REVISÃO DE TESE EM PRECEDENTES Flashcards

(56 cards)

1
Q

O que estabelece o art. 927 do CPC?

A

Um rol de decisões que formam precedentes obrigatórios.

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2
Q

Quais princípios devem ser considerados para revisar ou superar uma tese em precedentes?

A

Segurança jurídica, proteção da confiança e isonomia.

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3
Q

Em que situações a revisão de tese em precedentes pode ocorrer?

A

Diante de mudanças no contexto fático ou jurídico, como alteração legislativa, jurisprudencial ou constitucional.

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4
Q

A superação de tese em precedentes retroage? Em que hipótese?

A

Não retroage, salvo para beneficiar parte que, no processo originário, tenha impugnado expressamente o entendimento então prevalente (art. 927, §4º).

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5
Q

Qual a finalidade da ação rescisória (art. 966 do CPC)?

A

Desconstituir decisão judicial de mérito transitada em julgado quando presentes hipóteses taxativas previstas no próprio artigo.

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6
Q

Quais são os requisitos da ação rescisória segundo o art. 966 do CPC?

A

Existência de decisão de mérito; Trânsito em julgado da decisão; Configuração de hipótese específica do art. 966 (erro de fato, dolo da parte vencedora, colusão, ofensa à coisa julgada, violação manifesta à norma jurídica etc.).

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7
Q

É necessário esgotar todos os recursos antes de propor ação rescisória?

A

Não, não é necessário (Súmula 514/STF).

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8
Q

Em quais casos não cabe ação rescisória?

A

Sentenças proferidas por juizados especiais; Decisões em controle concentrado de constitucionalidade (ADI, ADC, ADPF).

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9
Q

Que decisões terminativas admitem ação rescisória (art. 966, §2º)?

A

As que impedem nova propositura da demanda (ex.: perempção – art. 486, §3º CPC); As que inadmitirem recurso contra decisão de mérito.

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10
Q

É admitida a desconstituição parcial da decisão na ação rescisória?

A

Sim, admite-se pedido de desconstituição parcial.

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11
Q

O que é reconvenção na ação rescisória?

A

Possibilidade de formular reconvenção já na própria ação rescisória.

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12
Q

Quem são os legitimados para propor ação rescisória?

A

Partes e seus sucessores; Terceiro juridicamente interessado; Ministério Público, inclusive sem ter atuado no processo originário.

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13
Q

Qual é o prazo decadencial para propor ação rescisória?

A

2 anos contados do trânsito em julgado da última decisão (art. 975 CPC).

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14
Q

Quando o prazo decadencial de ação rescisória inicia em caso de prova nova?

A

A partir da descoberta da prova, observado o limite máximo de 5 anos após o trânsito em julgado.

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15
Q

Como se inicia o prazo em casos de simulação ou colusão?

A

Para o Ministério Público ou terceiro prejudicado, a partir da ciência do vício.

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16
Q

Qual o valor do depósito obrigatório na petição inicial de ação rescisória?

A

Comprovante de depósito de 5 % sobre o valor da causa (condição de procedibilidade).

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17
Q

O que ocorre se a ação rescisória for inadmitida por unanimidade ou julgada improcedente?

A

O depósito converte-se em multa em favor do réu.

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18
Q

Como é determinada a competência para julgamento da ação rescisória?

A

Pelo regimento interno do tribunal; regra geral: órgão hierarquicamente superior ao que proferiu a decisão rescindenda.

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19
Q

Em quais artigos do CPC estão as regras processuais da ação rescisória?

A

Arts. 970 a 975 do CPC, complementados por disposições regimentais internas.

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20
Q

A ação rescisória impede o cumprimento da decisão impugnada?

A

Não impede; somente a concessão de tutela provisória pode suspender seus efeitos (art. 969 CPC).

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21
Q

Quando se aplica a ampliação do colegiado em ação rescisória?

A

Se a decisão rescindenda for desconstituída por maioria de votos, aplica-se art. 942 do CPC, ampliando o colegiado.

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22
Q

Qual a finalidade da ação anulatória (art. 966, §4º CPC / arts. 166 e 171 CC)?

A

Anular atos processuais ou extraprocessuais — especialmente acordos homologados — que apresentem vícios de consentimento, forma ou objeto.

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23
Q

Quais são os fundamentos legais da ação anulatória?

A

Arts. 166 e 171 do Código Civil (nulidades e anulabilidades dos negócios jurídicos).

24
Q

Qual o prazo para ação anulatória fundada em vício de consentimento?

A

4 anos (art. 178 do CC).

25
Qual o prazo para ação anulatória quando não há prazo específico?
Aplica-se o prazo genérico de 2 anos (art. 179 do CC).
26
Qual é o juízo competente para propor ação anulatória?
O mesmo que homologou o ato (princípio da acessoriedade, art. 61 CPC).
27
Qual a finalidade do conflito de competência (art. 66 c/c art. 951 CPC)?
Resolver dúvida ou conflito entre dois ou mais juízos ou tribunais quanto à competência para julgar determinada causa ou ato processual.
28
Quem pode suscitar o incidente de conflito de competência?
Qualquer das partes; Ministério Público; juiz, de ofício.
29
Qual o juízo competente para julgar conflito de competência?
Órgão ad quem, ou seja, o tribunal imediatamente superior aos juízos em conflito.
30
Qual a finalidade da homologação de decisão estrangeira (art. 960 CPC)?
Reconhecer decisão estrangeira definitiva e transitada em julgado como título executivo judicial no Brasil.
31
Qual tribunal tem competência exclusiva para homologar sentença estrangeira?
Superior Tribunal de Justiça (STJ).
32
Onde ocorre o cumprimento da sentença estrangeira homologada?
Na Justiça Federal, mediante expedição de carta de sentença.
33
O que é o juízo de delibação na homologação de decisão estrangeira?
Verificação da compatibilidade formal e material da decisão sem reexaminar o mérito.
34
Quais são os requisitos da sentença estrangeira para homologação (art. 963 CPC)?
Autoridade competente; Citação válida; Eficácia no país de origem; Não afrontar coisa julgada brasileira; Tradução oficial; Não ofender a ordem pública.
35
Quais decisões estrangeiras estão dispensadas de homologação?
Títulos executivos extrajudiciais estrangeiros; Sentença de divórcio consensual com prova documental apta para homologação em cartório.
36
Qual recurso cabe contra decisão monocrática do presidente do STJ em homologação?
Agravo Interno (arts. 216-M e 21-E do RISTJ).
37
Quais recursos cabem contra decisão colegiada de homologação?
Embargos de Declaração ou Recurso Extraordinário.
38
Qual a finalidade da concessão do exequatur à carta rogatória (art. 960 c/c art. 36 CPC)?
Tornar executáveis no Brasil atos processuais estrangeiros interlocutórios.
39
Quem é a Autoridade Central para recebimento de carta rogatória no Brasil?
Ministério da Justiça.
40
Qual o tribunal competente para concessão do exequatur?
Superior Tribunal de Justiça; cumprimento perante a Justiça Federal.
41
O que ocorre no juízo de delibação para carta rogatória?
Verifica compatibilidade formal e material, sem rediscutir o mérito.
42
Qual recurso cabe contra decisão monocrática de exequatur?
Agravo Interno (arts. 216-U e 21-E, §2º, RISTJ).
43
Quais recursos cabem contra decisão colegiada de exequatur?
Embargos de Declaração e Recurso Extraordinário.
44
Qual a finalidade da reclamação (art. 988 CPC; art. 102, I, 'l' e art. 105, I, 'f' CF)?
Preservar competência dos tribunais superiores e assegurar autoridade de suas decisões.
45
Em que hipóteses a reclamação é cabível?
Preservar competência; Garantir autoridade de decisão anterior; Assegurar observância de súmula vinculante, decisões em controle concentrado, acórdão de IRDR ou IAC.
46
Quem tem legitimidade ativa para propor reclamação?
Parte diretamente prejudicada e Ministério Público.
47
Qual o juízo competente para julgar reclamação?
Tribunal cuja competência se busca preservar ou autoridade garantir.
48
Quais os principais requisitos da petição inicial de reclamação (art. 989 CPC)?
Requisitos do art. 319 CPC; prova documental do ato reclamado e da decisão contrariada.
49
O que pode fazer o relator ao analisar petição inicial de reclamação?
Indeferi-la por inépcia, falta de interesse ou inadequação da via.
50
Como se desenvolve o procedimento após a admissibilidade da reclamação?
Solicita informações ao juízo reclamado, prazo para manifestações, julgamento pelo colegiado.
51
É possível cumular reclamação com outro recurso ou ação?
Sim — autonomamente ou cumulativamente — para garantir eficácia imediata.
52
Quando a reclamação é inadmissível (§5º art. 988 CPC)?
Se houver recurso cabível não esgotado, salvo descumprimento de precedente vinculante ou decisão em controle concentrado.
53
O que é correição parcial?
Instrumento administrativo disciplinar para coibir atos judiciais com vício relevante.
54
Quais os pressupostos de admissibilidade da correição parcial?
Ato judicial com vício relevante; Dano ou possibilidade de prejuízo; Inexistência de recurso próprio.
55
Quem é competente para julgar correição parcial em Minas Gerais?
Conselho da Magistratura do TJMG.
56
Qual o prazo aplicado, por analogia, à correição parcial?
15 dias, nos moldes do §5º do art. 1.003 do CPC.