Revisão otorrino prova 1 Flashcards

(68 cards)

1
Q

principais agentes etiológicos das Otites Externas Agudas

A

principal agente
etiológico : a Pseudomonas sp.,

Porém pode ter também flora bacteriana
saprófita, como

  • estafilococos,
  • estreptococos e
  • proteus,
    está comumente associada
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2
Q

Otites Externas Agudas : quadro clínico característico

A

otalgia importante ( a ponto de irradiar para dentes, região temporal e
hemiface),
normalmente em pacientes que estiveram em
piscina ou praia.
Hipoacusia pode ocorrer por conta de edema de meato acústico
Nega febre e prostração

OTOSCOPIA: edema, pequena
quantidade de secreção e debris

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3
Q

Otites Externas Agudas : DXX dif

A

Diagnóstico diferencial deve ser feito com otomicose,
eczema em fase aguda e eventualmente com furúnculo
no meato acústico externo

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4
Q

Otites Externas Agudas : ttp

A

1- limpeza local cuidadosa,
quando possível, para remoção da descamação e da secreção
do conduto, de preferência com micro-aspiração.
2- Recomenda-se
o uso de gotas auriculares contendo antibióticos
(quinolonas, neomicina ou polimixina B),
corticosteróides e analgésicos de 3 a 4 vezes ao dia3. Calor
local seco e administração de analgésicos ou antiinflamatórios
sistêmicos podem ser de grande valia no controle
da dor

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5
Q

oq é a otite externa que ocorre de forma localizada?

A

A otite externa aguda pode se apresentar de forma
localizada (furúnculo).

A inflamação cutânea é circunscrita
dentro do meato acústico externo, tendo o estafilococo
como agente etiológico.

obs: Inicia-se no órgão pilossebáceo
e, portanto, como ocorre somente no terço
externo do meato, ou seja na sua porção fibrocartilaginosa,
a pele apresenta glândulas sebáceas e folículos pilosos;
essa infecção é restrita a essa área

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6
Q

como é a clinica da otite externa aguda na forma de furunculose?

A

Dor, muitas vezes desesperadora

Hipoacusia se tiver obstrução do conduto

Febre ( se houver não ultrapassa os 38 graus)

OTOSCOPIA : uma ou mais tumefações do tegumento, extremamente dolorosa ao toque

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7
Q

tto da otite externa aguda na forma de furunculose

A

tto local com gotas/pomadas auriculares + calor úmido suave

drenagem se ter flutuação]

analgésico e antiinflamatório sintomáticos

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8
Q

agente etiológico da furunculose

A

estafilococos

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9
Q

tto das pericondrites

A

drenagem das coleções + ATB sistemicas + gotas com gentamicina

obs: atb eficaz contra pseudomonas como a ciprofloxacina . Agentes etiológicos são as gram+ como as estreptococus e as estafilococcus e as pseudomonas

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10
Q

Oq é a otite externa maligna?

A

É uma osteomielite da base lateral do crânio, doença
que pode assumir forma bastante grave, e é característica
de pacientes diabéticos ou imunossuprimidos.

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11
Q

qual o agente etiológico da otite externa maligna

A

Pseudomonas aeruginosa.

obs : ela encontra condições favoráveis como umidade excessiva e pouca resistencia a sua proliferação

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12
Q

otite externa maligna: onde começa e até onde pode chegar?

A

início no
osso timpânico e estendendo-se ao osso temporal, clivus,
assoalho da fossa cerebral média, podendo atingir a
base do crânio contra-lateral

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13
Q

quadro clínico da otite externa maligna

A

inicialmente. ..
- Otalgia incapacitante
- Prurido
- Supuração
- Hipoacusia

condições especiais

  • glicemia descompensada: nos casos de diabéticos
  • pares cranianos VI, IX, X, X I e X II, podem ser acometidos. Isso indica quadro evoluído e mal prognóstico
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14
Q

otite externa maligna : confirmação dxx

A

o dxx é clínico, mas é confirmado com

  • TC de osso temporal
  • Cintilografia com gálio e tecnésio
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15
Q

otite externa maligna : tto

A

INTERNAÇÃO !!!

  • Limpeza com remoção cuidadosa dos tecidos desvitalizados
  • ATB sistemica prolongado anti pseudomonas ( ciprofloxacino 2.000 mg/dia, VO , se precisar fazer EV), até o controle da dor, da glicemia e ta normalização da cintilografia
  • Pedir cultura e antibiograma pq em imunossuprimidos pode ter fungos ( Apergillus) e outras bactérias como o Proteus
  • Fazer biópsia da lesão do canal condutivo externo pq o dxx dif é cancer de pele infectado
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16
Q

como é o quadro clínico de otite média aguda?

A

obs: quadros podem ocorrer após quadros gripais ou rinossinusites
otalgia

hipoacusia /plenitude auricular

pode ou não ter febre de intensidade variável

obs: nos quadros avançados quando a MT perfura, ocorre saída de secreção do ouvido, com isso a otalgia para e os sintomas de toxemia também

OTOSCOPIA: MT hiperemiada e abaulada ( pode estar pulsando por conta da transmissão dos batimentos cardíacos pela secreção). Em casos mais avançados a MT pode estar perfurada com saída da secreção

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17
Q

quadro clínico de otite média aguda em crianças e lactentes

A

1- febre pode ser muito alta, predispondo a convulsão

obs1 :por não saberem localizar a dor, estas se apresentam
com

2- choro constante,
3- irritação geral ou letargia,
4- diminuição do apetite e, possivelmente
5- vômito ou diarréia.

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18
Q

Quais as complicações da Otite Média Aguda?

A
obs: hj em dia por causa da correta conduta essas complicações são raras
dor incapacitante, 
paralisia facial, 
vertigem
ou desequilíbrio, 
meningite e 
abscessos cerebrais
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19
Q

como dxx a otomastoidite aguda?

A

hiperemia ou abaulamento retroauricular

dor à percurssão da mastóide

Piora do quadro geral

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20
Q

qual o agente etiológico da OMA?

A

Streptococcus pneumoniae e o Haemophilus
influenzae

Em lactentes : Branhammella catarrhalis

Imunossuprimidos: os gram-negativos Pseudomonas e Proteus

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21
Q

tto da Otite Média Aguda

A

A base é ATB VO por 10 dias. O tipo de atb depende do agente patogenico

atb de primeira escolha são os derivados de penicilina
1- AMOXACILINA 20 a 40 mg/kg/d
2- AMOXACILINA + CLAVULANATO
3- CEFACLOR ( cef de 2 ger) 20 A 40 mg/k
4- ERITROMICINA ( 50 mg/kg/d)

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22
Q

oq fazer no caso de Otite média recorrente?

A

Em otites médias recorrentes, o uso de antibiótico
por tempo prolongado (1 a 3 meses) pode ser necessário,
e em nossa opinião, nas doses terapêuticas descritas.

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23
Q

conduta no caso de otomastoidite

A

paracentese + cultura com antibiograma da secreção da orelha média

Avaliar a necessidade de TB EV nos casos refratários e em OM complicadas

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24
Q

quando a cirurgia de mastóide é indicada?

A

Raramente cirurgia é necessária, porém em
mastoidite aguda recidivante ou em situações em que a
cortical da mastóide foi muito destruída pelo processo infeccioso,
a mastoidectomia é o tratamento de escolha.

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25
oq é a Otite média secretora ?
Otite média secretora (OM S) é uma entidade clínica que se caracteriza pela presença na orelha média de secreção do tipo seroso ou mucoso, sem perfuração da membrana timpânica, determinando, geralmente, hipoacusia condutiva
26
em qual faixa etária a Otite média secretora é frequente?
Frequente na infância, na idade pré-escolar e escolar. | obs: idade importante na aquisição da linguagem
27
quais as possiveis causas de otite média secretora?
disfunção tubária de longa duração como em... CRIANÇAS: 1- Hipertrofia de Amigdalas palatinas e adenoides 2- qualquer entidade que leve a uma obstrução nasal cronica e respiração oral , como : - rinite - desvio de septo nasal - mal formação cranio facial - atresia de coana ADULTOS 1- Doenças que levem a um aumento do tecido linfoide, como: - imunodeficiencia - doença linfoproliferativa - Tu em rinofaringe
28
sintomas da Otite Média Secretora
Hipoacusia Otalgia em pontada OTOSCOPIA: translucidez de MP e liquido em orelha média Febre e prostração é raro
29
sintomas de Otite Média secretora em crianças
(desatenção, perguntar várias vezes, aumentar o som da televisão) e pelos professores (isolamento, desinteresse, mau aproveitamento escolar). obs: A OMS então pode permanecer latente e não-diagnosticada por vários meses.
30
diga um possível prognóstico ruim da Otite média secretora
Se persistir a disfunção Tubária, a OMS pode evoluiir para retração de membrana timpânica. Pode chegar a uma situação que não é mais reversível, como por exemplo atelextasia ou adesão da MT na orelha média
31
tto da Otite Média Secretora
1- corrigir a causa base que leva a disfunção nasal e consequentemente à disfunção tubária - Adenoamigdalectomia, - correções de septo nasal - tratamento de doença alérgica nasal 2- ATB + corticoide pode até ser válido. Asspciação com amoxacilina, cefalosporinas ou eritromicinas 3- se nao tem melhora então inserir tubo de ventilação na MT
32
oq é a otite média crônica?
A otite média crônica é uma perfuração timpânica permanente associada ou não à patologia de orelha média e mastóide.
33
quais as causas de otite média crônica?
``` - disfunção tubária (em geral) permanente ou de longa permanência, -perfurações traumáticas de membrana timpânica, - alterações congênitas ou - doenças específicas, como a tuberculose. ```
34
qual a principal característica da otite média crônica simples?
A otite média crônica simples caracteriza-se pela presença de perfuração timpânica permanente, de qualquer etiologia, sem alterações estruturais da mucosa da orelha média
35
quais os sintomas de OMC?
hipoacusia, leve ou moderada, com episódios de otorréia ocasionais. Progressão do quadro: pode ocorrer metaplasia da mucosa, degemerações polipóides e granulações, levando à otorreia contínua, com alguns momentos de alívio. >>>> OTITE MÉDIA CRÔNICA SUPURATIVA Isso leva a alterações da cadeio ossicular, dando HIPOACUSIA, acompanhado de Zumbido
36
quais são os agentes patogenicos da OMC?
A flora bacteriana envolvida na otite crônica é normalmente mista, incluindo Pseudomonas aeruginosa, Proteus sp, Stafilococcus aureus e anaeróbicos.
37
qual o tto da OMC?
1- aspiração de secreções e debris e no 2- uso de gotas otológicas a base de antibióticos (ciprofloxacina, cloranfenicol), 3- cuidado em não molhar a orelha com a perfuração timpânica. 4- O tratamento definitivo, porém, é cirúrgico. Timpanoplastia ou timpanomastoidectomia são realizadas com o objetivo de tratar a infecção e, sendo possível, melhorar a audição
38
oq é o colesteatoma
O colesteatoma é uma lesão em forma de saco que segue a arquitetura do ouvido médio e mastóide. É constituído de epitélio escamoso estratificado com formação abundante de queratina. obs: Essa estrutura tem a capacidade de progredir e crescer às expensas do osso que o rodeia, destruindo a arquitetura da orelha média e mastóide.
39
como o colesteatoma pode ser adquirido?
Pode ser adquirido, como uma progressão de | otite crônica, ou congênito (1% em nossa casuística)
40
qc do colesteatoma
seu quadro clínico se traduz em otorréia fétida constante e hipoacusia de graus variáveis. Alguns pacientes apresentam orelha seca, porém, com a evolução, a tendência é de infecção contínua. Zumbido e vertigem ocasionalmente estão presentes
41
quais as possíveis complicações da otite média crônica | colesteatomatosa
Por ser uma entidade que erode o osso a sua volta, complicações importantes podem ocorrer. 1- Surdez sensorial, 2- paralisia facial, 3- meningite ou abscessos intracranianos são mais comuns em crianças( associados a casos não tratados)
42
tto da otite média crônica colesteatomatosa
O tratamento é sempre cirúrgico (mastoidectomia), e tem como objetivo o controle da infecção e, em situações muito específicas, pode-se tentar alguma reconstrução do mecanismo de transmissão do som
43
oq é a tuba auditiva?
canar virtual que comunica a rinofaringe à orelha média promovendo: - ventilação - drenagem - compensação de pressão entre a orelha média e o ambiente externo
44
pq as crianças estão mais propensas à infecções de orelha média?
1- Na criança a tuba auditiva é inclinada mais horizontalmente em relação ao adulto ( adulto 45 graus e criança é 10) 2- comprimento menos ( germes da orelha médiaatinjam a orelha media) 3- Músculo tensor do véu palatino é imaturo 4- Aleitamento materno ( crianças mamam deitadas, estiimulam a regurgitação de leite)
45
quanto à condução do som pela orelha média, fale um mecanismo de amplificação para não ocorrer perda de energia sonora
Existe uma diferença de área de captação entre a membrana timpânica e o estribo
46
qual o exame de eleição para dxx surdez? oq eles avaliam?
o exame de eleição é a audiometria tonal e vocal associada a imitanciometria. Estes testes revelam o limiar auditivo do paciente (normal até 20 dBs), a inteligibilidade da fala (normal entre 90 e 100%) e a complacência da membrana timpânica.
47
diga alguns testes complementares para avaliação da surdez
potencial auditivo de tronco cerebral e emissões otoacústicas, UTILIDADE - avaliação de limiares auditivos em recém-nascidos ou crianças pequenas e - avaliação das vias auditivas centrais.
48
quanto às classificações da hipoacusia, comente sobre a Hipoacusia de condução
Hipoacusia de condução: há impedimento por qualquer razão do som ser transmitido com eficiência através das orelhas externa e média para a orelha interna.
49
quanto às classificações da hipoacusia, comente sobre a Disacusia neurossensorial:
acontece quando há disfunção do mecanismo de transdução do som (energia mecânica) em impulsos elétricos, ou da condução destes impulsos elétricos até o córtex auditivo; ou seja, em doenças da orelha interna ou das vias auditivas centrais.
50
como é a fisiopatologia da otoespongiose?
focos de neoformação óssea, com numerosos espaços vasculares dentro do tecido ósseo da cápsula labiríntica, levando normalmente a uma fixação do estribo e janela oval, que se traduz em hipoacusia de condução.
51
oq é a otosclerose ou otoespongiose?
A otosclerose ou otoespongiose é uma moléstia heredodegenerativa da cápsula labiríntica, na qual há focos de neoformação óssea com aumento da vascularização local.
52
otosclerose ou otoespongiose : em qual público manifesta mais?
Manifestase entre a adolescência e a quarta década de vida, sendo mais freqüente entre 20 e 30 anos de idade. A prevalência é maior no sexo feminino.
53
otosclerose ou otoespongiose : qual a etiologia?
Não há etiologia conhecida.
54
otosclerose ou otoespongiose: como é feito o dxx?
O diagnóstico é de exclusão, em paciente com queixa de perda auditiva progressiva, sem causa definida e com otoscopia normal. História familiar e progressão na gestação são pontos importantes do diagnóstico
55
otosclerose ou otoespongiose : qual o tipo de hipoacusia?
A hipoacusia de condução é a predominante, porém, com a progressão da doença, pode haver disacusias mistas. A forma sensorial pura é bastante rara.
56
otosclerose ou otoespongiose : como é o tto?
O tratamento tem como objetivo a melhora da audição, uma vez que a etiologia é incerta. 1- APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO AUDITIVA: é uma alternativa eficaz, sendo que, em geral, a reserva coclear nestes pacientes é boa. 2- ESTAPEDOTOMIA :A correção cirúrgica se faz pela estapedotomia, 3- FLUORETO DE SÓDIO + CARBONATO DE CÁLCIO O tratamento medicamentoso, com o objetivo de estabilizar a doença, é bastante controverso e não aceito por muitos. De forma empírica, a administração de fluoreto de sódio (8,3 mg) associado ao carbonato de cálcio em duas tomadas diárias é uma opção a esses pacientes.
57
oq é a estapedotomia?
cirurgia em que se troca o estribo | por uma prótese artificial
58
Oq é a presbiacusia
É a disacusia neurossensorial em ambas orelhas observada no idoso, que compromete sobretudo os sons agudos de forma simétrica
59
Prove que a presbiacusia é genética
A predisposição familiar é observada claramente, uma vez que as características da perda auditiva, como idade de início e intensidade, são semelhantes entre descendentes.
60
quais as queixas dos pacientes com presbiacusia
A principal queixa é relacionada à discriminação, principalmente em ambientes ruidosos como restaurantes e reuniões familiares.
61
presbiacusia : alterações histopatológicas
São encontradas diversas alterações histopatológicas na orelha, em especial a degeneração das células ciliadas, mas a etiologia da presbiacusia permanece incerta.
62
tto da presbiacusia
O tratamento se baseia na amplificação sonora por meio de aparelhos auditivos em ambas as orelhas, porém, muitas vezes, a adaptação é difícil.
63
quantifique a intensidade sonora danosa ao ser humano
a exposição contínua a sons de intensidade superior a 85 | dB é potencialmente danosa à orelha interna.
64
definição de surdez súbita
A surdez súbita é a perda abrupta ou de rápida progressão | (menos de 12 horas) da audição.
65
por que a surdez súbita é considerada uma emergência médica?
Habitualmente é unilateral e deve ser considerada uma urgência médica, já que o tratamento iniciado nos primeiros 7 dias tende a apresentar melhores resultados.
66
qual a etiologia da surdez súbita?
É, por definição, de etiologia desconhecida. As prováveis etiologias da surdez súbita são a viral e a vascular, que não são excludentes, já que uma virose causa hemaglutinação, edema de células endoteliais e provável hipercoagulabilidade. Assim sendo, uma alteração da perfusão com conseqüente diminuição da oxigenação do órgão de Corti é o mecanismo patogênico mais provável
67
qual a arte do tto da surdez súbita?
Os tratamentos propostos visam restabelecer a oxigenação do órgão de Corti, seja por aumento do débito sangüíneo seja por aumento da concentração de O2 no sangue.
68
como é o tto da surdez súbita?
1- vasodilatadores, 2- oxigenioterapia hiperbérica 3- hemodiluição normovolêmica. 4- corticoide (prednisona 80 mg/dia ou dexametasona 12 mg/dia) por 10 dias > fazer retirada progressiva 5- Aciclovir 2g/dia ( pode ser feito nos primeiros 3 dias da doença) 6- depois desse tto fazer investigação dxx: perda subita da audiçãotem muitas etiologias inclusive tumores do nervo cócleo-vestibular