Simulados Temáticos - Revisao Flashcards
(539 cards)
A empressão the king can do no wrong remonta às origens do direito adm.
errado.
está errada porque a expressão “the king can do no wrong” remete ao Estado Absolutista - perspectiva relacionada a irresponsabilidade total do ente - e não ao estado de direito, em que ele responde por seus atos que causem prejuízo ao administrado
O direito administrativo compreende tanto a proteção da liberdade do cidadão quanto o reconhecimento de prerrogativas e privilégios para a administração pública.
certo.
O Direito Administrativo, de fato, abrange tanto a proteção da liberdade do cidadão quanto o reconhecimento de prerrogativas e privilégios para a administração pública. Isso ocorre porque o Direito Administrativo é o ramo do direito público que regula a atividade administrativa do Estado e de seus entes, visando não apenas à realização dos fins do Estado, mas também à proteção dos direitos dos cidadãos.
O direito administrativo é o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas que integram a administração pública, a atividade jurídica não contenciosa que ela exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
✔➡ correta: Prof.ª Maria Sylvia Zanella Di Pietro define o direito administrativo como “o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública”
A lei, a doutrina e a jurisprudência são consideradas fontes primárias do direito administrativo, ao passo que os costumes são concebidos como fonte secundária.
➡ errado: Embora exista alguma divergência entre os autores de direito administrativo (e muitos sequer tratem do tema), são usualmente apontadas como fontes desse ramo jurídico: a lei, a jurisprudência, a doutrina e os costumes, sendo que:
Lei (fonte primária - LEI EM SENTIDO AMPLO)
Doutrina, jurisprudência e costumes (fontes secundárias)
Os elementos originários e indissociáveis do Estado são somente povo e território
errado.
os elementos essenciais são: povo, território e Poder Político (governo), ou seja, um povo habitando determinado território, organizando-se segundo a sua livre e soberana vontade.
O fomento, a intervenção administrativa, os serviços públicos e o poder de polícia são exemplos de atividades que integram o conceito de administração pública extroversa.
GAB CERTO
A administração pública extroversa é quando o governo faz coisas que afetam diretamente a sociedade. Por exemplo:
Fomento: O governo ajuda empresas ou pessoas a crescerem, como dando dinheiro ou incentivos.
Intervenção administrativa: O governo interfere em situações para resolver problemas, como quando assume o controle de uma empresa em crise.
Serviços públicos: Coisas que o governo oferece para todos, como saúde, educação e transporte.
Poder de polícia: O governo cria e aplica regras para manter a ordem e a segurança, como a polícia e as leis de trânsito.
A administração pública introversa é o conjunto de atividades internas que o governo realiza para se organizar e funcionar bem. São ações que acontecem dentro do próprio governo e não têm um impacto direto na sociedade. Aqui estão alguns exemplos:
Gestão de pessoal: Cuidar dos funcionários públicos, como contratar, treinar e gerir carreiras.
Planejamento: Organizar o que o governo vai fazer no futuro, criando planos e estratégias.
Controle interno: Monitorar e avaliar as ações do governo para garantir que tudo está sendo feito corretamente.
Administração financeira: Gerenciar o dinheiro do governo, incluindo orçamento, receitas e despesas.
A jurisprudência como fonte do direito administrativo deve ser, em geral, entendida como um conjunto de decisões judiciais em sentido convergente e, no caso de mudança de entendimento, em geral, não deve se aplicar a situações consolidadas.
CORRETA. De acordo com Hely Lopes Meirelles, a jurisprudência, traduzindo a reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influencia poderosamente a construção do Direito, e especialmente a do Direito Administrativo, que se ressente de sistematização doutrinária e de codificação legal.
A constituição material é o conjunto de regras e princípios que tratam de direito substantivo, em oposição à constituição formal, que reúne as regras de direito adjetivo.
errado.
Sobre a C, “direito substantivo” é o direito material, enquanto “direito adjetivo” é o direito processual.
Essa distinção é utilizada nas relações processuais, e não tem nada a ver com a classificação das constituições.
as constituições super rigidas são imutaveis.
errado.
elas possuem apenas um nucleo duro imutavel.
O reconhecimento de mutações constitucionais contrárias ao texto da Constituição a torna excessivamente dependente dos fatores reais de poder.
certo.
Sabemos que a mutação constitucional encontra, segundo a doutrina majoritária, limites no texto da Constituição. Assim, estão vedadas as mutações constitucionais contrárias ao texto da constitucional. E, de fato, reconhecer tal possibilidade deixaria à cargo daqueles detentores momentâneos do poder político decidir, de forma excessiva, o que é a Constituição. Não haveria limites à interpretação constitucional.
O STF admite a legitimidade do parlamentar — e somente do parlamentar — para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatível com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo.
A alternativa correta a ser assinalada é a letra A, conforme decidido pelo STF no bojo do julgamento do MS 32033/DF: “1. Não se admite, no sistema brasileiro, o controle jurisdicional de constitucionalidade material de projetos de lei (controle preventivo de normas em curso de formação). O que a jurisprudência do STF tem admitido, como exceção, é “a legitimidade do parlamentar – e somente do parlamentar – para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo” (MS 24.667, Pleno, Min. Carlos Velloso, DJ de 23.04.04). (…)”
NELMA: É O DIREITO DO PARLAMENTAR DE PARTICIPAR DE PROCEDIMENTO QUE RESPEITE O PROCESSO LEGISLATIVO CONSTITUCIONAL
- Os Parlamentares – e apenas eles – têm legitimidade para impetrar o mandado de segurança na hipótese de vícios (inconstitucionalidade) ocorridos durante o processo legislativo.
PEC => Caberá o MS parlamentar caso haja vício formal OU vício material (ofensa à cláusula pétrea);
Projeto de Lei => APENAS caberá o MS parlamentar caso haja vício FORMAL! Nesse caso, caberá o MS parlamentar para proteger seu direito líquido e certo de participar do devido processo legislativ
Pelo princípio da autotutela, também denominado de sindicabilidade, a administração pública tem a prerrogativa de rever os seus próprios atos independentemente de provocação, seja para revogá-los ou para anulá-los, fala-se que este controle pode ser de legalidade ou de mérito. Quando ilegal o ato será anulado, quando inoportuno ou inconveniente será revogado.
CERTO.
A previsão legal de imposição das sanções administrativas ao condutor de veículo automotor que se recuse à realização dos testes, dos exames clínicos, ou das perícias, voltados a aferir a influência de álcool ou outra substância psicoativa, viola o princípio da não autoincriminação.
Gabarito ERRADO.
Tese fixada pelo STF: “Não viola a Constituição a previsão legal de imposição das sanções administrativas ao condutor de veículo automotor que se recuse à realização dos testes, exames clínicos ou perícias voltados a aferir a influência de álcool ou outra substância psicoativa (art. 165-A e art. 277, §§ 2º e 3º, todos do Código de Trânsito Brasileiro, na redação dada pela Lei 13.281/2016)”. STF. Plenário. RE 1224374/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 18 e 19/5/2022 (Repercussão Geral – Tema 1079) (Info 1055).
De acordo com o entendimento do STF, é nulo, por violação ao princípio da publicidade, o ato que estabelece, genericamente e sem fundamentação adequada, que todos os processos do Sistema Eletrônico da Polícia Federal deverão ser cadastrados com acesso restrito.
Gabarito CERTO.
Tese fixada pelo STF: “O ato de qualquer dos poderes públicos restritivo de publicidade deve ser motivado objetiva, específica e formalmente, sendo nulos os atos públicos que imponham, genericamente e sem fundamentação válida e específica, impeditivo do direito fundamental à informação.”. STF. Plenário. ADPF 872/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 15/8/2023 (Info 1103).
À luz da Jurisprudência do STF, é correto afirmar que as receitas e despesas brutas das serventias extrajudiciais não configuram dados pessoais a serem protegidos sob o argumento de garantir o direito ao sigilo e à privacidade.
Gabarito CERTO.
divulgação nominal da remuneração de servidores públicos em sítio eletrônico governamental na rede mundial de computadores não configura lesão aos princípios constitucionais do direito à intimidade ou à vida privada. STJ. 2ª Turma. AgInt no RMS 70.212-PR, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 13/6/2023 (Info 11 – Edição Extraordinária).
Os notários e registradores, por estarem abrangidos no conceito de agentes públicos lato sensu, devem se sujeitar a ampla fiscalização.
Em regra, o prazo decadencial para que a Administração Pública anule atos administrativos inválidos é de 5 anos, aplicável a todos os entes federativos, por força do princípio da isonomia.
Gabarito CERTO.
Em regra, o prazo decadencial para que a Administração Pública anule atos administrativos inválidos é de 5 anos, aplicável a todos os entes federativos, por força do princípio da isonomia É inconstitucional lei estadual que estabeleça prazo decadencial de 10 (dez) anos para anulação de atos administrativos reputados inválidos pela Administração Pública estadual. STF. Plenário. ADI 6019/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 12/4/2021 (Info 1012).
De acordo com o entendimento do STF, está em desconformidade com a Constituição Federal a previsão contida na Lei Orgânica do Distrito Federal que autoriza que cada Poder defina, por norma interna, as hipóteses pelas quais a divulgação de ato, programa, obra ou serviço públicos não constituirá promoção pessoal, por violação a norma prevista no § 1º do art. 37 da Constituição Federal.
Gabarito CERTO. O § 1º do art. 37 da CF/88 não admite flexibilização por norma infraconstitucional ou regulamentar
Está em desconformidade com a Constituição Federal a previsão contida na Lei Orgânica do Distrito Federal que autoriza que cada Poder defina, por norma interna, as hipóteses pelas quais a divulgação de ato, programa, obra ou serviço públicos não constituirá promoção pessoal. Essa delegação conferida viola o § 1º do art. 37 da CF/88, que não admite flexibilização por norma infraconstitucional ou regulamentar.
Mesmo em caso de cargos políticos, será possível considerar a nomeação indevida nas hipóteses de:
- nepotismo cruzado; * fraude à lei e * inequívoca falta de razoabilidade da indicação, por manifesta ausência de qualificação técnica ou por inidoneidade moral do nomeado. STF. 1ª Turma. Rcl 29033 AgR/RJ, rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 17/9/2019 (Info 952).
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FINEP Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - FINEP - Analista – Jurídica. O direito de petição aos poderes públicos, previsto na Constituição Federal de 1988, em que o indivíduo pode dirigir-se aos órgãos administrativos para postular a defesa de direitos é considerado um instrumento jurídico concretizador do princípio da
A precaução.
B indisponibilidade.
C moralidade.
D publicidade.
E autotutela.
Gabarito D.
O direito de petição aos poderes públicos, enquanto instrumento jurídico, concretiza o princípio da publicidade ao garantir que os cidadãos tenham acesso às informações necessárias para postular a defesa de direitos ou apontar irregularidades, promovendo assim a transparência e a responsabilidade na gestão pública.
(Q825683/CEBRASPE/PGM/BH/Procurador/ 2017/Adaptada Letra C) Ao princípio da publicidade corresponde, na esfera do direito subjetivo dos administrados, o direito de petição aos órgãos da administração pública. (C)
(Q774616) O direito de petição é um dos instrumentos para a concretização do princípio da publicidade. (C)
O poder constituinte decorrente refere-se ao poder de os estados-membros e os municípios elaborarem as próprias constituições, respeitando os limites impostos na Constituição Federal de 1988.
ERRADO.
Município não tem manifestação de Poder Constituinte. Sua Lei Orgânica (art. 29 da Constituição Federal) não possui natureza de constituição, tampouco serve como paradigma de constitucionalidade das respectivas normas municipais.
Não há possibilidade jurídica de pedido de declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de norma oriunda do poder constituinte originário, uma vez que a tese de que há hierarquia entre normas constitucionais originárias, dando azo à declaração de inconstitucionalidade de umas em face de outras, é incompossível com o sistema de Constituição rígida.
CERTO.
Prevalece no Brasil a tese de que não é possível o reconhecimento da inconstitucionalidade das normas constitucionais originais, até porque não há órgão competente para assim reconhecê-las. Qualquer órgão que as reputasse inconstitucionais, inclusive o STF, estaria na verdade agindo como tutor do próprio constituinte originário, e não como órgão simplesmente constituído ou estabelecido por força da Constituição. (ver ADI 815/RS, AgRg na ADI 4.097/DF e MC na ADI 3.300/DF)
Em regra, apesar de a Constituição fundar nova ordem jurídica, as leis anteriores a ela são recepcionadas, desde que com ela compatíveis.
Com a promulgação da CF de 1988, normas infraconstitucionais elaboradas sob a égide da constituição foram, em regra recepcionadas, para isso deveriam respeitar os seguintes requisitos, conforme o STF:
1) Serem formalmente e materialmente aprovadas/ compatíveis no rito estabelecido conforme a CONSTITUIÇÃO VIGENTE À ÉPOCA.
2) Serem materialmente compatívels com a CF ATUAL (a de 1988)
reforçando
1- Poder constituinte Originário = Cria nova Constituição = 2 EFEITOS:
A-Constituição anterior > Revoga
B-Normas Infraconstitucionais =
B.1- Revoga-se norma incompatível
B.2- Recepciona norma compatíveis
Para a declaração de inconstitucionalidade de norma jurídica anterior à Constituição, utilizando-se como parâmetro as disposições da Constituição atual, é necessária a observância da cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97).
ERRADO.
Não se aplica a reserva de plenário em juízo de recepção ou não de normas anteriores à Constituição
Não há juízo de inconstitucionalidade para normas pré-constitucionais, há juízo de recepcionalidade ou de revogação.
Confira-se o art. 97 da CF/88, que trata sobre a cláusula de reserva de plenário:
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público
É lícito ao poder constituinte decorrente ampliar o rol de autoridades sujeitas a convocação pelo Poder Legislativo estadual.
A questão está “ERRADA”, pois, de acordo com o entendimento firmado pelo STF na ADI 5416 (Info 977), temos que o poder constituinte decorrente não pode ampliar o rol de autoridades sujeitas à convocação pelo Poder Legislativo estadual, sob pena de violação ao princípio da simetria e à competência privativa da União para legislar sobre a matéria.