TAG Flashcards
(30 cards)
O que caracteriza o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)?
Preocupação crônica, persistente, aversiva e incontrolável, geralmente multifocal.
Quais são os focos comuns de preocupação no TAG?
Família, saúde, finanças e futuro.
Qual o tempo mínimo necessário para diagnóstico de TAG?
6 meses.
Quais são os principais fatores de risco para TAG?
Sexo feminino, baixo status socioeconômico, exposição a adversidades e punição física na infância.
Quais alterações neurobiológicas são comuns no TAG?
Estado cronicamente alerta, maior frequência cardíaca e reatividade exagerada ao medo.
O que é observado na tendência comportamental de pacientes com TAG?
Tendência a reagir negativamente a situações incertas.
Qual a contribuição genética para o desenvolvimento do TAG?
Genes contribuem de 40% a 50%.
Qual alteração epigenética está associada ao TAG?
Alteração na metilação do gene do receptor de glicocorticoide (NR3C1) no cordão umbilical de mães com TAG.
O que mostram os estudos de neuroimagem em pacientes com TAG?
Redução da conectividade entre a amígdala e o córtex pré-frontal ventromedial.
Com qual transtorno o TAG possui alta comorbidade?
Transtorno Depressivo Maior (TDM) – 40%.
Quais são os diagnósticos diferenciais do TAG?
Depressão, hipocondria, pânico, transtorno de adaptação, TOC, TUS e ansiedade não patológica.
Qual a decisão inicial no tratamento do TAG?
Diagnosticar e decidir pela necessidade de tratamento, avaliando gravidade, sofrimento, comprometimento e preferência do paciente.
Quais as opções de tratamento para TAG leve?
Pode optar por não tratar, realizando acompanhamento a cada 3 meses.
O que é importante considerar ao escolher entre medicação e TCC para TAG?
A escolha é individualizada e baseada na decisão compartilhada.
O que a metanálise do The Lancet 2019 revelou sobre o tratamento do TAG?
Medicamentos melhoram modestamente a ansiedade, com redução de 1 a 4 pontos na Escala de Hamilton.
Como o medo e a ansiedade são diferenciados na prática clínica?
-Medo: resposta adaptativa e aguda.
-Ansiedade: antecipação de ameaça, associada a pensamentos ruminantes e preocupação.
Quando o medo passa a ser considerado patológico?
Quando se torna desproporcional ou desadaptativo — exemplo: fobias.
Quais são os dois componentes nucleares da síndrome ansiosa?
-Medo: pânico e fobia.
-Preocupação: sofrimento, expectativa apreensiva e obsessões.
Quais neurotransmissores participam da regulação neurobiológica da ansiedade?
GABA, serotonina, noradrenalina e canais de cálcio regulados por voltagem.
Quais circuitos cerebrais estão associados aos sintomas de medo e preocupação?
-Medo: circuito centrado na amígdala.
-Preocupação: circuito cortico-estriado-talâmico-cortical.
Como ocorre a resposta autonômica ao medo?
A amígdala ativa o locus coeruleus, gerando descarga noradrenérgica → resposta de “luta ou fuga”.
Quais são as manifestações clínicas da resposta autonômica ao medo?
Tremor, sudorese, taquicardia, hiperexcitabilidade e pesadelos.
Quais são os riscos cardiovasculares associados à ativação crônica do sistema nervoso simpático?
Aumento de aterosclerose, isquemia cardíaca, pressão arterial, variabilidade da FC, infarto e morte súbita.
Como ocorre a resposta endócrina ao medo?
A amígdala ativa o hipotálamo → hipófise → adrenal → aumento de cortisol sérico.