T- Hiperémia Conjuntival I Flashcards

(62 cards)

1
Q

Irrigação da conjuntiva

A

2 plexos vasculares:

  • plexo superficial/ conjuntival- mais periférico
  • plexo profundo/ episcleral
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Hiperémia conjuntival

A

The Red Eye

Processo inflamatório da conjuntiva ou episclera, associado a ingurgitamento dos seus plexos vasculares

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Hiperémia conjuntival- principais patologias

A

(+ frequentes e - graves)
Conjuntivite
Doenças inflamatórias dos anexos oculares

(- frequentes e + graves)
Hiperémia localizada
Doenças e trauma da córnea
Iridocilcite aguda
Glaucoma agudo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Hiperémia periférica

A

acompanhas conjuntivites agudas e as doenças inflamatórias dos anexos oculares

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Hiperémia ciliar

A

predominantemente peri-límbica e esbate-se em direção à conjuntiva
+ escura e + grave

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Hiperémia global

A

vasodilatação dos dois plexos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Conjuntivite aguda bacteriana- quadro clínico

A
Hiperémia unilateral ou bilateral
Intervalo de tempo livre 2-3 dias
Exsudado muco-purulento
Sensação de corpo estranho
Edema conjuntival

Sem dor, prurido, exposição a poeiras ou síndrome gripal recente
acuidade visual mantida
córnea transparente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Intervalo de tempo livre

A

intervalo que ocorre entre a passagem de hiperémia unilateral para bilateral
Varia consoante a etiologia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Conjuntivite aguda bacteriana- etiologia

A
Staphylococcus
Streptococcus
Pneumococcus
Gonococcus ( recém-nascidos)
Corynebacterium diphtheriae
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Conjuntivite aguda bacteriana- tratamento

A

Antibiótico tópico durante 6 dias:

  • colírio durante o dia ( pode ser feita no olho não afetado como prevenção)
  • pomada à noite

Se Gonococcus ou C. diphteriae deve ser feita terapêutica sistémica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Conjuntivite por Chlamydia- etiologia

A

Infeção óculo-genital por contacto direto
Chlamydia trachomatis

Recém-nascidos: passagem através do canal de parto
Adultos- via sexual

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Conjuntivite por Chlamydia- sintomas

A

Hiperémia moderada
Corrimento viscoso

Fazer esfregaço conjuntival:
- presença de corpos de inclusão citoplasmáticos de coloração basófila

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Conjuntivite por Chlamydia- tratamento

A

Adulto:

  • tetraciclina ou eritromicina tópica
  • 4-6 semanas
  • inclusão do parceiro sexual

Criança:
- eritromicina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Tracoma

A

Causa mais frequente de cegueira em regiões endémicas

4 estádios ( se não for tratada):
- Estadio I: Hiperplasia dos folículos linfóides no tarso superior
- Estadio II: Hipertrofia papilar do tarso superior, infiltrados subepiteliais na córnea, pannus e folículos no limbo
- Estadio III e IV: aumento da cicatriz e sintomas de querato-conjuntivite
Entropio, triquíase, queratite, ulceração e perda do olho

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Conjuntivite aguda viral- etiologia

A

Altamente contagiosa
Adenovírus 8, 18, 19
Período de incubação 8-10 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Conjuntivite aguda viral- sintomas

A
Hiperémia unilateral ou bilateral
Intervalo de tempo livre- 5-6 dias
Sensação de corpo estranho
Edema conjuntival 
Exsudado aquoso
Lacrimejo intenso 
Síndrome gripal recente
Folículos na conjuntiva tarsal
Adenopatias pré-auriculare e sub-maxilares

Sem dor, acuidade visual mantida e córnea transparente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Conjuntivite aguda viral- tratamento

A

Sintomático: lágrimas artificiais, compressas frias e vasoconstritores tópicos

Profilaxia: Precauções higiênicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Conjuntivite aguda viral- complicações

A

Sintomas de fotofobia e dor intensa
Detetam-se pequenas opacidades na córnea e infiltrados sub-epiteliais

Tratamento com corticosteroídes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Conjuntivite aguda alérgica- sintomas

A
Hiperémia + periférica
Sensação de corpo estranho
Exsudado aquoso
Prurido
Incidência bilateral

Sem dor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Conjuntivite aguda alérgica- tipos

A

Distribuição sazonal:

  • febre dos fenos
  • conjuntivite vernal

Sem distribuição sazonal:

  • Conjuntivite gigante papilar: associado a lentes de contacto
  • Querato-conjuntivite- reação alérgica tardia a proteínas/ tóxinas de Staphylococcus

Associada a indivíduos atópicos
Potenciada por condições de higiene precoce

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Conjuntivite aguda alérgica- tratamento

A

Sintomático: compressas frias, lágrimas artificiais
Cromoglicato de sódio tópico
corticosteroides tópicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Dermato- conjuntivite alérgica- quadro clínico

A
Hiperémia conjuntival
Sensação de corpo estranho
Exsudado aquoso
Prurido
Dermatite palpebral
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Dermato- conjuntivite alérgica- tratamento

A

Sintomático: compressas frias, lágrimas artificiais
Cromoglicato de sódio tópico
corticosteroides tópicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Blefarite- quadro clínico

A
Bilateral
Hiperémia conjuntival
Sensação de corpo estranho
Descamação do bordo palpebral
Conjuntivite crónica- conjuntivites agudas de repetição
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Blefarite- etiologia
Constituição da pele Seborreia Hipersecreção das glândulas palpebrais Estímulos externos- pó, fumo de tabaco, ar seco, salas com ar condicionado
26
Blefarite- tratamento
Limpeza do olho Esteroides tópicos casos mais complicados: antibioterapia tópica
27
Chalazion- quadro clínico
Hiperémia conjuntival Tumefacção inflamatória da pálpebra Nódulo firme e doloroso
28
Chalazion- etiologia
Inflamação granulomatosa crónica | Resultado da acumulação de secreções das glândulas de Meibomius
29
Chalazion- tratamento
Injeção de esteroídes | Remoção cirúrgico
30
Dacriocistite- quadro clínico
Hiperémia conjuntival + unilateral Exsudado muco-purulento Tumefacção inflamatória na pele da região lacrimal Podem formar-se fístulas Envolvimento dos gânglios linfáticos regionais Resultado da obstrução do canal lácrimo-nasal
31
Dacriocistite aguda- etiologia
+ 50- 60 anos Estenose do saco lacrimal Retenção do fluído lacrimal Potenciado a infeção por Staphylococcus, Streptococcus penumoniae ou Pseudomonas
32
Dacriocistite aguda- diagnóstico
Estudo radiográfico de contraste Dacrioscistografia digital de subtração Evitar em fase aguda para impedir a disseminação dos microorganismos
33
Dacriocistite aguda- tratamento
Antibioterapia local e sistémica Compressas desinfectantes Cirurgia- Dacriocistorrinostomia
34
Dacriocistite crónica- etiologia
Secundário a uma inflamação crónica do tecido conjuntival ou da mucosa nasal
35
Dacriocistite crónica- quadro clínico
Aumento da epífora ou lacrimejo Regurgitação de pus mucoíde por compressão do saco lacrimal Pode originar úlcera serpiginosa da córnea
36
Dacriocistite crónica- tratamento
Dacriocistorrinostomia
37
Celulite orbitária- quadro clínico
``` Hiperémia conjuntival Exsudado mucopurulento Edema palpebral duro e marcado Dor ocular Proptose Diminuição dos movimentos oculares Diminuição da acuidade visual ``` + comum em crianças Lecucositose Aumento da VS
38
Celulite orbitária- etiologia
Origem nas células etmoidais e no seio frontal Crianças- infeções dentárias Associado também a furúnculos faciais, erisipelas, hordéolo, panoftalmite, lesões da órbita e sépsis
39
Celulite orbitária- tratamento
Oxaciclina + Penicilina crianças: ceftriaxona crianças em idade escolar: penicilina + cefuroxima
40
Celulite orbitária- evolução clínica
Neurite óptica, com atrofia e perda de visão Trombose do seio cavernoso, com meningite, abcessos cerebrais e sepsis
41
Hiperémia localizada- classificação
Localização: - anterior - posterior Profundidade: - superficial (episclerite) - profunda ( esclerite) Natureza: - difusa, circunscrita, segmentar, nodular, necrotizante
42
Episclerite- Quadro clínico
Inflamação circunscrita, segmentar ou nodular, da episclera ``` Hiperémia segmentar da esclera Dor à palpação ou espontânea Mais acentuado no lado nasal Unilateral ou bilateral Fotofobia Epífora Acuidade visual conservada ```
43
Episclerite- etiologia
Causa desconhecida | Pode ser viral, bacteriana e mais raramente devido a doenças sistémicas
44
Episclerite- tratamento
reverte espontaneamente ao fim de 1-2 semanas casos mais graves: Glicocorticoídes e AINE´s
45
Pinguécula- definição
Hiperplasia benigna do epitélio da conjuntiva bulbar que não ultrapassa o limbo esclerótico Associada: - idade avançada - exposição ao sol, vento e pó
46
Pinguécula- quadro clínico
Assintomática | Presença de um espessamento com forma triangular, de base voltada para a córnea, localizada no limbus nasal ou temporal
47
Pinguécula- tratamento
Não é necessário | Remoção em caso de irritação (recorrência é comum)
48
Pterígio- definição
Prega triangular da conjuntiva que cresce da porção interna da fissura palpebral em direção à córnea Pode sobrepor a córnea Não invade a córnea Associado a exposição solar (países do sul)
49
Pterígio- quadro clínico
Produz sintomas quando se sobrepõe ao centro da córnea Perda de acuidade visual Astigmatismo
50
Pterígio- tratamento
Remoção cirúrgica ( no caso de existirem sintomas) | Risco elevado de recorrência
51
Hemorragia subconjuntival
Resulta da ruptura de pequenos vasos, preenchendo o espaço entre a episclera e a conjuntiva Pode ser espontânea em idoso Associada a trauma, tosse vigorosa, HTA ou problemas de coagulação Resolve-se em duas semanas
52
Doenças e traumatismos da córnea- quadro clínico
``` Dor espontânea Hiperémia ciliar Fotofobia Acuidade visual diminuida Blefaroespasmos Sensação de corpo estranho muito intensa Lacrimejo ```
53
Doenças e traumatismos da córnea- diagnóstico
Teste da fluoresceína- permite avaliar lesões do epitélio da córnea
54
Doenças e traumatismos da córnea- tratamento
Oclusão ( favorece a cicatrização da córnea) Cicloplégico. (paralesia do músculo ciliar, inibindo a acomodação da visão) Antibiótico/ Antiviral tópico
55
Idirociclite aguda- quadro clínico
``` Dor espontânea Hiperémia ciliar Epífora Fotofobia Acuidade visual diminuida Alterações pupilares e dos reflexos pupilares Tyndall ++ PIO normal ou aumentada ```
56
Idirociclite aguda- classificação
Uveíte anterior/ Irite Uveíte intermédia/ ciclite Uveíte posterior/ coroidite Todos os segmentos/ Panuveíte
57
Idirociclite aguda- etiologia
Causas imunológicas: alergias ou reações a toxinas bacterianas Manifestação de doença sistémica: Síndrome de Reyter e sarcoidose
58
Idirociclite aguda- tratamento
Oclusão Cicloplégico Corticosteroídes
59
Glaucoma agudo- quadro clínico
``` Dor retro-ocular Irradiação para toda a região do trigémio Hiperémia ciliar Fotofobia Acuidade visual diminuida Edema da córnea Anisocória por midríase vertical Pupila não reage à luz PIO aumentada Dureza do globo ocular Pode ser acompanhada de náuseas, vómitos e resposta vaso-vagal ```
60
Glaucoma agudo- definição
aumento súbito de PIO, devido a uma bloqueio na drenagem Produção de humor aquoso e resistência trabecular normais
61
Glaucoma agudo- etiologia
Predisposição anatómica ( olhos com câmaras anteriores baixas e ângulos estreitos)
62
Glaucoma agudo- tratamento
``` Analgésicos Diuréticos osmóticos Inibidor da anidrase carbónica Pilocarpina tópica Iridotomia laser ```