Trauma Flashcards

(78 cards)

1
Q

3 picos de mortalidade

A

No momento do trauma
Mortes prococes (horas)
Mortes tardias (dias)

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2
Q

Como oferecer oxigênio no atendimento ao trauma

A

12-15 litros por minuto em máscara não reinalante

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3
Q

Manobras para buscar via aérea pérvia

A

Chin lift e jaw thrust (Elevação do mento e tração da mandíbula)

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4
Q

Sinais observáveis de via aérea difícil

A

Obesidade, dentes incisivos grandes, retrognatia, macroglossia, pescoço curto, mandíbula pequena

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5
Q

Avaliação de via aérea difícil com regra 3-3-2

A

Abertura da boca menor que 3 dedos, distância abaixo da mandíbula menor que 3 dedos e distância da protuberância tireoidiana menor que dois dedos

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6
Q

Classificação de via aérea difícil

A

Mallampati

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7
Q

Quais as classificações de Mallampati

A

I - pilares amidalianos
II - uvula
III - base da uvula
IV - palato duro

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8
Q

Qual a sequência rápida de intubação

A

Oxigenar sem pressão positiva
Manobra de Sellik
Analgesia (fentanil ou lidocaina)
Sedação (etomidato, propofol, quetamina)
Relaxante muscular
Intubar
Auscutar
Raio X

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9
Q

Contraindicações de intubação nasal

A

Sinais de fratura de base de crânio, rinorreia/rinorragia, otorreia/otorragia e APNEIA

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10
Q

A máscara laringea é via aérea definitiva, porque??

A

Não, porque não tem cuff insuflado

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11
Q

Tipos de cricotireoidostomia

A

Por punção e cirúrgica

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12
Q

Indicações de cricotireoidostomia

A

Impossibilidade de intubação, trauma extenso de face e edema de glote

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13
Q

Tempo máximo que se pode manter uma crico por punção

A

30-45 minutos, devido a hipercapnia

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14
Q

Contraindicação de crico

A

Crianças menores de 12 anos (cirúrgica) e fratura de laringe

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15
Q

Problemas da traqueostomia no trauma

A

Técnica difícil, sangramento e demora

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16
Q

Indicações de traqueo no trauma

A

Crianças menores de 12 anos e fratura de laringe com falha de intubação

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17
Q

Tratamento do pneumotórax simples

A

Drenagem torácica em selo d’água no 5º EIC linha axilar média

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18
Q

Tratamento do pneumotórax hipertensivo

A

Punção de alívio no 2° EIC linha hemiclavicular ou 5° EIC linha axilar média (pacientes obesos)

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19
Q

Posicionamento do dreno em relação a costela

A

Borda superior da costela inferior

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20
Q

Tratamento de hemotorax

A

Drenagem em selo d’água no 5°EIC linha axilar média

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21
Q

Definição de hemotorax maciço

A

> 1500ml em 24h ou >200ml/h nas primeiras horas

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22
Q

Tratamento de hemotorax maciço

A

Toracotomia de urgência em caso de instabilidade hemodinâmica

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23
Q

Definição de Tórax Instável

A

2 fraturas em 2 costelas consecutivas

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24
Q

Tratamento do Tórax Instável

A

Analgesia, fisioterapia respiratória e restrição volêmica

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25
Definição de pneumotórax aberto
Abertura na parede torácica maior que 2/3 da luz traqueal
26
Tratamento do pneumotórax aberto
Curativo de 3 pontas e posteriormente drenagem em selo d'água
27
Principal local de ruptura traumática da aorta
No ligamento arterioso (logo após a artéria subclávia esquerda)
28
Sinais de ruptura traumática de aorta no raio X
Alargamento do mediastino Borramento do arco ártico Desvio de traqueia Rebaixamento do brônquio fonte esquerdo Elevação do brônquio fonte direito
29
Indicações de toracotomia de reanimação
PCR em AESP assistida com ferimento penetrante e cirurgião habilitado
30
O tamponamento cardíaco provoca qual tipo de choque
Choque obstrutivo
31
Nome e sintomas da triade que ocorre no tamponamento cardíaco
Triade de Beck. Bulhas abafadas Estase jugular Choque
32
Qual o principal diagnóstico diferencial do tamponamento cardíaco
Pneumotórax hipertensivo
33
Como diferenciar pneumotórax hipertensivo e tamponamento cardíaco
Ausculta - Bulhas abafadas ou MV abolido. Ou pelo USG FAST
34
Tratamento do tamponamento cardíaco
Punção de Marfan
35
Qual a definição de choque
Má perfusão tecidual
36
Quais os dois tipos de choque
Hemorrágico e não hemorrágico
37
Tipos de choque não hemorrágico
Obstrutivo, cardiogênico e distributivo
38
Exemplos de choque distributivo
Séptico, neurogênico e anafilático
39
Causas de choque obstrutivo
Pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco e TEP
40
Causas de choque cardiogênico
ICC, IAM, contusão cardíaca
41
Classe I do choque hemorrágico
Perda de até 15% da volemia ou até 750ml. PA não se altera, FC<100, FR 14-20, Débito urinário >30ml/h
42
Classe II do choque hemorrágico
Perda de 15-30% da volemia, PA sem alterações, FC 100 - 120, FR 20-30 e débito urinário 20-30ml/h
43
Classe III do choque hemorrágico
Perda de 30-40% da volemia, PA diminuída, FC 120 - 140, FR 30-40 e débito urinário 5-15ml/h
44
Classe IV do choque hemorrágico
Perda >40% da volemia, PA diminuída, FC >140, FR >35 e débito urinário desprezível
45
Tratamento de cada classe de choque hemorrágico
I - cristaloide II - cristaloide e considerar sangue III-transfusão IV - transfusão maciça
46
Melhor parâmetro para avaliar resposta à reposição volêmica
Débito urinário Adulto >0,5ml/kg/h 1-12 anos >1ml/kg/h < 1 ano >2ml/kg/h
47
Conceito de transfusão maciça
Transfusão de mais de 10 concentrados de hemácia em 24h
48
Quais são os distúrbios metabólicos que ocorrem na transfusão maciça
Hipocalcemia Hipercalemia Alcalose metabólica
49
Qual a explicação para a hipocalcemia que ocorre na transfusão maciça
Presença de citrato que quela o cálcio diminuindo os níveis séricos
50
Qual a fisiopatologia do choque neurogênico
Lesão medular alta com perda do tônus simpático e vasodilatação periférica
51
Tratamento do choque neurogênico
Droga vaso ativa
52
Como é calculado e classificado o índice de choque
FC/PAS Valores > 1 indica alto risco e necessidade de terapêutica agressiva
53
Em relação ao trauma abdominal, a maior prevalência é de trauma penetrante ou contuso?
Contuso (80%)
54
Os 3 órgãos mais acometidos no trauma contuso de Abdome. Ordem decrescente
Baço Fígado Intestino delgado
55
Qual o órgão mais acometido em casos de ferimento por arma branca
Fígado
56
Qual órgão mais acometido em casos de ferimento por arma de fogo
Intestino delgado
57
Quais são as 4 janelas do FAST
Pericárdia Espaço hepatorrenal (Morrison) Espaço esplenorrenal Suprapúbico
58
Qual a investigação por LPD é positiva
Quando é aspirado mais de 10ml de sangue, ou fezes, bile.... 100.000 hemácias/mm³ 500 leucócitos/mm³
59
FAST e LPD avaliam retroperitoneo
Não
60
Paciente estável, realizou TC e apresentou lesão de baço ou fígado. Em quais condições é possível ter uma conduta conservadora
Clinicamente bem Estável hemodinamicamente Boa perfusão Pouca dor Sem peritonite
61
Paciente com trauma abdominal, estável e com lesão de fígado ou baço. Qual achado da TC que indica cirurgia
Blush arterial (extravasa contraste na cavidade) = lesão arterial
62
No trauma abdominal com TC com blush arterial qual a melhor conduta
Radiologia intervencionista e embolização da artéria
63
Em trauma abdominal com líquido livre na cavidade mas sem lesão de órgão sólidos o que pensar
Pensar em lesão de intestino delgado, mesentério ou bexiga
64
Em caso de lesão na transição toracoabdominal qual o melhor exame para avaliação de lesão de diafragma
Laparoscopia ou toracoscopia
65
No politrauma qual é a tríade letal
Hipotermia Coagulopatia Acidose metabólica
66
Na laparotomia, o que é a manobra de pringle Em caso de falha onde está o sangramento
Clampeamento ou compressão do hilo hepático (veia porta, artéria hepática e ducto biliar) Falha na manobra - sangramento das veias supra hepáticas
67
Na laparotomia, o que é a manobra de Kocher
Mobilização medial do duodeno para acessa a veia cava, aorta e vasos renais
68
Na laparotomia, o que é a manobra de Mattox
Mobilização medial do cólon esquerdo para acessar a aorta e seus ramos (tronco celiaco e artéria mesentérica superior)
69
Na laparotomia, o que é a manobra de Cattel Brash
Mobilização medial do cólon esquerdo para acessar a veia cava, aorta, vasos renais e celíacos Arruma isso quenga
70
Qual o objetivo da cirurgia de controle de danos no politrauma
Evitar a tríade letal, controlar sangramento e contaminação abdominal
71
Classificação da hipertensão abdominal
I- entre 12 e 15mmHg II- entre 16 e 20mmHg III-entre 21 e 25mmHg IV- maior que 25
72
Critérios para diagnóstico de síndrome compartimental abdominal
Pressão intra abdominal maior que 21mmHg e disfunção orgânica
73
Quais são os 3 achados que indicam cirurgia no FAB de parede anterior
Evisceração Choque peritonite
74
FAB em parede anterior sem evisceração, peritonite ou choque, como proceder?
Exploração digital
75
No FAB de parede anterior com exploração digital positiva, como proceder
Observação por 24h Ou laparoscopia diagnóstica em grandes centros
76
Como proceder em caso de FAB em flancos ou dorso
TC com triplo contraste (IV, oral e retal)
77
Quais são os dois tipos de trauma vesical e seus mecanismos de trauma
Extraperitoneal - fratura pélvica e lesão vesical por espículas ósseas Intraperitoneal - trauma contuso e explosão vesical
78
Tratamento do trauma vesical intra e extra peritoneal
Intra - cirurgia e rafia Extra - conservador com SVD por 2 semanas