Revisão P2 CGE Flashcards
(200 cards)
prova
Qual é a definição de fratura?
Fratura é a solução de continuidade do osso
Causada por trauma único com energia acima da capacidade de resistência do osso
Trauma repetido
Fraturas por estresse
prova
Descrição das fraturas:
Localização anatômica - terço proximal , diáfise , terço distal , etc
Direção do traço de fratura – espiral , oblíqua , transversa
Linear ou multifragmentar
Desviadas ou não desviadas
Fechadas ou expostas
Tipos comuns de linhas de fraturas:
As fraturas transversais são perpendiculares ao eixo longo de um osso.
As fraturas oblíquas ocorrem em um ângulo.
As fraturas espirais implicam em mecanismo rotatório, sendo diferenciadas das fraturas oblíquas por um componente paralelo ao eixo longo do osso em pelo menos 1 incidência.
Fraturas cominutivas têm > 2 fragmentos ósseos. Fraturas cominutivas englobam as fraturas segmentares (2 fraturas separadas no mesmo osso).
As causas das fraturas por avulsão são tendão que desaloja um fragmento ósseo.
Fraturas impactadas encurtam o osso e podem ser visíveis como uma densidade focal anormal na trabécula óssea ou em irregularidades no córtex ósseo.
Fraturas no toro (encurvamento do córtex ósseo) e fraturas em galho verde (rachaduras em apenas 1 lado do córtex) são fraturas da infância.
Fraturas - prova
Classificação AO
Primeiro número corresponde ao osso:
1 = úmero ; 2= antebraço ; 3= fêmur ; 4 = tíbia ; 5 = coluna ; 6= pelve e acetábulo ; 7= mão ; 8 = pé
Segundo número ao segmento do osso :
1 = extremidade proximal ; 2= diáfise ; 3 = extremidade distal
Letra :
A = fratura simples ; B = fraturas em cunhas ; C = fraturas multifragmentares
o osso que não estiver listado, não é classificado
prova
Princípios do tratamento de fraturas:
Garantir a estabilidade óssea para a consolidação óssea da fratura
PRICE - P ( protection/imobilizar ) ; R ( rest/repouso ) ; I ( ice) ; C ( compression ) ; E (elevation MI)
Tratamento conservador – talas , gessos , braces , órteses, tipóia
Tratamento cirúrgico - RAFI e redução e fixação percutânea
As principais indicações dos aparelhos gessados podem ser resumidas em:
Imobilizar provisoriamente uma fratura, imobilizar uma fratura reduzida, imobilizar membro com traumatismo mesmo sem fratura, Imobilizar articulação com processo infeccioso, imobilizar mantendo correção de deformidades e imobilizar uma região operada.
REGRA GERAL: Em fraturas – imobilizar uma articulação acima e uma articulação abaixo do foco de fratura
Ex: pcte quebrou antebraço: tala axilopalmar
Quais as principais complicações de imobilizações:
Escaras/úlceras de pressão-decúbito
Paralisia
Rigidez articular
Atrofia muscular
Síndrome Compartimental
Definição de fratura exposta:
Solução de continuidade da pele e tecidos moles subjacentes, permitindo a comunicação óssea direta ou de seu hematoma fraturário com o meio ambiente.
A comunicação pode vir de fora para dentro (lesão por PAF, arma branca, acidente com máquinas cortantes) ou de dentro para fora (um fragmento de uma fratura cavalgada perfura a pele).
É uma emergência!
Pode ocorrer a comunicação através da boca, tubo digestivo, vagina e anus
Atenção com hematoma fraturário: sangue que sai da lesão com resquícios de gordura e ossos fraturários - sugestivo de fratura exposta - não necessariamente necessita ter o osso exposto.
Momento do trauma : extremos ósseos fraturários encontram-se avasculares ; seu potencial de reparo depende da preservação do envelope de tecidos moles e do hematoma do foco de fratura
Fraturas expostas : maior risco de associação a infecções e probabilidade de evoluir com distúrbios de consolidação
Geralmente traumas de alta energia ; ATLS
A mais importante, determinante da definição de fratura exposta, é a:
Contaminação da área de lesão por bactérias do ambiente externo.
Desvascularização torna os tecidos suscetíveis à infecção
Trata-se de uma emergência, pois se passar de 8 horas, ela deixa de ser contaminada e se torna infectada.
Fraturas Expostas
Classificação - Gustillo e Anderson
Fraturas expostas segmentares, lesões ocorridas no campo, em ambiente altamente contaminados, projétil de arma de fogo (PAF) são automaticamente classificadas como tipo III.
Todas as fraturas expostas onde o desbridamento demora mais que
8 horas também são consideradas grau III.
Toda fratura exposta com lesão vascular é lllC
Qual o agente microbiano mais envolvido com a contaminação em fraturas expostas?
Staphylococcus aureus
Fratura Exposta GA l - cefuroxima
Fratura Exposta GA ll e lll - clindamicina + gentamicina
Definição de síndrome compartimental:
Emergência ortopédica na qual a pressão aumentada em um espaço fechado musculofascial pode lesar irreversivelmente os tecidos dentro do compartimento, especialmente os músculos e nervos.
Devido a um aumento do conteúdo ou diminuição do continente.
Nos casos mais graves, a compressão arterial pode causar isquemia e gangrena da extremidade.
Esta síndrome deve ser sempre lembrada em todos os traumas dos membros, pois a negligência do diagnóstico pode levar, além de lesões irreversíveis, à morte do paciente.
Compromete o retorno venoso e faz edema, é um distúrbio continente/conteúdo (aumentando conteúdo ou diminuindo continente - ex: fazer gesso)
Síndrome Compartimental - PROVA
Quadro clínico:
Sintoma mais frequente é a dor (crescente, geralmente pulsátil, que
não melhora com imobilização ou repouso) muito intensa que não melhora com analgésicos e piora com o estiramento do compartimento afetado.
4 P’s:
Dor (Pain)
Parestesia
Paralisia
Palidez
Na maioria das vezes, temos apenas os dois primeiros P’s e mais o sinal do edema e tensão de pulso.
4Ps (P principal é a dor de isquemia muscular/dor latejante que não melhora com medicação)
Síndrome Compartimental
Principais complicações:
Contratura isquêmica de Volkmann: constitui-se na necrose da musculatura afetada que é substituída por tecido cicatricial, que mais tarde, sofre retração e provoca deformidades distais.
Amputação do membro
PROVA
Tratamento de Síndrome Compartimental:
síndrome aguda de compartimento é indicação de fasciotomia descompressiva de urgência em todos os compartimentos afetados.
17 - Fraturas das Extremidades
Fraturas do Úmero Proximal - Epidemiologia:
Maioria (80%) das fraturas de úmero são sem desvios
se tiver desvio - tto cirúrgico
Desvio da Fratura : ação muscular do manguito rotador e músculo peitoral maior
17 - Fraturas das Extremidades - PROVA
Exames de Imagem:
Radiografias da série trauma de ombro (mais usada):
- AP verdadeiro → corrigir a glenoide antivertid
- Perfil escapular
- Axilar
Tomografia – somente em casos de dúvida do diagnóstico ou dos desvios ; em fratura-luxação inveterada ; com comprometimento da glenóide
17 - Fraturas das Extremidades
Classificação de Neer - 1970
desviada ou não desviada
Neer : condições vasculares dos fragmentos (fratura de ombro)
saber se é desviada ou não desviada
desvios maiores que 1 cm ou 45 graus de angulação
Tubérculo Maior: desvios maiores que 0,5 cm ou 45 graus
## Footnote
fratura desviada → desvio > 0,5cm ou 45º
Fraturas das Extremidades - PROVA
Circulação da cabeça do úmero :
- A artéria arqueada (ant-lateral) é a mais importante no suprimento sanguíneo (2/3 da irrigação) ;
- artéria circunflexa posterior;
- vasos pequenos pelo manguito rotador
Desvio da Fratura : ação muscular do manguito rotador e músculo peitoral maior
Fraturas das Extremidades
Úmero proximal - Tratamento:
É clínico
- Conservador : fraturas sem desvio ou minimamente desviadas → PRICE
- 80%-85% fraturas são minimamente desviadas (<45° / <1cm desvio)
- Bons resultados
- Tipóia por 2 a 3 semanas
- Controle radiológico semanal
- Fisioterapia
(mov passiva; ativa 4-6 sem; fortalecimento 2-3 meses)
Garantir a estabilidade óssea para a consolidação óssea da fratura
PRICE - P ( protection ) ; R ( rest ) ; I ( ice) ; C ( compression ) ; E ( elevation)
Tratamento conservador – talas , gessos , braces , órteses, tipóia
TEM DESVIO? CIRURGIA!
* critério de classificação : >1cm ou >45º
INCRUENTO → sem derramar sangue, sem corte
ABERTA (CRUENTA) → cortar a pele, derramando sangue.
Fraturas de Extremidades
A.B.N. , 72 anos , mulher, dona de casa , trauma há 19 dias
CLASSIFIQUE
FRATURA: tubérculo maior, menor, colo cirúrgico) → 4 partes → CIRÚRGICO
Fratura de rádio distal - PROVA
Mecanismo de lesão:
A mais frequente é a queda com a mão espalmada. A característica da fratura (cominuição e traços) vai depender da energia do trauma.
As fraturas são designadas
Colles→ deslocamento dorsal/posterior
Smith → quando há deslocamento volar/anterior
Necessito de radiografia para determinar!
DICA: Colles - depois do C vem o D (D de dorsal)
QUEDA COM MÃO ESPALMADA - geralmente colles
QUEDA COM MÃO FLEXIONADA (sMITH) E ESPALMADA - pode ser Smith também
Fratura de rádio distal - PROVA
Qual a fratura evidenciada abaixo?
Fratura de Smith → há deslocamento volar/anterior
Fratura de rádio distal - PROVA
Qual a fratura evidenciada abaixo?
Fratura de Colles→ há deslocamento dorsal/posterior