Urologia Flashcards

(206 cards)

1
Q

Sequência anatômica anteroposterior do pedículo renal.

A

V. renal –> A. renal –> pelve renal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

De onde emergem as Aa. gonadais?

A

Emergem da aorta abdominal, logo abaixo das Aa. renais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Onde drenam as Vv. adrenais direita e esquerda?

A

V. adrenal direita: VCI;

V. adrenal esquerda: V. renal esquerda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Diferenças entre V. renal esquerda e direita.

A

Esquerda: maior, recebe como tributárias a V. gonadal esquerda, V. adrenal esquerda e V. lombar.

Direita: menor, não recebe tributárias (V. gonadal direita e V. adrenal direita drenam direto na VCI).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual cuidado deve-se ter nas retiradas de tumor da adrenal?

A

Liberação de catecolaminas e corticoides, que podem causar arritmias, crises hipertensivas e eventos cerebrovasculares.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual limite inferior de concentração de espermatozoides por mL segundo a OMS?

A

15 milhões/mL.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Marco anatômico p/ identificação do ureter na pelve

A

Bifurcação dos vasos ilíacos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Método de maior acurácia p/ diagnóstico de cálculo ureteral.

A

TC.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Divisão da uretra anterior e da posterior. Qual porção mais susceptível a rompimento?

A

Anterior: uretra peniana e uretra bulbar;
Posterior: uretra prostática e uretra membranosa;

Maior chance de rompimento em traumas: uretra membranosa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais as 3 complicações mais comuns nos traumas uretrais? A que porção da uretra estão associadas?

A

1) Estenose de uretra: qualquer segmento;
2) Incontinência urinária: uretra membranosa;
3) Disfunção erétil: uretra membranosa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Melhor exame para investigação de trauma uretral.

A

Uretrocistografia retrógrada e miccional.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual sintoma mais comum em pacientes com Ca de próstata invasivo?

A

Hematúria (70%).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Definição de bacteriúria assintomática.

A

2 culturas de urina positivas, coletadas em mais de 24h de diferença, contendo 100.000 colônias da mesma cepa bacteriana.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Principais causas de fístulas entre TGU e TGI. Dica: são 5.

A

1) Divertículos;
2) Neoplasias colorretal, de bexiga, útero e próstata;
3) Doença de Crohn;
4) Trauma;
5) Radiação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quais razões de aumento de urobilinogênios? São a custa de qual bilirrubina?

A

Hemólise: às custas de BI na circulação;

Obstruções biliares: às custas de BD.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais tipos de cilindros presentes na urina e a que quadros estão associados? Dica: são 6.

A

1) Hialino: desidratação e exercício intenso;
2) Hemático: glomerulonefrite ou vasculite;
3) Epitelial: necrose tubular aguda e glomerulonefrite;
4) Lipoide: síndrome nefrótica;
5) Granular: necrose tubular aguda;
6) Leucocitário: pielonefrite aguda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Características da insuficiência renal por rabdomiólise

A

1) Hipercalemia;
2) Hiperfosfatemia;
3) Hipocalcemia;
4) Sedimento urinário com cilindros granulares (necrose tubular aguda).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais pacientes devem ser tratados quando bacteriúria assintomática?

A

Gestantes, neutropênicos e pacientes submetidos a procedimentos urológicos ou neurogênicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual agente etiológico mais comum das ITUs? Qual atb de escolha?

A

E. coli. Levofloxacino.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Definição de ITU de repetição.

A

Mais de 3 episódios num período de 1 ano, sendo recomendado antibioticoprofilaxia por 3 a 6 meses.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Principais agentes etiológicos das ITUs.

A

1) E. coli (G -);
2) Estafilococos saprofítico (G +);
3) Klebsiella sp (G -);
4) Proteus mirabilis (G -);
5) Enterococo faecalis (G +)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

A qual agente etiológico a uretrite gonocócica geralmente está associada?

A

Clamídia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Qual o tratamento de uretrite gonocócica associada a clamídia?

A

Ceftriaxona 250mg IM dose única + azitromicina 1g VO dose única ou doxiciclina 100mg 12/12h por 7 dias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Qual complicação mais frequente nas uretrites associadas à clamídia?

A

Estenose de uretra.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Quais principais agentes etiológicos da cistite aguda no adulto?
E.coli, Proteus e Klebsiella.
26
4 principais sintomas da síndrome da cistite aguda.
1) Disúria; 2) Polaciúria; 3) Urgência miccional; 4) Dor suprapúbica.
27
Fatores que sugerem cistite intersticial. Dica: são 5.
1) Dor ao enchimento vesical e alívio ao esvaziar; 2) Dor suprapúbica, pélvica, perineal ou uretral e vaginal; 3) Glomérulos na cistoscopia. 4) Diminuição da complacência vesical; 5) Capacidade vesical < 350mL. Presença de 2 sugere cistite intersticial.
28
Drogas de escolha p/ tratamento inicial da pielonefrite não-complicada.
Cefalosporinas de 3a geração ou quinolonas.
29
Conduta em infecção urinária complicada (associada a doença litiásica).
1) Urinálise com bacterioscopia c/ cultura p/ confirmar infecção; 2) US p/ afastar processo obstrutivo associado; 3) ATB. Se obstrução, passar duplo J.
30
Em crianças, o risco de cicatrizes renais em paciente com refluxo vesicoureteral está associado ao que?
Infecção urinária de repetição.
31
Qual principal agente da pielonefrite enfisematosa? A que comorbidade está frequentemente associada?
1) E. coli; | 2) DM.
32
Qual fisiopatologia da pielonefrite enfisematosa por E.coli?
A presença de ar no parênquima renal e possivelmente nos tecidos adjacentes se dá pelo comportamento anaeróbio da E. coli em ambientes com pouca oferta de O2.
33
Características do quadro associado ao cálculo de estruvita. Dica: são 3.
1) Compatível com ITU por germes produtores de urease (Proteus mirabilis); 2) Urina alcalina e que geralmente forma cálculos que ocupam toda via excretora (coraliforme); 3) Têm baixa densidade ao RX.
34
Duas características do cálculo de ácido úrico.
1) Radiotransparentes; | 2) Sombra acústica posterior.
35
Em pacientes com histórico renal, a diminuição de ingesta de cálcio deve ser orientada em qual situação?
Em pacientes portadores de hipercalciúria absortiva.
36
Síndrome metabólica está relacionada a que tipo de cálculo? Qual pH da urina nesses casos?
1) Ácido úrico; | 2) pH ácido.
37
Qual razão da maior incidência de litíase renal em pacientes pós-bariátrica?
Menor absorção de lipídeos, que se ligam ao cálcio no intestino, promovendo aumento da absorção do oxalato de cálcio presente nos alimentos.
38
Tratamento da hipercalciúria idiopática na infância. Cita alternativa ao principal medicamento.
Principal: Clortalidona 0,5 a 1mg/kg/dia. Alternativa: HCTZ.
39
Tratamento de cálculos menores de 5mm e mínima dilatação do TGU
Analgésicos, hidratação e terapia expulsiva (esteroides e alfabloqueadores do tipo 1)
40
A LECO está indicada em quais situações?
Cálculos renais < 2cm e dor intensa refratária ao tratamento medicamentoso.
41
A partir de que tamanho de cálculo sugere-se introdução de duplo J?
> 1,5 cm.
42
Indicações básicas p/ ureteroscopia. Dica: são 4
1) Cálculo ureteral; 2) Hematúria unilateral; 3) Tumor de via excretora; 4) Corpo estranho.
43
Indicação de terapia expulsiva de cálculos renais
Tamanho < 1cm.
44
Mecanismo pelo qual a hipomagnesiúria é fator facilitador da litogênese.
Magnésio inibe a cristalização do oxalato, permitindo a eliminação deste pela via excretora.
45
Tratamento inicial de cálculos de ácido úrico
Alcalinização da urina e maior diurese.
46
Qual hidrocele mais comum na criança? Qual a fisiopatologia?
1) Hidrocele de comunicação; 2) Permeabilidade do processo vaginal permite fluxo de líquido do abdome para o escroto, especialmente em manobras de esforço.
47
O que é balanopostite e quais os 3 sintomas clássicos?
Infecção da glande e do prepúcio causada especialmente por fungos, caracterizada por hiperemia, edema e descamação da porção distal do pênis.
48
O que é sinal de Prehn e as diferenças na torção testicular e na orquiepididimite?
Elevação do testículo ao EF, com exacerbação da dor nos casos de torção e melhora da dor nos casos de orquiepididimite.
49
Dê 1 exemplo de priapismo de alto fluxo e 4 de priapismo de baixo fluxo.
``` Alto fluxo (nao-isquêmico ou arterial): trauma perineal ou peniano; Baixo (isquêmico ou veno-oclusivo): raquianestesia, infiltrações intracavernosas, uso de sildenafilia e leucemia. ```
50
Quais os 3 principais diagnósticos diferenciais na síndrome de escroto agudo?
1) Torção do cordão espermático; 2) Torção de apêndices testiculares; 3) Orquiepididimite.
51
Cite 4 classes de medicamentos que podem estar associados com disfunção erétil?
1) Diurético tiazídico; 2) Propranolol; 3) Antidepressivo tricíclico; 4) Cimetidina.
52
Quais os 4 principais efeitos colaterais da sildenafila?
1) Cefaleia; 2) Dispepsia; 3) Rubor facial; 4) Congestão nasal.
53
Qual associação medicamentosa tem contraindicação absoluta quando em uso de inibidores da fosfodiesterase? Qual o motivo?
1) Medicamentos à base de nitratos; | 2) Interação entre os medicamentos pode levar a uma hipotensão acentuada, com possibilidade de óbito.
54
Conduta em paciente com trauma raquimedular seguido de anúria.
1) SVD até estabilização hemodinâmica; | 2) Cateterismo vesical intermitente, pelo menos 4x/dia.
55
Como devem ser os intervalos no caso de cateterismo vesical intermitente?
Geralmente de 6/6h, mas devem ser ajustados de forma a não ultrapassar volumes > 500 mL.
56
Qual principal vantagem do cateterismo intermitente?
Permite o esvaziamento completo e rítmico da bexiga sob baixa pressão, evitando urina residual e deflagração de contrações involuntárias.
57
Conduta inicial em paciente politraumatizado com suspeita de uretrorragia e trauma uretral.
Uretrocistografia retrógrada.
58
Características técnicas da uretrocistografia retrógrada.
Introduz-se sonda de Foley 14 ou 16Fr na fossa navicular, insufla-se o balão cerca de 1 a 2mL e injeta-se contraste iodado a 30%.
59
Qual lesão geralmente associada com trauma fechado de bexiga?
Fratura de bacia.
60
Método-padrão p/ diagnóstico de trauma vesical e características técnicas.
1) Cistografia retrógrada; 2) Injeção de solução salina com contraste diluído a 30% no interior da bexiga (previamente esvaziada por cateter urinário).
61
Tratamento clássico das lesões vesicais extraperitoneais.
SVD + antibiótico.
62
Tratamento clássico das lesões vesicais intraperitoneais.
Cirurgia.
63
Classificação de hematúria (em que momento da micção ocorre e tempo em que ocorre).
1) Inicial, final ou total; | 2) Contínua ou intermitente.
64
Via de regra, a hematúria inicial se origina onde?
Uretra distal ao esfíncter externo.
65
Via de regra, a hematúria total se origina onde?
Trato urinário superior ou bexiga.
66
Via de regra, a hematúria final se origina onde?
Colo vesical ou uretra prostática.
67
O que a presença de coágulos na urina indica?
Hematúria originada da bexiga ou da próstata.
68
Diferença na incidência do RVU entre meninos e meninas ao nascimento e durante infância.
Ao nascimento, incidência é a mesma; | Durante a infância, meninas são 4x mais afetadas.
69
Principal causa do RVU.
Enfraquecimento do trígono e de sua musculatura ureteral intravesical contígua.
70
Quais as principais etiologias do RVU? Dica: são 7.
1) Fraqueza do trígono (refluxo primário); 2) ITU; 3) Ectopia ureteral; 4) Duplicação ureteral completa; 5) Divertículo paraureteral (de Hutch); 6) Hereditariedade; 7) Iatrogenia.
71
Classificação Grau I do RVU.
1) Refluxo não alcança a pelve renal; | 2) Variável dilatação do ureter.
72
Classificação Grau II do RVU.
1) Refluxo alcança a pelve renal; | 2) S/ dilatação do sistema coletor e c/ fórnice normal.
73
Classificação Grau III do RVU.
1) Pequena ou moderada dilatação do ureter, c/ ou s/ tortuosidade. 2) Moderada dilatação do ducto coletor, c/ fórnice normal ou leve deformidade.
74
Classificação Grau IV do RVU.
1) Moderada dilatação do ureter, c/ ou s/ tortuosidade. 2) Moderada dilatação do sistema coletor, c/ baqueteamento dos cálices e c/ impressões papilares nos cálices.
75
Classificação Grau V do RVU.
1) Grande dilatação e tortuosidade do ureter (dolicomegaureter); 2) Dilatação acentuada do sistema coletor, s/ impressões papilares nos cálices; 3) Refluxo parenquimatoso.
76
Indicações de cirurgia no RVU. Dica: são 5.
1) ITU refratária; 2) Piora da função renal; 3) Associação a malformações; 4) Persistência em idade escolar; 5) Não-adesão ao tratamento.
77
Exames de imagem utilizados no diagnóstico de RVU. Dica: são 6.
US e UCG são os de escolha, podendo-se optar por cintilografia renal (MAG 3 ou DMSA), urografia excretora e endoscopia a depender do caso.
78
Tratamento clínico dos casos de RVU.
Até 1 ano: conservador; 1 a 5 anos: conservador se graus I, II e III; > 5 anos: em meninos não se indica cirurgia, em meninas indica pela alta taxa de infecção, principalmente durante gestação.
79
Em geral, a bilateralidade está presente em qual porcentagem na doença policística do adulto?
95%.
80
Qual método de imagem mais eficaz p/ diagnóstico de doença renal policística do adulto?
TC c/ contraste.
81
O que é a síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL)?
Doença autossômica dominante com presença de diversos carcinomas renais bilaterais, hemangioblastoma cerebelar, feocromocitoma e tumores pancreáticos.
82
Indicação cirúrgica dos tumores renais em pacientes com Von Hippel-Lindau.
tumores > 3 cm, devendo-se preservar ao máximo parênquima renal.
83
Classificação Bosniak de cistos renais. Dica: são 5.
``` I: cistos simples; II: cistos minimamente complicados; II-f: idem II, mas que requerem seguimento; III: cistos indeterminados; IV: neoplasias císticas. ```
84
Conduta nos cistos renais baseados na classificação Bosniak.
Tipos I e II: conservadora, exceto se cistos volumosos ou compressão por via excretora; Tipo II-f: seguimento ativo; Tipos III e IV: cirurgia.
85
Tratamento clínico em abcessos renais.
Abcesso < 3 cm ou abcessos maiores oligossintomáticos. Tratamento com ATB e medidas clínicas.
86
Principal agente etiológico dos abcessos renais.
E. coli.
87
Causa do abcesso renal cortical (carbúnculo renal) e principal agente etiológico.
Disseminação hematogênica de bactéria proveniente da pele ou intravascular. Principal agente: estafilococos aureus.
88
Causas do abcesso renal corticomedular (mais comum) e principais agentes etiológicos.
ITU ascendente, com E. coli, Klebsiella e Proteus como principais agentes etiológicos.
89
Fatores de risco p/ abcesso corticomedular. Dica: são 5.
1) Uropatia obstrutiva; 2) Doença calculosa; 3) RVU; 4) Bexiga neurogênica; 5) DM.
90
Principal diferença laboratorial do abcesso renal cortical e do corticomedular.
No corticomedular, urina I e urocultura geralmente se apresentam positivos, enquanto que no cortical são negativos (especialmente no início da doença).
91
O abcesso perinefrético geralmente se desenvolve a partir de qual outro abcesso?
75% dos perinefréticos são resultados de ruptura de abcessos corticomedulares.
92
Quais agentes etiológicos mais comuns das prostatites?
E. coli e pseudomonas.
93
Qual a principal complicação da prostatectomia radical?
TEP.
94
Ao espermograma, quais alterações podem indicar prostatovesiculite? Dica: 3 parâmetros.
Volume de ejaculado > 5 mL, pH aumentado > 7,8 e viscosidade aumentada.
95
Quais sinais clínicos característicos da prostatite aguda? Dica: 3 principais modalidades.
1) Alterações urinárias: polaciúria, noctúria, disúria, urgência miccional e grau variável de obstrução urinária; 2) Gerais: febre, calafrios e dor suprapúbica, em flancos, no períneo e durante ejaculação.
96
Em casos de prostatites agudas que evoluem com retenção urinária, qual a melhor conduta?
Punção suprapúbica.
97
Por que o toque retal não é aconselhado na suspeita de prostatite bacteriana aguda? Quando feito, quais as características da próstata?
1) Risco de bacteremia e dor intensa; | 2) Próstata amolecida e extremamente dolorosa.
98
Alterações laboratoriais nos casos de prostatite bacteriana aguda.
1) Hemograma com leucocitose; | 2) Urinálise com leucocitúria, hematúria e bacteriúria.
99
O que é o PSA? Qual seu valor de normalidade?
Glicoproteína produzida pelo tec. prostático que pode elevar os seus níveis séricos em qualquer doença prostática inflamatória ou neoplásica. Valor normal até 4 ng/mL.
100
Indicação de biópsia guiada por US.
Alteração no PSA ou no toque retal.
101
Quais os 3 fenômenos fisiopatológicos a partir dos quais se desenvolvem os sintomas de HPB?
1) Efeito mecânico: aumento da próstata diminui calibre e aumenta resistência da uretra, com consequente dificuldade de esvaziamento vesical; 2) Efeito funcional: elevação da resistência uretral por aumento da atividade alfa-adrenérgica nas fibras musculares hipertrofiadas; 3) Componente vesical: hiperatividade vesical inicialmente p/ vencer obstrução provocada pela HPB e hipoatividade subsequente por falência muscular nas fases mais avançadas da HPB.
102
Quais indicações absolutas de tratamento cirúrgico na HPB? Dica: são 6.
1) Retenção urinária; 2) ITU recorrente; 3) Hidronefrose; 4) Hematúria macroscópica refratária; 5) Incontinência urinária paradoxal; 6) Sintomas urinários acentuados refratários ao tratamento clínico.
103
Quais as contraindicações absolutas do uso de alfabloqueadores no tratamento da HPB? Dica: são 3
1) Insuficiência renal pós-renal e resíduo vesical elevado por HPB; 2) História de hipotensão postural; 3) Hipersensibilidade à droga.
104
Quais as contraindicações relativas do uso de alfabloqueadores no tratamento da HPB? Dica: são 4
1) Doença cerebrovascular; 2) História de síncope; 3) Retenção urinária aguda repetida; 4) ITU recorrente.
105
Indicação de terapia medicamentosa em pacientes com HPB.
1) Sintomas urinários moderados/severos, afetando a qualidade de vida; 2) Não aceitam ou não têm indicação cirúrgica.
106
Definição de HPB.
Entidade definida por proliferação de células do epitélio e do estroma prostático, formando um tecido nodular adenomatoso.
107
Quais os principais sintomas de esvaziamento na HPB? Dica: são 4.
1) Esforço miccional; 2) Hesitação; 3) Gotejamento terminal; 4) Jato fraco.
108
Quais os principais sintomas de armazenamento na HPB? Dica: são 5.
1) Urge-incontinência miccional; 2) Polaciúria; 3) Noctúria; 4) Baixo volume miccional; 5) Dor suprapúbica.
109
Qual modalidade terapêutica p/ pacientes com sintomas urinários discretos, IPSS < 7 e fluxo > 15mL/min?
Não trata.
110
Qual modalidade terapêutica p/ pacientes com sintomas urinários moderados, IPSS entre 8-19, resíduo presente (< 60mL) e fluxo entre 10-15mL/min?
Tratamento farmacológico: bloqueio androgênico, fitoterapia e bloqueio alfa; Procedimentos: incisão prostática, balão dilatador e termoterapia.
111
Qual modalidade terapêutica p/ pacientes com sintomas urinários intensos, IPSS > 20, resíduo crescente (> 60mL), fluxo < 10mL/min e com fatores de indicação absoluta cirúrgica?
Cirurgia aberta, RTU, endoprótese e laser.
112
O que é a disreflexia autonômica?
Síndrome associada à lesão medular acima de T5-T6 caracterizada por resposta excessiva do simpático pela ausência de controle do parassimpático. Pode ser desencadeada por distensão vesical e retal.
113
Principais sinais e sintomas da disreflexia autonômica (lembrar da definição do quadro).
Ansiedade, náusea, piloereção, cefaleia, congestão nasal, rubor facial e no tronco, bradicardia e hipertensão arterial.
114
Principais consequências da disreflexia autonômica (lembrar que são derivadas da hipertensão característica do quadro). Dica: são 4
1) AVC; 2) Crises convulsivas; 3) Deslocamento de retina; 4) IAM.
115
Qual a principal causa de bexiga neurogênica na infância?
Mielodisplasias (defeitos de fechamento do tubo neural, como mielomeningocele e lipomeningocele).
116
Medida urológica inicial importantíssima no manejo de pacientes c/ trauma medular e de recém-nascidos com mielodisplasias.
Cateterismo intermitente.
117
Quando deve ser feita a avaliação urodinâmica no paciente com trauma medular e por que deve ser feito nesse período?
4 a 6 meses após o trauma, pois antes desse prazo o paciente está no que se chama "fase de choque" da disfunção neurogênica.
118
Quando os idosos com disfunção vesical neurogênica devem ser tratados?
Somente quando apresentam sintomas ou se serão submetidos a algum tipo de procedimento invasivo.
119
Definição de disfunção erétil.
Incapacidade persistente em obter e/ou manter ereção adequada p/ atividade sexual satisfatória.
120
Classificação dos tipos de disfunção erétil. Dica: são 3.
1) Orgânica; 2) Psicogênica; 3) Mista.
121
Fisiopatologia da bexiga neurogênica.
Incoordenação entre os Mm. da bexiga e o esfíncter uretral.
122
Fisiopatologia da bexiga hiperativa?
Contração involuntária do M. detrusor na fase de enchimento, sem condição local identificável que possa ser responsável pelos sintomas.
123
Como se faz diagnóstico de bexiga hiperativa?
Clinicamente (urgência miccional acompanhada ou não de polaciúria, noctúria e urgeincontinência).
124
Qual exame mais indicado p/ estudo da função miccional?
Estudo urodinâmico.
125
Qual tratamento inicial dos pacientes com bexiga hiperativa? Dica: 3 principais.
1) Medidas comportamentais; 2) Fisioterapia; 3) Anticolérgicos que bloqueiam receptores muscarínicos (oxibutinina, tolterodina, solifenacina e darifenacina).
126
Tratamento em pacientes refratários à terapia inicial da bexiga hiperativa. Dica: são 3.
1) Toxina botulínica; 2) Neuromodulação sacral; 3) Ampliação vesical.
127
Quais as principais causa que podem mimetizar quadro de bexiga hiperativa? Dica: são 7.
1) ITU; 2) Obstrução infravesical (HPB em homens e pós-Sling nas mulheres); 3) Neoplasia; 4) Litíase vesical; 5) Doenças neurológicas; 6) DM; 7) ICC.
128
Indicações de realização do estudo urodinâmico na avaliação de bexiga hiperativa. Dica: são 4.
1) Doença neurológica concomitante; 2) Cirurgia prévia do trato urinário inferior; 3) Falha no tratamento empírico; 4) Resíduo pós-miccional elevado.
129
3 exemplos de alfa-adrenérgicos usados no tratamento do HPB.
Doxazosina, tansulosina e alfuzosina.
130
Quais os 3 principais efeitos colaterais dos anticolinérgicos usados no tratamento p/ bexiga hiperativa.
1) Xerostomia; 2) Constipação intestinal; 3) Déficit cognitivo.
131
Quais principais fatores de risco p/ incontinência urinária de esforços? Dica: são 5
1) Idade; 2) Parto vaginal prévio; 3) Peso; 4) DPOC; 5) Hereditariedade.
132
Tratamento inicial preconizado pela Associação Americana de Urologia p/ incontinência urinária de esforço.
Fisioterapia do assoalho pélvico.
133
Indicações cirúrgicas da incontinência urinária de esforço.
Pacientes refratárias à fisioterapia ou que se recusaram a fazer.
134
Quais os tipos de incontinência urinária? Dica: são 4.
1) IU de esforço; 2) IU de urgência; 3) IU mista (esforço + urgência); 4) IU por transbordamento.
135
Qual classificação das fístulas urogenitais? Dica: são 4.
1) Fístulas vesicovaginais; 2) Fístulas vesicouterinas; 3) Fístulas ureterovaginais; 4) Fístulas uretrovaginais.
136
Qual a fístula urogenital mais frequente?
Fístula vesicovaginal.
137
Principal causa de fístula vesicovaginal em países desenvolvidos e nos subdesenvolvidos.
Desenvolvidos: histerectomia; Subdesenvolvidos: má assistência durante gestação e parto.
138
Quais os principais exames utilizados no diagnóstico de fístulas urogenitais? Dica: são 4.
1) Urografia excretora; 2) TC contrastada; 3) Uretrocistografia miccional; 4) Cistoscopia e vaginoscopia.
139
O que é a estenose da JUP?
Estreitamento congênito no local da junção entre a pelve renal e o ureter, levando à hidronefrose.
140
Qual os dois principais sintomas da estenose de JUP?
Massa palpável e dor intermitente em flanco.
141
Quais três exames geralmente usados no diagnóstico de estenose de JUP?
1) Urografia excretora; 2) US rins e vias urinárias; 3) Cintilografia com DTPA.
142
Qual tratamento preconizado na estenose de JUP? Se houver piora, opta-se pelo que?
1) Tratamento clínico com acompanhamento da função renal; | 2) Cirurgia (1/3 dos casos).
143
O que é a VUP?
Anomalia congênita caracterizada por estrutura membranosa na mucosa do assoalho da porção prostática da uretra masculina.
144
Qual sexo acometido pela VUP?
Masculino (5 em 8000 nascimentos).
145
Quais os 4 principais sintomas da VUP?
1) Febre; 2) Massas palpáveis no flanco; 3) Retenção urinária; 4) Obstrução uretral (em crianças).
146
Como é feito o diagnóstico de VUP? Quais 4 outro exames subsidiários?
1) Clínico; | 2) US rins e vias urinárias, UCM, Cintilo c/ DTPA e urografia excretora.
147
Qual tratamento p/ VUP? A partir de que idade é realizado?
Eletrofulguração endoscópica da válvula, indicada a partir do 3o mês de vida pela possibilidade de iatrogenia.
148
Qual porcentagem de descida dos testículos no 1o ano de vida em pacientes com alteração do descenso testicular?
70% dos casos.
149
Como é feito o diagnóstico de alteração do descenso testicular e quais 4 exames subsidiários que podem ser utilizados?
1) Diagnóstico por palpação testicular em decúbito horizontal e na posição ortostática; 2) US rins e vias urinárias, TC, RNM e flebografia.
150
Qual tratamento conservador e qual tratamento cirúrgico nos casos de alteração do descenso testicular?
Aplicação de hCG IM; orquipexia.
151
O que é hipospádia?
Malformações uretrais que apresentam distopia do meato externo, classificadas em anteriores, médias e posteriores.
152
Tratamento da hipospádia?
Cirúrgico, com intuito de retificar o pênis e direcionar o fluxo urinário.
153
O que é a parafimose?
Circunstância em que o anel prepucial ultrapassa a glande e forma um verdadeiro garrote.
154
Tipos de tratamento da parafimose.
Conservador (redução manual) ou cirúrgico.
155
Crianças com ITU associadas à febre devem ser investigadas p/ quais condições?
Malformações do aparelho urinário (especialmente estenose de JUP e RVU).
156
Quais dois principais exames na investigação de malformações do aparelho urinário?
US rins e vias urinárias e UCM.
157
Qual primeira queixa que geralmente leva o paciente com tumor de Wilms ao consultório?
Massa abdominal.
158
Quais queixas mais comuns do tumor de Wilms? Dica: são 5.
1) Febre; 2) Massa abdominal; 3) Dor abdominal; 4) Hematúria maciça.
159
Qual alteração ao EF presente em 25% dos pacientes com tumor de Wilms?
HAS (devido ao aumento da atividade de renina).
160
Qual a tríade clássica do câncer renal?
Dor abdominal + massa palpável + hematúria.
161
Qual tipo histológico mais comum de câncer renal?
Carcinoma de células claras.
162
Quais exames usado no estadiamento de câncer renal?
RX de tórax e TC de abdome.
163
Quais os 3 tipos de tratamento para os carcinomas renais?
1) Nefrectomia radical; 2) Nefrectomia parcial p/ lesões pequenas; 3) QT p/ doença metastática.
164
Classicamente, a partir de qual tamanho opta-se por intervenção nos angiolipomas renais?
4 cm.
165
Qual fator de risco está mais associado aos carcinomas renal e vesical?
Tabagismo.
166
Quais sinais clínicos e tratamento do adenocarcinoma de próstata localizado?
1) Elevação do PSA e toque retal suspeito; | 2) Prostatectomia radical ou RT.
167
Quais sintomas e tratamento do adenocarcinoma de próstata localmente avançado?
1) Sintomas urinários e hematúria; | 2) RT associada à hormonioterapia.
168
Quais sintomas e tratamento do adenocarcinoma de próstata avançado?
1) Dor óssea e obstrução urinária; | 2) Hormonioterapia.
169
Alteração de PSA já é indicativo de qual exame na suspeita de adenocarcinoma de próstata?
Biópsia transretal de próstata guiada por US.
170
Quando se indica vigilância ativa como tratamento do adenocarcinoma de próstata?
Tumores localizados e de baixa agressividade em pacientes com baixa expectativa de reduzida devido a outras comorbidades graves.
171
Qual efeito da finasterida sobre o valor do PSA? Aumento de PSA na vigência de tratamento com finasterida significa o que?
1) Redução de 50% no valor do PSA; | 2) Paciente pertencente ao grupo de risco p/ adenocarcinoma prostático.
172
Qual valor clássico do quociente PSA livre/PSA total descrito para adenocarcinoma prostático?
10% ou 0,1.
173
Em paciente pós-prostatovesiculectomia radical, valorem de PSA > 0,2 sugerem o que?
Recidiva bioquímica.
174
Qual melhor alternativa terapêutica em paciente com adenocarcinoma prostático em fase metastática?
Orquiectomia bilateral (reduz níveis de testosterona e diminui atividade neoplásica).
175
Quais os dois principais fatores de risco p/ adenocarcinoma de próstata?
História familiar e raça negra.
176
O que é o escore de Gleason?
Forma de classificar a agressividade do tumor prostático por avaliar a arquitetura glandular. O escore é calculado somando-se os 2 padrões mais frequentes na biópsia.
177
Qual variação de graduação do escore de Gleason.
Varia de 1 a 5, sendo 1 c/ arquitetura prostática mais próxima do normal e 5 sendo mais indiferenciado.
178
Quais as 3 graduações do escore de Gleason?
2 a 4: tumores bem diferenciados; 5 a 7: tumores moderadamente diferenciados; 8 a 10: tumores indiferenciados.
179
Qual o corte de mau prognóstico no escore de Gleason?
Escore > 6.
180
Qual tipo histológico mais comum do câncer vesical?
Carcinoma de células transicionais.
181
Quais 3 principais sintomas no carcinoma vesical?
1) Dor lombar; 2) Hematúria; 3) Disúria.
182
Quais 4 principais exames p/ confirmação de suspeita de carcinoma vesical?
US rins e vias urinárias, TC, citologia urinária e cistoscopia + ressecção transuretral da lesão.
183
Tratamento do carcinoma vesical superficial de baixo grau.
RTU ou tratamento adjuvante intravesical, c/ seguimento clínico.
184
Tratamento do carcinoma vesical superficial de alto grau.
BCG intravesical.
185
Tratamento do carcinoma vesical profundo não-metastático.
Cistectomia radical e reconstrução do trato urinário, com possível associação com QT.
186
Tratamento do carcinoma vesical profundo metastático de alto grau.
QT/RT, com derivação urinária se necessário.
187
Quais características de hematúria altamente sugestivas de carcinoma vesical?
Indolor e com coágulos.
188
Qual o melhor método diagnóstico de carcinoma vesical?
Biópsia da lesão por cistoscopia.
189
Quais os 4 principais fatores de risco para câncer de pênis.
1) Fimose; 2) Presença do prepúcio (esmegma); 3) Higiene inadequada; 4) Antecedentes de múltipla DSTs.
190
Qual tipo histológico principal do câncer de pênis?
CEC.
191
Como é geralmente a lesão neoplásica de pênis e do que é acompanhada?
Geralmente verucosa ou ulcerada, acompanhada de infecção secundária c/ secreção purulenta e odor fétido.
192
Qual exame é obrigatório na suspeita de câncer de pênis?
Biópsia, que pode sugerir atipias e formação de pontes intercelulares.
193
Qual vírus está associado ao câncer de pênis?
HPV.
194
Para tumores na glande, qual tratamento preconizado?
Penectomia parcial.
195
Quais os tipos histológicos de câncer de testículo?
Seminomatosos e não-seminomatosos.
196
Qual tratamento p/ seminomas localizados (estadios I e IIa)?
Orquiectomia + RT do retroperitônio.
197
Qual tratamento p/ não-seminomas estadios I e IIa?
Orquiectomia + linfadenectomia retroperitoneal ou QT
198
Qual tratamento p/ seminomas e não-seminomas de estadio IIb, IIc e III?
Orquiectomia + QT.
199
Quais marcadores estão elevados em tumores não-seminomatosos?
AFP, hCG e DHL;
200
Quais marcadores estão elevados em tumores seminomatosos?
hCG (pouco) e DHL (dependen do tamanho do tumor).
201
O que é hidrocele comunicante? É mais comum em que idade?
Acúmulo de líquido peritoneal entre as camadas parietal e visceral da túnica vaginal que envolve o testículo. Comum em crianças, sendo que o defeito geralmente se normaliza no 1o ano de vida.
202
O que é hidrocele não-comunicante? É mais comum em que idade?
Em adultos, pode significar um desequilíbrio da capacidade de absorção e secreção das camadas da túnica vaginal.
203
A hidrocele não-comunicante geralmente é acompanhada do que?
Tumor ou torção testicular.
204
Quais os principais fatores de risco p/ câncer testicular? Dica: são 5.
1) Criptorquidia ou ectopia gonadal; 2) Tumor testicular contralateral; 3) Histórico familiar; 4) Síndrome de Klinefelter; 5) Infertilidade.
205
Tratamento preconizado em pacientes com ITUs de repetição.
Doses baixar de atb + cranberry + probióticos.
206
Quais 3 exames devem estar presentes na investigação de pacientes com azoospermia?
Avaliação hormonal, cariótipo e pesquisa de microdelação de cromossomo Y.