Semiologia do Sistema Músculo - Esquelético Flashcards

(22 cards)

1
Q

exame do SME

A
  • usam dados de inspeção e palpação, complementados pelo estudo da mobilidade de cada segmento
  • avaliação das articulações e músculos
  • deve ser realizado em pé, sentado e deitado
  • a comparação entre segmentos homólogos é fundamental para identificar possíveis assimetrias
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2
Q

inspeção

A
  • iniciada antes de começar a pesquisar a história, o médico observa a marcha quando o paciente se dirige à sala de consulta. a presença de claudicação orienta p a possibilidade de comprometimento de estruturas compreendidas entre a coluna lombar, articulações sacroilíacas ou outro segmento dos membros inferiores.
  • observar a habilidade do paciente para subir as escadinhas que o levam à mesa do exame, despir-se, mover-se na cama
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3
Q

o que vai investigar

A
  • anomalias
  • assimetrias
  • desvios
  • marchas
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4
Q

palpação

A
  • definir aumento de volume, quanto a consistência, formato, localização, tamanho e relação com os tecidos moles
  • em osteomielite, neoplasias malignas de expansão rápida e fraturas, é comum que a palpação seja tão dolorosa que a criança não permite o exame de maneira detalhada
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5
Q

avaliação dos músculos

A
  • agenesia
  • trofismo
  • simetria
  • contraturas
  • movimentos anormais ou involuntários
  • tônus e força muscular
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6
Q

avaliação das articulações

A
  • rigidez pós repouso
  • fraqueza muscular
  • sinais inflamatórios (artrite)
  • crepitação articular
  • mobilidade e hipermobilidade articular
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7
Q

anamnese

A
  • os principais sinais e sintomas são dor e deformidades, além das manifestações gerais.
  • importante perguntar há quanto tempo dói; qual o ritmo da dor; se é mecânica ou inflamatória
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8
Q

dor aguda x crônica

A
  • < 6 semanas: infecções, traumatismos, doenças malignas
  • > 6 semanas: doenças reumáticas, LES, osteomielite .
    presença de sinais e sintomas gerais? doenças sistêmicas.
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9
Q

pele e fâneros

A

rash, anormalidades ungueais, alopecia, fenômeno de Raynaud (constrição de pequenas arteríolas de mãos e pés), hiperpigmentação, ulceração digital e periungueal e nódulos

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10
Q

sintomas oculares

A

ressecamento da mucosa, visão borrada / uveíte e conjutivite

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11
Q

sintomas cardiorrespiratórios

A

dispneia, ortopneia, dor pleurítica ou pericárdica e tosse seca

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12
Q

sintomas gastrointestinais

A

disfagia, refluxo, dor abdominal, constipação ou diarreia, aumento das glândulas salivares

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13
Q

sintomas genito urinário

A

disúria, hematúria, espuma na urina, ulceração genital

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14
Q

sintomas neurológicos

A

parestesias, paresias e paralisias, crises convulsivas

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15
Q

displasia do desenvolvimento do quadril

A
  • condição em que a cabeça femoral mantém uma relação anormal com o acetábulo (subluxada ou totalmente deslocada)
  • consiste em um espectro de distúrbios do desenvolvimento do quadril que se apresentam de modo específico considerando as diferentes faixas de idade.
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16
Q

manobra de ortolani

A

teste que consiste em uma sensação palpável conforme a cabeça femoral se desloca ou se encaixa no acetábulo, sem distinção entre pacientes que apresentam instabilidade ou luxação.
- RN na posição supina, com as articulações coxofemorais e joelhos fletidos em 90º, as coxas aduzidas e ligeiramente rodadas internamente. ao realizar um movimento firme de abdução e sutil rotação externa das coxas, tem-se a sensação tátil de um ressalto ou solavanco.

17
Q

manobra de barlow

A

é realizada em dois tempos. o examinador flete as articulações do quadril e joelho, aplica pressão sobre o grande trocânter para verificar se a cabeça de fêmur se realoca no acetábulo (luxada), e depois tenta deslocá-la posteriormente, testando a estabilidade do quadril.

18
Q

outros sinais clínicos DDQ

A

pacientes portadores de DDQ unilateral, quando colocados em posição supina podem apresentar:
- encurtamento aparente de um fêmur em relação ao outro (sinal de Nelaton Galeazzi)
- hipotrofia do membro inferior
- proeminência do grande trocânter do lado afetado
- assimetria das pregas inguinais e glúteas (sinal de Peter - Bade)

19
Q

sinal de Hart

A

limitação da abdução do quadril afetado com as coxas fletidas a 90º sobre o tronco e as articulações dos joelhos em flexão total.
- tal limitação é o sinal mais confiável para diagnosticar um quadril luxado
-obs. pacientes c comprometimento bilateral, geralmente são encontrados todos esses sinais, embora um lado possa apresentar-se mais alterado que o contralateral.

20
Q

disrafismo muscular

A

observar o alinhamento das apófises espinhosas, buscando a presença de sinais que levantem essa suspeita, como:
- hemangioma, lipoma, tufo pilso ou prega de pele profunda que se estende até o osso (esse sinal é mais relevante quando está localizado acima do sulco interglúteo)

21
Q

torcicolo congênito

A

quando presente ao nascimento, pode ser decorrente da postura intraútero; quando muscular, é mais frequente à direita (2/3).
- importante a orientação postural da coluna cervical, como a cabeça inclinada para o lado do torcicolo e rotação para o lado oposto.
- investigar se é congênito ou adquirido, doloroso ou indolor, tem mobilidade normal ou reduzida e por fim se o exame neurológico está normal ou alterado.

22
Q

torcicolo de etiologia inflamatória

A

pode ser decorrente de processo infeccioso de vias aéreas superiores.
- outras condições na presença de torcicolo não resolutivo nas crianças com mais idade, são: artrite reumatoide, siringomielia, tumores ósseos e do SNC, como de fossa posterior e cervical