Sindrome Ictérica Flashcards

1
Q

Definição hepatite viral aguda

A

Infecção aguda por hepatovirus determinando inflamação e necrose do tecido hepático

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2
Q

Fase pródromo a hepatites

A

Sd gripal leve, febre, sintomas gastrointestinais, desconforto quadrante superior direito, manifestações imunomediadas como glomerulonefrite, rash e esplenomegalia principalmente na B

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3
Q

Fase icterícia (semanas)

A

Icterícia
Colúria
Acolia

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4
Q

Convalescença (sem)

A

Melhora clínica lenta e progressiva de todos os sinais e sintomas

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5
Q

Lab geral hepatite

A

Mais de dez vez aumento de transaninases como ALT TGP e AST TGO
Icterícia as custas de aumento de BD e bilirrubinuria
Hemograma normal ou com discreta leucopenia e linfocitose (inf viral)

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6
Q

Biópsia hepática na hepatite

A

Nao indicada
Infiltração mononuclear (linfócitos) pá lobular e dos espaços porta
Degeneração eosinofilica apoptotica de hepatocitos (corpúsculos de councilman)
Necrose em saca bocado ou em ponte ou maciça

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7
Q

Complicação das hepatites

A
Fulminante 
Cronificação 
Manifestações extra hepáticas autoimunes 
Recorrentes 
Síndrome colestatica
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8
Q

Fatores risco hep alcoólica

A
Quantidade e duração da ingesta 
Sexo fem 
HCV 
Fatores genéticos 
Obesidade
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9
Q

Clínica da hepatite alcoólica

A
Anorexia 
Febre baixa 
Hepatomegalia dolorosa 
Ascite 
Icterícia
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10
Q

Lab hep alcoólica

A

Leucocitose neutrófilica
Aumento de aminotransferases AST>4x ALT
Aumento bilirrubinas
FA E GGT

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11
Q

Biópsia hep alcoólica

A

Corpúsculos de mallory
Infiltrado neutrofilico (polimorfos)
Lesão padrão perivenular, central ou centrolobular

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12
Q

Tratamento hepatite alcoólica

A
Abstinência 
Terapia nutricional 
Corticoide 
Pentoxifilina 
B12 
Transplante
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13
Q

Tipos de cálculos

A

Colesterol
Pigmentados pretos
Pigmentados castanhos únicos q se formam nos dúcteis biliares, os outros dois na vesícula

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14
Q

Fatores risco colelitiase

A

Colesterol- obesidade, genética, perda ponderal rápida, gravidez, multiparidade, sexo feminino, drogas como ceftriaxone, estrogênio e octreotide, NPT, idade avançada, dieta gordurosa, etnicidade, doença ileal, clofibrato, hipomotilidade vesícula
Pretos - hemólise crônica, cirrose, doença ileal e fibrose cística
Castanhos- estase biliar, doença de caroli, colangite bacteriana crônica e parasitose

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15
Q

Melhor exame diagnóstico para colelitiase

A

Usg abdômen

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16
Q

Apresentação dos cálculos no RX

A

Cálculos de colesterol não aparecem

Cálculos pigmentados aparecem por conter bilirrubinato de cálcio

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17
Q

Clínica da colelitiase

A

Em 1/3 dos casos
Dor em cólica no QSD ou epigástrio súbita e autolimitada
Pode irradiar para escapula direita ou ombro e ser precipitada por alimentação gordurosa

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18
Q

Complicações da colelitiase

A
Colecistite 
Coledocolitiase 
Colangite 
Pancreatite biliar 
Íleo biliar 
Hidropisia de vesícula 
Carcinoma de vesícula biliar
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19
Q

Tto de escolha para colelitiase

A

Colecistectomia laparoscópica

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20
Q

Indicação de tto na colelitiase

A

Todos os sintomáticos com exceção de risco cirúrgico proibitivo aí usar ácido ursodesoxicolico qndo cálculo de colesterol <5 a 10 mm com vesícula funcionante

Não indicado para assintomáticos com exceção de vesícula em porcelana, pólipos, cálculos > 2,5 cm, vesícula com anomalia congênita, anemias hemolítica e portadores de um longo ducto após a junção do colédoco e ducto pancreático

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21
Q

Sobre coledocolitiase

A

90% secundária, cálculo proveniente da vesícula
Na primária cálculo pigmentado castanho associado a estase biliar (estenose cicatricial,estenose de papila, neoplasia, cisto biliar) e infecção (colangite bacteriana crônica)

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22
Q

Classificação da coledocolitiase

A
Residuais = identificados nos dois primeiros anos da colecistectomia 
Recorrentes = identificados após dois anos da colecistectomia
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23
Q

Clínica da colédocolitiase

A

Icterícia flutuante e mais nada

24
Q

Diagnóstico da coledocolitiase

A

USG com dilatação da árvore biliar intra e extra hepática
CPRE padrão ouro acesso do endoscópio pelo duodeno alcançando a ampola de vater onde geralmente estão inpactados diagnosticando e tratando

25
Q

Tto coledocolitiase

A

Papilotomia endoscópica é escolha para coledocolitiase descoberta ANTES da colecistectomia ou APÓS (cálculos residuais)
Exploração laparoscópica do colédoco escolha para coledocolitiase DURANTE a colecistectomia
Derivação biliodigestiva ou coledocoduodenostomia ou jejunostomia em Y de roux indicada em colédoco muito dilatado >2 ou múltiplos cálculos >6 ou cálculos intra hepáticos residuais ou coledocolitiase primária

26
Q

Colangite bacteriana aguda definição

A

Obstrução do fluxo de bile seguida de infecção aguda das vias biliares por bactérias piogenicas como escherichia coli, klebsiella e enterobacter

27
Q

Colangite não supurativa x supurativa

A

80% não supura, e responde a ATB e medidas de suporte

A forma supurativa ou séptica (pus na via biliar sob pressão) necessita drenagem de emergência

28
Q

Clínica da colangite

A

Tríade de charcot- icterícia + dor biliar + febre
Tem colúria
Pentade de Reynolds- tríade + hipotensão e estado confusional

29
Q

Lab na colangite

A

Leucocitose neutrofilica >15000 com desvio p esquerda
Hiperbilirrubinemia BD
Aumento de FA e transaminases

30
Q

Diagnóstico colangite

A

Clínico
Usg para localizar dilatação e coledocolitiase
CPRE para confirmar e tratar

31
Q

Tto colangite

A

Se tríade de Charcot ATB IV + descompressão eletiva (CPRE ou colecistectomia + colangiografia)
Se pentade ATB IV + descompressão de urgência

32
Q

Pancreatite aguda biliar

A

Inflamação aguda do pâncreas decorrente da obstrução transitória da papila por um cálculo biliar que pode ser pequeno e ser eliminado no duodeno após terem desencadeado a pancreatite

33
Q

Pólipos hiperplasicos (benignos)

A

Pólipos de colesterol proliferação na mucosa vesicular de macrofagos, <1 cm, pedunculares e múltiplos. Se preenchem toda vesícula vesícula em morango ou colesterolose vesicular
Pólipo adenomiatoso >1cm únicos, no fundo da vesícula, séssil, umbilicado com microcosmos

34
Q

Pólipos neoplásicos

A

Pólipo adenomatoso, benigno não faz invasão transmural

Pólipo carcinomatoso fase precoce do carcinoma de vesícula biliar

35
Q

Quando indicar colecistectomia em pólipos

A
Se associado a colelitiase 
Idade > 60 
Diâmetro > 1 
Crescimento documentado em USG
Se assintomático com um dos acima 

Se sintomático com dor episódica

36
Q

Carcinoma de vesícula biliar tipos

A

Adenocarcinoma sendo a presença de papilas bom prognóstico
Células escamosas
Oat cell
Indiferenciado

37
Q

Fatores de Risco para CA vesícula

A
Inflamação crônica - colelitiase 
Vesícula em porcelana 
Anomalia da junção pancreatobiliar 
Cisto de colédoco 
Pólipo adenomatoso 
Colangite esclerosante primária 
Obesidade 
Infecção por salmonela
38
Q

Clínica do CA de vesícula

A

Tumor de fundo ou corpo
Dor episódica
Obstrução biliar com icterícia progressiva, prurido, perda ponderal

39
Q

Diagnóstico e estadualmente do CA

A

USG com massa heterogênea
Pode tbm TC, RM e colangiografia

T2 invade todo tecido conjuntivo sem ultrapassar serosa
T3 ultrapassa
T4 invade veia porta ou artéria hep
N1 um a três linfonodos regionais acometidos
N2 quatro ou mais

40
Q

Tto CA

A

T1 colecistectomia simples

T3 e 4 colecistectomia radical

41
Q

Colangiocarcinoma - tumor de klatskin

A
Peri Hilar na confluência dos ductos hepáticos 
Classificação de BISMUTH CORLETTE 
Tipo I acomete só hep comum 
II hep comum e bifurcação dos hep 
III é II + hep direito ou esquerdo 
IV invade tudo
42
Q

Fatores de risco colangiocarcinoma

A
Idade avançada 
Colangite esclerosante primária e cistos biliares congênitos 
Hepatolitiase 
Derivação biliodigestiva previa 
Hepatites 
Sd lynch e papilomatose biliar multipla 
Dioxina 
Parasitas hepáticos trematodeos 
Sexo masc
43
Q

Clínica do colangiocarcinoma

A

Síndrome colestática clássica
Lei de couvoisier terrier
Klatskin não distende vesícula - vesícula MURCHA
Tumor distal colédoco distende VESÍCULA DE COUVOISIER e dilata vias

Lab típico de colestase

44
Q

Tto colangiocarcinoma

A

Cirurgia de ressecçao
No klatskin bismuth corlette I e II q resseca em bloco ductos + colecistectomia + linfadenec + hepaticojejunostomia em Y
III e IV idem + lobectomia com ressecação e reconstrução de veia porta e art hep

45
Q

Neoplasias periampulares

A

CA de cabeça de pancreas é o mais comum é um adenocarcinoma ductal
Marcador CÁ 19-9

46
Q

Fatores risco CA cabeça pâncreas

A
Idade avançada 
Sexo masculino 
Negros 
Tabagistas 
Diabéticos 
Obesos 
Hfam 
Sd de Peutz jeghers 
Pancreatite crônica ou hereditária
47
Q

Clínica do CA Cabeça de pâncreas

A

Icterícia, dor epigástrica, emagrecimento
Pode ter sd colestática
Sd Trousseau- paraneoplasica com tromboflebite migratória

48
Q

Colangite esclerosante primária

A

Autoimmune e idiopática
Reação imune + inflamação crônica + fibrose e estenose
Acomete diversas porções dos ductos biliares
Gera cirrose biliar secundária

49
Q

Colangite esclerosante associa-se principalmente a qual doença

A

Retocolite ulcerativa

*p ANCA

50
Q

Colangite biliar primária

A

Autoimune idiopática
Reação imunológica medidas por linficitos T
gerando inflamação crônica, ductopenia e fibrose e então cirrose
Ataca os médios e pequenos ductos biliares dos espaço porta

Acomete mais mulheres - PRURIDO

51
Q

Marcador da colangite biliar primária

A

Anticorpo antimitocondria

Aumento precoce da FA

52
Q

Associações da colangite biliar primária

A
Sd Sjogren 
Sd CREST 
Raynaud 
Tireoidite hashimoto 
Anemia perniciosa 
Doença celíaca
53
Q

Doença de Caroli

A

Múltiplos cistos intra hepáticos com ou sem fibrose portal

54
Q

Sd Gilbert

A

Deficiência genética leve da glicuronil transferase
Processo de conjugação funciona, mas lentamente

Benigna

55
Q

Sd Crigler Najjar

A

Distúrbio hereditário do metabolismo da bilirrubina por deficiência de glicuronil transferase
Tipo I grave com encefalopatia por kernicterus é a deficiência completa da enzima
Tipo II deficiência parcial BI 8 a 18

56
Q

Sd Dubin Johnson

A

Defeito na fase de EXCREÇÃO
acúmulo de BD
aumento consequente de BI tbm

Diagnóstico dosagem de coproporfirina urinária

Benigna

57
Q

Sd Rotor

A

Distúrbio no ARMAZENAMENTO da BD que retorna ao sangue antes de ser excretada

Benigna