Sindromes Febris Flashcards

(64 cards)

1
Q

Clínica de dengue

A
  • FEBRE (2 a 7 dias de duração)
  • náusea/vômitos
  • MIALGIA
  • artralgia
  • cefaleia
  • DOR RETRO-ORBITAL
  • petequias
  • PROVA DO LAÇO POSITIVA
  • leucopenia
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2
Q

Dengue grupo A

A

Sem sinais de alarme
Sem condição especial
Sem risco social
Sem comorbidades

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3
Q

Dengue grupo B

A

Sem sinais de alarme
Prova do laço positiva
COM condição especial ou COM risco social ou COM comorbidades

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4
Q

Dengue grupo C

A

Sinais de alarme presente
Sinais de gravidade ausentes

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5
Q

Sinais de ALARME de dengue

A
  • Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e continua
  • vômitos persistentes
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame
    pleural, derrame pericárdico)
  • Hipotensão postural e/ou lipotimia
  • hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal
  • sangramento de mucosas
  • letargia e/ou irritabilidade
  • aumento progressivo do hematócrito.
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6
Q

Dengue grupo D

A

Sinais de gravidade

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7
Q

Sinais de gravidade de dengue

A
  • Extravasamento grave de plasma levando ao CHOQUE -> taquicardia, extremidades distais frias, pulso fraco e filiforme, enchimento capilar lento, pressão arterial convergente (< 20 mmHg), taquipneia, oliguria (< 1,5 ml/kg/h), hipotensão, cianose, acumulação de líquidos com insuficiência respiratória.
  • Sangramento grave
  • Comprometimento grave de órgãos.
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8
Q

Período crítico da dengue

A

Defervescência (término da fase febril)

  • podem surgir os sinais de alarme
  • consequências do extravasamento vascular -> disfunção endotelial por ação direta do vírus -> aumento da permeabilidade capilar
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9
Q

Confirmação de dengue

A

Detecção de antígeno virais: até o 5º dia
- NS1 (preferencialmente até 3º dia)
- isolamento viral
- RT-PCR

Sorologia ELISA- IgM: a partir de 6 dias de dç
- negativo não exclui a doença -> se a suspeita persiste: repetir a partir do 10° dia

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10
Q

Prova do laço positiva

A

Traduz sangramento induzido

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11
Q

Tto grupo A

A
  • Hidratação oral -> 60ml/kg/dia (1/3 solução salina)
  • acompanhamento ambulatorial
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12
Q

Tto do grupo B

A
  • hidratação oral na unidade e reavaliação em 4h
  • se aumentou hematócrito ou surgimento de sinais de alarme: grupo C
  • se não aumentou hematócrito e nem sinais de alarme: = grupo A
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13
Q

Tto grupo C

A
  • hidratação EV -> imediata com 20ml/kg em 2h (pode repetir até 3x)
  • internação
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14
Q

Tto grupo D

A
  • hidratação EV -> 20ml/kg em 20 min (pode repetir até 3x)
  • leito de emergência e depois de UTI
  • hematócrito pós volume em ascensão: HV com albumina
  • hematócrito pós volume em queda com choque: investigar hemorragia e distúrbios de coagulação
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15
Q

Clínica Zika

A
  • FEBRE BAIXA ou ausente
  • RASH (surge no 1º-2º dia de sintoma) -> exantema maculopapular PRURIGINOSO
  • frequente edema de articulação, de leve intensidade
  • pode ter artralgia
  • CONJUNTIVITE NÃO PURULENTA
  • hipertrofia ganglionar
  • ausente discrasia hemorrágica
  • leucopenia
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16
Q

Clínica Chikungunya

A
  • Febre alta ( 2-3 dias )
  • pode ter rash ( surge no 2-5° dia do início dos sintomas )
  • ARTRALGIA (moderada/intensa)
  • frequente edema de articulação, de moderada a intenso
  • leucopenia
  • linfopenia
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17
Q

Clínica de leptospirose

A
  • Assintomático ou quadro leve
  • Síndrome de Weil
  • Síndrome de hemorragia pulmonar
  • Lesão renal aguda
  • SDRA
  • Manifestacões hemorrágicas
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18
Q

Leptospirose

Fase precoce (leptospirêmica ou anictérica)

A
  • autolimitada
  • regressão em 3 - 7 dias, sem sequelas
  • quadro febril de instalação aguda
  • hemorragia/sufusão conjuntival
  • petequias
  • mialgia intensa (principalmente em panturrilhas e região lombar)
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19
Q

Leptospirose

Fase tardia (ictero-hemorrágica)

A
  • síndrome de Weil
  • lesão renal aguda
  • manifestações pulmonares: Tosse, dispneia, hemoptise, dor torácica
  • Hemorragia pulmonar
  • Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
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20
Q

Diferença de leptospirose para outras síndromes febris

A

Sufusão conjuntival:
- hiperemia conjuntival ao longo da fissura palpebral
- pode haver edema de conjuntiva
- hemorragias conjuntivais

Mialgia mais intensa nas panturrilhas e região lombar

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21
Q

Síndrome de Weil

A
  • Expressão mais grave da leptospirose
  • Após a primeira semana
  • Tríade:
    . Icterícia (rubínica)
    . Lesão renal aguda
    . Hemorragia pulmonar
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22
Q

Evolução da lesão renal aguda na leptospirose

A

De início:
- Nefrite intersticial aguda
- lesão renal não-oligúrica,
- potássio normal ou reduzido

Evolução:
- lesão renal oligúrica
- Necrose tubular aguda por isquemia renal

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23
Q

Principal causa d morte por leptospirose

A

Hemorragia pulmonar

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24
Q

Laboratório na leptospirose

A
  • Aumento de BD
  • Plaquetopenia ou trombocitopenia
  • Aumento de CPK
  • Elevação de PCR e VHS
  • Elevação de escórias nitrogenadas
  • EAS/urina 1: hematúria microscópica, piúria, proteinúria
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25
Tto leptospirose Forma branda (anicterica)
Apenas sintomáticos OU Doxiciclina 100mg VO 12/12h OU Amoxicilina 500mg VO 8/8h
26
Tto leptospirose Forma grave (ictero-hemorrágica)
Penicilina G 1.5 milhãoU IV 6/6 (escolha) OU Ceftriaxone OU Ampicilina OU Cefotaxima
27
Leishmaniose visceral Períodos
Período inicial (fase aguda): - febre (<3-4 semanas) - palidez cutâneo-mucosa - hepatoesplenomegalia Período intermediário (fase de estado): - Febre irregular >2 meses - Emagrecimento progressivo - Piora da palidez cutâneo-mucosa - Aumento da hepatoESPLENOMEGALIA Período final: - Febre contínua + piora do estado geral - Hipoalbuminemia - Síndrome edemigênica e ascite - Icterícia e hemorragias
28
Leishmaniose visceral Quadro clássico
“Febrão com bação” - Febre - Perda ponderal - HepatoESPLENOMEGALIA - Pancitopenia - hipoalbuminemia - hipergamaglobulinemia
29
Leishmaniose visceral Principais complicações
Infecções bacterianas (devido a neutropenia) Infecção oportunista em HIV+ se CD4<200
30
Leishmaniose visceral Diag
Exames inespecificos - Pancitopenia - Hipergamaglobulinemia (inversão relação albumina/globulina) -> no mieloma múltiplo é monoclonal, aqui é policlonal - Hipoalbuminemia - Enzimas hepáticas e bilirrubina + - Proteinúria - VHS+ e PCR+ PADRÃO OURO: punção aspirativa esplênica (mas não se faz) - o que se faz: pesquisa por punção em medula óssea Diag etiológico: rK-39
31
Leishmaniose visceral Tto
1ª escolha: Antimonial pentavalente (N-metil glucamina) -> Glucantime Outra: Anfotericina B (preferencialmente lipossomal) —> usada nos casos muito graves, refratários, toxicidade ao antimonial
32
Fase sintomática inicial da AIDS clínica
Sintomas constitucionais: febre baixa, perda ponderal, sudorese noturna, fadiga. - outros: diarreia crônica, cefaleia, alterações neurológicas, infecções bacterianas, lesões orais - infecções oportunistas e neoplasias CD4 < 200
33
Relação entre candidíase oral e AIDS
Candidíase oral é marcador clínico precoce de imunodepressão grave
34
Infecções oportunistas
- Pneumocistose - Neurotoxoplasmose - Tuberculose pulmonar atípica ou disseminada - Meningite criptocócica - Retinite por citomegalovírus
35
Neoplasias associadas a AIDS
- Sarcoma de Kaposi - Linfoma não Hodgkin - Câncer de colo uterino em mulheres jovens.
36
Tipos de exames de diagnóstico de HIV
• Primeiros 10 dias: janela imunológica -> nenhum exame pega • A partir de 10 dias, identifica RNA pela carga viral • Proteína p24 é identificada dps de 2 sem • Sorologia IgM fica positivo com 3-4 sem ELISA (imonoensaios): - 1ª e 2ª gerações: IgG (35-45 dias) - 3ª geração: IgM (20-30 dias) - 4ª geração: IgM e IgG anti-HIV + antígeno viral p24 Testes Rápidos (imunocromatográficos): - alta sensibilidade e especificidade - até 90 dias - 2 testes positivos: confirma Carga viral: - PCR - janela de 10 dias - usado para acompanhamento da TARV Teste molecular: - Western Blot - Imunoblot - imunoensaios em linha.
37
Diag de HIV
2 testes rápidos positivos realizados sequencialmente (de fabricantes diferentes ou teste rápido utilizando fluido oral associado a teste rápido utilizando amostra sanguínea) OU 1 testes de imunoensaio associado a 1 teste molecular para confirmação. - 1º teste: mais sensível (ex: teste rápido) - 2º teste: mais específico (ex: teste molecular) - 1º teste negativo, n precisa fazer 2º teste: não reagente para HIV - 1º teste positivo, 2º positivo: HIV —> Coletar carga viral e contagem de LT CD4 - 1º teste positivo, 2º negativo: repetir ambos. Complementar com imunoensaio
38
Valor de LT CD4 que inicia o tto
Inicia tto independente da carga viral
39
Quando iniciar TARV?
Início imediato da TARV está recomendado para todos pcts vivendo com HIV, independentemente do seu estágio clínico e/ou imunológico
40
HIV e TB ativa Como trata
PRIMEIRO TRATA TB - inicia TARV na 2° a 8° semana de tratamento anti-TB - se TB meníngea: TARV após a 8° semana TARV: substitui dolutegravir por efavirenz OU mantém e aumenta dose-> rifampicina piora a função do dolutegravir.
41
HIV e neurocriptococose Como trata
Inicia TARV entre a 4ª e a 6ª sem após o início do tto da neurocriptococose
42
HIV e pneumocistose Como trata
Inicia TARV na 2ª semana após o início do tto da pneumocistose - iniciar a TARV quão logo seja possível desde que haja estabilidade clínica e controle do quadro atual, podendo-se iniciar durante a internação
43
Esquema de TARV
Lamivudina (3TC) + Tenofovir (TDF) + dolutegravir (DTC)
44
HIV- doenças opotunistas Pneumocistose
- geralmente CD4 <200 - Pneumocystis jirovecii - clínica: febre, tosse seca e dispneia insidiosa/subaguda - DHL alto, HIPOXEMIA, dissociação clínico-radiológica - tto: sulfametoxazol-trimetoprim; corticoide se PaO2 <70 - profilaxia: após a resolução do quadro agudo, iniciar a profilaxia secundária com sulfametoxazol-trimetropim 3x/sem até atingir CD4+>200 por pelo menos 3 meses
45
HIV- doenças opotunistas Neurocriptococose
- CD4 <100 - clínica: quadro subagudo, cefaleia, febre, rebaixamento do nível de consciência - liquor: látex positivo; TINTA DA CHINA positiva - tto: punção de alívio -> anfotericina B + fluconazol na 1ª fase, e depois, só fluconazol
46
HIV- doenças opotunistas Neurotoxoplasmose
- CD4 <100 - clínica: lesões expansivas cerebrais, cefaleia, sinais focais, febre, convulsões, alteração do nível de consciência - TC crânio: lesões hipodensas, com realce anelar ou nodular associadas a edema perilesional. Localização clássica: gânglios da base - tto: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folinico por 6 sem
47
Porque não se inicia o tto de HIV imediatamente na associação com TB, neurocriptococose ou pneumocistose???
Evitar síndrome de reconstituição imune
48
Como faz prova do laço
Desenha um quadrado de lado 2.5 cm no antebraço e insufla o manguito na PA média do paciente por 5 min em adultos ou 3 min em crianças Positiva se: >= 20 petequias em adultos OU >= 10 em crianças
49
O que não pode prescrever em síndrome febril
AAS (causa Sd de Reye em crianças) AINE
50
Zika tem tropismo pelo ____, podendo causar ____ e _____
SNC // Sd. de Guillain-Barré // microcefalia em fetos
51
Febre amarela Clínica
- maioria: assintomática - febre alta súbita - cefaleia - náuseas - mialgia - SINAL DE FAGET (dissociação pulso-temperatura -> febre sem taquicardia) - ICTERÍCIA - ha melhora entre 3º e 5º dias, evoluindo para cura ou período toxêmico
52
Febre amarela Forma grave
- insuficiência hepatorrenal - manifestações hemorrágicas - CIVD
53
Período de incubação da febre amarela
3 a 15 dias
54
Malária Agente etiológico
Plasmodium sp - P. falciparum (formas mais graves) - P. vivax (maioria no Brasil e tb formas graves) - P. ovale - P. malariae
55
Malária Agentes que tem forma latente
- P. ovale - P. vivax Forma de hipnozoítos que ficam latentes no fígado
56
Malária Cada ciclo eritrocitario leva…
48h para P. falciparum e P. vivax 72h para P. malariae
57
Malária Clínica
Aguda: - ruptura das hemácias levando a: febre alta, calafrios, sudorese… - terçã (2 em 2 dias) X quartã (3 em 3 dias) -> “malária vem todo domingo” Infecções mais graves: - alteração do nível de consciência/ malária cerebral - injúria renal, edema pulmonar - disfunção hepática
58
Malária Diag
Microscopia de gota espessa de sangue - visualização direta dos plasmódios
59
Malária Tto
P. vivax e ovale: - Cloroquina 3 dias + Primaquina 7 dias P. malariae: - Cloroquina 3 dias P. falciparum: - ACT 3 dias + dose única de primaquina Malária complicada: Artesunato IV Cloroquina: age nas formas assexuadas Primaquina: age no reservatório - não pode usar em gestante e lactantes até o 1º mês pós parto - pct com deficiência de G6PD: pode induzir hemólise
60
Malária Tto da recaída
Retorno dos Sintomas pós tto em até 60 dias - pode ser resistência a cloroquina/primaquina - tto: ACT 3 dias + primaquina 14 dias
61
Leptospirose Agente
Espiroqueta Leptospira interrogans
62
Leishmaniose visceral Agente e reservatório
Leishmania chagasi Reservatório: cachorro
63
HIV e candidíase
- CD4 <200 - Candida albicans - Lesões orais, disfagia, odijofagia, dor retroesternal (de acometimento esofágico) - Placas esbranquiçadas em língua e mucosa jugal REMOVÍVEIS - tto: fluconazol - precisa de profilaxia? Nao, já inicia TARV
64
Diferença de candidíase para leucoplasia pilosa
Leucoplasia NAO CONSEGUE destacar a lesão, enquanto na candidíase sim