1 Flashcards

(47 cards)

1
Q

A contratação de serviços de manutenção de viaturas policiais, por serem considerados serviços comuns, deve ser licitada pela modalidade concorrência, enquanto a alienação de um veículo de luxo legalmente apreendido deve ocorrer por leilão.

A

Resposta: Errado
Justificativa: Serviços comuns (manutenção) exigem Pregão (Art. 29, caput, Lei nº 14.133/21). Alienação de bens apreendidos exige Leilão (Art. 6º, XL; Art. 31, Lei nº 14.133/21).

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2
Q

A modalidade diálogo competitivo é a adequada para a contratação de serviços comuns de manutenção de viaturas, dada a especificidade dos veículos policiais.

A

Resposta: Errado
Justificativa: Diálogo competitivo é para objetos que envolvem inovação ou cujas especificações não podem ser definidas previamente pela Administração (Art. 6º, XLII; Art. 32, Lei nº 14.133/21), não para serviços comuns como manutenção rotineira, mesmo que em veículos específicos.

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3
Q

A alienação de bens móveis legalmente apreendidos pela Administração Pública, como um veículo de luxo, deve ser realizada preferencialmente pela modalidade pregão, visando maior agilidade.

A

Resposta: Errado
Justificativa: A modalidade para alienação de bens móveis apreendidos é o Leilão (Art. 6º, XL; Art. 31, Lei nº 14.133/21). Pregão é para aquisição de bens e serviços comuns.

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4
Q

Mesmo que o valor estimado para a contratação de serviços de manutenção de veículos automotores (R$ 70.000,00) permita a dispensa de licitação com base no Art. 75, I, da Lei nº 14.133/21, caso a Administração opte por licitar, a modalidade correta para esse serviço comum é o pregão.

A

Resposta: Certo
Justificativa: O serviço de manutenção de veículos automotores é considerado comum, logo, a modalidade cabível, se houver licitação, é o Pregão (Art. 29, Lei nº 14.133/21). A possibilidade de dispensa pelo valor (Art. 75, I) não altera a modalidade aplicável caso se opte por licitar.

É dispensável a licitação para contratação que envolva valores inferiores a R$125.451,15, no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores.

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5
Q

A inexigibilidade de licitação é aplicável à contratação de serviços de manutenção de viaturas por serem essenciais à segurança pública, dispensando a análise de modalidade licitatória.

A

Resposta: Errado
Justificativa: A essencialidade do serviço não é, por si só, hipótese de inexigibilidade (Art. 74, Lei nº 14.133/21). A inexigibilidade pressupõe inviabilidade de competição. A manutenção de viaturas, sendo serviço comum, geralmente possui múltiplos prestadores aptos, afastando a inexigibilidade.

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6
Q

A empresa que elabora o projeto executivo de uma obra (reforma de delegacia) fica impedida de participar de licitação subsequente para aquisição de mobiliário e equipamentos destinados à mesma delegacia, pois a vedação do Art. 14, III, da Lei nº 14.133/21 abrange todo e qualquer objeto relacionado à unidade beneficiada pelo projeto.

A

Resposta: Errado
Justificativa: A vedação do Art. 14, III da Lei nº 14.133/21 é específica para a licitação que versa sobre a obra, serviços ou fornecimento de bens a ela necessários. Não se estende automaticamente a todos os objetos da mesma unidade, se não forem necessários à execução do projeto original (como é o caso do mobiliário em relação à reforma estrutural).

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7
Q

A participação da empresa autora do projeto executivo da reforma em licitação para fornecimento de mobiliário para a mesma delegacia é permitida, desde que ela não seja a única licitante e apresente o menor preço global na disputa pelo mobiliário.

A

Resposta: Errado
Justificativa: A permissão ou vedação decorrente do Art. 14, III da Lei nº 14.133/21 não está condicionada ao número de licitantes ou ao critério de julgamento da licitação subsequente (para o objeto não vedado). A permissão decorre da não incidência da vedação ao objeto específico (mobiliário).

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8
Q

A vedação de participação da empresa autora do projeto (Art. 14, III da Lei nº 14.133/21) aplica-se estritamente à licitação da obra, serviço ou fornecimento de bens necessários à execução do objeto projetado, não alcançando, em regra, o fornecimento de bens como mobiliário, que é funcionalmente distinto da execução da reforma predial.

A

Resposta: Certo
Justificativa: Esta assertiva descreve corretamente o alcance da vedação do Art. 14, III da Lei nº 14.133/21. O mobiliário, em geral, não é considerado bem necessário à execução da reforma em si, sendo um fornecimento distinto.

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9
Q

Mesmo que a empresa autora do projeto da reforma não esteja impedida de participar da licitação do mobiliário pela regra do Art. 14, III da Lei nº 14.133/21, ela ainda poderá ser impedida caso um de seus dirigentes detenha mais de 5% do capital com direito a voto da empresa concorrente que também disputa a licitação do mobiliário, configurando a vedação do Art. 14, V.

A

Resposta: Certo
Justificativa: Esta assertiva descreve uma hipótese de vedação distinta (Art. 14, V da Lei nº 14.133/21 - relação entre licitantes), que pode ocorrer independentemente da vedação do Art. 14, III (relação autor do projeto x objeto licitado). Uma empresa pode não estar impedida por um inciso, mas estar por outro.

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10
Q

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), ao constatar irregularidade grave em um contrato administrativo em execução, deve determinar diretamente a sua anulação e comunicar a decisão à Assembleia Legislativa, independentemente de qualquer prazo ou manifestação do Poder Executivo.

A

Resposta: Errado
Justificativa: No caso de contrato, o TCE propõe a sustação à Assembleia Legislativa. Se esta ou o Poder Executivo não adotarem as providências cabíveis em 90 dias, aí sim o Tribunal decidirá a respeito. A sustação direta pelo TC (sem passar pelo Legislativo) aplica-se a atos administrativos, não a contratos em execução. (Fundamento: Art. 71, §§ 1º e 2º c/c Art. 75, CF/88).

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11
Q

A instauração de inquérito policial por Delegado de Polícia para apurar crime contra a Administração Pública (ex: superfaturamento em contrato) configura modalidade de controle administrativo interno, exercido no âmbito da própria Secretaria investigada, decorrente do poder de autotutela.

A

Resposta: Errado
Justificativa: O inquérito policial visa à apuração de infração penal e integra o sistema de persecução criminal. Embora conduzido por órgão do Executivo, não é controle administrativo interno da Secretaria no sentido de autotutela (revisão dos próprios atos) ou hierárquico. O controle administrativo interno seria exercido por órgãos como corregedorias ou auditorias da própria pasta.

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12
Q

Se o Tribunal de Contas do Estado (TCE) assinar prazo para que o Poder Executivo adote as providências necessárias à sustação da execução de um contrato irregular e o Executivo não o fizer em 90 dias, o próprio TCE poderá decidir a respeito, exercendo controle externo de natureza técnico-financeira.

A

Resposta: Certo
Justificativa: Este item descreve corretamente o procedimento do Art. 71, §1º da CF/88 (aplicável aos TCEs por simetria - Art. 75). O controle do TCE é externo e de natureza predominantemente técnico-financeira, e o prazo de 90 dias para inércia do Poder competente (Legislativo ou Executivo, conforme o caso) antes da decisão do TC sobre a sustação do contrato está correto. (Fundamento: Art. 71, §1º c/c Art. 75, CF/88).

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13
Q

O controle exercido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre um contrato celebrado pela Secretaria de Segurança Pública é classificado como controle interno e concomitante, pois o TCE acompanha a execução do ajuste enquanto ele ocorre.

A

Resposta: Errado
Justificativa: O controle do TCE é externo, pois o Tribunal não integra a estrutura do Poder Executivo, sendo órgão auxiliar do Poder Legislativo. O controle pode ser prévio, concomitante ou posterior, mas nunca interno neste contexto.

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14
Q

Ao concluir o inquérito policial que apurou ilegalidade e lesividade em contrato administrativo, o Delegado de Polícia pode representar diretamente ao Poder Judiciário, pleiteando a revogação do referido contrato.

A

Resposta: Errado
Justificativa: O Delegado representa pela responsabilização criminal ou por medidas relacionadas (cautelares, improbidade). A revogação é ato administrativo discricionário (conveniência e oportunidade), não sendo passível de controle judicial quanto ao mérito e não sendo objeto de representação policial nesse sentido. O que se busca judicialmente em caso de ilegalidade é a anulação. (Fundamento: Súmula 473 STF; Doutrina).

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15
Q

O controle exercido pelo Governador do Estado sobre os atos da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (ARCE), por ser esta uma autarquia estadual, é um controle hierárquico direto, dada a posição de chefia do Executivo.

A

Resposta: Errado
Justificativa: A ARCE é uma autarquia (Administração Indireta). O controle da Administração Direta (Governador/Secretarias) sobre a Indireta (autarquias) não é hierárquico, mas sim finalístico, por vinculação, tutela ou supervisão ministerial. Não há subordinação direta entre o Governador e a autarquia.

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15
Q

O controle exercido pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ), órgão da Administração Direta, sobre as decisões do Conselho de Recursos Fiscais (CRF), órgão colegiado a ela vinculado, classifica-se como controle por vinculação ou supervisão ministerial.

A

Resposta: Errado
Justificativa: O CRF geralmente integra a estrutura da própria SEFAZ ou é a ela vinculado para fins de julgamento de recursos internos. O controle entre órgãos da mesma pessoa jurídica (intraorgânico ou interorgânico dentro da mesma entidade) tende a ser hierárquico ou um controle interno especializado, não por vinculação/supervisão, que pressupõe relação entre entidades distintas (Direta e Indireta).

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16
Q

O controle que a Secretaria da Fazenda (SEFAZ) exerce sobre os atos praticados por seus próprios departamentos e divisões internas é classificado como controle por vinculação ou tutela administrativa.

A

Resposta: Errado
Justificativa: O controle entre órgãos da mesma estrutura administrativa (controle intraorgânico) é tipicamente hierárquico, baseado na subordinação. Vinculação/tutela ocorre na relação entre a Administração Direta e as entidades da Indireta.

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17
Q

O controle exercido pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ), entidade da Administração Direta, sobre a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (ARCE), uma autarquia estadual (Administração Indireta), é corretamente classificado como controle finalístico, por vinculação, tutela ou supervisão ministerial.

A

Resposta: Certo
Justificativa: Esta assertiva descreve corretamente a natureza do controle entre a Administração Direta e uma entidade da Administração Indireta (autarquia). Caracteriza-se pela ausência de hierarquia direta e foco no atingimento das finalidades institucionais da entidade vinculada.

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18
Q

O recurso administrativo interposto por um contribuinte contra decisão de primeira instância da SEFAZ para o Conselho de Recursos Fiscais (CRF), órgão colegiado vinculado à SEFAZ, é considerado um recurso hierárquico impróprio.

A

Resposta: Errado
Justificativa: O recurso para um órgão julgador dentro da mesma estrutura administrativa ou pessoa jurídica (como o CRF em relação à SEFAZ) é, em regra, um recurso hierárquico próprio. O recurso hierárquico impróprio é excepcional e ocorre quando dirigido a uma autoridade de outra estrutura ou órgão sem relação hierárquica direta formal.

19
Q

O Tribunal de Contas da União (TCU) é composto por 7 Ministros, dos quais 5 são escolhidos pelo Congresso Nacional e 2 pelo Presidente da República, exigindo-se, para estes últimos, aprovação do Senado Federal.

A

Resposta: Errado
Justificativa: O TCU possui nove Ministros: seis escolhidos pelo Congresso Nacional e três pelo Presidente da República (com aprovação do Senado para estes e requisitos específicos para todos). O número 7 aplica-se aos Conselheiros dos TCEs. (Fundamento: Art. 73, §2º, CF/88).

20
Q

O parecer prévio que o TCU elabora sobre as contas anuais prestadas pelo Presidente da República deve ser concluído e encaminhado ao Congresso Nacional no prazo máximo de 90 dias a contar do seu recebimento.

A

Resposta: Errado
Justificativa: O prazo constitucional para elaboração do parecer prévio sobre as contas do Presidente da República é de sessenta dias. (Fundamento: Art. 71, I, CF/88).

21
Q

Compete exclusivamente ao Tribunal de Contas da União (TCU) o julgamento final das contas anuais do Presidente da República, sendo o parecer prévio emitido pelo Tribunal vinculante para o Congresso Nacional.

A

Resposta: Errado
Justificativa: O TCU emite parecer prévio sobre as contas do Presidente. O julgamento final dessas contas é competência exclusiva do Congresso Nacional. O parecer do TCU não é vinculante, embora tenha grande peso técnico. (Fundamento: Art. 49, IX c/c Art. 71, I, CF/88).

22
Q

O Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão integrante do Poder Judiciário, especializado em matéria financeira, e suas decisões são passíveis de recurso direto para o Supremo Tribunal Federal (STF).

A

Resposta: Errado
Justificativa: O TCU é órgão técnico de controle externo, vinculado administrativamente ao Poder Legislativo (auxilia o Congresso Nacional), não integrando o Poder Judiciário. Suas decisões administrativas podem ser questionadas judicialmente quanto à legalidade, mas não há um “recurso direto” hierárquico para o STF. (Fundamento: Art. 71, caput, CF/88; Doutrina).

22
A Constituição Federal atribui ao TCU a competência para apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante a elaboração de parecer prévio no prazo de sessenta dias, o qual servirá de subsídio para o julgamento a ser realizado pelo Congresso Nacional.
Resposta: Certo Justificativa: Esta assertiva descreve corretamente a competência do TCU (apreciar contas via parecer prévio), o prazo (60 dias) e a natureza do parecer (subsidiar o julgamento final pelo Congresso Nacional) em relação às contas do Presidente da República. (Fundamento: Art. 71, I c/c Art. 49, IX, CF/88).
23
Qual o tipo de fundamentação exigida pela lei e jurisprudência para decretar a prisão preventiva?
Fundamentação concreta, baseada em fatos e circunstâncias específicas do caso que demonstrem o periculum libertatis (Art. 315 CPP).
24
Invocar apenas a "gravidade do crime" ou o "clamor público" é suficiente para fundamentar a preventiva?
Não. A gravidade em abstrato ou o clamor público, isoladamente, não constituem fundamentação idônea.
25
Qual a periodicidade e a natureza da revisão da necessidade de manutenção da prisão preventiva?
A revisão é obrigatória, deve ocorrer de ofício pelo órgão emissor da decisão, a cada 90 dias (Art. 316, parágrafo único, CPP).
26
Qual a consequência jurídica se a revisão obrigatória de 90 dias não for realizada?
A prisão torna-se ilegal (Art. 316, parágrafo único, CPP).
27
O Delegado de Polícia pode solicitar a prisão preventiva?
Sim, pode representar pela prisão preventiva durante a fase do inquérito policial (Art. 311 CPP).
28
Como se define o estado de flagrância nos crimes permanentes (ex: tráfico, sequestro)?
Entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência da conduta criminosa (Art. 303 CPP).
29
No crime de tráfico na modalidade "transportar", a droga precisa estar junto ao corpo do agente para configurar o flagrante?
Não necessariamente. Basta que a droga esteja sob sua esfera de disponibilidade e responsabilidade (ex: mala identificada como sua no bagageiro).
30
Qual a natureza da análise realizada pelo juiz na audiência de custódia?
É uma análise de cognição sumária, focada na legalidade da prisão e na necessidade/adequação de medidas cautelares (Art. 310 CPP).
31
A decisão do juiz na audiência de custódia (relaxar, converter, conceder liberdade) faz coisa julgada material?
Não. O Ministério Público não fica vinculado e pode prosseguir com a persecução penal (Jurisprudência STF/STJ).
32
O que significa o juiz "relaxar" a prisão em flagrante?
Significa reconhecer e declarar a ilegalidade da prisão (seja por vício formal ou material) (Art. 310, I, CPP).
33
Qual o requisito essencial, definido pelo STF (Tema 280), para o ingresso forçado em domicílio em caso de flagrante delito, sem mandado judicial?
A existência de "fundadas razões" (justa causa), baseadas em elementos objetivos e concretos percebidos ANTES da entrada.
34
Uma denúncia anônima, por si só, configura "fundada razão" para invadir um domicílio?
Não. Exige diligências prévias de verificação que confirmem objetivamente a suspeita.
35
O que pode constituir "fundadas razões" para o ingresso em domicílio em caso de flagrante de tráfico, por exemplo?
Elementos como odor característico de drogas vindo da casa, visualização direta da atividade ilícita (mesmo por fresta), movimentação intensa e típica de tráfico confirmada por campana prévia, etc.
36
Existe restrição de horário (dia/noite) para o ingresso em domicílio nos casos de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro?
Não. Nessas hipóteses excepcionais, o ingresso pode ocorrer a qualquer hora (Art. 5º, XI, CF).
37
Se a polícia entra ilegalmente em um domicílio (sem fundadas razões) mas encontra provas de crime, essa descoberta valida a entrada?
Não. A entrada ilegal contamina as provas encontradas em decorrência dela (Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada). A legalidade depende dos fatos ANTES da entrada.
38
A prisão preventiva de um investigado por crime hediondo pode ser decretada citando apenas a gravidade do delito e a necessidade de dar uma resposta à sociedade, pois isso demonstra a garantia da ordem pública
Errada Instrução: Identifique e Corrija o Erro. Correção: Erro: Fundamentar apenas na gravidade abstrata e no clamor social ("resposta à sociedade"). Correção: A preventiva exige fundamentação concreta nos fatos do caso que demonstrem o risco real (periculum libertatis), como risco de reiteração, fuga, ameaça a testemunhas, etc. (Art. 315 CPP). Gravidade abstrata e clamor público isolados são insuficientes.
39
Após 90 dias da preventiva, se a defesa não pedir a revisão, o juiz não precisa fazer nada, e a prisão continua válida se os motivos ainda existirem.
Errada Instrução: Identifique e Corrija o Erro. Correção: Erro: Revisão depende de pedido da defesa; ausência não invalida a prisão automaticamente. Correção: A revisão a cada 90 dias é obrigatória e deve ser feita de ofício pelo juiz/tribunal. Sua ausência torna a prisão ilegal, independentemente de pedido da defesa ou da persistência dos motivos (Art. 316, §ún, CPP).
40
Se a droga não for encontrada na posse física direta do agente durante uma abordagem, mas apenas em sua bagagem despachada, não é possível a prisão em flagrante por tráfico na modalidade transportar
Errada nstrução: Identifique e Corrija o Erro. Correção: Erro: Exigência de posse física direta para flagrante de transporte. Correção: O flagrante por "transportar" (crime permanente) se configura se a droga estiver na esfera de disponibilidade e responsabilidade do agente (ex: bagagem comprovadamente sua), mesmo sem posse física direta no momento da abordagem (Art. 303 CPP e Jurisprudência).
41
A decisão do juiz na audiência de custódia que relaxa a prisão em flagrante por falta de indícios de autoria impede que o Ministério Público ofereça denúncia posteriormente com base em novas provas sobre o mesmo fato.
Errada Instrução: Identifique e Corrija o Erro. Correção: Erro: Atribuir efeito de coisa julgada material à decisão da audiência de custódia. Correção: A decisão na audiência de custódia não faz coisa julgada material. O MP pode oferecer denúncia se surgirem ou se consolidarem elementos para tal, mesmo após o relaxamento da prisão inicial (Jurisprudência STF/STJ).
42
Recebida uma denúncia anônima detalhada sobre tráfico de drogas em uma casa, a polícia pode imediatamente ingressar no local para verificar, pois o tráfico é crime permanente e autoriza o flagrante a qualquer momento.
Errada Instrução: Identifique e Corrija o Erro. Correção: Erro: Considerar denúncia anônima isolada como suficiente para ingresso; desconsiderar a necessidade de justa causa prévia. Correção: A denúncia anônima, por si só, não legitima o ingresso em domicílio. São necessárias diligências prévias que confirmem a suspeita e configurem "fundadas razões" (elementos objetivos e concretos) percebidas ANTES da entrada (Tema 280 STF).
43
Em caso de flagrante delito ocorrendo dentro de uma residência, a polícia só pode entrar sem mandado judicial durante o dia, conforme a regra geral da Constituição.
Errada Instrução: Identifique e Corrija o Erro. Correção: Erro: Aplicar a restrição de horário ("durante o dia") à hipótese de flagrante delito. Correção: A restrição de horário ("durante o dia") do Art. 5º, XI, CF aplica-se apenas ao cumprimento de mandado judicial. Para as exceções de flagrante delito, desastre ou prestar socorro, o ingresso pode ocorrer a qualquer hora do dia ou da noite.
44