Sofrimento Fetal Flashcards
(42 cards)
Fisiopatologia da Insuficiência Placentária
1)ALTERAÇÃO DA A.UTERINA => INSUF PLACENTÁRIA
-por algum motivo, não há chegada de sangue pelas veias umbilicais
-Aumento IP (resistência) A. Uterina
2)Diminuição de nutrientes para o feto
-tanto macronutrientes quanto os micronutrientes
3)Centralização da Circulação e diminuição do tamanho fetal
-a centralização fetal é o desvio e concentração da circulação para órgãos de maior importância como:
*cérebro
*coração
*Centralização NÃO é Sofrimento
4)Alteração da pulsatilidade do Ducto Venoso
-Estágio inicial de Sofrimento Fetal
5)Em casos mais extremos e persistentes, temos a falencia do coração e as seguintes repercussões
-alteração sistema venosos
-hipoxia e acidose
-miocardiopatia isquemica
Como avaliar Líquido Amniótico
1)ILA
-soma os 4 bolsões de Líquido amniótico
-Soma < 5cm===>Oligodramnio
-VR => 8 a 18 cm
-Polidramnio => > 25 cm
2)Cálculo do maior bolsão
-<2cm===>Oligodramnio
-Maior que 120mm==> Polidramnio
*ILA entre 5 e 8==>LA diminuído
Avaliação do crescimento fetal
Diâmetro biparietal
Circunferência abdominal
Cumprimento do fêmur
Classificação do CIUR
1)Simétrico
-feto é globalmente pequeno
-CONCLUSÃO:alguma alteração desde o início da gravidez
2)Assimétrico
-Centralização da circulação
-CONCLUSÃO: Insuficiência Placentária===>decorre de doenças metabólicas
3)Misto
-fármacos
-tabagismo, alcoolismo
Aspectos analisados na A.uterina
Verificamos se há a persistência da Incisura protodiastólica da A.uterina
-1° trimestre===>pode ser um achado normal
-2° e 3° trim==>achado patológico==>CIUR e alta chance de pré-eclampsia
Aspectos analisados na A.umbilical
Avaliamos a resistência da A. umbilical. O parâmetro avaliado é a diástole
-ela deve diminuir de forma progressiva
-de forma indireta, avalia a circulação placentária
-se IP acima do percentil 95, o exame está alterado
-Diástole zero ou reversa são graves
CONDUTA: estudar A.cerebral média em caso de alta resistência
Conduta para Diástole Reversa na A.umbilical
Cesárea imediata
-para fetos abaixo de 32 semanas, devemos realizar o MgSO4
Aspectos da A. cerebral média
Devemos avaliar a resistência desse vaso
-Alta: sem centralização da circulação
-Baixa: centralização da circulação
-podemos ver a partir de 2 cálculos:
IP>1(abaixo do percentil 5)
ou
sis/dias uterina//sis/diast cerebral média
*se IP´>1,5===>parto imediato
-avalia de forma indireta o território arterial do feto
Órgãos priorizados na centralização da circulação
Coração
Cérebro
Adrenais
Indicação da análise do ducto venoso
1)Mais que 32 sem
2)Circulação central==> análise da A. Cerebral média alterada
-analisamos a presença da onda A
-se negativo===>presença de retorno sanguíneo
-indicação de interrupção de parto
Parâmetros da Cardiotocografia
1)Linha de base
-BCF média
-deve estar entre 110-160 bpm
2)Variabilidade da BCF
-deve estar entre 6-25bpm
-medicações e sono fetal podem afetar esse critério
3)Acelerações => melhor parâmetro de Bem-estar fetal
-aumento de 15 bpm / 15s
*se < 32 sem - 10x10
-2x em 20min
4)Desacelerações => Parâmetro de SFA
-deve ser concomitante a contração uterina
Classificação das Desacelerações
DIP I)
-desaceleração é concomitante a contração uterina
==> NORMAL
DIP II)
-desaceleração é pouco atrasada em relação à contração +repetidas vezes
==> SOFRIMENTO FETAL AGUDO
DIP III)
-desacelerações em formatos e momentos aleatórios
==> COMPRESSÃO DO CORDÃO UMBILICAL
*curvas favoráveis => pequena onda positiva pré e pós desacelerações
Condutas para um DIP II
1)Suspender Ocitocina s/n
2)Decúbito lateral E
3)Corrigir PA se necessário
4)Reanimação intrauterina
-caso não haja alteração dos parâmetros, realizamos a interrupção da gravidez
Indicações de Cardiotocografia
1)ANTEPARTO
-Condições de alto risco: DM, HAS, LES, Sd antifosfolípide, CIUR, Pré-eclampsia
2)INTRAPARTO OU PS
-apenas em gestações de atlo risco também apesar de realizarem em todas
Causas de SF Agudo
Hipertonia Uterina-decorrente do uso excessivo de ocitocina
Hipotensão- uso inadequado de analgésicos
Gestação de alto risco- doenças metabólicas
Parto prolongado
Amniorrexe prematuro-pode causar compressão do cordão umbilical
Ordem das alterações Cardiotocográficas em uma SF Aguda
1)Diminuição da FC
2)Perda das acelerações
3)Perda da variabilidade
4)Desacelerações tardias
5)Perda dos movimentos, respiração e tônus fetal
Diagnóstico da Cardiotocografia
Categoria I )
-Linha de base
-Variabilidade
-Aceleração - presente ou não
-Desaceleração - até DIP I
Categoria II)
Existem várias alterações mas a mais importante é a ausência de Acelerações transitórias
Categoria III)
Ausência de variabilidade e qualquer uma das alterações: desacelerações tardias recorrentes (> 50%); desacelerações variáveis recorrentes (> 50%);
Bradicardia
Padrão sinusoidal.
Conduta para um SF Agudo
● Administrar oxigênio, 8 a 10 L/min.
● Suspender a infusão de ocitócitos.
● Colocar a paciente em decúbito lateral esquerdo.
● Afastar a presença de prolapso de cordão através do toque vaginal.
● Avaliar a proporção cefalopélvica.
● Avaliar a praticabilidade da aplicação do fórcipe.
● Aumentar a infusão de líquidos-Ringer Lactato 500mL em bolus
● Corrigir a hipotensão arterial.
● Administrar tocolíticos (terbutalina 0,25 mg SC ou IV).
● Realizar cesariana de urgência, caso as medidas não se mostrem efetivas e o parto vaginal não possa
ser realizado em curto espaço de tempo.
Parâmetros utilizados para estimar o peso fetal
Circunferência Abdominal-parametro mais sensível
Comprimento do fêmur
Circunferência cefálica
Causas de Oligodramnia
1) Insuficiência Placentária
2)Malformações genitais ou no TGU
3)Hérnia diafragmática
4)Malformações cardíacas e SNC
Conduta no caso de centralização do crescimento
Aguardar gestação até 34 semana
Conduta em casos de CTG anormal
No caso, seriam categoria II e III
1)Categoria II
-a conduta varia conforme a alteração presente
2)Categoria III
-Preparo para parto de urgência + Ressuscitação intrauterina
-O parto pode ser utilizado Fórcipe ou cesárea
-Fórcipe= plano de DeLee +3 e apresentação cefálica
Significado do IP
Índice de Pulsatilidade
-quanto maior o IP, maior a resistência do vaso
Indicação de Doppler
1)Junto com o morfo de 2° tri em pacientes de alto risco
2)Sinais de Sofrimento fetal Crônico
-PBF com oligodramnio
- Altura uterina abaixo do esperado
3)Final do 2° trimestre no risco habitual