Tireoide Flashcards

(53 cards)

1
Q

Indique dos hormônios da tireóide: o mais produzido e o ativo

A

Mais produzido: T4
Ativo: T3

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2
Q

T3/T4 elevados + cintilografia hipocaptante: possíveis diagnósticos

A

tireoidite autoimune, infecciosa e factícia (uso exógeno) - causas raras: struma ovarii e metástase funcionante de câncer de tireoide

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3
Q

T3/T4 elevados + cintilografia hipercaptante: possíveis diagnósticos

A

doença de Graves, adenoma tóxico (Plummer), bócio multinodular tóxico

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4
Q

Explique a fisiopatologia da oftalmopatia de Graves

A

TRAb gera uma inflamação crônica, estimulando os fibroblastos da região periorbitária -> adipogênese, fibras colágenas e GAGs -> deposição retro-orbitária -> proptose ocular

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5
Q

Possíveis efeitos colaterais do metimazol

A

Agranulocitose e pancreatite, além de ser teratogênico (evitar no 1º trimestre)

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6
Q

Possíveis efeitos colaterais do propiltiouracil

A

Hepatotoxicidade, agranulocitose, vasculite com ANCA+

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7
Q

No caso de iodoablação, como fica o tratamento com tionamidas?

A
  • interrupção 4-7 dias antes do iodo radioativo (a ideia é deixar a tireoide ávida por iodo, portanto, aumentando a captação do I-131)
  • reiniciar 7 dias após a administração do iodo radioativo (evita quadros de descompensação do hipertireoidismo)
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8
Q

efeito Jod-Basedow

A

excesso de ingesta de iodo AUMENTA a produção hormonal

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9
Q

excesso de ingesta de iodo AUMENTA a produção hormonal

A

efeito Jod-Basedow

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10
Q

efeito Wolff-Chaikoff

A

excesso da ingestão de iodo DIMINUI a produção hormonal

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11
Q

excesso da ingestão de iodo DIMINUI a produção hormonal

A

efeito Wolff-Chaikoff

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12
Q

Cenários que podem ocorrer o efeito Wolff-Chaikoff

A

anti-TPO (tireoidite de Hashimoto) e drogas antitireoidianas (bloqueio da TPO)

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13
Q

nódulo palpável + cintilografia: hipercaptação focal nodular

A

Adenoma de Plummer

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14
Q

Adenoma de Plummer

A

nódulo palpável + cintilografia: hipercaptação focal nodular

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15
Q

Adenoma de Plummer: tratamento

A

iodoablação ou cirurgia

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16
Q

cite 3 complicações pós-tireoidectomia

A
  1. hematoma cervical
  2. lesão do nervo laríngeo recorrente
  3. hipoparatireoidismo transitório
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17
Q

crise tireotóxica: tratamento

A
  • propiltiouracil + propanolol IV
  • 1-2h depois: iodeto de potássio (induzir Wolff-Chaikoff) + hidrocortisona (insuficiência adrenal)
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18
Q

dor cervical 1-3 semanas pós infecção viral + tireotoxicose (50%)

A

tireoidite subaguda granulomatosa dolorosa de Quervain

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19
Q

tireoidite subaguda granulomatosa dolorosa de Quervain

A

dor cervical 1-3 semanas pós infecção viral + tireotoxicose (50%)

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20
Q

tireoidite subaguda granulomatosa dolorosa de Quervain: tratamento

A

AINE +- corticoide

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21
Q

hipotireoidismo subclínico: quando tratar?

A

se 3-6 meses depois repetir a dosagem e persistir:
* TSH ≥10 em qualquer idade
* anti-TPO (+)
* USG evidenciando aspecto heterogêneo da glândula (sugestivo de tireoidite autoimune crônica)
* gestante ou intenção de engravidar
* <65a + elevado RCV (especialmente se TSH ≥7)
* sintomas de hipotireoidismo (teste terapêutico)

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22
Q

laboratório do hipotireoidismo (não só os hormônios)

A

elevado: TSH, prolactina, caroteno, homocisteína, colesterol
baixo: T4L, sódio, hemoglobina

23
Q

primeiro passo na abordagem de um nódulo na tireóide

24
Q

abordagem do nódulo na tireóide: se o TSH vier baixo, o que fazer e como prosseguir?

A

CINTILOGRAFIA!
nódulo quente -> adenoma tóxico
nódulo frio -> USG, pode ser câncer

25
abordagem do nódulo na tireóide: se o TSH vier normal/alto, o que fazer e como prosseguir?
USG! características suspeitas:hipoecoico vascularização central nódulo mais alto do que largo irregularmicrocalcificações extensão extra-tireoidiana
26
abordagem do nódulo na tireóide: quando fazer a PAAF?
se no USG: * ≥1cm + características suspeitas (hipoecoico, vascularização central, nódulo mais alto do que largo, irregular, microcalcificações, extensão extra-tireoidiana) * ≥1,5cm + isoecoico, hiperecoico ou parcialmente císticos * qualquer um ≥2cm
27
CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA: Bethesda I - o que fazer?
insatisfatório: repetir PAAF guiada por USG
28
CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA: Bethesda V e VI - o que fazer?
V (suspeito) e VI (maligno) -> cirurgia!!
29
CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA: Bethesda II - o que fazer?
II: benigno → seguimento (repetição inicial da USG em 6 meses) Caso a lesão se mantenha inalterada, indica-se seguimento clínico + USG a cada 6–18 meses
30
CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA: Bethesda III e IV - o que fazer?
III (indeterminado) e IV (folicular - neoplasia ou suspeita de) tradicionalmente, a conduta é CIRURGIA (lobectomia), mas atualmente pode-se realziar o TESTE MOLECULAR antes
31
(CÂNCER): + comum, bom prognóstico, HP de exposição à irradiação, disseminação linfática, diagnóstico pela PAAF (ACHADO)
Carcinoma papilífero (presença de papilas e corpos psamomatosos)
32
Como é feito o diagnóstico do carcinoma papilífero?
PAAF (presença de papilas e corpos psamomatosos)
33
(CÂNCER): bom prognóstico, disseminação hematogênica, diagnóstico pela análise histopatológica (ACHADO)
Carcinoma folicular (invasão capsular e/ou vascular)
34
Como é feito o diagnóstico do carcinoma folicular?
análise histopatológica (invasão capsular e/ou vascular)
35
(CÂNCER): Câncer da tireóide originário das células parafoliculares (células C) produtoras de calcitonina
Carcinoma medular da tireoide
36
(CÂNCER): mulheres idosas, crescimento muito rápido, sobrevida de 6 meses, tratamento paliativo
Carcinoma indiferenciado anaplásico
37
Quais são os níveis esperados de rT3, T3, TSH e T4 livre no paciente com síndrome do eutireoidiano doente?
↑rT3; Níveis normais ou reduzidos de T3, TSH ou T4 livre.
38
Quais são as alterações esperadas nos níveis de T4 livre e de TSH nos pacientes com hipotireoidismo subclínico?
↑TSH e T4 livre normal
39
Diagnóstico provável: paciente com suspeita de disfunção tireoidiana, ↓TSH e ↑T4 livre.
Hipertireoidismo primário
40
Diagnóstico provável: paciente com suspeita de disfunção tireoidiana, ↓TSH e T4 livre normal.
Hipertireoidismo subclínico
41
Diagnóstico provável: paciente com suspeita de disfunção tireoidiana, ↓TSH e ↓T4 livre
Hipotireoidismo central.
42
Diagnóstico provável: paciente com suspeita de disfunção tireoidiana, ↑TSH e ↑T4 livre.
Hipertireoidismo central
43
Diagnóstico provável: paciente com suspeita de disfunção tireoidiana, ↑TSH e T4 livre normal.
Hipotireoidismo subclínico.
44
Diagnóstico provável: paciente com suspeita de disfunção tireoidiana, ↑TSH e ↓T4 livre.
Hipotireoidismo primário.
45
Quais são as duas síndromes genéticas mais comumente associadas ao hipotireoidismo?
Síndrome de Down e síndrome de Turner.
46
Diagnóstico provável: mulher de 50 anos queixa-se de pele grossa e seca, unhas quebradiças, rouquidão, fadiga, intolerância ao frio, sintomas depressivos, ganho de peso e irregularidade menstrual.
Hipotireoidismo (mais comumente tireoidite de Hashimoto).
47
Diagnóstico provável: mulher de 60 anos com diabetes e hipotireoidismo sem tratamento. Apresenta confusão mental, hipotermia, bradicardia,bradipneia, pele áspera, unhas quebradiças, cabelo fino, edema facial e edema dos MMII sem cacifo. ↑TSH, ↓T4 livre e hiponatremia.
Coma mixedematoso.
48
Qual é o nível de TSH em que há indicação clara de reposição de levotiroxina nos pacientes com hipotireoidismo subclínico?
TSH >= 10mU/L
49
Quando devemos considerar a reposição de levotiroxina para os pacientes com hipotireoidismo subclínico e TSH persistentemente entre 4,5-10mU/L?
Considerar o tratamento apenas se a idade ≤ 65 anos e: •sintomas sugestivos de hipotireoidismo; •doença cardiovascular ou elevado risco cardiovascular; ou •elevado risco de progressão para hipotireoidismo subclínico.
50
Qual é a alteração de dose da levotiroxina indicada para gestante em tratamento prévio de hipotireoidismo?
Aumentar a dose de levotiroxina em 30%.
51
Em que situações devemos considerar o tratamento farmacológico do hipotireoidismo na gestação?
• TSH > 4 mU/L: sempre repor levotiroxina; • TSH entre 2,6 e 4 mU/L + anti-TPO positivo + histórico de abortamento; • TSH entre 2,6 e 4 mU/L + anti-TPO positivo + preferência da paciente por ser tratada.
52
O teste do pézinho para rastreio de hipotireoidismo congênito deve ser realizado quando?
Entre o 3º e 5º dia de vida
53
Hipotireoidismo congênito é fortemente sugestivo com a dosagem de TSH =?
TSH >20