Trauma Pediátrico Flashcards

(23 cards)

1
Q

Introdução

A

Síndrome da criança maltratada, síndrome da criança sacudida, trauma não acidental
Tremor é considerado mecanismo de trauma comum em abuso infantil (fraturas de costelas, fraturas por avulsão metafisária, hemorragia subdural e retiniana)

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2
Q

Lesões do SNC

A

Uma das principais causas de morbidade é mortalidade em bebês e crianças relacionadas aos maus-tratos
Até 80% das mortes de crianças menores de 2a

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3
Q

Causas anatomopatológicas das lesões do SNC

A

Os músculos do pescoço de um bebê são fracos
A cabeça é grande e pesada em relação ao restante do corpo
Cérebro infantil é pouco mielinizado e cercado por espaços subaracnóideos maiores do que o cérebro de crianças mais velhas e adultos

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4
Q

Hematoma epidural

A

Geralmente não relacionados aos maus-tratos principalmente em casos de “abuso crônico”
Originados por sangramento arterial (em geral, artéria meníngea média)

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5
Q

Lesões da medula espinhal

A

Pode ser uma lesão difícil de documentar
Podem apresentar apneia ou colapso vasomotor (“choque espinhal”)
Hematomas subdurais podem ser encontradas ao longo da coluna (preferência pela coluna lombar)
Protocolos de RM para abuso infantil devem, então, incluir imagens da coluna vertebral

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6
Q

Lesões esqueléticas - alta especificidade

A

Lesão metafisária clássica
Fraturas de costelas, especialmente posterior
Fraturas de escápula
Fraturas de processos espinhosos
Fraturas do esterno

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7
Q

Lesão metafisária clássica

A

Fratura de “canto” metafisário
Frequentemente bilaterais
Tíbia, fêmures distais e úmeros proximais
Achados sutis - suspeição clínica

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8
Q

Fraturas de costelas

A

A criança é segurada com muita força ao redor do peito e apertada enquanto é sacudida
Compressão das costelas no sentido ântero-posterior - fraturas próximas à fixação das vértebras e lateralmente
Fraturas de costelas laterais e posteriores - alta especificidade para abuso
RCP raramente ou nunca cursa com esse tipo de fratura
Na fase aguda não são evidentes no RX, pois ocorre pouco deslocamento
Frequentemente visualizadas no levantamento esquelético repetido, quando as fraturas estão em estágio de cicatrização, formando calos

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9
Q

Lesões esqueléticas - moderada especificidade

A

Múltiplas fraturas, especialmente bilaterais
Fraturas em diferentes idades/estágios
Fraturas com separação das epífises
Fraturas de corpos vertebrais e subluxações
Fraturas dos dedos
Fraturas complexas da calota craniana

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10
Q

Lesões esqueléticas - baixa especificidade

A

Fraturas com formações subperiosteais
Fraturas de clavícula
Fraturas das diáfises de ossos longos
Fraturas lineares da calota craniana

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11
Q

Fraturas do crânio

A

Comuns no abuso infantil, mas também comuns em trauma as acidentais
Sugerem abuso infantil: múltiplas fraturas em casca de ovo, fraturas de impressão occipital

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12
Q

Fraturas de diáfise

A

Inespecíficas
A idade, o estágio de desenvolvimento da criança e a história clínica são fundamentais
Uma “queda da cama” não produz uma fratura diafisária - é necessária muita energia

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13
Q

Cicatrização de fraturas

A

O calo nas fraturas diafisárias geralmente não se forma antes de 5 dias após fratura, mas geralmente se forma em 14 dias
Fraturas sem calo: podem ter até 14 dias
Fraturas com calo: tem pelo menos 5 dias
Grande quantidade de calos: pelo menos 2 semanas
Sinais servem para correlacionar história com os achados: uma queda da cama ontem não pode apresentar uma fratura com formação de colo

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14
Q

Lesões abdominais

A

Lesões mais raras: mortalidade de até 50% devido ao atraso no diagnóstico
Lesões mais comuns: laceração do fígado, hematoma duodenal, laceração pancreática
Essas crianças são levadas a urgência dias após, quando uma perfuração já resultou em peritonite e sepse
A história fornecida pelos abusadores geralmente não se correlaciona com os sintomas, o que torna esses casos muito difíceis de avaliar pelo clínico

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15
Q

Hemorragia retiniana

A

Achado observado em alta proporção nos casos de abuso infantil em que o “tremor” é documentado
Exame oftalmológico - padrão ouro (24h após os eventos); RM pode evidenciar achados

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16
Q

Avaliação por imagem em casos de maus-tratos

A

Hospitais devem ter protocolos pré-estabelecidos
RX do esqueleto é necessário em todas as crianças com menos de 2a de idade com suspeita de abuso
Em crianças maiores de 2 anos, um levantamento esquelético só deve ser realizado por indicação
TC do crânio-encéfalo deve ser realizada em todas as crianças com menos de 1a de idade com suspeita de abuso
Crianças com mais de 1 ano de idade e com evidência externa de traumatismo craniano e/ou sinais e sintomas neurológicos anormais também devem fazer uma TC

17
Q

Crânio

18
Q

Coluna cervical

19
Q

Tórax

A

AP (incluindo ombros)
Perfil (incluindo costelas)

20
Q

Abdome, coluna lombossacra

21
Q

Membros superiores

A

Sempre que possível

22
Q

Membros inferiores

A

Fêmur e tíbia

23
Q

Diagnósticos diferenciais

A

Traumas acidentais
Coagulopatias
Osteogênese imperfeita
Doença de Menke
Displasia espondilometafisária
Doença de caffey
Variantes de normalidade