PREVENTIVA Flashcards

(89 cards)

1
Q
SUS
# Declaração de Alma-Ata (1978)
# 8a conf nacional de saúde (1986)
- Conseq direta da ...?
- Proposta final
# Const 1988 (criação do SUS)
- Art 196
- Art 198
A

Início da ideia de cuidados 1ários de saúde
# 8a conf nacional de saúde (1986)
- Reforma sanitária
- Criação SUS
# Const 1988
- Saúde direito de todos, dever do estado
- Descentralização, integralidade e participação social

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2
Q
Leis Orgânicas de Saúde
# LEI 8080/1990 
- O que definiu?
- Lembrar quem DECIDE, COORDENA e EXECUTA (cai assim em prova)
- Setor privado
# LEI 8142/1990: AMRIGS 10
- O que estabeleceu? (2 coisas)
- Caract (lembrar % usuários) - HCPA 18
A

LEI 8080/1990
- Princípios, objetivos e atribuições do SUS: vig sanitária, vig epidemiológica, saúde do trabalhador, assist farmacêutica, financiamento, participação iniciativa privada
- Decide (nacional), coordena (estadual), executa (municipal)
* MUNICÍPIOS: formação consórcios administrativos intermunicipais (e não interestaduais) - várias questões de prova!!!
* Exceção: nacional que EXECUTA vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras
- Pode participar de forma livre e complementar. Limitava qualquer tipo de interferência do capital estrangeiro - atualmente pode (HCPA 18)
# LEI 8142/1990
- * Conselhos e conferências. Se não tiver conselho, não tem $$$ (ver a seguir)
* Transf REGULAR e AUTOMÁTICA fundo a fundo (fundo nacional para fundos de saúde estaduais/municipais/DF) de acordo c/ número de hab (antes era por produção). Para receber recursos, municípios/estados/DF têm que ter fundo de saúde, conselho de saúde, plano de saúde, relatório de gestão, contrapartida de recursos p/ saúde no respectivo orçamento, comissão elaboração do plano de carreira, cargos e salários/PCCS (HCPA 11/13). Volta a ser citado na Nob 93
- * Conselhos: 50% usuários/25% repres governo (indicado pelo prefeito se municipal, mas pode ou não ser o secretário de saúde - AMRIGS 10) e prestadores serviços/25% profissionais de saúde. São PERMANENTES e DELIBERATIVOS (não consultivos); reunião 1x/mês. Eles que controlam a movimentação dos recursos financeiros (HCPA 15)
* Conferências: mesmas %; reunião 4/4 anos; propõe diretrizes; são CONSULTIVOS; podem ser convocadas pelos conselhos de saúde (HCPA 10) ou pelo poder executivo

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3
Q

Princípios doutrinários/éticos do SUS (3)

A
  • UNIVERSALIDADE (AMRIGS 16; PUC 12): garantia de serviços p/ todos; questão de pedir documentos p/ atendimento
  • EQUIDADE (PUC 15): tto desigual aos desiguais; discriminação positiva; priorizar atendimento conforme a necessidade
  • Lembrar: também existe o princípio de igualdade da assist à saúde, sem preconceitos ou privilégios - consta na Lei 8080
  • INTEGRALIDADE (HCPA 10): lembrar que também é um princípio da atenção básica/1ária. Atendimento garantido em todos níveis de atenção (1ário, 2ário e 3ário) - desde camisinhas até transplantes; engloba promoção, proteção e recuperação da saúde (aqueles 3 objetivos chaves do SUS); questão AMRIGS 08 falou em visita domiciliar
    ### Cuidar p/ não confundir c/ os princípios organizacionais/operativos do SUS - PUC 16
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4
Q

Princípios organizacionais/operativos do SUS (6)

A
  • Descentralização: federal (MS), estadual (SES) e municipal (SMS); reforço do poder municipal
  • Regionalização: atendimento por regiões, mas pcte pode ir p/ outra se na sua região não tem tal serviço
  • Resolubilidade: serviços capacitados dentro de suas competências
  • Hierarquização: 1ário, 2ário e 3ário; gestante não deve ir pro CO p/ consulta de pré-natal
  • Participação social: conselhos e conferências de saúde; em todos níveis de governo (municipal, estadual e nacional)
  • Complementariedade do setor privado: preferência não lucrativos (hosp filantrópicos e santas casas); 1o planeja o público, depois complementa c/ o privado
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5
Q
FINANCIAMENTO DO SUS/Fundo NACIONAL de saúde (recurso federal)
# Fontes
# 6 blocos de financiamento como era e os 2 atuais
# Bloco de financiamento p/ atenção básica (2 componentes; lembrar o que precisa p/ receber os recursos)
A

Fontes
- Seguridade Social (não é previdência social)
- COFINS: 7% sobre receita de pessoa jurídica
- CSLL (contribuição sobre o lucro líquido)
- Outros: DPVAT (45%); CPMF (1997-2007)
** Prova: orçamento seguridade social, dos estados e municípios
**
A contribuição sobre folha de salários (INSS), embora entre no orçamento da Seguridade Social, não tem mais qualquer parcela destinada à saúde
# 6 blocos: atenção básica; atenção média/alta complexidade ambulatorial/hospitalar; vigilância em saúde; assist farmacêutica; gestão do SUS; investimentos na rede de serviços de saúde. 2 blocos atuais: bloco de custeio das ações e serviços públicos de saúde; bloco de investimento na rede de serviços públicos de saúde
# PAB fixo (per capita) e variável (saúde da família, agentes comunitários de saúde, saúde bucal, NASF, academia da saúde, PMAQ - programa de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica). LEMBRAR: p/ receber recursos, municípios/estados/DF têm que ter fundo de saúde, conselho de saúde, plano de saúde, relatório de gestão, contrapartida de recursos p/ saúde no respectivo orçamento, comissão elaboração do plano de carreira, cargos e salários/PCCS (HCPA 11/13)
*** É vedada transf de recursos p/ financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, EXCETO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA/CALAMIDADE PÚBLICA NA ÁREA DA SAÚDE (HCPA 13)

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6
Q
# EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000
- Definição
- Quando foi aprovada?
- Assoc a qual lei?
- Define o que pode ser gasto com o recurso?
- UNIÃO
- ESTADOS
- MUNICÍPIOS
- Aum e dim relativo da participação (HCPA 14)
# EC 86/2015: HCPA 16
- Definição
- % que União deve atingir
# EC 95/2016
- Definição
- Recursos mínimos a partir de 2018 (HCPA 18)
- Previdência
A

EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000
- Obriga os níveis do governo a alocarem uma parcela dos seus recursos na saúde
- Lei complementar 141 em 2012 (Dilma)
- Lei da responsabilidade fiscal: impôs maior controle sobre os gastos públicos, em especial p/ o pagamento de pessoal. Levou à ampliação de entes privados na gestão de serviços públicos, evitando gasto direto c/ pessoal
- Inicialmente NÃO definiu o que poderia ou não ser gasto com o recurso. Isso foi regulamentado na Lei Complementar 141
- Montante ano anterior + variação nominal do PIB
- 12% receita tributária própria
- 15% receita tributária própria
- AUM: assist farmacêutica; atenção básica. DIM: pessoal ativo; média/alta complexibilidade
# EC 86/2015
- Recursos mínimos anuais p/ União calculados sobre a receita corrente líquida (RCL) do respectivo exercício financeiro
- Mínimo 15% da sua receita em 2020
# EC 95/2016
- Despesas do governo federal (legislativo, executivo e judiciário) congeladas por 20 anos (pode ser revisto após 10 anos)
- Gasto ano anterior + correção inflação (IPCA)
- Não falaram da previdência

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7
Q

(HCPA 15) Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) devem ser depositados………,
………., e movimentados sob fiscalização…….

A

Em conta especial - em cada esfera de sua atuação - dos respectivos Conselhos de Saúde

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8
Q

NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS

  • Nob 91
  • Nob 93 (HCPA 14)
  • Nob 96
A
  • Gestão volta p/ esfera federal. Gov federal viu que os municípios não estavam dando conta
  • Volta p/ os municípios de novo. Transf de recurso AUTOMÁTICA e REGULAR fundo a fundo p/ municípios de acordo c/ número hab (lei 8142/90 tinha falado nisso) - p/ receber recursos, municípios/estados/DF têm que ter fundo de saúde, conselho de saúde, plano de saúde, relatório de gestão, contrapartida de recursos p/ saúde no respectivo orçamento, comissão elaboração do plano de carreira, cargos e salários/PCCS (HCPA 11/13). Criada comissões intergestores - bipartide (SES, COSEMS - estado e município) e tripartide (MS, CONASS, CONASEMS - união, estado e município)
  • Consolida municipalização - GESTÃO PLENA. Define papel dos gestores*. Também foi criada o PAB (piso de atenção básica) FIXO (per capita) e o VARIÁVEL, destinando recursos à atenção básica. Variável reúne incentivos a mais p/ seguintes programas - saúde da família, agente comunitário da saúde, saúde bucal, saúde indígena, saúde do sistema penitenciário, saúde mental, saúde da mulher, alimentação e nutrição, combate ao tabagismo. Lembrar que isso foi na criação (1996) - hoje PAB variável é: saúde da família, agentes comunitários de saúde, saúde bucal, NASF, academia da saúde, PMAQ (programa de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica)
  • Gestores: municípios (secretários municipais e prefeitos), estados (secretários estaduais de saúde), federal (ministério da saúde)
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9
Q
NORMA OPERACIONAL DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
# Noas 2001
# Noas 2002
A
# Noas 2001
- Ampliação das responsabilidades dos municípios na garantia de acesso aos serviços da atenção básica
- Maior EQUIDADE na alocação de recursos e no acesso da população
- PDR: instrumento de ordenamento do processo de regionalização da assistência em cada Estado e no Distrito Federal; cabe às secretarias de Saúde dos Estados/DF a elaboração divisão de responsabilidades na gestão do SUS
- 99,21% dos municípios brasileiros se habilitaram a uma das condições de gestão previstas na referida Norma
- Áreas de atuação estratégicas mínimas para a habilitação: controle da tuberculose, a eliminação da hanseníase, o controle da hipertensão arterial, o controle da diabetes mellitus, a saúde da criança, a saúde da mulher e a saúde bucal.
# Noas 2002
- Amplia responsabilidades dos municípios e cria o PAB ampliado - além de fazer o mínimo (controle TB, controle hanseníase, controle HAS e DM, saúde da criança, saúde da mulher, saúde bucal), se fizer atendimento de urgência, proc mais complexos, ECG e etc, vai receber mais recursos - FOI REVOGADO EM 2004; atualmente só existe PAB fixo e variável
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10
Q

PACTO DA SAÚDE: PUC 14; AMRIGS 09

  • Definição (lembrar termo de compromisso e seu tempo de renovação) - HCPA 12
  • 2006 - 3 pactos (lembrar função de cada)
  • Pacto pela vida 2008
  • Pacto pela vida 2011
A
  • É um conjunto de reformas institucionais pactuada entre as 3 esferas de gestão c/ o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão. Implementação por adesão de municípios, estados e União ao Termo de Compromisso de Gestão (TCG), renovado ANUALMENTE
    • Pacto pela VIDA: idoso (implantar a política nacional de saúde da pessoa idosa); câncer de colo uterino e mama; mortalidade infantil e maternal; dç emergentes e endêmicas (dengue, hanseníase, TB, malária e influenza); promoção à saúde e atenção básica (PSF). SÃO SÓ ESSES, TEM QUE DECORAR TODOS!!!
  • Pacto em DEFESA do SUS: defende os princípios
  • Pacto de GESTÃO: fortalecer as responsabilidades de cada município, estado e governo federal
  • Adição de saúde do trabalhador, saúde mental, fortalece a capacidade de resposta do SUS às pessoas c/ deficiência, atenção às pessoas c/ risco de violência, saúde do homem
  • Adicionado saúde bucal
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11
Q

UPAs

  • Porte 1
  • Porte 2
  • Porte 3
A
  • 50-100k hab / até 150 pctes por dia / 2 médicos / 7 leitos de observação
  • 100-200k hab / até 300 pctes por dia / 4 médicos / 11 leitos de observação
  • 200-300k hab / até 450 pctes por dia / 6 médicos / 15 leitos de observação
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12
Q

ATENÇÃO BÁSICA

  • 6 princípios - PUC 15/17/18; HCPA 10
  • 1a atividade numa área nova
  • Tecnologia de alta ou baixa complexidade? Alta ou baixa densidade?
  • Setores
  • Financiamento
  • Ano de surgimento do PSF
  • Composição PSF (mínima; ampliada) - HCPA 17
  • Pop atendida por um PSF (mínimo, média e máx) - HCPA 17
  • NASF (o que é; relação c/ PSF)
  • Carga horária trabalhadores de um PSF
  • Pop máxima atendida por UBS com e sem PSF em grandes centros urbanos (HCPA 16)
A
    • Primeiro contato/Porta de entrada
  • Longitudinalidade: relação longa duração entre profissionais de saúde e usuários
  • Integralidade: prevenção, cura e reabilitação; inclui religiosidade - PUC 18
  • Coordenação do cuidado: importância de prontuários/sistemas informatizados/regulação - cuidar questão HCPA 10; coordenação - continuidade (PUC 17)
  • Orientação familiar: conhecimento da família
  • Orientação comunitária: conhecimento da comunidade
  • Territorialização e adscrição clientela (CADASTRAMENTO)
  • ALTA COMPLEXIDADE (muito conhecimento) e BAIXA DENSIDADE (equipamentos reduzidos)
  • 1ário, 2ário, 3ário e 4ário (hosp universitários). Lembrar que sempre tem que passar pelo 1ário antes (porta de entrada)
  • Depende dos PABs (fixo e variável). NASF é o PAB variável
  • 1994
    • Mínima: 1 médico, 1 enfermeiro, 1 téc/aux enfermagem, agentes comunitários (1 p/ no máx 750 pessoas e máx 12 por equipe; antes tinha mínimo de 6, hoje não mais - tem que ser capaz de abranger 100% pop cadastrada)
  • Ampliada: mínima + dentista, téc em higiene bucal e aux dentista
  • Mínimo 2k; média recomendada 3k; máx 4k
  • Núcleo de APOIO à saúde da família, logo não é obrigatório em PSF, mas funciona vinculado a uma. Serviços: educador físico, fisioterapeuta, psicólogo, psiquiatra, acupunturista, nutricionista… Questão de prova: PSF não necessita obrigatoriamente do NASF, mas o NASF necessita obrigatoriamente de um PSF; NÃO SÃO PORTA DE ENTRADA
  • Todos mínimo 40h, exceto médico que pode ser 20h (pode trabalhar em outro PSF) - carga horária máx 40h
  • Com PSF: 12mil. Sem PSF: 18mil
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13
Q

Saúde suplementar (convênios): HCPA 12

  • Número beneficiários no Brasil (SUS x convênios) e % gastos de cada um
  • Categorias
  • Tempos de carência (urgência/emergência; parto a partir 38sem; doenças e lesões preexistentes; demais casos)
  • Qual solução se pcte em tempo de carência?
A
  • Beneficiários: SUS 75%, convênios 25%. Gastos: SUS 46%, convênios 54% - logo, SUS É + EFICIENTE QUE SETOR PRIVADO
  • Medicina de grupo; autogestão; cooperativas de trabalho (UNIMED); seguradoras (Bradesco Saúde); filantropia
  • Urgência/emergência: 24h. Parto a partir 38sem: 300 dias. Doenças e lesões preexistentes: 2 anos. Demais casos: 180 dias (6 meses)
  • Encaminhar p/ serviço público após estabilização; plano paga transporte
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14
Q

Contratos Organizativos da Ação Pública da Saúde (COAP): HCPA 14/15/16
- Criação
- Objetivos
# Lembrar o que são as Redes de Atenção à Saúde (HCPA 13)

A
  • Decreto 7.508 de 2011 que regulamentou a Lei Orgânica da Saúde 8080/90
    • São acordos de colaboração entre os entes federativos para a organização da Rede Interfederativa de Atenção à Saúde
  • Têm por objeto a organização e a integração das ações e dos serviços de saúde sob responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde
  • Contêm indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação dos resultados e forma de monitoramento permanente
  • Resultam da integração dos planos de saúde dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, tendo como fundamento as pactuações estabelecidas pela Comissão Intergestores Tripartide
    # Redes de Atenção à Saúde: organizações de conjuntos de serviços de saúde, vinculados entre si por objetivos comuns e por uma ação cooperativa e interdependente, que permitem ofertar uma atenção contínua e integral a determinada pop, coordenada pela atenção 1ária saúde. HCPA 13: “a integração de gestores e prestadores de serviço promove a gestão de caso e incentiva a utilização de tecnologia de informação”. GARANTE O PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA. PROMOVEM MAIOR EFICIÊNCIA E OTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS EM SAÚDE - dim custos (HCPA 13)
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15
Q

Decreto 7.508 de 2011 que regulamentou a Lei Orgânica da Saúde 8080/90

  • Quais são as portas de entradas? (4)
  • O que esse decreto definiu também?
A
    • Serviços de atenção 1ária
  • Serviços de atenção de urgência e emergência
  • Serviços de atenção psicossocial (CAPS)
  • Serviços especiais de acesso aberto (serviço p/ pessoa que necessita de atendimento especial)
  • ** NASF NÃO SÃO PORTA DE ENTRADA
  • Contratos Organizativos da Ação Pública da Saúde (COAPs)
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16
Q

NASF: PUC 15

  • Tipos (3)
  • Quem sustenta?
  • São porta de entrada?
A
    • Tipo 1: vinculado a 5-9 equipes; soma cargas horárias semanais dos profissionais mínimo 200h
  • Tipo 2: vinculado a 3-4 equipes; soma cargas horárias semanais dos profissionais mínimo 120h
  • Tipo 3: vinculado a 1-2 equipes; soma cargas horárias semanais dos profissionais mínimo 80h
  • PAB variável. 20k tipo 1; 12k tipo 2; 8k tipo 3
  • NÃO SÃO PORTA DE ENTRADA
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17
Q

Indicadores de saúde - PERFIL DE MORTALIDADE

  • Definição e melhor forma de análise de transição epidemiológica
  • O que mais mata?
  • O que mais mata entre 10-39 anos?
  • Princ neoplasia causadora de óbito em homens e mulheres?
  • O que mais mata gestante?
  • Qual princ causa mortalidade por causas externas em idosos?
  • Princ causa de morte em <1ano (mortalidade infantil)?
  • Princ causa de morte no período neonatal?
  • Princ causa de morte no período pós-neonatal?
A
  • Variações na população, ao longo do tempo, no que se refere as causas de morbimortalidade. Passou de DIP p/ DCV. Análise: gráficos de incidência, prevalência - pirâmides é transição demográfica!!!
  • DCV (DAC>dç cerebrovasc); neoplasias; externas; resp; DIP
  • Externas. Se 10-19 anos, 2a causa é neoplasias (+ leucemias). Se falar em causas por doenças, excluem-se as causas externas (HCPA 16)
  • H: pulmão. M: mama
  • Hipertensão, hemorragia, infecção
  • Quedas
  • Afecções perinatais (problemas no parto); alterações congênitas; resp; DIP
  • Afecções perinatais (problemas no parto); alterações congênitas. RESP E DIP SÃO PÓS-NEONATAIS
  • Alterações congênitas; resp; afecções perinatais (ainda)
  • ** Lembrar que mortalidade maior no período neonatal em relação ao pós-natal. Isso reflete a melhoria das condições de vida e implementação de ações básicas de proteção da saúde infantil
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18
Q

COEFICIENTES (taxas)
- Fórmula alternativa da prevalência em casos de incidência e duração constantes - população estável (HCPA 09/17; AMRIGS 12)
- Incidência/prevalência e coef de incidência/prevalência
- Natalidade geral
- Mortalidade geral
- Mortalidade geral específico
- Mortalidade por causas
- Mortalidade materna (lembrar tempo; direta x indireta - HCPA 09)
- Mortalidade infantil
- Mortalidade infantil neonatal
- Mortalidade infantil tardia/pós-neonatal
- Mortalidade infantil perinatal
- Natimortalidade
# Existe casos em que incidência = prevalência?
# Mortalidade na infância (cuidar diferença)
# O que se usa p/ avaliar se o risco de morrer por determinada doença aumentou num período?
# Prevalência é medida de morbidade ou mortalidade? (HCPA 11)

A
  • Incidência x duração da doença (P=IxD)
  • Incidência/prevalência num determinado período. Coeficiente quando em relação aos indivíduos expostos. Às vezes usados como sinônimos
  • Nascidos vivos/pop total (expostos)
  • Óbitos/pop total (expostos)
  • Entra faixa etária, sexo ou causa específica
  • Óbitos por causa/pop exposta
  • Durante gestação até 42 dias após término da gestação; excluídas causas acidentais/incidentais - mas suicídio por depressão pós-parto conta. Fórmula: óbitos por causas maternas/nascidos vivos. Direta/70% (evitável): intervenção ou omissão; dç obstétrica. Indireta/30% (inevitável): dç não obstétricas
  • Óbitos até 1 ano/nascidos vivos
  • Óbitos até 27 dias completos ou 28 dias incompletos/nascidos vivos. Precoce: até 7 dias. Tardia: após 7 dias
  • Depois neonatal até 1 ano/nascidos vivos. Avalia condições de desenv do país
  • Natimortos (após 20-24sem) + óbitos <7 dias/natimortos + nascidos vivos
  • Nascidos vivos/nascidos vivos + natimortos
    # SIM - HCPA 10. Se incidência de uma dç desconhecida, incidência = prevalência. Então, letalidade resultado de óbitos/incidência
    # Crianças <5 anos
    # Coeficiente de mortalidade. Então, tem que ter pop total. Lembrar questão discursiva USP 2014 (apostila 2)
    # Morbidade
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19
Q

ÍNDICES (proporção/porcentagem)

  • Caract
  • Mortalidade infantil (mortalidade infantil PROPORCIONAL)
  • Mortalidade por causa
  • ISU/Índice de Swaroop-Uemura/Índice de Mortalidade Proporcional/RAZÃO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL (+ 1 questão de prova c/ esse último nome) - AMRIGS 10
  • Curvas de Nelson Moraes (4 tipos)
A
  • Avaliam proporções (numerador está contido no denominador). Sempre teremos data e lugar estipulados. Respostas em %
  • Óbitos <1ano/total de óbitos
  • Óbitos por causa/total de óbitos
  • Óbitos >50anos/total de óbitos. Se estiver alto, é bom
  • Mortalidade proporcional por idade - 5 grupos etários (<1; 1-4; 5-19; 20-49; >50)
  • Tipo 1: saúde muito baixo; forma de N
  • Tipo 2: saúde baixo; forma de L
  • Tipo 3: saúde regular; forma de U (aum idosos)
  • Tipo 4: saúde elevado; forma de J
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20
Q

Taxa de fecundidade: HCPA 16; 18

  • Fórmula
  • Princ determinante do quê?
  • Taxa suficiente p/ reposição populacional
A
  • Nascidos vivos/mulheres período reprodutivo (15-49 anos)
  • Dinâmica demográfica
  • > 2,1. Censo 2010 estava abaixo disso (HCPA 16)
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21
Q

Indicadores de saúde - PERFIL DE MORBIDADE

  • Doenças de notificação compulsória com MAIOR INCIDÊNCIA
  • Princ neoplasia malignas (H/M)
  • Princ causas de internação pelo SUS
  • Princ causas de internação por causas externas no SUS
A
  • Dengue; malária; TB
  • H: próstata; pulmão. M: mama; colo uterino
  • Gravidez; resp; circulatório. Mesmo na faixa etária 10-19 anos, 1o é gravidez
  • Quedas; acidentes de transporte
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22
Q

CURVA NORMAL: AMRIGS 18

  • Caract
  • Pop em +-1 DP
  • Pop em +-2 DP
  • Pop em +-3 DP
A
  • Eixo de simetria; média aritmética, a mediana e a moda coincidem no mesmo valor pelo qual passa o eixo de simetria; a distância entre o eixo de simetria e os pontos de inflexão da curva equivalem ao desvio-padrão; é assintótica ao eixo “x” (abscissas), isto é, seus
    extremos se aproximam cada vez mais do eixo horizontal, sem nunca tocá-lo
  • 68%
  • 95% (intervalo de confiança)
  • 99,7%
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23
Q
TIPOS DE ESTUDOS OBSERVACIONAIS
- Transversal/inquéritos (descritivo)
- Caso-controle (analítico)
- Coorte (analítico)
- Ecológico (descritivo)
# Quais delineamentos que avaliam FR?
A
  • Fator de estudo + desfecho juntos. Quer saber algo, geralm usando banco de dados/questionários. Gera hipóteses múltiplas. Usa-se razão de prevalência (RP): prev exp/prev ñ exp. Causalidade reversa (quem veio 1o?)
  • Parte do desfecho pra analisar fator de estudo. Ex: ECLAMC. ODDS RATIO (razão de chances) - mas pode aparecer em algumas análises multivariadas (HCPA 16). Não define risco, define chance - mas pode estimar risco relativo (HCPA 16). Bom p/ DOENÇAS RARAS. Pode analisar vários FR. Mais fácil, rápido e barato que coorte
  • Contrário do caso-controle. Coorte prospectiva (estudo inicia no fator de estudo); coorte histórica/”retrospectiva” (é prospectiva tbm - DO RISCO P/ DOENÇA, mas FR e desfecho no passado, antes do início do estudo - CUIDAR). Fornece RISCO (risco relativo, risco atribuível) e INCIDÊNCIA. Bom p/ FR RAROS. Bom p/ PROGNÓSTICO (história natural da doença), mas caso-controle tbm estuda prog. Pode analisar várias doenças
  • Tipo transversal, mas não é individuado, e sim agregrado (cidades, bairros ou países) - usa dados ESTATÍSTICOS (mortalidade, incidência…), pega-se nº total de casos num banco de dados. Desvantagens: não testa hipótese, causalidade reversa, falácia ecológica (erro de generalizar p/ toda pop, já que não se está vendo indivíduo por indivíduo) - AMRIGS 11
    # Caso-controle e coorte
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Q
SINAN
# Tempo - compulsória; imediata
# Pra quem notificar?
# Quem deve notificar?
# Pode-se mudar a lista?
# Lista compulsória (destacar imediatas)
# Particularidade de dç a notificar em POA
A
# Compulsória: registrar no SINAN até 7 dias, a partir da data de notificação. Imediata: até 24h
# Maioria p/ SMS, SES e MS; senão maioria p/ SMS
# Todos profissionais de saúde como dever profissional, mas todos os cidadãos tem o dever civil de notificar
# Pode-se aumentar (lista estaduais/municipais), mas não pode reduzir lista nacional
# AT c/ material biológico, AT GRAVE/FATAL/CRIANÇAS/ADOLESCENTES, ANIMAIS PEÇONHENTOS, BOTULISMO, CÓLERA, COQUELUCHE, dengue - casos (imediata se óbito), DIFTERIA, DÇ MENINGOCÓCICA/OUTRAS MENINGITES, DÇ CHAGAS AGUDA, EBOLA, esquistossomose, EA GRAVES/ÓBITOS PÓS-VACINAÇÃO, FEBRE AMARELA, zika e chikungunya - casos (imediata se óbito), hanseníase, hepatites virais, hiv/aids, hiv gestante/parturiente/puérpera e criança exposta transm vertical, INFLUENZA por novo subtipo (OMS tbm), leishmaniose, LEPTOSPIROSE, MALÁRIA EXTRA AMAZÔNICA (semanal se amazônica), PESTE, POLIOMIELITE por vírus selvagem (OMS tbm), RAIVA HUMANA, RUBÉOLA, SARAMPO, sífilis adquirida/congênita/gestante, SARS POR CORONAVIRUS (OMS tbm), TÉTANO, tuberculose, violência doméstica/outras violências (imediata se sexual/tentativa suicídio)
*** Varíola não consta na tabela nacional; consta na internacional (OMS)
# Caxumba e varicela
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``` Medidas de associação: AMRIGS 12/16 - Risco absoluto - Risco atribuível (RA) - HCPA 10/15 - Risco atribuível populacional (RAP) - Fração atribuível ao fator (FAF) - Fração atribuível populacional (FAP) - Risco relativo - Redução do risco absoluto (RRA) - NNT # RR, RP e OR <1 ou >1 ```
- É a incidência de um evento na população estudada - Inc exp - inc não exp. Indica o quanto de doença pode ser atribuído a determinado FR. É a incidência adicional de doença devido à exposição, levando em consideração a incidência basal da doença por outras causas (AMRIGS 16) - RA x prevalência da exposição ao FR em uma população (Pe) - FAF: RA/Ie. Estima a proporção da incidência do desfecho atribuída a um fator do estudo DENTRO DO GRUPO DE EXPOSTOS - FAP: RAP/incidência total da doença ou (Itotal - Ine)/Itotal. Qual a proporção do desfecho que esperamos eliminar ao retirar o fator de exposição - Inc exp/inc não exp. QUANTAS VEZES é mais provável os indivíduos expostos desenvolverem a dç em relação aos não expostos. Cuidar: 9x risco ou 8x mais risco - Icontrole - Iintervenção - 1/redução absoluta do risco (incidência no controle - incidência na intervenção) # <1 é fator de proteção; >1 é fator de risco. Se passar pela 1, não é significativo estatisticamente. Cuidar IC ao comparar 2 drogas que estão sendo comparada c/ 1 droga - se os IC se sobrepõem, NÃO há dif significativa (HCPA 14 não levou isso em conta)
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RAZÃO DE CHANCES: PUC 16 - Fórmula - Relação c/ risco relativo (AMRIGS 13; HCPA 16)
- Chance: prob evento / prob não evento; é a razão entre 2 prob. Então, razão de chances é chance nos casos/chance nos controles. Fazer tabela 2x2 - Pode-se estimar risco relativo. Se prevalência da dç é baixa/<10% (dç raras - justamente o uso de estudos caso-controle), aproxima-se do RR. Se a prevalência for alta, SUPERESTIMA o RR - assume valores opostos da unidade, p/ mais ou p/ menos (AMRIGS 13)
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SENSIBILIDADE/ESPECIFICIDADE/VPP/VPN - Conceitos - Tabela 2x2 - Fórmulas p/ prevalência; sensibilidade; especificidade; VPP; VPN - Acurácia (definição e fórmula) - Eficácia (fórmula) - USP RP 18 - Curva ROC (AMRIGS 11) - Relação entre prevalência (prob pré-teste) c/ VPP (prob pós-teste +) e VPN (prob pós-teste -) - Como montar tabela se questão falar em 10% de prob pré-teste?
- * Sensibilidade: proporção de doentes com teste + entre todos os doentes * Especificidade: proporção de teste - entre todos os não doentes * VPP: probabilidade de ter a doença entre todos com teste + * VPN: probabilidade de não ter a doença entre todos com - *** Preditivo = após teste feito - Doença + //////// Doença - Teste +: A (verdadeiro) // B (falso +) Teste -: C (falso -) ///////// D (verdadeiro) - * Prevalência: A+C/A+B+C+D * Sensibilidade: A/A+C * Especificidade: D/B+D * VPP: A/A+B * VPN: D/C+D - Acurácia: prob do teste estar certo. Fórmula: A+D/A+B+C+D - 1 - RR - Sens (eixo y) e 1 - espec/falso + (eixo x). Canto inferior direito: mais falso + e - - Diretamente proporcional p/ VPP, inversamente p/ VPN - Prevalência de 10%. A+C=10 e A+B+C+D=100
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Likelihood ratio (razão de verossimilhança/razão de probabilidade): UFCPA 10; PUC 09 - Expressa em chance ou probabilidade? - Utilidade - Conceito RV + - Fórmula RV + - Quanto maior RV +, melhor ou pior o teste? - Conceito RV - - Fórmula RV - - Quanto maior RV -, melhor ou pior o teste? # Lembrar que aqui se usa aquele NOMOGRAMA
- Expressa em CHANCE. Odds ratio é razão de chances; aqui é chance ou razão de probabilidades - É utilizada p/ resumir os resultados de sensibilidade e especificidade - Probabilidade teste ser + em indivíduos doentes / Probabilidade do teste + em indivíduos não doentes. Quantas vezes mais CHANCES tem um teste de ser + no doente, quando comparado ao não doente? - Sensibilidade / 1 - especificidade - MELHOR O TESTE - Probabilidade teste ser - em indivíduos doentes / Probabilidade do teste - em indivíduos não doentes. Quantas vezes mais CHANCES tem um teste de ser - no doente, quando comparado ao não doente? - (1 - sens) / espec - PIOR O TESTE. Quanto mais perto do zero, melhor ### 1 - espec = falso + ### 1 - sens = falso -
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Testes em série/paralelo: HCPA 14 - Em série - Em paralelo # Lembrar impacto na sens/espec/VPP/VPN
- Aum espec e VPP, mas dim sens e VPN. Maior número de falsos -. Bom p/ DAR DX - Aum sens e VPN, mas dim espec e VPP. Maior número de falsos +. Bom p/ EXCLUIR DX. Usado em emergências
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COMITÊS DE ÉTICA: HCPA 18 - O que precisa passar - O que NÃO precisa passar
- Estudo feito c/ seres humanos ou dados de prontuários. Comitê de ética ANTES do início da coleta - Não envolve seres humanos ou animais; revisão bibliográficas/metanálises; utilizam apenas dados de bancos 2ários ou de domínio público (DATASUS); pesquisas de monitorização (pesquisa de opinião de um serviço, pesquisas de satisfação); pesquisas realizadas pelo poder público (censo)
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Fases de pesquisa para medicamento novo: HCPA 14
- Pré-clínica - Fase I: pessoas saudáveis; avalia SEGURANÇA - Fase II (piloto): pop alvo; informação preliminar da relação entre dose e efeito/melhor posologia; avalia SEGURANÇA e EFICÁCIA - Fase III: multicêntrico; procura por EA comuns - Fase IV: após lançamento no mercado; procurar por EA incomuns
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Teste do qui-quadrado (x²): HCPA 11 - Em que situações é utilizado? - O que calcula? - Formula p/ cálculo de valor esperado numa tabela 2x2 (HCPA 17) - Calcula-se proporções ou médias/medianas? - Afirma hipótese alternativa - maior ou menor valor x²? (HCPA 16)
- Variáveis QUALITATIVAS (categóricas). HCPA 18 tinha como opção numa situação de variável quantitativa (numérica) - Calcula a diferença entre os valores observados na realidade e os valores esperados se a hipótese nula fosse verdadeira. Logo, quanto mais distantes as freq observadas estiverem das freq esperadas, maior será a estatística do teste x² (HCPA 11) - Exemplo: [(soma da linha A x (soma da coluna A)]/total das observações - PROPORÇÕES - qualitativos. Médias/medianas - quantitativos. Ex: 20% pctes são ASA III - Quanto maior valor x², maior chance de aceitar hipótese alternativa; menor probabilidade do acaso ser responsável pelas diferenças observadas
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Efeito HAWTHORNE
Pessoas mudam o comportamento quando estão sendo observadas. Importância de avaliação igualitária
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Eficácia x efetividade x eficiência: HCPA 15/17
- Eficácia: mundo ideal (estudos) - Efetividade: mundo real - Eficiência: mundo real + custo-benefício bom; importância do NNT
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CRITÉRIOS DE CAUSALIDADE DE BRADFORD-HILL (9): PUC 16/17; ULBRA 12; UFPEL 10
- Temporalidade/sequência cronológica (+ importante; sine qua non): a causa precisa preceder o efeito - Força de Associação: a incidência da dç deve ser maior nos indivíduos expostos em relação aos nãos expostos (RR, OR) - Relação Dose-Resposta/Gradiente Biológico (PUC 17): variações nas doses de exposição estão relacionadas com variações nas doses do efeito - Consistência de Associação: resultados devem ser confirmados por dif pesquisadores, c/ dif métodos, em dif populações - Plausibilidade Biológica: relação de causalidade faz sentido com os conhecimentos biológicos que temos - Especificidade: o quanto vai reduzir a dç se tirarmos o FR - mais comum para causas infecciosas (dç crônicas não, pois têm várias causas) - Analogia c/ outras situações: antecedentes na literatura que permitam pensar em casualidade - Coerência: assoc encontrada não entra em conflito c/ o que é conhecido sobre a dç; mistura de consistência e plausibilidade - Evidência experimental: às vezes não possível por motivos éticos
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``` Testes c/ dados QUANTITATIVOS (numéricos): HCPA 15/18 # O que precisa saber primeiro? # Tipos de testes (paramétrico x não paramétrico) # Calcula-se proporções ou médias/medianas? ```
Normalidade (HCPA 18) # Tipos de testes - Paramétricos (distribuição normal) * Teste t de Student p/ amostras independentes (grupo dif de pop) ou pareadas. Quando se quer verificar a assoc entre uma variável numérica e outra categórica (qualitativa), esta última freq dicotômica * Regressão linear * Correlação de Pearson * Anova: >2 GRUPOS - Não paramétricos (distribuição não normal) * Teste de Mann-Whitney: compara MEDIANAS * Teste T de Wilcoxon * Coeficiente de Correlação de Spearman * Teste de Kruskal-Wallis: >2 GRUPOS # MÉDIAS/MEDIANAS - quantitativos. Proporções - qualitativos. Ex: a idade média dos pctes é de 48 anos
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ERROS TIPO I/II - Erro tipo I (alfa) - Erro tipo II (beta) - O que é nível de significância (significance level)? - O que é poder do teste? Qual fórmula? - Qual a implicação dos valores de erros no tamanho da amostra? - Qual relação entre erro tipo I e II?
- Falso +. Erro de rejeitar uma hipótese nula verdadeira - Falso -. Erro de aceitar uma hipótese nula falsa - Probabilidade de cometer erro tipo I. Convencionado em 0,05 (5%) - Probabilidade de se rejeitar uma H0 falsa (rejeição correta). Fórmula: PT= 1 - erro tipo II (se erro tipo II é 10%, poder do teste é 90%). Erro tipo II convencionado em 10-20% - Quanto menor os erros, maior o tamanho da amostra. Então, p/ diminuir os erros, deve-se aumentar a amostra - São INVERSAMENTE proporcionais
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``` Heterogeneidade estatística: HCPA 14 # Inconsistência (I²) - valor de referência # Teste do qui-quadrado p/ HETEROGENEIDADE - valor p/ dizer que é heterogêneo; relação c/ valor de p ```
Inconsistência (I²) - <25%: baixa - 25-50%: intermediária - >75%: alta (questionável) # Teste do qui-quadrado p/ HETEROGENEIDADE - Se >0,05, é heterogêneo - Quanto maior valor de p, mais HOMOGÊNEO
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Classificação de Oxford Center for Evidence-Based Medicine - Grau de recomendação A - Grau de recomendação B - Grau de recomendação C - Grau de recomendação D
- * 1A: RS de ensaios clínicos * 1B: ensaios clínicos * 1C: resultados terapêuticos do tipo "tudo ou nada" - * 2A: RS de coortes * 2B: coortes * 2C: ecológicos * 3A: RS de caso-controle * 3B: caso-controle - Relato de casos (nível 4) - Opinião de especialista (nível 5)
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``` Valor de p (erro aleatório/ao acaso) - Definição valor de p - Depende do quê? - <0,05 - >0,05 - =0,05 - Pode-se considerar outros valores p/ valor de p? - O que fazer p/ diminuir o erro aleatório? # Lembrar relação com IC ```
- Probabilidade de se obter os dados observados se a hipótese nula for verdadeira - Nível significância (erro tipo I) - 5% (0,05) - Estatisticamente significativo - REJEITA H0 - Estatisticamente NÃO significativo - ACEITA H0 - Não se pode concluir a respeito. É igual ao nível de significância - Sim. Em casos de dç graves e houver tto muito seguro, pode-se considerar um erro tipo I maior (10% por exemplo), logo um valor de p 0,1 - Aumentar tamanho da amostra # IC é pra dizer se é FR ou FP, valor de P é conseq de análise estatística; mas ambos falam em significância estatística
41
Vantagem de estudo cross over
Menor tamanho de amostra. PCTES SERVEM COMO SEUS PRÓPRIOS CONTROLE
42
METANÁLISES - Como são obtidas as medidas-sumárias? (HCPA 17) - Principal viés desses estudos
- Ponderação dos resultados dos estudos, considerando que aqueles com menor variância têm maior peso no cálculo da medida-sumário - Publicação
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Estudo de eficácia comparativa (MED17 MP vol 3, pág 50) - Superioridade - Não inferioridade - Equivalência
- IC inteiramente à direita de ZERO - IC inteiramente à direita de -M - IC entre -M e +M
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``` Métodos p/ controle do viés de confusão: AMRIGS 09; HCPA 14 # Fase delineamento # Fase análise de dados ```
``` # Fase delineamento - Randomização - Restrição: limita o espectro de caract dos pctes sob estudo - Pareamento: p/ cada pcte em um grupo, seleciona um ou mais pctes c/ as mesmas caract (exceto a que está sob estudo) p/ cada grupo de comparação # Fase análise de dados - Estratificação: compara taxas dentro de subgrupos c/ prob de desfecho semelhantes - Ajuste simples: ajusta matematicamente as taxas brutas de uma ou de algumas caract, de forma que um peso idêntico seja atribuído p/ subgrupos de risco semelhante - Ajuste multivariável - Análise de cenário melhor/pior caso: descreve como os resultados poderiam diferir nas condições mais extremas (ou simplesmente pouco prováveis) de viés de seleção *** Comentário medgrupo HCPA 14 coloca estratificação antes da análise dos dados ```
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Princípios da bioética em pesquisas (4)
- Autonomia: TCLE; proteção aos vulneráveis - Beneficência: comprometimento c/ máximo benefício e mínimo risco - Não maleficência: evitar danos - Justiça: garantia de igual consideração dos interesses envolvidos c/ vantagem significativa p/ o sujeito da pesquisa e mínimo ônus p/ os vulneráveis
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - Critérios p/ seleção das doenças de notificação (6) - Quem pode fazer notificação? - Dç de notificação obrigatória à OMS/internacional (4) - Notificação negativa - Outras situações de notificação compulsória
- * Magnitude: número de pessoas atingidas * Potencial de disseminação * Transcendência: potencialidade de dano mais grave à saúde * Vulnerabilidade: capacidade de prevenção e controle; não é ser suscetível a algo * Emergências de saúde pública (epidemias/surtos/agravo novo): notificação imediata (inclusive suspeitas) * Acordos internacionais - Profissionais de saúde ou qualquer cidadão. Todos profissionais de saúde como dever profissional, mas todos os cidadãos têm o dever civil de notificar - Suspeita ou confirmação de VARÍOLA, POLIOMIELITE por vírus selvagem, INFLUENZA por novo subtipo viral, SARS por coronavirus. Antes de 2007 era cólera, peste e febre amarela; agora essas passam pelo protocolo - Notificação da ausência de casos. Isso p/ todas doenças da lista de notificação compulsória. Se não notificar por 2 meses, perde PAB - Maus tratos contra criança e adolescente, contra idosos, esterilização cx (laqueadura, vasectomia), internação psiq forçada, violência contra mulher (lei de 2003)
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``` Atestado/declaração de óbito (dif certidão - cartório): HCPA 18 - Pode ser cobrado? - Em que situações emitir? - Quem deve emitir? - Preenchimento - Preencher CID? ## 3 vias, emitidas pelo MS ```
- Sim, desde que se trate de pcte particular (SUS não) a quem não vinha prestando assistência - * Todos óbitos * Criança nascer viva e morrer logo após (indep IG) * Óbito fetal: se IG >20sem OU >500g OU >25cm; abaixo disso não (exceção se a família quiser sepultar, daí precisa do atestado) - * Natural/doença: >> Com assist médica: (1) médico que vinha prestando assistência (todas situações); (2) médico substituto/plantonista do hospital se médico assistente não disponível; (3) em regime ambulatorial, médico designado pela instituição; (4) em regime domiciliar, médico do programa de saúde *** Se médico ausente, DO por responsável + 2 testemunhas em cartório. Sem médico num raio de 300km, DO por 2 testemunhas em cartório *** Se os médicos não acharem correspondência c/ prontuário, podem chamar o SVO *** Se morte ocorrer na ambulância, de causa natural e c/ informações suficientes p/ tal, responsabilidade do médico da ambulância fazer a DO (equipara-se ao médico em ambiente hospitalar) >> Sem assist médica: médico da SVO (sistema verificação de óbito) se disponível; médico do serviço público mais próximo e, na ausência desse, qualquer médico nas localidades sem SVO * Não natural/causa externa (queda, por exemplo): >> Com IML: médico legista >> Sem IML: qualquer médico, investido pela autoridade judicial ou policial, na função de perito legista eventual - Parte 1: linha a/b/c/d; evitar PCR, FMO. Parte 2: outras condições significativas que contribuíram p/ óbito - NÃO PREENCHER CID
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SAÚDE DO TRABALHADOR - Doença profissional - Doença do trabalho - O que se enquadra em acidente de trabalho? - Incapacidade permanente (total x parcial)
- Síndrome típica daquela profissão; reconhecidas pelo Min Previdência Social - Adquirida/desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado. Qualquer pessoa pode adquirir, não precisa ser profissional. Ex: surdez em lugar muito ruidoso (motorista de ônibus) - Dç profissional; dç do trabalho; acidentes de trajeto (inclui trajeto o percurso do sindicato) - * Total: impossibilitado p/ qualquer trabalho; aposentado por INVALIDEZ (100% salário) * Parcial: apto p/ outras atividades; indenizado pela incapacidade sofrida (AUXÍLIO-ACIDENTE, que é 50% salário; lembrar que é considerado acidente de trabalho tbm) até se aposentar
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``` SAÚDE DO TRABALHADOR # Previdência social - Tipos de contribuintes - Benefícios # Auxílio-doença - Responsabilidade do pagamento # Quem tem direito? - Aposentadoria por invalidez - Auxílio-doença - Auxílio-acidente # Tempo de carência p/ aposentadoria por invalidez e auxílio-doença # Salário-maternidade - Quem tem direito? - Carência exigida - Duração do salário ```
``` # Previdência social - Com carteira assinada: contribuição automática. Sem carteira assinada: contribuinte individual (autônomo). Contribuinte facultativo - Aposentadoria por idade/invalidez/tempo contribuição/especial; auxílio-doença (91% salário); auxílio-acidente (50% salário); auxílio-reclusão; pensão por morte (dependentes recebem); salário maternidade; salário família # Auxílio-doença - Até 15 dias de afastamento, continua recebendo SALÁRIO pago pelo empregador, depois recebe AUXÍLIO-DOENÇA (91% salário) da Previdência # Quem tem direito? - Segurados - Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e facultativo - Igual anterior, exceto contribuinte individual e facultativo # 12 meses ambos, MAS P/ ACIDENTE DE TRABALHO NÃO!!! # Salário-maternidade - Todas seguradas da Previdência Social: empregada, empregada doméstica, trabalhadora avulsa, contribuinte individual, segurada especial e facultativa - * Sem carência: empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa * 10 meses: contribuinte individual e facultativa - 120 dias (4 meses): 28 antes do parto e 91 dias depois. Pode estender p/ 180 dias, em caráter facultativo, a negociar c/ empregador. Adoção e guarda judicial tbm 120 dias ```
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``` SAÚDE DO TRABALHADOR - CAT # Prazo p/ comunicação # Quem pode emitir? Precisa de médico? (HCPA 15) # Quantas vias? # E o acidente do trabalhador informal (sem carteira assinada)? ```
Prazo p/ comunicação - Até 1o dia útil - Morte: imediata (até 24h) - Dç profissional/trabalho: aguardar dx *** Lembrar que se faz o CAT havendo ou não afastamento - o cara teve um acidente de trabalho tem que notificar # Pode ser emitida pela empresa, próprio trabalhador ou seus dependentes, sindicato, médico ou por autoridades públicas - qualquer um desses pode emitir, MAS TEM UMA PARTE QUE DEVE SER PREENCHIDA PELO MÉDICO # 4 vias: INSS (1a via); segurado; sindicato; empresa # NÃO PREENCHE CAT, mas é considerado acidente de trabalho e deve ser notificado (agravo de notificação compulsória) à rede de serviços sentinela (se trabalhador formal, CAT + notificação)
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SAÚDE DO TRABALHADOR - Acidente de trabalho | - Indicador de risco no BRASIL (lembrar fórmulas)
- * Incidência acumulada: estimativa do risco de um indivíduo acidentar-se. Fórmula: número AT ocorridos/número de empregados * Densidade de incidência: + acurado. Fórmula: número AT ocorridos/horas-homem trabalhadas (núm trabalhadores x 8h/dia x núm dias de trabalho). Quanto maior jornada de trabalho, maior risco * Coef de mortalidade: número de acidentes fatais. Fórmula: número óbitos por AT/número de empregados * Letalidade: risco AT levar ao óbito. Fórmula: número AT fatais/número AT ocorridos
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Doenças ocupacionais do trabalho - PNEUMOCONIOSES - Definição - Dif acometimento entre silicose e asbestose - NÃO FIBROGÊNICA (exemplos e ocupações favoráveis) - FIBROGÊNICA (exemplos) - Silicose (3 estágios) - HCPA 14/16 - Asbestose - HCPA 10/18
- Dç parenquimatosa por inalação de poeira, EXCLUINDO alt neoplásicas/reações vias aéreas (asma, bronquite)/enfisema - Silicose - Superior (sarcoidose superior tbm!!!). Asbestose - Abaixo - Siderose (ferro); baritose (bário); estanhose; antimoniose (antimônio); carvão vegetal. NÃO CAUSAM FIBROSE (poeira inerte) - pctes sem sintomas. Ocupações: soldadores; mineração; trabalhadores c/ carvão vegetal - Silicose e asbestose - * Crônica: geralm >10 anos. Mineração; corte de pedras; cerâmicas; vidros; jateamento com areia; cavadores de poços. Dx: corpos BIRREFRINGENTES à luz polarizada; LFN calcificados em "casca de ovo"; opacidades nodulares SUPERIORES * Subaguda: 5-10 anos. RISCO AUMENTADO PARA TB (lembrar PPD >10mm) * Aguda: meses ou poucos anos. Princ jateamento de areia e moagem de pedra. Doença rara - geralm evolui p/ ÓBITO - Mineração; fábrica de cimento-amianto (amianto=asbesto). Pulmão fica INSUFLADO. Rx com opacidade em BASES. Mesotelioma de pleura (HCPA 18). NÃO há LFN mediastinais/hilares (HCPA 10)
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Doenças ocupacionais do trabalho - ASMA OCUPACIONAL - Definição - Caract - Conduta
- Obstrução AGUDA das vias aéreas, de caráter reversível. Ex: poeira de algodão, linho, borracha, sílica (lembrar dif p/ pneumoconiose) - Sintomas desaparecem ao se afastar do ambiente - Afastamento imediato do trabalho e EMITIR CAT
54
Doenças ocupacionais do trabalho - PAIR: HCPA 09 - Limiar p/ dano (dB) - Inicialmente prejudica quais freq? (cai isso) - Caract - Conduta
- 85dB - 3000, 4000 ou 6000Hz. Mais altas e mais baixas podem levar mais tempo - Sempre neurossensorial (órgão de Corti); irreversível; quase sempre bilateral; para de progredir se cessada exposição - Afastamento imediato do trabalho e EMITIR CAT
55
Doenças ocupacionais do trabalho - Intoxicação por ORGANOFOSFORADOS - Síndromes que podem ocorrer
- Colinérgica (miose...); nicotínica. Neurológica tbm pode
56
Doenças ocupacionais do trabalho - CHUMBO (saturnismo) - Fontes de contaminação/ocupações de risco - Amostra + apropriada p/ avaliar - Caract intoxicação crônica - Caract intoxicação aguda (lembrar importante ddx) - Conduta
- Mineração e indústria. Ocupações de risco: baterias; plásticos; tintas; fundição de chumbo/latão/cobre/bronze; radiadores; soldas - SANGUE - * Manif neurológicas: agressividade, redução memória * Pode causar PORFIRIA (afeta biossíntese do HEME): anemia, insuf renal, fraqueza musc * Lembrar orla gengival de Burton (manchas azuladas na base dos dentes/gengiva) - Náuseas/vômitos (aspecto leitoso); dor abd (ddx de abdome agudo); gosto metálico na boca - Afastamento da atividade após confirmação (não é imediata) e EMITIR CAT. Encaminhar p/ atendimento especializado
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Doenças ocupacionais do trabalho - MERCÚRIO (hidrargirismo/Hg) - Inibe qual enzima? - Ocupações de risco - Qual síndrome pode desencadear? (lembrar tríade) - Conduta
- MAO - Garimpo e cloro/soda - Sind serotoninérgica. Tríade: alt estado mental + alt neuromuscular (tremor, clônus, hiperreflexia) + hiperatividade autonômica (hipertensão, taquicardia, taquipneia, hipertermia, midríase, sudorese, diarreia, vômito) - Afastamento da atividade após confirmação (não é imediata) e EMITIR CAT. Encaminhar p/ atendimento especializado
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Doenças ocupacionais do trabalho - BENZENO: HCPA 11 - Quais doenças pode desencadear? - Ocupações de risco
- MIELOTOXICIDADE - anemia aplásica; mielodisplasia; leucemias; Linfoma de Hodgkin; HPN - Siderurgia; PETRÓLEO
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Doenças ocupacionais do trabalho - ARSÊNIO | - Caract particular
- Hálito e suor com odor de alho (A de arsênio/alho)
60
Tipos de prevenção: HCPA 14/18; ICFUC 18 - Primordial - 1ária - 2ária - 3ária - 4ária
- Evitar INSTALAÇÃO do FR. É a promoção da saúde - ELIMINAR FR, evitar instalação da doença - Rastreamento, detecção, tto, Visa ELIMINAR a doença - Evitar complicações, reabilitar indivíduo - Prevenção da iatrogenia e prevenção da prevenção inapropriada
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Processo epidêmico: AMRIGS 10 - Definição de surto (AMRIGS 10/13) - Epidemia rápida - Epidemia lenta
- É uma epidemia de proporções reduzidas, atingindo uma peq comunidade OU uma epidemia em que todos os casos estão relacionados entre si - Epidemia explosiva/maciça. Transmissão por FONTE COMUM (fonte pontual ou persistente). Ex: intoxicação alimentar - Epidemia progressiva/propagada. Demora p/ atingir incidência máxima (só quando acabar indivíduos suscetíveis). Típica das transmitidas PESSOA-PESSOA. Ex: infec resp, sarampo, varíola, DENGUE
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SAÚDE DO TRABALHADOR: HCPA 07/08/10/12/13/14 - Programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO)/NR-7 (lembrar periodicidade avaliação clínica) - Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA)/NR-5 - Serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT)/NR-4 - Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA)/NR-9 - Qual relação da CIPA c/ as outras aqui? (caiu + 1x no HCPA) ### 75-49 p/ decorar
- Envolve o instrumento clinicopatológico (relação médico-trabalhador). Exames realizados: admissional; demissional; periódicos; retorno ao trabalho; mudança de função. Periodicidade avaliação clínica: * Expostos/dç crônicas: anual ou intervalos menores, a critério médico * Demais trabalhadores <18a e >45a: anual * Demais trabalhadores entre 18-45 anos: bianual - Composta por representantes do empregador e dos empregados; mandato de 1 ANO; campanhas de prevenção; elaborar MAPA DE RISCOS c/ assessoria do SESMT; requerer ao SESMT ou empregador a paralisação de máquina/setor se houver risco aos trabalhadores * ** HCPA 13: não tem representantes do GOVERNO * ** HCPA 14: "devem ter seu presidente designado pelo empregador" - Engenharia do trabalho (relação trabalhador c/ máquinas). Vinculado à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento (HCPA 12) - Obrigada elaboração e implementação por parte de qualquer empresa, indep do núm de funcionários; inclui riscos por agentes físicos, químicos e biológicos - Uma das atribuições da CIPA é colaborar no desenv e na implementação do PCMSO e da PPRA; veja bem, não é atribuição da CIPA a criação/elaboração dessas NRs
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Doenças ocupacionais do trabalho - CROMO: HCPA 06/13 - Acometimento - Ocupação de risco - Aum risco de qual neoplasia?
- Irritação VAS e pele. HCPA 13: ulceração septo nasal (HCPA 06 tbm) e lesões periungeuais - Trabalho c/ COURO; cromagem (galvanoplastia) - Pulmão
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CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - Sigilo profissional
- Vedado revelar fato de que tenha conhecimento, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento por escrito do paciente. Permanece essa proibição: (a) mesmo que fato seja conhecimento público ou pcte tenha falecido; (b) quando de seu depoimento como testemunha; nessa hipótese, médico comparecerá perante autoridade e declarará seu impedimento; (c) na investigação de crime, médico estará impedido de revelar segredo que possa expor pcte a processo penal - Vedado revelar sigilo profissional relac a pcte menor de idade, inclusive a seus pais/representantes, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao pcte - Vedado fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pctes ou seus relatos em anúncios profissionais/meios de comunicação em geral, MESMO C/ AUTORIZAÇÃO DO PCTE - Vedado revelar informações confidenciais do exame médico de trabalhadores, inclusive por exigência dos dirigentes de empresas/instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos empregados ou da comunidade - Vedado dar informações a empresas seguradoras além das contidas na declaração de óbito
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CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - Documentos médicos: HCPA 14/16
- Vedado permitir manuseio e conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade - Vedado negar ao pcte acesso ao seu prontuário, deixar de fornecer cópia, bem como deixar de dar explicações, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio pcte ou a terceiros - Vedado liberar cópias do prontuário, salvo quando autorizado por escrito pelo pcte, p/ atender ordem judicial ou p/ sua própria defesa. Quando requisitado judicialmente, o prontuário será entregue ao perito médico nomeado pelo juiz. Quando prontuário for apresentado em sua defesa, médico deverá solicitar que seja observado o sigilo profissional - Vedado deixar de fornecer cópia do prontuário quando de sua requisição pelos CRM
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CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - Auditoria e perícia médica
- Vedado ser perito ou auditor do próprio pcte, de pessoa de sua família ou de qualquer que tenha relações capazes de influir no seu trabalho ou de empresa em que atue ou tenha atuado - Vedado intervir, quando em função de auditor, assist técnico ou perito, nos atos profissionais de outro médico - Vedado realizar exames médico-periciais de corpo de delito em seres humanos no interior de prédios ou de dependências de delegacias de polícia, unidades militares, casas de detenção e presídios - Vedado autorizar, vetar, bem como modificar, quando na função de auditor ou perito, procedimentos propedêuticos/terapêuticos instituídos, salvo no último caso em situações de urgência/emergência/iminente perigo de morte do pcte, comunicando por escrito o fato ao médico assistente
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CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - Publicidade médica: HCPA 18
- Vedado permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade - Vedado divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico - Vedado divulgar fora do meio científico processo de tto ou descoberta cujo valor ainda não esteja reconhecido cientificamente - Vedado consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa - Vedado anunciar títulos científicos que não possa comprovar e especialidade/área de atuação para a qual não esteja qualificado e registrado no CRM - Vedado participar de anúncios de empresas comerciais qualquer que seja sua natureza, valendo-se de sua profissão - Vedado deixar de incluir, em anúncios profissionais de qualquer ordem, seu número do CRM. Nos anúncios de estabelecimentos de saúde, devem constar nome e número do CRM do diretor técnico
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Diferença entre ORTOTANÁSIA e EUTANÁSIA
- Ortotanásia: doente já se encontra em processo natural de morte, médico apenas contribuindo para que esse processo se desenvolva no seu curso natural. É O QUE ESTÁ PREVISTO NO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - Eutanásia: doente ainda não se encontra em seu processo natural de morte, mas, com a interrupção dos cuidados médicos, o doente acaba por falecer
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``` Lei do ato médico (2013) # Excetuam-se do rol de atividades privativas do médico ```
Excetuam-se do rol de atividades privativas do médico - Aspiração nasofaríngea/orotraqueal - Curativo c/ desbridamento até subcutâneo - Atendimento à pessoa sob risco de morte iminente - REALIZAÇÃO DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS E SEUS RESPECTIVOS LAUDOS (laudos de exames endoscópicos e de imagem, proc dx invasivos e exames anatomopatológicos SÃO PRIVATIVOS DO MÉDICO) - Coleta material biológico p/ realização de análises clínico-laboratoriais - Procedimento realizados através de orifícios naturais em estruturas anatômicas visando à recuperação físico-funcional e não comprometendo estrutura celular/tecidual
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BURNOUT - 3 elementos: HCPA 15
- Exaustão emocional - Despersonalização - Dim da realização pessoal
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(HCPA 17) A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do:
- MS, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS
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5 fases do luto: HCPA 17
- Negação - Raiva - Barganha/negociação - Depressão/desorganização/desespero - Aceitação
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Itens da escala de KATZ (ABVDs) - 6 critérios: HCPA 17
- Tomar banho sem ajuda - Vestir-se sem ajuda - Higiene pessoal/ir ao banheiro sem ajuda - Levantar-se da cama ou cadeira sem ajuda - Apresentar controle de eliminações - Comer sem ajuda ## PREPARAR REFEIÇÕES NÃO FAZ PARTE - HCPA 17
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Teste rápido p/ dx HIV (HCPA 16)
- Se 1o vier +, se faz outro na sequência p/ confirmar. Daí se vier -, repete fluxograma (faz um 3o TR). Se vier -, considera-se HIV - e repete teste em 30 dias - Se 1o vier -, não precisa fazer outro. Repetir em 30 dias conforme suspeita # Dx HIV usando TR c/ amostras de sangue: - Se 2 TR +, pede-se CV. Se CV >5000, feito dx. Se CV <5000, pede-se Western blot/Imunoblot
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Em atestado de afastamento do trabalho, precisa de CID? (HCPA 16)
NÃO. Se empresa solicitar, médico pode divulgar se pcte autorizar com assinatura
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Pitiríase versicolor: HCPA 15; AMRIGS 15 - Agente - Caract lesões - Tem prurido? - Locais - Dx - Tto
- Fungo Malassezia furfur. É uma ceratofitose - Manchas hipocrômicas, róseas/eritematosas ou acastanhadas. Apresentam ESCAMAS furfuráceas - Pode ou não ter prurido - Dorso e braços - Exame direto do raspado da lesão, clarificado pelo hidróxido de potássio, no qual são observados grupos de esporos. Com a lâmpada de Wood, lesões se mostram AMARELO-OURO - Antifúngico tópico (1a escolha) ou VO. Áreas hipopigmentadas tendem a voltar ao normal após alguns meses, mas podem permanecer para sempre * ** Cetoconazol oral não deve ser utilizado para tratamento de micoses superficiais. Além disso, só é usado p/ quadros micoses profundas quando outros antifúngicos não estiverem disponíveis ou não forem tolerados
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Escabiose: PUC 13; HCPA 14 - Apresentação clássica - Tto (lembrar CI)
- Prurido que piora à noite. * Lactentes: palma das mãos, planta dos pés * Adolescentes/adultos: espaços interdigitais; regiões flexoras do punho; pregas axilares; umbigo; virilha - Antiparasitário tópico (permetrina) ou oral (ivermectina). Corticoides tópicos/orais se quadros de prurido persistentes e não responsivos à anti-histamínicos após erradicação dos ovos * Permetrina: melhor não usar em gestantes. Alternativa: sulfato de enxofre tópico * Ivermectina: crianças <15kg ou 5 anos; gestantes tbm CI
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Doenças que só devem ser notificadas após confirmação (5)
- TB - Esquistossomose - Leishmaniose tegumentar - Hanseníase - AIDS # TELHA
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Diferença entre RISCO de adoecer e CHANCE de adoecer (HCPA 13)
- RISCO: medida do tipo COEFICIENTE (HCPA deu como proporção) - CHANCE: medida do tipo RAZÃO
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Estudo caso-controle aninhado (AMRIGS 09/13) - Definição - Quando é usado?
- A cada momento em que um caso ocorre, um ou mais controles são selecionados (que estejam sob risco), presentes no momento em que o caso ocorre a partir de uma amostra probabilística - NÃO AMOSTRA ALEATÓRIA (essa no estudo caso-coorte aninhado) - Quando a medida de exposição é dispendiosa/cara
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Doenças relacionadas: HCPA 11 - Lavagem a seco - Pesticida - Montagem de baterias - Produção de termômetros
- Hepatite tóxica - Infertilidade - IRA/IRC - IRA/IRC
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Diferença entre desfecho clínico e desfecho substituto (HCPA 09; AMRIGS 11)
- Desfecho clínico: IAM - Desfecho substituto: medidas laboratoriais ou fisiológicas usadas p/ substituir desfechos clínicos. Ex.: PA p/ IAM. Cuidado: AMRIGS 11 deu espirometria como desfecho clínico p/ tto asma, já que determina com precisão objetivo tto
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Prevenção LER/DORT
Pausa de 10min a cada 1-1,5h de trabalho
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Escala de Fagerstrom: HCPA 10 - Itens avaliados (6) - Grau de dependência # Lembrar CI de bupropiona
- * Quanto tempo após acordar fuma 1o cigarro * Acha difícil não fumar em lugares proibidos * Qual cigarro odiaria largar (1o manhã ou qualquer outro) * Cigarros/dia que fuma * Fuma mais nas 1as horas do dia comparado ao restante do dia * Fuma mesmo que esteja doente - Até 5: moderado. 6-7: elevado (se parar, vai ter abstinência). 8-10: muito elevado # Bupropiona CI se hx de crise convulsiva (HCPA 10)
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Instrumentos de abordagem familiar: PUC 17/18; AMRIGS 15 - Genograma - ECOMAPA - APGAR familiar - PRACTICE (AMRIGS 16) - FIRO
- Componentes da família e definição de suas relações. Necessário pelo menos 3 gerações. Símbolos: * Retângulo preto embaixo: abuso álcool ou drogas * Retângulo preto à D: problema físico ou mental grave * Quadrado preto embaixo à E: recuperação de álcool ou droga * Quadrado preto embaixo à D: abuso álcool/drogas e problema físico ou mental grave - Relação da família c/ o meio - Satisfação de cada membro da família. Adaptação - Participação - Crescimento - Afeição - Resolução - AMRIGS 16: "facilita o desenvolvimento da “avaliação familiar”, fornecendo as informações sobre quais intervenções podem ser utilizadas para manejar aquele caso específico. Pode ser usado para itens da ordem médica, comportamental e de relacionamentos. Foi desenvolvido para o manejo das situações mais difíceis. É focado na resolução de problemas, o que permite uma aproximação com várias interfaces que criam problemas para as famílias analisadas. Deve ser aplicado sob a forma de uma conferência familiar e a abordagem pode se dar em diversas aproximações" - Orientações Fundamentais nas Relações Interpessoais. Útil quando nos deparamos com situações de dç agudas, de hospitalizações ou acomp de dç crônicas, pois a família deverá negociar entre seus membros possíveis alterações de papéis decorrentes das crises familiares advindas dessas situações. Também pode ser usada p/ entender como uma família está lidando c/ alterações no ciclo de vida
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Alcoolismo: HCPA 09/18 - Novidades DSM-V - Dx - Qual não é critério? (HCPA 09)
- * Unem-se ambos diagnósticos de abuso e dependência em um único, intitulado “transtornos relacionados ao uso de substâncias”, com classificação de gravidade em três níveis (leve, moderada e grave) * Incluiu-se o critério de fissura (“craving”), que é o forte desejo ou urgência em consumir a substância * ** LEMBRAR: tolerância e abstinência, que no DSM-IV estavam em DEPENDÊNCIA, agora são os critérios 10 e 11 respectivamente - Pelo menos 2 de 11 critérios no mesmo período de 12 meses - Quantidade diária de consumo
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Teste de Fisher | - Uso
- Em amostras pequenas, o erro do valor de qui quadrado é alto e, portanto, o teste não é recomendável. Assim, em amostras pequenas deve-se executar esse teste, pois produz erro menor que o teste de qui quadrado
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HANSENÍASE: USP SP 18; UNIFESP 18 - Infectividade/patogenicidade - Condições p/ transmissão - 2 formas - Dx - Teste de Mitsuda - Classif operacional - HIV altera curso da doença? - Poliquimioterapia multibacilar (UNIFESP 18) Notificação SEMANAL
- ALTA INFECTIVIDADE (desenv)/BAIXA PATOGENICIDADE (dar sintomas). Maioria das pessoas expostas não adquirem a doença. Acredita-se que 90% da população brasileira apresenta capacidade de defesa contra o bacilo. Componente genético interfere na suscetibilidade do hospedeiro à hanseníase - Doente tiver a forma contagiante (multibacilar), não tiver iniciado tto (pois ele interrompe transmissão) e houver contato próximo e prolongado - * Tuberculoide (paucibacilar): imunidade celular mais exacerbada - maior acometimento do nervo * Virchowiana (multibacilar) - Dados clínicos + dermatoneurológicos + epidemiológicos. Exame físico avaliar sensibilidade cutânea térmica, dolorosa, tátil e palpação de nervos periféricos. NEM SEMPRE BACILO É ENCONTRADO NOS EXAMES. Definição de caso (pelo menos 1): * Mancha e/ou área pele c/ alt (perda) de sens, caract da hanseníase * Acometimento nervo periférico, c/ ou s/ espessamento, assoc a alt sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas * Baciloscopia + de esfregaço intradérmico. Negativa na forma tuberculoide - NÃO possui valor dx (+ pop sadia). Utiliza-se na classif da doença e na definição do prog - Paucibacilar: até 5 lesões. Multibacilar: 6 ou + - HIV não altera curso da doença - Rifampicina; dapsona; clofazimina
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Exame físico saúde do trabalhador - Supraespinhoso (abdução até 30º) - Infraespinhoso - Subescapular - Impacto do ombro - Luxação anterior
- Jobe (lembrar de fazer exame em rotação interna) - Patte - rotação EXTERNA - Gerber - rotação INTERNA - Neer/Hawkins-Kennedy/Yocum. Avaliam articulação acromioclavicular e supraespinhoso - Teste da apreensão