Síndromes infecciosas Flashcards

(62 cards)

1
Q

Fatores de risco para lesão do endocárdio

A

Drogas IV
Próteses valvares
Cardiopatia estrutural

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Q

Agentes etiológicos da endocardite subaguda com valva nativa

A

Streptococos viridans (mais comum)
Enterococos fecalis
Streptococos bovis

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3
Q

Agentes etiológicos da endocardite aguda com valva nativa

A

S. aureus

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4
Q

Características da endocardite infecciosa por S. aureus

A

Uso de drogas IV:
- Endocardite tricúspide (pode vir sem sopro)
- Pode disseminar para o pulmão
- Solicitar ECO quando HMC positiva para S. aureus

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5
Q

Agentes etiológicos da endocardite subaguda com prótese valvar < 2 meses da troca

A

S. aureus ou S. epidermidis (MRSA)
Gram (-)

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6
Q

Agentes etiológicos da endocardite subaguda com prótese valvar > 2 meses da troca

A

Estrepto viridans ou Estáfilo aureus

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7
Q

Manifestações clínicas de endocardite

A

Febre + sopro + manifestações periféricas (hemorragias subungueais, manchas de Janeway, aneurisma micótico, nódulos de Osler, manchas de Roth)

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8
Q

Fisiopatologia das manifestações periféricas da endocardite

A

Liberação de trombos, bactérias e imunocomplexos para a corrente sanguínea

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9
Q

O que são as manchas de Janeway?

A

Máculas hemorrágicas nas palmas e plantas, indolores

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10
Q

O que são os nódulos de Osler?

A

Nódulos localizados nos dedos, incomodam

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11
Q

O que são as manchas de Roth?

A

Manchas hemorrágicas na retina causadas pela deposição de imunocomplexos

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12
Q

Como realizar o diagnóstico definitivo / provável de endocardite infecciosa?

A

Definitivo: 2 critérios maiores ou 1 maior e 3 menores ou 5 critérios menores

Provável: 1 maior + 1 menor ou 3 menores

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13
Q

Critérios maiores de Duke para endocardite infecciosa

A
  • HMC (2 amostras pra típicos, 1 amostra pra Coxiella burnetti, 3 amostras para os demais)
  • Outros testes: PCR para Coxiella burnetti, Bartonella spp ou Tropheryma Whipplei ou sorologia para C. burnetti e Bartonella
  • ECO ou TC com imagem sugestiva
  • PET-CT com atividade metabólica anormal
  • Cirúrgico por inspeção direta
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14
Q

Critérios menores de Duke para endocardite infecciosa

A

7 F’s:
- Fator de risco
- Febre > 38º C
- Fenômenos vasculares
- Fenômenos imunológicos
- Faltou uma HMC+ outros exames na modificação (ex: PCR de microrganismo compatível com EI)
- Figura → PET-TC positivo < 3 meses após implante protético
- Físico → sopro novo de regurgitação valvar no exame físico

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15
Q

Tratamento da endocardite infecciosa em paciente com valva nativa

A

ATB IV por 4-6 semanas
Subaguda -> aguardar culturas ou tratar com Vanco + Ceftriaxone
Aguda -> tratar com Vanco + Cefepime ou Gentamicina

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16
Q

Tratamento da endocardite infecciosa em paciente com valva protética

A

ATB IV por 6-8 semanas
> 2 meses da troca - igual nativa
< 2 meses da troca - Vanco + Genta + Cefepime
*Trocar Cefepime por Rifampicina se confirmar Gram positivo

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17
Q

Quando / em quem / como realizar profilaxia contra endocardite bacteriana?

A

Quando: manipulação da gengiva e periapical dos dentes, perfuração de mucosa oral ou respiratória
Quem: prótese valvar, endocardite prévia, cardiopatia cianótico não reparada, cardiopatia cianótico reparada com material protético
Como: Amoxicilina 2g, VO, 1h antes do procedimento

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18
Q

Principal agente das ITUs

A

E. coli

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19
Q

Definição de bacteriuria assintomática

A

Paciente assintomática + 100 mil UFC/ml ou 100 UFC/ml se cateterismo vesical

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20
Q

Quando tratar bacteriuria assintomática?

A

Gestantes
Pacientes que serão submetidos a procedimentos urológicos

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21
Q

Diagnóstico de cistite

A

Pode ser clínico (quadro + perfil epidemiológico clássico)

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22
Q

Quais ATB podemos utilizar para cistite?

A

Fosfomicina dose única - primeira escolha
Nitrofurantoína 5-7 dias
Beta-lactâmicos 5-7 dias
Bactrim 3 dias

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23
Q

O que é uma pielonefrite complicada?

A

Infecção + paciente com anormalidades no trato urinário (duplo J, cálculo, abscesso), gestante ou homens

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24
Q

Tríade clínica da pielonefrite

A

Febre + dor lombar + disúria

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25
Diagnóstico de pielonefrite
URC (padrão-ouro)
26
Tratamento da pielonefrite
ATB 7-14 dias, inicialmente IV Não complicada: Cipro, Levo ou Ceftriaxone Complicada: Cefepime, Tazocin ou Imipenem
27
Complicações da pielonefrite
Abscesso Pielonefrite enfisematosa
28
Quando pensar em abscesso em paciente com pielonefrite? Qual a conduta?
Febre após 4-5 dias do ATB ou febre + piúria estéril Tratar com ATB e drenar se > 5cm
29
Pielonefrite enfisematosa: perfil epidemiológico + diagnóstico + conduta
Pacientes diabéticos com hiperglicemia Imagem com ar dentro do rim Tratar com ATB + drenagem a depender da resposta
30
Quando realizar TC na pielonefrite?
Dúvida diagnóstica, falha terapêutica, abscesso ou obstrução
31
Fatores de risco para abscesso hepático piogênico
DM e imunossupressão
32
Agente etiológico do abscesso hepático piogênico
Polimicrobiana, predomina E. coli e K. pneumoniae
33
Via de entrada mais comum atualmente / mais comum no passado do abscesso hepático piogênico
Vias biliares - pacientes mais velhos Veia porta - pacientes jovens com infecção abdominal
34
Quadro clínico clássico do abscesso hepático piogênico
tríade de Charcot → febre + icterícia + dor no HCD
35
Método padrão-ouro para identificação do abscesso hepático piogênico
RM
36
Como diferenciar o abscesso hepático piogênico do amebiano pela imagem?
O primeiro é mais heterogêneo, lobulado
37
Conduta para o abscesso hepático piogênico
Drenagem percutânea + cateter se > 5cm ATB
38
Agente etiológico do impetigo crostoso
S. aureus ou S. pyogenes
39
Clínica característica do impetigo crostoso
Crostas melicéricas
40
Agente etiológico do impetigo bolhoso
S. aureus
41
Clínica característica do impetigo bolhoso
Bolhas flácidas indolores (se rompem facilmente e geram lesões crostosas depois)
42
Tratamento do impetigo
- Quadro leve → mupirocina 2% ou ácido fusídico - Sintomas sistêmicos → ATB oral
43
Síndrome da pele escaldada: mecanismo + clínica
Infecção sistêmica por S. aureus fagotipo II (produz esfoliatina) Rash difuso que evoluiu com bolhas flácidas Sinal de Nikolsky = descolamento da epiderme quando friccionada manualmente
44
Síndrome da pele escaldada: conduta
Internar + ATB venoso
45
Foliculite: agente etiológico + definição
S. aureus Inflamação do folículo
46
Furúnculo: agente etiológico + mecanismo
S. aureus Evolução da foliculite, atingindo o tecido subcutâneo
47
Erisipela: extensão + característica da lesão
Até a derme Vermelho-viva, bordas definidas
48
Erisipela: agente etiológico
S. pyogenes
49
Erisipela: tratamento
- Graves → penicilina cristalina ou cefazolina - Leves → penicilina oral ou amoxicilina
50
Profilaxia para erisipela de repetição
penicilina benzatina de 4 em 4 semanas
51
Celulite: extensão + característica da lesão
Derme e subcutâneo Rósea, bordas mal delimitadas
52
Celulite: agente etiológico
S. pyogenes ou S. aureus
53
Ectima: agente etiológico
S. aureus ou Estrepto do grupo A
54
Ectima: características da lesão
Impetigo mais profundo, deixa cicatriz
55
Hidradenite supurativa: agente etiológico
S. aureus, estrepto, Proteus, E. coli, anaeróbios
56
Hidradenite supurativa: definição + local mais comum
Inflamação crônica da unidade pilossebácea Mais comum em axilas
57
Abscesso: definição + agente etiológico
Inflamação de derme e subcutâneo sem relação com folículo Polimicrobianos
58
Fasciíte necrosante: extensão + agente etiológico
Infecção profunda do subcutâneo → invade a fáscia Polimicrobiano
59
Fases da evolução clínica da fascíite necrosante
- Primeiras 24h → sinais inflamatórios - 24-28h → escurecimento da lesão + bolhas hemorrágicas = necrose - 4-5º dia → lesão francamente gangrenosa e indolor (destruição dos nervos cutâneos) - 7-10º dia → toxemia, prostração e RNC = sepse
60
Tratamento da fascíite necrosante
- Desbridamento extenso com fasciotomia - ATB de amplo espectro
61
Osteomielite: fisiopatologia do quadro agudo X crônico
- Quadro agudo = inflamação + osteólise e aumento da pressão intraóssea (prejudica a vascularização) - Quadro crônico = necrose isquêmica do osso
62
Osteomielite: agente etiológico
S. aureus