊ SABE O QUE É O IVS?” “CRI… CRI… CRI…” → CAPITAL HUMANO, RENDA DE TRABALHO, INFRAESTRUTURA URBANA

37
Q

Cálculo da ferramenta de aferição da vulnerabilidade e o que representam os números do ponto de corte

A

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL (IVS)

○ Média aritmética das pontuações de cada dimensão
○ 0 a 1 - quanto mais próximo de 1, maior a vulnerabilidade

38
Q

Indicador social referente à concentração de renda com relação à distribuição geral (nome do índice e o intervalo de pontuação)

A

ÍNDICE DE GINI - distribuição de renda geral

○ 0 (perfeita igualdade na distribuição do rendimento) a 1 (valor máximo de desigualdade)

39
Q

O índice de ___ é utilizado para cálculo da distribuição de renda, sendo que, quanto ___ seu valor, melhor

A

ÍNDICE DE PALMA

○ Relação entre a parcela do rendimento apropriada pelos 10% com maiores rendimentos domiciliares per capita em relação à parcela apropriada pelos 40% com menores rendimentos domiciliares per capita (R 10/40)

Quanto MENOR, melhor

40
Q

O modelo de determinação social em saúde é também chamado de ___, e ele é organizado em forma de ___

A

MODELO DE DAHLGREN E WHITEHEAD

“Casca de cebola” - representa cada nível de determinação social de saúde, em ordem CRESCENTE (micro para macrodeterminantes) - âmbito individual para socioeconômico e cultural

Preventiva (15 decks)

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