Revisão otorrino prova 2 Flashcards

(63 cards)

1
Q

como matar streptococcus pneumonie

A

Ceftriaxona
Penicilina G cristalina
Vancomicina

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2
Q

como matar Haemophilus influenzae?

A

Ceptriaxona e Meropenem

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3
Q

como matar Staphilococcus aureus?

A

Oxacilina

Vancomicina

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4
Q

Como matar Streptococcus pyogenes

A

Ampicilina + Gentamicina

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5
Q

Como matar Streptococcus anaeróbius

A

Ampicilina + Gentamicina

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6
Q

Como matar Escherichia coli?

A

Ampicilina + Gentamicina

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7
Q

Como matar Listeria?

A

Ampicilina + Gentamicina

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8
Q

tto inicial de amplo expectro para complicações orbitárias de sinusoite do grupo V

A

CEFTRIAXONA + AMPICILINA + OXACILINA POR 6 SEMANAS

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9
Q

Principal causa de disfonia na infância

A

Nódulos vocais - (é mais comum nos meninos, entre 7 e 9 anos)

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10
Q

como é a história clínica de nódulos vocais?

A

Mulher 20 - 30 anos , com disfonia cronica, fonoastenia/fonalgia, associado a abuso vocal, grande demanda e/ou uso incorreto da voz. Melhora com o repouso vocal

Confirmar com Videolaringoscopia ou Videolaringoestroboscopia : mostrando nodulo vocal de aspecto fibroso com coloração esbranquiçada

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11
Q

Pq nódulos vocais são mais comuns em mulheres ?

A

Na mulher fase adulta proporção glótica é cerca 50%, igual das crianças - porção fonatória é
proporcionalmente menor que a do homem. Mais suscetível a trauma.

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12
Q

Qual o tto dos nódulos vocais?

A

1- Se tiver algum fator agressivo deve ser eliminado, como: alergia respiratória, infecções recorrentes refluxo
laringo-faringeo ou RGE, hidratação.
2- Fonoterapia, por pelo menos 6 meses! E reavaliar.
3- Nas crianças os nódulos tendem a
involuir na puberdade.
4- Cx é muito raro indicar, porque o resultado da Cx não é bom, principalmente para profissional da voz.

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13
Q

oq são pólipos vocais?

A

Protuberância da borda livre da porção membranosa da prega vocal, geralmente único e isolado.

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14
Q

qual a etiologia dos pólipos vocais?

A

Desenvolvem-se a partir de um trauma agudo mais intenso que atinge os vãos da camada superficial da lâmina própria. Ocorre
devido ao extravasamento capilar e drenagem linfática deficiente.

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15
Q

Qual a história clinica dos pólipos vocais?

A
Predominio em Homens de 35-45 anos.Fonotrauma é desencadeado por gritos ou episódios de grande
demanda vocal (show, jogo...), em que há, principalmente, alterações na prega vocal contralateral: sulco, cisto, ponte mucosa,
espessamento nodular.
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16
Q

qual o tto dos pólipos vocais?

A

CIRÚRGICO! Repouso vocal absoluto por 10 dias e depois fonoterapia pós-op. Após isso, inspeção da prega
vocal contralateral.

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17
Q

qual a história clínica do edema de Reike ?

A

Predomínio adultos do sexo feminino, entre 40-50 anos. Alterações
muito características da voz – “voz aveluda” no inicio e depois grossa. TTABAGISMO ( avaliar se não tem lesão paraneoplásica)

Disfonia crônica, voz com característica de tom grave, pigarro, tosse, globo faríngeo, insuficiência
respiratória nos casos graves.

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18
Q

qual o tto de edema de Reike

A

CIRÚRGICO! Repouso vocal absoluto por 10 dias e depois fonoterapia pós-op. Interrupção tabagismo é
essencial. Pode ter leucoplasias e lesões pré-neoplásicas associadas.

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19
Q

diga 5 tipos de alterações estruturais mínimas

A

1) Sulco vocal
2) Cisto epidermóide
3) Ponto Mucosa
4) Microdiafragma anterior
5) Vasculodigenesias

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20
Q

diga uma situação em que pode ocorrer sulco vocal

A

Pode ser adquirido principalmente no pós-operatório.

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21
Q

como é a história clínica do sulco vocal

A

Disfonia crônica, soprosidade pelo fechamento glótico incompleto, tosse crônica.
+ videolaringoscopia

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22
Q

qual o achado videolaringoscópico do sulco vocal

A

Fenda do tipo fusiforme, nunca vai ter fechamento completo dessas pregas vocais,
Arqueamento de pregas vocais, constrição medial de bandas ventriculares.

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23
Q

como é o tto do sulco vocal?

A

fonoterapia, higiene vocal, melhor suporte respiratório, diminuição da constrição. Geralmente é CIRURGICO
(Enxerto com materiais homólogos ou heterólogos, gordura, fáscia muscular).

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24
Q

como é a história clínica do cisto epidermoide?

A

Adulto com Disfonia crônica, fonoastenia/fonalgia, instabilidade vocal, aspereza e soprosidade voca
+
videolaringoestroboscopia

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25
quais os achados da videolaringoestroboscopia no cisto epidermoide
área de rigidez mucosa sobre o cisto, enrijecimento da lâmina própria da mucosa, associação com outras lesões: nódulo reacional, sulco vocal, ponte mucosa, microdiafragma laríngeo, laringite crônica, pólipo vocal.
26
qual o tto do cisto epidermoide
Fonoterpia, maioria é CIRURGICO para enucleação do cisto e depois fonoterapia pós-op.
27
Como é o quadro clínico da ponte mucosa?
Disfonia crônica, fonoastenia/fonalgia, aspereza e soprosidade vocal. Difícil diagnóstico através da videolaringoestroboscopia, geralmente o Dx é intra-op.
28
como é o tto da ponte mucosa?
CIRURGICO, não tem muito consenso. Escarificação dos rebordos e cola, ressecção da ponte mucosa. Pode provocar um sulco, tendo necessidade de fazer enxerto. Fonoterapia pós-op.
29
qual o tto do microdiafragma anterior
CIRURGICO, não tem muito consenso. Escarificação dos rebordos e cola, ressecção da ponte mucosa. Pode provocar um sulco, tendo necessidade de fazer enxerto. Fonoterapia pós-op.
30
oq são vasculogigenesias das pregas vocais?
varizes que aparecem na superfície superior da prega vocal - vasos dilatados que cursam paralelamente à borda livre, mas pode adotar conformações tortuosas, que consequentemente alteram estrutura e parte funcional, podem ser congênitas ou adquiridas.
31
qual a clínica da vasculodigenesia
de extasia capilar dificilmente provoca alterações vocais em pacientes comuns que não utilizam a voz profissionalmente. Profissionais da voz podem apresentar disfonia crônica, fonoastenia/fonalgia, dificuldade para o controle fino da emissão de sons.
32
qual o tto das vasculodigenesias
Nas formas isoladas – fonoterapia. Cirurgia – microcauterização e laser CO2, se tiver outra alteração associada.
33
Agentes etiológicos das laringites virais
rhinovírus, adenovírus, picornavírus, vírus parainfluenza 1 e 2 e influenza tipo A
34
quais os principais sintomas de laringite viral
A principal queixa do paciente é disfonia associada a sintomas de resfriado comum, com tosse seca, coriza, febre e mialgia.
35
oq é a laringotraqueíte viral ou crupe viral ? quais os sontomas?
é uma infecção subaguda da laringe causada principalmente pelo vírus parain flu en za tipo 1 e 2 ou influenza tipo A . Caracteriza-se por tosse seca (tipo “latido de cachorro”). Ocorre sobretudo nos meses de outono e inverno e acomete crianças de 3 meses a 3 anos de idade
36
qual o curso natural da laringite viral?
A laringite viral é uma doença autolimitada e dura | em torno de 3 a 7 dias.
37
qual o tto da laringite viral?
O tratamento consiste em umidificação, | hidratação, repouso vocal e expectorantes.
38
qual o tto das crianças com crupe viral?
Nas crianças com crupe viral pode ser introduzido corticóide sistêmico e inalação com adrenalina para diminuir o edema da mucosa.
39
quais os agentes etiológicos das laringites bacterianas?
A laringite bacteriana é causada por Streptococcus beta-hemolítico do grupo A, Staphyloccoccus aureus e Streptococcus pneum oniae.
40
quais as principais queixas de laringite bacteriana?
As principais queixas do paciente | são disfonia, tosse produtiva e febre baixa5
41
Oq são nódulos vocais?onde se localizam?
Mais frequentes – protuberâncias localizadas nas imediações do 1/3 médio da porção membranosa das pregas vocais (parte vocal). Geralmente bilaterais, simétricos em localização, com tamanho variável.
42
como os pólipos vocais podem ser classificados?
fibrosos, gelatinosos, angiomatosos. | Predomínio em adultos homens (2:1) entre 35-4
43
Qual o tto dos pólipos vocais
CIRÚRGICO! Repouso vocal absoluto por 10 dias e depois fonoterapia pós-op. Após isso, inspeção da prega vocal contralateral.
44
diga um exemplo de achado do Nasolaringoscópio no caso de epiglotite
Imagem: não dá para ver as aritenóides, prega vocal, de tão grande que está a epiglote - principal agente etiológico Haemophilus influenzae
45
Qual o grupo populacional que é mais acometido pela epiglotite?
Menos frequente. Acomete crianças e adultos jovens. Criança é mais grave, pois a epiglote é maior que a laringe, sendo desproporcional e causando mais obstrução (Faixa etária mais acometida <7 anos).
46
Qual o agente etiológico da epiglotite ?
Haemophillus influenzae tipo B
47
Qual o quadro clínico de epiglotite?
Sintomas respiratórios e “bola na garganta”. Disfagia e angustia respiratória de instalação aguda e rápida. Febre, aumento da salivação, acúmulo de secreções. Dispneia e estridor respiratório. Disfonia é rara.
48
como confirmar o dxx de epiglotite
nasofibrolaringoscopia, videolaringoscopia
49
qual o tratamento da epiglotite?
internados devido ao quadro de dispneia e disfagia, Repouso, umidificação de VA e suprimento de O2. ATB (Ceftriaxona (50-100mg/kg/dia)) + corticoide (Dexametasona (0,15-0,6mg/kg/dose)). IOT ou traqueostomia - casos graves.
50
: paciente feminina, auxiliar de limpeza, queixa de cascosmia, baseada na história e na imagem. Diga um possível dxx? qual o tto?
RINITE ATRÓFICA : 1- Primária ou idiopática: atrofia óssea e da mucosa nasal, obstrução nasal, hiposmia, ozena (cascas fétidas), Mulheres estrogênio?, ocupacional, baixo nível socioeconômico 2- Secundária: Iatrogêinca (pós-operatório), radioterapia tto= irrigação com solução fisiológica e limpeza das crostas. Procedimentos cirúrgicos.
51
4 fatores de risco da rinite atrófica
``` 1- mulheres, 2- exposição de produtos químicos, 3- baixo nível socioeconomico, 4- alterações hormonais (estrogenio), 5- pct que já fez Cx de cabeça e pescoço ```
52
criança, tomou bezetacil, teve rinosinusite com complicação. Na classificação de Mortimore era o subperiosteal, empurrando o M. reto medial, com halo bem limitado . Qual a conduta?
OPERADO DE URGÊNCIA, SE NÃO FICA CEGO ATB sistêmico, corticosteroides, drenagem, se abscesso e celulite sem melhora 48-72 hr de tratamento clínico._
53
Classificação de complicações orbitárias de Mortimore (1997) em 5 grupos: Fale as caracteristicas das complicações que se encaixam no grupo II
Grupo II – afecções pós-septais subperiosteais (entre lâmina papirácea do etmoide e o M. reto medial) - celulite e abscesso
54
Blumenauense, homem, 39 anos, metalúrgico, obstrução nasal unilateral D há 8 meses, sangramento nasal, cascomia, nega tabagismo, nega etilismo. Rinoscopia anterior: lesão ulcerada, sangrante, sinais granulomatosos. Diga 4 hipóteses dxx
``` 1- Leishmaniose, 2- TB, 3- Dç de Beçet, 4- qualquer vasculite, 5- Dç granulomatosa de Wegener, 6- Hanseníase, 7- neoplasia de septo ```
55
Blumenauense, homem, 39 anos, metalúrgico, obstrução nasal unilateral D há 8 meses, sangramento nasal, cascomia, nega tabagismo, nega etilismo. Rinoscopia anterior: lesão ulcerada, sangrante, sinais granulomatosos.Quais exames solicitar? Qual a conduta complementar?
: endoscopia nasal (leishmaniose - cresce de cima para baixo), TB (cresce ascendente), TC de seios da face, pode pedir TC de tórax tbm. Qual a conduta complementar: Biópsia
56
Quais os principais agentes etiológicos das rinites infecciosas agudas virais?
Rinites virais agudas são mais frequentes 30-50% - CONTÁGIO PELO CONTATO PESSOAL. - Coronavírus – “resfriados” - Parainfluenza e Influenza tipo A, B e C – gripes - Adenovírus - Enterovírus
57
Quadro clínico da rinite infecciosa
oriza, obstrução nasal, cefaleia, irritação faríngea. Paciente com infecção por vírus Influenza tipo C pode cursar com febre e prostração também.
58
TTo da rinite infecciosa de oritem viral
TRATAMENTO: sintomático, Hidratação e repouso. Higiene nasal com solução salina, descongestionante nasal tópico em casos mais severos desde que por tempo limitado (3 dias).
59
Pct 47 anos, sinusite, já tomou vários ATB, TC com heterogeinicidade de sinal, halo claro por fora e mais escuro por dentro, as vezes pode apresentar pontos de calcificação (pontos brancos), caracterizando uma RS fúngica (bola fúngica) dentro do seio maxilar. Qual o principal agente etiológico? qual o tto?
Aspergilos TTO: Cx! não precisa fazer antifúngico
60
Quaisas principais localizações da bola fungica?
Seio Maxilar e Esfenoidal
61
Como é o comportamento da bola fúngica?
Comportamento pseudotumoral com caráter expansivo.
62
Exames mínimos na suspeita de TU de rinofaringe:
TC de pescoço com enfase na rinofaringe com e sem contraste, nasofibroscopia.
63
Paciente com RS aguda típido, fazer uma receita - alérgico a amoxicilina
pelo menos de 10-14 dias: Claritromicina (500mg) - 12/12hr Levofloxacina - 24/24hr corticosteroides - pelo menos 5 dias - Prednisona (0,15-2,0 mg/kg/dia) sintomáticos - paracetamol, dipirona, ibuprofeno