Tireoide: Câncer Flashcards

(50 cards)

1
Q

Subtipos dos cânceres de tireoide

A

Foliculares
- Bem diferenciado
» Papilífero (80%)
» Folicular (10%)

  • Pouco diferenciado
    » Insular (2%)
  • Indiferenciado
    » Anaplásico (<1%)

Parafoliculares
» Medular (5-10%)

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2
Q

Qual o subtipo mais agressivo e mais benigno de câncer da tireoide?

A

Benigno: papilífero

Agressivo: anaplásico

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3
Q

Marcador sérico de carcinoma da tireoide bem diferenciado

A

Tireoglobulina

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4
Q

Características das células dos carcinoma bem diferenciado de tireoide

A

Capta iodo
Responde ao TSH
Produz tireoglobulina

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5
Q

Diferença histológica de adenoma x carcinoma folicular de tireoide

A

Carcinoma: invasão capsular ou vascular

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6
Q

Exames de diagnóstico e estadiamento do carcinoma bem diferenciado da tireoide

A

Laringoscopia: exame físico

Laboratório:
o Calcitonina (exclui CA medular)
o Anti-tireoglobulina (seguimento)
o Cálcio e PTH (rastrear doença da paratireóide)

Imagem:
TC/RM (se doença avançada ou volumosa)
Estudo radiológico do tórax (RX ou TC)
USG
PAAF: se nódulo/linfonodo/ tireoglobulina do lavado da agulha

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7
Q

Principal via de disseminação do carcinoma papilifero?

A

Linfático

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8
Q

Principal via de disseminação do carcinoma folicular?

A

Hematogênica

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9
Q

Quais características suspeitas de malignidade de nódulos da tireoide?

A

hipoecogênico;
microcalcificações;
vascularização central;
margens irregulares;
extensão extra-tireoidiana;
mais alto que largo;
crescimento documentado.

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10
Q

Ítens avaliados no TIRADS

A

Composição
Ecogênicidade
Margem
Forma
Calcificações

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11
Q

Classificação TIRADS

A

TI-RADS 1 - Benigno > risco: 0,3%
- Biópsia: Não

TI-RADS 2 - Não-suspeito > risco: 1,5%
- Biópsia: Não

TI-RADS 3 - Baixa > risco: 4,8%
- Biópsia: ≥ 2,5 cm
- Seguimento: ≥ 1,5 cm

TI-RADS 4 - Moderado > risco: 9,1%
- Biópsia: ≥ 1,5 cm
- Seguimento: ≥ 1,0 cm

TI-RADS 5 - Alto > risco: 35%
- Biópsia: ≥ 1,0 cm
- Seguimento: ≥ 0,5 cm*

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12
Q

Indicações de PAAF diagnóstica de nódulos de tireoide

A

Nódulos > ou = 1cm e alta suspeita no USG;

Nódulos > ou = 1cm e suspeita intermediária no USG;

Nódulos > ou = 1,5cm e baixa suspeita no USG;

Nódulos > ou = 2cm e muito baixa suspeita no USG;

Se paciente disfônico e/ou linfonodo suspeito, história de radiação – puncionar mesmo < que 1cm

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13
Q

Classificação Bethesda

A

I) AMOSTRA NÃO DIAGNÓSTICA
- Repetir PAAF

II) BENIGNO
- Seguimento

III) ATIPIAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO / LESÃO FOLICULAR DE SIGNIFICADO INDETERMINADO (AUS/FLUS)
- Repetir PAAF ou teste molecular ou cirurgia

IV) SUSPEITO DE NEOPLASIA FOLICULAR
- Cirurgia

V) SUSPEITO DE MALIGNIDADE
- Cirurgia

VI) MALIGNO
- Cirurgia

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14
Q

Características do Bethesda VI

A

Células de órfã Annie
Corpos psomatosos
Colóide “pegajoso” denso

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15
Q

Quando fazer vigilância ativa em Bethesda VI?

A

• Microcarcinoma papilífero <45 anos
• Ausência de metástase ou sinais de agressividade
• Alto risco cirúrgico
• Baixa expectativa de vida

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16
Q

Estadiamento T de carcinoma de tireoide

A

TX O tumor primário não pode ser avaliado
T0 Não há evidência de tumor primário
T1 < 2 cm
T2 2 cm até 4 cm
T3 > 4 cm
- T3a limitado a tireoide
- T3b extravasamento capsular para musculatura pré- tireoideana
T4a Invade subcutâneo mole, laringe, traquéia, esôfago, nervo laríngeo recorrente
T4b Invade fáscia pré-vertebral, vasos mediastinais ou adjacente artéria carótida

T4a* Tumor (de qualquer tamanho) limitado à tireoide
T4b Tumor (de qualquer tamanho) que se estende além da cápsula da tiróide

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17
Q

Estadiamento N de carcinoma da tireoide

A

NX Os linfonodos regionais não podem ser avaliados
N0 Ausência de metástase em linfonodos regionais
N1 Metástase em linfonodos regionais
N1a Metástase no nível VI ipsilateral (linfonodos pré-traqueal e paratraqueal, incluindo pré-laríngeo e o de Delphian)
N1b Metástase em outro linfonodo ou contralateral

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18
Q

Estadiamento para carcinoma de tireoide em paciente < 55 anos

A

Todos são estágio I

Estágio II se M1

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19
Q

Tratamento carcinoma bem diferenciado

A

Tireoidectomia

+/- esvaziamento cervical

+/- radioterapia (RIT): risco intermediário e alto

+/- Supressão hormonal: risco intermediário e alto

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20
Q

Quando realizar tireoidectomia parcial com istmectomia?

A

Bem diferenciado e < 2 cm

** Se pouco diferenciado no AP = totalizar

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21
Q

Esvaziamento cervical no carcinoma bem diferenciado de tireoide

A

N0: Não faz (USP) ou T3/T4

N+ nível VI: VI

N+ em outros níveis: II a VI

22
Q

Estadiamento baixo risco pela ATA

A

(T1N0M0 e T2N0M0)
o Sem metástase local ou à distancia
o Todo tumor macroscópico ressecado
o Sem invasão loco-regional
o Sem história agressiva (cels altas, colunar, insular) ou invasão capsular

23
Q

Estadiamento moderado risco pela ATA

A

o Invasão histológica loco-regional
o História agressiva
o Invasão vascular
o Metástase linfonodal
o Subtipo agressivo: ex células altas

24
Q

Estadiamento alto risco pela ATA

A

o Invasão tumoral macroscópica
o Ressecção incompleta do tumor
o Metástase à distância

25
Alvo de TSH após tireoidectomia segunda ATA
Baixo risco: entre 0,5 – 2; Risco intermediário: entre 0,1 – 0,5; Alto risco: indetectável
26
Seguimento do TSH após tireoidectomia
Manter supressão por 3-5 anos ou se evidencia de doença Após 3 anos sem evidencia de doença, TSH em torno de 1,0;
27
Riscos da supressão de TSH
Arritmia e osteoporose
28
Exames de seguimento após tireoidectomia de carcinoma bem diferenciado
Semestral • USG – avaliação periódica • PCI – pesquisa de corpo inteiro- moderado/alto risco • Tireoglobulina • Anti-tireoglobulina • TSH
29
Conduta se PCI positiva
Dose terapêutica de radioiodo
30
Marcadores de carcinoma medular da tireoide
Calcitonina CEA: pior prognóstico
31
Relação do nível de calcitonina e extensão do carcinoma medular da tireoide
Dezenas – doença restrita à tireoide Centenas – metástase linfonodal Milhares – metástase à distância
32
Mutação relacionada ao carcinoma medular da tireoide
Protooncogene RET
33
Síndromes relacionadas ao carcinoma medular da tireoide
o NEM 2A (síndrome de neoplasia endócrina múltipla) § Carcinoma medular (>90%) § Feocromocitoma (40-50%) § Adenoma de paratireoide (10-20%) o NEM 2B: § Carcinoma medular § Feocromocitoma (50%) § Ganglioneuromas de TGI § Hábito marfanoide
34
Quando pesquisar mutação no RET em paciente com carcinoma medular da tireoide?
Sempre Pesquisar em parentes de primeiro grau também
35
Familiar primeiro grau RET positivo de paciente com carcinoma medular de tireoide, conduta
= Tireoidectomia profilática
36
O que avaliar antes de tireoidectomia profilática no CMT?
Pesquisar feocromocitoma (metanefrinas)
37
Mutação mais agressiva do CMT em NEM2A?
634
38
Mutação mais agressiva do CMT em NEM2B?
918
39
Idade recomendada para tireoidectomia profilática de acordo com a mutação do RET
Códon 918: < 1 ano Códons 634, 883: < 5 anos Outros códons: infância/adolescência
40
Tratamento carcinoma medular da tireoide
Tireoidectomia total + Esvaziamento central (VI) todos +/- Esvaziamento lateral eletivo
41
Esvaziamento cervical no carcinoma medular de tireoide
Central = todos Lateral = N0: - Não faz independente da calcitonina (USP) ou - calcitonina < 200: ipsilateral - calcitonina > 200: ipsi e contralateral N+ - II - VI
42
Quando não fazer esvaziamento do VI no carcinoma medular da tireoide?
Calcitonina < 20-40 E nódulo < 5mmm Tireoidectomia profilática
43
Eficácia de QT e RT no carcinoma medular da tireoide
Baixa, não se faz
44
Seguimento de carcinoma medular da tireoide
Calcitonina: duplicação indica sobrevida >> o <6m: 8% o 6 – 24m: 37% o >24m: 96%
45
Mortalidade do carcinoma anaplásico
85% em 6 meses
46
Complicações imediatas da tireoidectomia
Hematoma cervical Hipocalcemia Lesão do nervo laringeo superior
47
Conduta no hematoma cervical após tireoidectomia
1° Abrir pontos e evacuar hematoma 2° Garantir via aérea 3° Revisar hemostasia em CC
48
Clínica da lesão do nervo recorrente
• Unilateral: o Paralisia mediana – pode apresentar disfonia o Paralisia paramediana ou lateral – piora da voz • Bilateral: o Paralisia paramediana – voz ruim, respiração boa o Paralisia mediana – dispneia importante (TQT)
49
Complicações tardias da tireoidectomia
Disfonia – que pode ser transitória (6meses) ou permanente Hipoparatireoidismo – transitório (6meses) ou permanente (complicação grave)
50
Conduta imediata se paralisia bilateral após tireoidectomia evoluindo com insuficiência respiratória após extubação
Intubação orotraqueal Depois: traquestomia