T- Retina médica Flashcards

(35 cards)

1
Q

Exames para estudo da retina

A
OCT
Retinopatia 
Angiografia fluoresceínica
Estudo eletrofisiológico
Ecografia
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Q

Tomografia de coerência óptica (OCT)

A

Permite adquirir uma imagem em tempo real das camadas da retina

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3
Q

Angiografia Fluoresceínica

A

Injeção de contraste IV
Avaliação da vascularização da retina

Angiografia com verde de idocianina- avaliação dos vasos da coroideia

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4
Q

Patologia vascular da retina

A

Retinopatia Diabética
Oclusões Retinianas
Retinopatia Hipertensiva

Síndrome ocular isquémico
Retinopatia de Drepanocitose
Retinopatia de radiação
Macroaneurisma
---
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5
Q

Retinopatia Diabética

A

Principal complicação microvascular em DM
Principal causa de cegueira em população ativa

Fatores de risco:

  • duração e intensidade da glicémia
  • HTA
  • alubiminúria
  • Hba1c elevada
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6
Q

Retinopatia Diabética- fisiopatologia

A
  • produtos de desnaturação das proteínas
  • perda funcional das barreiras hemato-retinianas
  • processos inflamatórios associados
  • via dos poliois; via da proteína cinase C (PKC); produtos de glicolisação avançada (AGE)

Isquémia celular
Produção de fatores angiogénicos (VEGF)
Aumento da permeabilidade da BHR
Neovascularização

Hemorragias
Libertação de exsudados
Edema macular diabético
Descolamento de retina

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7
Q

Retinopatia Diabética- tratamento

A

Controlo metabólico e dos fatores de risco CV

Laser- destruição da retina periférica isquémica para aumentar o fluxo sanguíneo da macula

Farmacológico: injeção intravítrea de anticorpos anti-VEGF ( bevacizumab, ranizumab, aflibercept)
Corticoídes

Cirúrgico: Vitrectomia ( se os neovasos fizeram tração macular)

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8
Q

Retinopatia Diabética- Rastreio

A

DM I- apenas passado 5 anos
DM II- fazer na altura do diagnóstico e repetir a cada 2 anos ( surge normalmente após 10-15 anos do início da doença)
Gravidez (obrigatório)

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9
Q

Outras manifestações oculares da DM

A
Blefarite
Chalázio
Olho seco
Úlcera da córnea
Catarata
Glaucoma
Perda de acomodação 
Flutuação da visão
Oclusão arterial/ venosa da retina
Parésias  óculo-motoras
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10
Q

Oclusão venosa da retina

A
  • Ingurgitamento e dilatação das veias da retina
  • Hemorragias
  • Isquémia da retina
  • Edema macular

Diminuição da acuidade visual ( súbita se a mácula estiver afetada)

+ a partir dos 60 anos

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11
Q

Oclusão venosa da retina- classificação

A

Oclusão da veia central da retina
Oclusão venosa hemi-central
Oclusão venosa de ramo

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12
Q

Oclusão da Veia Central da Retina

A

Oclusão ao nível da lâmina crivosa ou posterior (menos grave)
Pode ser isquémica ou não isquémica

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13
Q

Oclusão venosa do ramo

A

80% dos casos
classificada em major ou macular

+ frequente- quadrante supéro-interno, onde existem mais cruzamento artério-venosos

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14
Q

Oclusão venosa da retina- fatores de risco

A

Oculares
- glaucoma, compressão retro-bulbar, comprimento axial curto

Sistémicas
- HTA, DM, dislipidémia e síndromes de hiperviscosidade

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15
Q

Oclusão venosa da retina- diagnóstico

A

Diminuição súbita e indolor da acuidade visual
Defeito pupilar aferente
Defeito campimétrico extenso ou parcial
Escotoma

Fundoscopia:

  • estase venosa
  • hemorragias superficiais e profundas (mais extensas na forma isquémica)
  • dilatação e tortuosidade dos vasos
  • manchas algodonosas
  • edema do disco óptico e da mácula
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16
Q

Oclusão venosa da retina- complicações

A

Isquémica:

  • Neovascularização do segmento anterior e posterior
  • Glaucoma neovascular
  • Edema macular
  • Envolvimento do olho adelfo (depende da existência e manutenção dos fatores de risco)

Não isquémica:

  • Edema macular
  • Conversão em isquémia
17
Q

Oclusão venosa da retina- tratamento

A

Controlo dos fatores de risco
Laser em padrão de fotocoagulação pan-retiniana

Anti-VEGF e corticosteróides (tratamento do edema macular)
- corticosteroídes apresentam alguns EA oculares: catarata precoce, hipertensão ocular e endoftalmite não
infecciosa.

Cirurgia: vitrectomia

18
Q

Oclusão arterial da retina

A

+ frequentes
+ idosos e sexo masculino
Associados a fatores de risco CV

19
Q

Oclusão arterial da retina- classificação

A

Oclusão da artéria central:

  • ocorre a montante da lâmina crivosa
  • isquémia difusa da retina ( lesões irreversíveis)
  • presença da artéria ciliorretiniana permite a preservação da mácula

Oclusão de ramo arterial da retina:

  • oclusão visível em fundoscopia
  • causa isquémia no território correspondente

Oclusão da Artéria Ciliorretiniana:
- origem nas artérias ciliares posteriores

20
Q

Oclusão arterial da retina- etiologia

A

natureza trombótica ou embólica

associada a HTA, DM, aterosclerose, doença valvular cardíaca e estado de hipercoagulabilidade

21
Q

Oclusão arterial da retina- diagnóstico

A

Diminuição súbita e indolor da acuidade visão (unilateral)
Defeito pupilar aferente

Fundoscopia:

  • palidez retiniana (edeme da retina)
  • manchas em cereja ( na fóvea- menos afetada pelo edema)
  • atenuação arterial
  • edema do disco óptico
  • cattle trucking- estreitamento vascular e interrupção da corrente sanguínea
22
Q

Oclusão arterial da retina- tratamento

A

Emergência- após 4 horas danos irreversíveis

Massagem digital
Paracentese da câmara anterior
Aumento da PCO2- dilatação das artérias
Laser em padrão de fotocoagulação pan-retiniana

23
Q

Retinopatia Hipertensiva

A

15% dos doentes com HTA
afeta a retina, coroideia e nervo óptico
manifestações bilaterais

Classificação segundo a escala modificada de scheie e classificação de Keith- Wagener- Baker
Graus 0/1/2- alterações vasculares
Graus 3- exsudados hemorragias
Grau 4- edema de papila

24
Q

Retinopatia Hipertensiva- diagnóstico

A

Fundoscopia:

  • estreitamento arterial focal
  • estreitamento generalizado
  • cruzamentos AV
  • exsudados algodonosos
  • estrela macular
  • hemorragias em chama de vela
  • edema macular
25
Retinopatia Hipertensiva- tratamento
Controlo da HTA: - resolução das hemorragias e exsudados em 2 semanas - rara a perda de visão
26
Degenerescência macular da idade
Principal Causa de cegueira em idosos nos países desenvolvidos Doença multifatorial, associada a riscos genéticos, demográficos, tabaco e idade
27
Degenerescência macular da idade- classificação
Formas precoces e intermédias: - presença de corpos de drusen pequenos/médios ( resultado de depósitos proteíco não digerido) - sem alterações pigmentares Fase avançada: - forma exsudativa- neovascularização da coroideia na mácula - forma atrófica- atrofia da mácula sem neovascularização da coroideia
28
Degenerescência macular da idade- diagnóstico
Diminuição da acuidade visual Escotoma Distorções da imagem- metamorfópsia, micrópsia e macrópsia Fundoscopia: - corpos de drusen - alterações pigmentares - atrofia do epitélio pigmentar da retina - neovascularização da coroideia ``` Exames complementares: OCT, OCT-A Retinografia AF AVI. ```
29
Degenerescência macular da idade- tratamento
Vitaminoterapia | Anti-VEGF
30
Miopia Patológica
Alongamento excessivo e progressivo do globo ocular, que afecta sobretudo o pólo posterior, e é definida por um erro refractivo> -6D ou comprimento axial do olho ≥ 26.5mm. Estiramento e redução da espessura da retina e da coroideia Desenvolvimento de zonas de atrofia coroideia na mácula Rupturas da membrana de Bruch Neovascularização da coroideia Desenvolvimento de estafilomas posteriores Associada a risco de catarata e glaucoma
31
Retinopatia Pigmentar
Degeneração progressiva dos fotorecetores Degeneração das camadas externas da retina com deposição de pigmento 1º Disfunção dos bastonetes- nictalopia e perda do campo visual 2- Disfunção dos cones- perda da acuidade visual pode ser sindromática ou isolada
32
Retinopatia Pigmentar- hereditariedade
AD, AR, esporádica, ou ligado ao X + de 40 genes associados à doença pode surgir em várias idades e com diversos graus de gravidade
33
Retinopatia Pigmentar- manifestações
espículas ósseas ( acumulação de produtos do metabolismo dos fotorrecetores que não são digeridos) palidez do disco óptico atenuação arterial edema macular catarata subcapsular posterior precoce ERG, OCT, autofluorescência, PEC
34
Retinopatia Pigmentar- tratamento
Não há tratamento curativo Tratamento das complicações Cessação tabágica ( reduzir o stress oxidativo) Aconselhamento genético
35
Fármacos com toxicidade retiniana
``` cloroquina e hidroxicloroquina corticosteroídes anti-neoplásicos ( inibidores da MEK, tamoxifeno, transtuzumab) anti-virais ( interferão, cidofovir) anti-diabéticos (glitazonas) ```