Síndrome Metabólica Flashcards

(78 cards)

1
Q

Como fazer o diagnóstico de Sd. Metabólica?

A

3 critérios:
- PA elevada > 130x80
- TG > ou = 150
- Glicemia > ou = 110
- LDL < 50 em mulheres ou 40 em homens
- CA > 88 em mulheres ou 102 em homens

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2
Q

HAS: quando podemos realizar o diagnóstico na 1a consulta?

A

PA > ou = 180x110 ou lesão de órgão alvo

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3
Q

HAS: valores de MAPA e MRPA para o diagnóstico

A

MAPA: vigília > 135x80, 24h > 130x80, sono > 120x70
MRPA > 130x80

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4
Q

HAS: definição de hipertensão sistólica isolada

A

PAS > 140
PAD < 90

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5
Q

HAS: alvo do tratamento

A

Geral < 140/90
Alto risco (diabetes, lesão de órgão alvo, 3 fatores de risco ou mais)/ EUA < 130x80
Idoso frágil < 160x90

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6
Q

HAS: cite as medidas de MEV

A

Redução de peso
Dieta DASH
Restrição de sódio < 2g
Atividade física (30min por dia)
Redução de ingesta alcoólica

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7
Q

HAS: indicações de monoterapia / terapia dupla

A

Mono - HAS leve ou pré-HAS em paciente de alto risco CV ou idoso frágil
Dupla - HAS 2 ou 3 ou 1 com alto risco CV

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8
Q

HAS: indicações IECA ou BRA

A

Jovem, branco
Doença renal
Portadores de IC ou DAC
Pacientes com gota (losartana)

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9
Q

HAS: quais são e indicações de diuréticos tiazídicos?

A

Clortalidona, indapamida e HCTZ
Idoso, negro
Paciente com osteoporose (hipercalcemia)

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10
Q

HAS: quais são e indicações dos BCC?

A

Vasosseletivos - “dipinas” e cardiosseletivos - verapamil e diltiazem
Idoso, negro
Portadores de DAOP - vasosseletivos
Portadores de FA - cardiosseletivos

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11
Q

HAS: contraindicações IECA e BRA

A

IRA com Cr > 3
Hipercalemia
Estenose bilateral de artéria renal
IECA pode causar tosse e angioedema
Gestantes

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12
Q

HAS: efeitos colaterais dos diuréticos tiazídicos

A

4 hipo’s -> volemia, natremia, calemia, magnesemia
3 hiper’s -> glicemia, lipidemia, uricemia
Outro -> fotossensibilidade (fator de risco pra CA de pele)

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13
Q

HAS: efeitos colaterais dos BCCs

A

Cefaleia, edema e rubor (cardiosseletivos)
Bradiarritmia
Diminuição da FE - IC

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14
Q

Conceito de HAS resistente X refratária

A

Resistente - não controlada com as 3 drogas de 1a linha otimizadas
Refratária - já fez de tudo e PA permanece elevada

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15
Q

Quando suspeitar de HAS secundária?

A

< 30 ou > 55 anos
Lesão de órgão alvo desproporcional
Resistente / grave

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16
Q

HAS + hipocalemia: o que / como investigar?

A

HAS secundária a hiperaldosteronismo
Solicitar aldosterona e renina plasmáticas para o diagnóstico –> pensar em causa primária quando relação aldosterona / renina > 30
Causa secundária = estenose de artéria renal –> pedir Doppler

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17
Q

HAS + aumento da creatinina ou proteinúria: o que / como investigar?

A

Doença renal parenquimatosa
Solicitar USG renal + clearance de creatinina

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18
Q

HAS + ronco e sonolência: o que / como investigar?

A

Apneia obstrutiva do sono
Solicitar polissonografia

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19
Q

HAS + cefaleia, sudorese e palpitações: o que / como investigar?

A

Feocromocitoma
Pesquisar metanefrinas urinárias e no plasma

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20
Q

HAS + paciente jovem com diminuição no pulso femoral: o que / como investigar?

A

Coarctação de aorta
Angio-TC

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21
Q

HAS + paciente com galactorreia e amenorreia: o que / como investigar?

A

Macroadenoma de hipófise

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22
Q

Conduta geral para emergência hipertensiva

A

Anti-hipertensivos venosos
Diminuir PA em 20-25% na primeira hora
Manter PA em 160x100 em 2-6h
Quando alcançar metas - iniciar AHO e desmamar droga IV

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23
Q

Conduta geral para urgência hipertensiva

A

Alcançar PA de 160x100mmHg em 24-48h
Drogas VO de efeito mais rápido - captopril, furosemida, clonidina

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24
Q

Emergência hipertensiva: quando normalizar a PA imediatamente?

A

Dissecção de aorta ou hemorragia intracraniana

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25
Emergência hipertensiva: quando manter a PA elevada?
AVE isquêmico - 220x120 ou 185x110 se trombólise
26
Pseudocrise hipertensiva: o que é? Qual a conduta?
Paciente com PA > 180x120 sem sintomas e com exames normais Realizar ansiolítico ou analgesia
27
Fórmula de Friedewald: pra que / como serve?
Cálculo de LDL LDL = CT - HDL - TG/5 (não usar se TG > 400)
28
Hipertrigliceridemia: alvo terapêutico? Quando realizar terapia medicamentosa?
< 150 Fibrato quando TG > 500
29
Qual o alvo do colesterol HDL? Qual terapia estabelecer quando tiver abaixo do esperado?
< 40 MEV Lembrando: ácido nicotínico aumenta, mas não tem indicação
30
Terapia de alta intensidade para hiperlipidemia: drogas, alvo terapêutico, quando realizar?
Objetivo é diminuir LDL ≥ 50% - Risco muito alto (LDL < 50) = paciente com doença CV aterosclerótico - Risco alto (LDL < 70) = paciente com LDL > 190 ou escore de risco > 20% Atorvastatina 40-80mg ou Rosuvastatina 20-40mg
31
Terapia de moderada intensidade para hiperlipidemia: drogas, alvo terapêutico, quando realizar?
Objetivo é diminuir 30-50% do LDL - Risco alto (LDL < 70) = paciente com LDL entre 70-189 + diabético ou fator de risco de entre 7,5 e 20% - Risco intermediário (LDL < 100) = DM isolado Atorvastatina 10-20mg ou Sinvastatina 20-40mg
32
Estatinas: faixa etária de maior benefício? Efeitos adversos?
40-75 anos Hepatite e miopatia (evitar associar com fibrato)
33
Quais drogas instituir em pacientes com dislipidemia intolerantes ou refratários ao tratamento com estatinas?
Associar ezetimibe ou inibidor da PCSK9
34
Quando devemos rastrear HAS na infância?
Anualmente a partir dos 3 anos Menores de 3 anos com fatores de risco para HAS secundária (doenças renais, cateterismo umbilical)
35
Como escolher o manguito para aferir a PA em crianças?
Medir a circunferência braquial no ponto médio entre o olécrano e o acrômio Deve ter 40% de largura e 80-100% de comprimento
36
Classificação de HAS na infância para crianças 1 a 13 anos
Normal - PAS e PAD < p90 Elevada - PAS ou PAD entre p90 e p95 ou > 120x80 Estágio 1 - PAS ou PAD > p95 ou > 130x80 Estágio 2 - PAS ou PAD > p95 ou > 140x90
37
Classificação de HAS na infância a partir dos 13 anos
Normal < 120x80 Elevada - PAS de 120 a 129 e PAD < 80 Estágio 1 - PAS entre 130x80 a 139x89 Estágio 2 - PAS > 140x90
38
Quando podemos dar o diagnóstico de hipertensão para uma criança?
Após repetir a aferição 3x em uma mesma consulta, em 3 atendimentos distintos
39
DM1: diagnóstico
Peptídeo C indetectável Anti-ICA e anti-GAD positivos
40
O que é DM LADA?
Quadro autoimune tardio - abre o quadro quando adultos, evolução lenta
41
O que é DM MODY?
Disfunção de células beta por deficiência genética, < 25 anos com DM e anticorpos negativos
42
Quando realizar rastreio pra DM na população geral?
3 em 3 anos, a partir de 45 anos no BR e 35 nos EUA
43
Diagnóstico de pré-DM
GJ entre 100-125 Glicemia TTGO pós 2h entre 140-199 HbA1C entre 5,7 e 6,4
44
Pré-DM: quando introduzir Metformina?
< 60 anos com IMC ≥ 35, glicemia ≥ 110, HbA1C ≥ 6 ou história de DMG
45
Diagnóstico de DM
2 testes positivos: GJ a partir de 126 TTGO 2h a partir de 200 HbA1C a partir de 6,5 Apenas 1 teste se: Glicemia a partir de 200 com sintomas francos
46
Quando realizar rastreio pra DM em pacientes de risco?
IMC ≥ 25 + fator de risco: - HF 1o grau de DM - HAS, DLP, sendentarismo, doença CV - SOP, DMG - HIV
47
Alvo do tratamento para DM
HbA1C < 7% (8% para idosos debilitados) Glicemia capilar pré-prandial entre 80-130, pós-prandial < 180, pode manter entre 140-180 em pacientes críticos
48
Descreva o esquema intensivo de insulinoterapia
Dose: 0,5-1 UI/kg/dia Basal --> NPH 2x/dia ou Glargina 1x/dia Bolus --> Regular 30min antes das refeições ou Lispro na hora da refeição
49
O que é o fenômeno do alvorecer + conduta?
Paciente acorda com hiperglicemia porque tomou NPH muito cedo, não foi suficiente pra cobrir a noite inteira Cd: NPH mais tarde, aumentar NPH se não funcionar
50
O que é o fenômeno de Somogyii?
Paciente comeu muito cedo ou dose de NPH muito alta --> hipoglicemia de madrugada --> aumento dos hormônios metabólicos --> hiperglicemia de manhã Cd: Orientar lanche à noite ou diminuir NPH
51
Metformina: mecanismo de ação, vantagens e desvantagens
Reduz a resistência insulínica, atua no fígado Vantagens = baixo custo, sem ganho de peso Desvantagens = manifestações GI, diminui absorção de B12, risco de acidose lática (CI nas insuficiências)
52
Pioglitazona: mecanismo de ação, vantagens e desvantagens
Reduz a resistência insulínica, atua no músculo Vantagens = baixo custo, bom pra esteatose, diminui risco de AVC Desvantagens = aumenta peso, retenção hídrica (CI para IC), aumenta risco de fraturas
53
Análogo de GLP-1: drogas, mecanismo de ação, vantagens e desvantagens
Glutidas Aumento da incretina --> aumento da insulina dependente de glicose Vantagens = perda de peso, proteção cardiorrenal, bom pra esteatose Desvantagens = alto custo, efeito GI, pancreatite, injetável
54
Inibidor da DPP4: drogas, mecanismo de ação, vantagens e desvantagens
Inibe a DPP4 (degrada a incretina) --> aumento da insulina dependente de glicose Vantagens = sem ganho de peso Desvantagem = efeitos GI
55
Tirzepatida: mecanismo de ação e vantagem
Análogo de GLP1 e da GIP --> levam o aumento da incretina Maior redução de peso
56
Inibidor do SGLT2: drogas, mecanismo de ação, vantagens e desvantagens
Glifozinas Inibe a reabsorção de glicose pelos rins --> liberada na urina Vantagens = redução de peso, proteção cardiorrenal Desvantagens = poliúria, ITU, risco de amputação, cetoacidose euglicêmica
57
Sulfoniureias: drogas, mecanismo de ação, vantagens e desvantagens
Glibenclamida, gliclazida, gliclazina Aumento da secreção de insulina - simula a basal Vantagens = baixo custo Desvantagens = hipoglicemia, ganho de peso
58
Glinidas: mecanismo de ação, vantagens e desvantagens
Aumento da secreção de insulina - simula a pós-prandial Desvantagens = mesmos das sulfas (hipoglicemia, ganho de peso), só que mais discretos
59
Terapia para paciente sem doença cardíaca ou renal com HbA1C ≤ 7,5
Metformina
60
Terapia para paciente sem doença cardíaca ou renal com HbA1C ≥ 7,5
Metformina + associar com outra droga
61
DM2: paciente refratário a terapia dupla, qual o próximo passo?
Terapia tripla ou iniciar insulina basal (NPH noturna bedtime com aumento progressivo da dose)
62
DM2: Qual droga devemos retirar se formos introduzir insulina no plano terapêutico do paciente?
Sulfoniureias
63
Paciente diabético recém diagnosticado com HbA1C ≥ 9-10% ou glicemia ≥ 250-300, como tratar?
Associar Metformina com insulinoterapia, pode ser possível retirar a insulina se houver melhora
64
Quando devemos substituir a Metformina pelos análogos da GLP1 ou inibidores do SGLT2 como 1a droga para tratamento de DM2?
Doença aterosclerótica, IC, DRC, paciente ≥ 55 anos com fatores de risco
65
Cetoacidose diabética: quadro clínico
Poliúria, desidratação Hálito cetônico Dor abdominal Hiperventilação de Kussmaul
66
Cetoacidose diabética: diagnóstico
Glicemia > 250 Cetonúria / cetonemia pH < 7,3 e BIC < 15
67
Estado hiperglicêmico hiperosmolar: fisiopatologia + clínica
Paciente DM2 com pouca insulina --> polifagia + aumento dos hormônios contra-insulínicos --> osmolaridade sobe, água sai das células e o paciente apresenta polidipsia como mecanismo compensatório, regulando a osmolaridade --> quando o paciente para de beber água, ele cursa com as repercussões = poliúria + confusão mental por desidratação do neurônio, sem acidose ou dor abdominal
68
Estado hiperglicêmico hiperosmolar: diagnóstico
Glicose > 600 Osmolaridade > 320 pH > 7,3 e BIC > 18
69
Tratamento da cetoacidose diabética e do estado hiperglicêmico hiperosmolar
Volume --> SF 0,9% 20ml/kg na 1a hora, avaliar natremia com correção (cai 1,6 mEq para cada 100mg/dl de glicemia aumentada), manter 0,9% se < 135 e reduzir para NaCl 0,45% se > 135 Insulina --> 0,1 U/kg em bolus + 0,1 U/kg/h de manutenção OU 0,14 U/kg/h contínuo *** Reduzir 50-80 por hora, adicionar SG 5% quando chegar a 200 Potássio --> repor 20-30mEq a cada litro de soro Adiar potássio se K > 5,2 e adiar insulina se K < 3,3 *** Só repor K se DU de 50ml/h
70
Quando repor BIC na cetoacidose diabética?
pH < 6,9
71
Quando consideramos o paciente como compensado na CAD e no EHH
CAD --> 2 critérios: pH > 7,3, BIC > 15 ou AG < 12 EHH --> osmolaridade < 310
72
Quando devemos rastrear as complicações crônicas microvasculares da DM?
DM1 - a partir de 5 anos de doença DM2 - no diagnóstico
73
Sobre a retinopatia diabética: descreva a doença não proliferativa
Formação de microaneurisma --> exsudato duro --> hemorragia em chama de vela --> manchas algodonosas --> veias em conta de rosário
74
Sobre a retinopatia diabética: descreva a doença proliferativa
Formação de neovasos
75
Quando realizar e o que fazer para retinopatia diabética?
Não proliferativa grave ou proliferativa Anti-VEGF (impede a formação de neovasos), fotocoagulação
76
Sobre a nefropatia diabética: quais exames devemos realizar?
Albuminúria e clearance de creatinina
77
Tratamento para nefropatia diabética
IECA ou BRA + gliflozina Acrescentar Finerenona se refratário Controlar a PA
78
Sobre a neuropatia diabética: quais exames realizar para diagnóstico e qual a principal forma?
Teste do monofilamento Polineuropatia simétrica distal em luva e bota