Oncologia Flashcards

1
Q

CA de esôfago: tipos histológicos + porção acometida

A

Escamoso (proximal)
Adenocarcinoma (distal)

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2
Q

CA de esôfago do tipo escamoso: fatores de risco

A

Etilismo e tabagismo, HPV, acalásia, tilose palmoplantar

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3
Q

CA de esôfago do tipo adenocarcinoma: fatores de risco

A

DRGE e Barrett

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4
Q

Clínica do CA de esôfago

A

Perda de peso + disfagia de rápida evolução

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5
Q

Diagnóstico CA de esôfago + melhor exame para estadiamento

A

EDA + biópsia
USG endoscópico

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6
Q

CA de esôfago T1A: significado + conduta

A

Restrito a mucosa > mucosectomia por EDA

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7
Q

CA de esôfago: indicação de paliação

A

T4B (acomete estruturas adjacentes irressecáveis) ou M1 (metástase a distância)

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8
Q

CA de esôfago T1B-T4A: conduta

A

Neoadjuvância + esofagectomia

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9
Q

CA de estômago: fatores de risco

A

Alimentação > defumados, condimentos, conserva
Tabagismo e etilismo
Complicações do H. pylori > gastrite atrófica, gastrectomia prévia

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10
Q

CA de estômago: clínica

A

Dispepsia com sinais de alarme (perda de peso, anemia)

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11
Q

Quais são os sinais de doença avançada do CA de estômago?

A

Ascite
Linfonodo de Virchow (supraclavicular a E)
Linfonodo de Irish (axilar a E)
Nódulo de Irmã Maria José (umbilical - implante no ligamento falciforme)
Tumor de Krukenberg (implante ovariano)
Sinal de Blumer (nódulos no fundo de saco de Douglas)

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12
Q

CA de estômago: diagnóstico

A

EDA + biópsia

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13
Q

CA de estômago: classificação de Borrman

A

I - pólipo
II - úlcera
III - úlcera infiltrativa
IV - totalmente infiltrativo (limite plástica)

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14
Q

CA de estômago: classificação de Lauren

A

Adenocarcinoma intestinal:
- Melhor prognóstico, mais diferenciado
- Homens idosos
- Esporádico
- Fatores relacionados ao H.pylori

Adenocarcinoma difuso:
- Pior prognóstico, indiferenciado (células em anel de sinete)
- Mulheres jovens
- Hereditário
- Sangue do tipo A

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15
Q

CA de estômago: marcador tumoral

A

CA 72-4

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16
Q

CA de estômago: definição de tumor precoce

A

T1Nx - alcança mucosa ou submucosa, independe do nº de linfonodos

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17
Q

CA de estômago: tumor aparentemente ressecável, qual a conduta?

A

Videolaparoscopia em busca de sinais de doença incurável

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18
Q

CA de estômago: tratamento

A

T1A:
- Mucosectomia por EDA

Resto:
- Gastrectomia total (proximal ou médio) / subtotal (antro) com margem de 6cm
- Linfadenectomia a D2 (mínimo 16 linfonodos)

M1:
- Paliação

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19
Q

CA de estômago: quando é possível realizar apenas mucosectomia por EDA para tratamento?

A

T1A + critérios abaixo:
- Bormann não ulcerado
- Lauren tipo intestinal
- < 2cm
- N0

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20
Q

CA de estômago: tipos de linfadenectomia

A

D1 - linfonodos grudados no estômago
D2 - D1 + linfonodos grudados aos vasos próximos
D3 - todos os linfonodos abdominais

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21
Q

CA de pâncreas: fatores de risco

A

Negros e fumantes - associação fraca

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22
Q

CA de pâncreas: clínica

A

Apenas se doença avançada: icterícia, perda de peso, dor abdominal, DM súbito, vesícula de Courversier

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23
Q

CA de pâncreas: diagnóstico

A

TC de abdome com contraste

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24
Q

CA de pâncreas: marcador tumoral

A

CA 19-9

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25
Q

CA de pâncreas ressecável: qual o tratamento?

A

Cabeça - duodenopancreatectomia (Whipple)
Cauda - pancreatectomia distal + esplenectomia

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26
Q

CA de pâncreas borderline: quando é considerado assim? Qual a conduta?

A

< 180º invasão arterial (tronco celíaco ou AMS) ou > 180º invasão venosa (VMS ou porta)
Realiza neoadjuvância: se responder = resseca, se não responder = paliação

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27
Q

CA de pâncreas irressecável: quando é considerado assim? Qual a conduta?

A

M1 ou invasão arterial > 180º (tronco celíaco ou AMS)
Paliação

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28
Q

CA colorretal: fatores de risco

A

Idade
DII (principalmente RCU)
Síndromes hereditárias
Pólipo adenomatosos viloso

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29
Q

Endocardite por S. bovis indica rastreio pra qual neoplasia?

A

CA colorretal

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30
Q

Clínica do CA colorretal

A

Direito - anemia, melena, massa palpável
Esquerdo - alteração do hábito intestinal
Reto - fezes em fita + hematoquezia

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31
Q

CA colorretal: diagnóstico

A

Colonoscopia + biópsia

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32
Q

CA colorretal: marcador tumoral

A

CEA

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33
Q

CA colorretal: exames para estadiamento

A

TC de tórax
TC de abdome
RM de pelve (se CA de reto)

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34
Q

CA colorretal: tratamento quando tumor intraperitoneal

A

Colectomia do segmento acometido + linfadenectomia
QT adjuvante se linfonodo acometido

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35
Q

CA colorretal: conduta quando tumor extraperitoneal

A

QT e RT neoadjuvante > novo estadiamento em 6-8 semanas
Se conseguir margem de 2cm = retossigmoidectomia
Se não tiver margem = RAB ou ressecção abdomino-perineal

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36
Q

CA colorretal: cirurgia se > 5cm da margem anal / esfíncter funcional

A

Ressecção abdominal baixa (mantém o esfíncter)

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37
Q

CA colorretal: cirurgia se < 5cm da margem anal / esfíncter não funcional

A

Cirurgia de Miles: ressecção abdomino-perineal com 2 vias de acesso + colostomia definitiva

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38
Q

O que é / o que ocorre na PAF?

A

Polipose adenomatosa familiar com > 100 pólipos adenomatosos
Mutação no gene APC

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39
Q

PAF: tratamento

A

Proctocolectomia total + bolsa ileal

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40
Q

O que é a síndrome de Gardner?

A

PAF + dentes supranumerários + osteomas + tumor desmoides

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41
Q

O que é a síndrome de Turcot?

A

PAF + tumores do SNC (meduloblastoma é o mais comum)

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42
Q

O que é a síndrome de Peutz-Jeghers?

A

Doença autossômica dominante por mutação no gene STK11
Pólipos harmatomatosos + manchas melanocíticas
Pode apresentar HD, intussuscepção

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43
Q

O que é a síndrome de Cowden?

A

Polipose juvenil familiar > pólipos harmatomatosos em todo TGI, pode apresentar sangramento, intussuscepção, obstrução
Também pode ter ceratose palmoplantar e nódulos verrugosos (triquilemomas)

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44
Q

O que é a síndrome de Lynch?

A

Síndrome não polipoide hereditária - ocorre por instabilidades microssatelítes (DNA instável)
CA colorretal < 50 anos +/- CA de endométrio, pâncreas e urológicos

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45
Q

Síndrome de Lynch: quais são os critérios de Amsterdam? Qual a conduta?

A

1 caso de CA < 50 anos, 2 gerações consecutivas (autossômica dominante), 3 familiares acometidos
Conduta > colectomia total + investigar toda a família

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46
Q

Rastreio para CA colorretal esporádico

A

Colonoscopia a cada 10 anos a partir dos 50 anos

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47
Q

Rastreio para CA colorretal em pacientes com HF

A

Colonoscopia a cada 5 anos a partir dos 40 anos ou 10 anos antes da idade em que o familiar foi diagnosticado

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48
Q

Rastreio para CA colorretal em portadores de Lynch

A

Colonoscopia a cada 2 anos a partir dos 20 anos, anual a partir dos 35 anos

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49
Q

Rastreio para CA colorretal em portadores de PAF

A

Colonoscopia anual a partir de 10-12 anos

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50
Q

Rastreio para CA colorretal em portadores de Peutz-Jeghers

A

A partir de 10-15 anos, rastrear outras neoplasias também

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51
Q

Tumor hepático benigno mais comum

A

Hemangioma

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52
Q

2º tumor benigno hepático mais comum

A

HNF

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53
Q

Tumor hepático que ocorre mais comumente em mulheres jovens e apresenta muitos receptores hormonais

A

Adenoma

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54
Q

Fatores de risco para adenoma hepático

A

ACO e anabolizante

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55
Q

Complicação do adenoma hepático

A

Sangramento (paciente com dor + hipotensão)
Malignização

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56
Q

Características do hemangioma hepático na TC

A

Captação inicialmente periférica + centrípeta

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57
Q

Característica do HNF hepático na TC

A

Cicatriz central na fase arterial (lesão em estrela)

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58
Q

Características do adenoma hepático na TC

A

Hipercaptante + isodenso após eliminação do contraste
Pode apresentar focos hemorrágicos (não capta contraste)

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59
Q

Quando a conduta frente a um tumor benigno hepático?

A

Acompanhar, exceto adenoma - cirurgia se > 5cm e suspender ACO se < 5cm

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60
Q

Fatores de risco CHC hepático

A

Cirrose
Hepatites B e C

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61
Q

Clínica CHC hepático

A

Dor abdominal, icterícia, perda de peso

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62
Q

Características do CHC hepático da TC

A

Hipercaptante na fase arterial + hipocaptante na fase portal
Pseudo-cápsula

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63
Q

Marcador tumoral CHC hepático

A

AFP

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64
Q

Tratamento CHC hepático para paciente Child A

A

Hepatectomia

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65
Q

Quando o paciente é eletivo para transplante hepático em caso de CHC?

A

Child B ou C
Critérios de Milão: lesão única < 5cm ou até 3 < 3cm

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66
Q

Conduta para CHC em paciente Child B ou C que não é eletivo para transplante hepático

A

Oligonodular (até 3) - ablação
Multinodular - quimioembolização
Metástase irressecável ou risco cirúrgico - sorafenib (reduz o tamanho do tumor)

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67
Q

Qual o tumor hepático maligno mais comum?

A

Metástase hepática

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68
Q

Metástase hepática: diagnóstico

A

Nódulos hipocaptantes mesmo na fase arterial na TC

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69
Q

Metástase hepática: tratamento

A

Geral - paliação
Colorretal ou TNE - metastasectomia

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70
Q

Definição de nódulo pulmonar solitário

A

Lesão assintomática na radiografia de até 3cm

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71
Q

Nódulo pulmonar solitário: critérios para risco de malignidade

A

Tabagismo
≥ 35 anos
≥ 8mm
Padrão salpicado e excêntrico
Espiculado e irregular
Crescimento em 2 anos

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72
Q

Conduta para nódulo pulmonar solitário > 8mm

A

Se fator de risco > biópsia ou ressecção

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73
Q

Conduta para nódulo pulmonar solitário < 8mm

A

Seguimento com TC em 6-12 meses

74
Q

Outro nome para CA de pulmão

A

Carcinoma broncogênico

75
Q

Classificação do CA de pulmão

A

Não pequenas células: adenocarcinoma, epidermoide, grandes células
Pequenas células = oat cell

76
Q

Adenocarcinoma pulmonar: perfil clínico + localização

A

Paciente atípico - não fumante, < 45 anos, mulheres
Periférico

77
Q

CA de pulmão epidermoide: perfil clínico + localização

A

Tabagista, homem idoso
Central

78
Q

CA pulmonar de grandes células: localização

A

Periférico

79
Q

O que é o câncer bronquioloalveolar? Qual o achado na TC?

A

Tipo de adenocarcinoma bem diferenciado - melhor prognóstico
TC com imagem em vidro fosco

80
Q

CA pulmonar oat cell: localização

A

Central

81
Q

Fatores de risco pra CA de pulmão

A

Tabagismo
Exposição ocupacional (asbesto, arsênio)
HF

82
Q

Qual subtipo de câncer mais comumente causa a síndrome de Pancoast?

A

CA pulmonar epidermoide

83
Q

Manifestações da síndrome de Pancoast

A

Dor torácica + lesão do plexo braquial + síndrome de Horner

84
Q

Como ocorre a síndrome de Horner?

A

Compressão do gânglio estrelado simpático cervical - miose, ptose, anidrose

85
Q

Subtipo de câncer mais associado a síndrome da VCS

A

Oat cell

86
Q

Manifestações clínicas da síndrome da VCS

A

Pletora, edema facial
Turgência de jugular
Varizes em MMSS e tórax

87
Q

Como é feito o diagnóstico de CA de pulmão?

A

Periférico - biópsia percutânea (core biopsy) ou VATS
Central - broncoscopia ou escarro

88
Q

Se for realizar o rastreio de CA de pulmão, como deve ser realizado?

A

TC anual
Tabagista entre 50-80 anos, com > 20 maços-ano
Interromper se 15 anos sem doença ou > 20 anos sem fumar

89
Q

Quais os exames solicitados para estadiamento do CA de pulmão?

A

PET-SCAN (ideal) ou TC de tórax
RM cerebral
Cintilografia óssea (se sintomas)

90
Q

Sobre o estadiamento do CA de pulmão não pequenas células: qual o significado de T1?

A

≤ 3CM = NPS

91
Q

Sobre o estadiamento do CA de pulmão não pequenas células: qual o significado de N3?

A

Linfonodo contralateral ou supraclavicular - indica lesão irressecável

92
Q

Paciente com CA de pulmão com derrame pleural ou pericárdico: como classificar?

A

M1

93
Q

Paciente com tumor pulmonar ressecável + linfonodo suspeito: qual a conduta?

A

USG endobrônquica (ERBUS) ou ecoendoscopia ou mediastinoscopia

94
Q

Como é feito o estadiamento do CA pulmonar oat cell?

A

Limitado - unilateral
Extenso - bilateral

95
Q

Paciente com CA pulmonar oat cell + alteração no hemograma: qual a conduta?

A

Aspirado e biópsia de medula

96
Q

CA pulmonar não pequenas células estágio Ia: conduta

A

Ressecção

97
Q

CA pulmonar não pequenas células estágio Ib: conduta

A

Ressecção + QT

98
Q

CA pulmonar não pequenas células estágio II: conduta

A

Ressecção + QT

99
Q

CA pulmonar não pequenas células estágio IIIa: conduta

A

Ressecção + QT ou QT + RT

100
Q

CA pulmonar não pequenas células estágio IIIb: conduta

A

QT + RT

101
Q

CA pulmonar não pequenas células estágio IV: conduta

A

QT paliativa

102
Q

Como é feito o tratamento do CA pulmonar oat cell limitado?

A

QT + RT curativa

103
Q

Como é feito o tratamento do CA pulmonar oat cell extenso?

A

QT paliativa

104
Q

Paciente com nódulo de tireoide: conduta inicial

A

Avaliar o TSH

105
Q

Nódulo de tireoide + TSH baixo + cintilografia com nódulo quente: o que significa?

A

Produz hormônio - pensar em nódulo benigno (adenoma tóxico)

106
Q

Nódulo de tireoide + TSH baixo + cintilografia com nódulo frio: o que significa?

A

Pode ser CA

107
Q

Nódulo de tireoide + TSH normal ou elevado: o que significa

A

Pode ser CA

108
Q

USG de tireoide com nódulo < 1cm: conduta

A

Seguimento

109
Q

USG de tireoide com nódulo > 1cm / características suspeitas: conduta

A

PAAF - citopatológico

110
Q

Características suspeitas no USG para neoplasia maligna de tireoide

A

Vertical > lateral
Hipoecoico
Margens irregulares
Microcalcificações
Extensão extratireoidiana
Chammas IV e V

111
Q

Descreva a classificação de Chammas

A

Realizada pelo Doppler de tireoide
1 - sem vascularização
2 - vascularização periférica apenas
3 - vascularização periférica predominante
4 - vascularização central predominante
5 - vascularização central apenas

112
Q

Descreva a classificação de Bethesda + respectivas condutas

A

Realizada pela PAAF
1) Insatisfatório - repetir
2) Benigno - acompanhar
3) Inconclusivo - repetir
4) Folicular - cirurgia
5) Suspeita de malignidade - cirurgia
6) Malignidade - cirurgia

113
Q

Quais são os tipos de CA de tireoide bem diferenciados X pouco diferenciados?

A

Bem - papilífero, folicular
Pouco - medular, anaplásico

114
Q

Fatores de risco para CA de tireoide papilífero

A

Mulher jovem (20-40 anos)
Irradiação prévia
Mutações - BRAF, RAS, RET-PTC

115
Q

Corpos psamomatosos: o que são? Qual tipo histológico de CA tireoidiano apresenta?

A

Acúmulo excessivo de cálcio, mudando a morfologia celular pra uma papila - papilífero

116
Q

Via de disseminação do CA papilífero de tireoide

A

Linfática

117
Q

CA de tireoide papilífero: qual o tratamento?

A

< 1cm = tireoidectomia parcial
> 1cm, < 15 anos ou irradiação = tireoidectomia total

118
Q

CA de tireoide folicular: via mais comum de disseminação

A

Hematogênica

119
Q

CA de tireoide folicular: fatores de risco

A

40-60 anos
Carência de iodo

120
Q

Diagnóstico do CA de tireoide folicular

A

Histopatológico após cirurgia - é CA se invasão capsular ou vascular

121
Q

Tratamento do CA de tireoide folicular

A

< 2cm - tireoidectomia parcial: se adenoma OK, se câncer totalizar
> 2cm - tireoidectomia total

122
Q

O que é o carcinoma de células de Hurthle? Qual a conduta?

A

Variante do folicular mais agressiva e menos diferenciada
Tireoidectomia total

123
Q

Carcinoma de tireoide medular: onde ocorre?

A

Células parafoliculares (C > produzem calcitonina)

124
Q

Carcinoma de tireoide medular: diagnóstico

A

PAAF + dosagem de calcitonina elevada

125
Q

CA de tireoide medular: está associado a que síndrome? Qual deve ser nossa conduta?

A

NEM 2
Solicitar ONCOGENE RET em parentes de 1º grau - tireoidectomia total se positivo

126
Q

Tratamento do CA de tireoide medular

A

Tireoidectomia total + linfadenectomia

127
Q

Qual o CA de tireoide mais agressivo?

A

Anaplásico

128
Q

Fator de risco para CA de tireoide anaplásico

A

Mulheres idosas

129
Q

Clínica do CA de tireoide anaplásico

A

Rouquidão, compressão de estruturas

130
Q

Diagnóstico do CA de tireoide anaplásico

A

Mutação do p53
PAAF com imunohistoquímica

131
Q

Tratamento do CA de tireoide anaplásico

A

Traqueostomia + QT/RT

132
Q

O que devemos fazer no seguimento pós-tireoidectomia?

A

Repor levotiroxina (repõe + suprime TSH)
Ablação com radioido se alto risco
Tireoglobulina ou calcitonina (medular) + USG seriada
Cintilografia de corpo inteiro

133
Q

CA de próstata: tipo histológico mais comum

A

Adenocarcinoma

134
Q

CA de próstata: fatores de risco

A

Idade avançada
HF
Negros

135
Q

Clínica do CA de próstata

A

Normalmente assintomático (cresce na zona periférica)
Doença avançada = sintomas irritativos, obstrutivos. dor óssea

136
Q

Segundo a SBU: Como realizar rastreio pra CA de próstata?

A

Toque retal + PSA
Realizar > 50 anos ou > 45 anos negros ou HF positiva

137
Q

CA de próstata: qual a indicação da USG transretal com biópsia?

A

Toque positivo
PSA > 4 ou > 2,5 se < 65 anos
PSA entre 2,5-4 se velocidade de crescimento > 0,75, densidade > 15 ou fração livre de PSA > 25%

138
Q

CA de próstata: conduta para doença localizada

A

Prostatectomia radical + RT
Se paciente decidir - vigilância com PSA < 10 ou Gleason ≤ 6

139
Q

Escore de Gleason para CA de próstata: como é feito? O que indica?

A

Somar as 2 histologias nas amostras (diferenciado > não)
Se ≤ 6 = baixo risco, seguimento
Se 7 = intermediário
Se 8-10 = indiferenciado

140
Q

Conduta para CA de próstata com doença metástatica

A

Privação androgênica = castração cirúrgica (orquiectomia bilateral) ou química com análogos de GnRH

141
Q

Indicações de neoadjuvância nos tumores de reto

A

Tumor de reto baixo
T3 ou T4
N positivo
Invasão de mesorreto

142
Q

Como deve ser realizado o rastreio com colonoscopia para pólipos colorretais?

A
  • 6 meses → ressecção parcial de adenoma ≥ 2cm
  • 1 ano → > 10 adenomas
  • 3 anos → 5-10 tubulares ou ≥ 1cm viloso ou displasia de alto grau
  • 3-5 anos → 3-4 tubulares < 1cm
  • 7-10 anos → 2 tubulares < 1 cm
143
Q

Qual o tamanho normal da próstata?

A

20-30cm3

144
Q

Onde ocorre a HPB x CA de próstata?

A

HPB - zona de transição
CA - zona periférica

145
Q

V ou F: HPB é um fator de risco para CA de próstata

A

F

146
Q

Fatores de risco para HPB

A
  • Idade avançada
  • Testículos funcionantes
  • Obesidade / síndrome metabólica
  • Fatores genéticos
147
Q

Fisiopatologia da obstrução uretral na HPB

A

Crescimento prostático (componente mecânico) + contração da musculatura lisa no colo vesical (componente funcional)

148
Q

O que ocorre com o músculo detrusor na HPB?

A

Hipertrofia com perda de complacência + denervação parassimática (contrações involuntárias)

149
Q

Escala IPSS para HPB: como é classificada de acordo com a pontuação + respectiva conduta?

A
  • Leves 0-7pts: acompanhar anualmente
  • Moderados 8-19pts: terapia farmacológica
  • Graves 20-35pts: terapia farmacológica + avaliar cirurgia
150
Q

Indicações / o que avalia a USG de rins e vias urinárias na HPB

A

USG - elevação de Cr, hematúria ou suspeita de litíase
Volume prostático e resíduo pós-miccional (VR 30ml)

151
Q

Quando solicitar URO TC na HPB?

A

Hematúria macroscópica + USG inconclusiva

152
Q

Qual a função / quais são os bloqueadores alfa-1 usados na HPB?

A

Relaxamento da musculatura lisa no colo vesical
Doxazosina (não seletivo), Tansulosina (urosseletivo)

153
Q

Efeitos colaterais dos bloqueadores alfa-1 usados na HPB

A

Hipotensão postural, impossibilidade de ejacular

154
Q

Qual a função / quais são os 5 alfa redutase usados na HPB?

A

Inibe a conversão de testosterona em diidrotestosterona
Finasterida, Dutasterida

155
Q

Indicações de terapia farmacológica combinada para HPB

A
  • IPSS ≥ 30
  • Próstata > 40g
  • Sem resposta ao bloqueador alfa
156
Q

Indicações de tratamento cirúrgico pra HPB

A

IPSS moderado a grave sem resposta ao tratamento clínico
História de rua
Complicações

157
Q

Técnicas de tratamento cirúrgico pra HPB

A

RTU
Prostatectomia a céu aberto / prostatectomia subtotal ou transvesical

158
Q

Indicação de tratamento cirúrgico pra HPB por prostatectomia a céu aberto

A

Próstata > 80g, cálculos vesicais, divertículos vesicais

159
Q

Complicação que pode ocorrer pós-RTU + como evitar

A

Hiponatremia dilucional pela síndrome de absorção hídrica pós RTU
Ressecção com cautério bipolar (uso de SF) + reduzir tempo operatório < 90min

160
Q

Tipos de neoplasias císticas do pâncreas

A

Serosa, mucinosa, mucinosa intra-ductal (IPMN), pseudopapilífera (tumor de Frantz)

161
Q

Qual o gênero mais acometido pelas neoplasias císticas do pâncreas? Qual foge desse padrão?

A

Mulheres
IPMN - comum em ambos os sexos

162
Q

Clínica da neoplasia cística do pâncreas serosa

A

Normalmente assintomática, pode ter efeito de massa

163
Q

Imagem da neoplasia císticasdo pâncreas serosa

A

Microcístico em aspecto de favo de mel

164
Q

Tratamento da neoplasia cística do pâncreas serosa

A

Conservador

165
Q

Qual(is) a(s) neoplasias císticas do pâncreas apresentam alto nível de amilase tumoral?

A

Mucinosa intra-ductal (IPMN)

166
Q

Qual(is) a(s) neoplasias císticas do pâncreas apresentam alto nível de CEA?

A

Mucinosa
Mucinosa intra-ductal (IPMN)

167
Q

Qual(is) a(s) neoplasias císticas do pâncreas apresentam risco de malignidade?

A

Mucinosa
IPMN
Pseudopapilífera (tumor de Frantz)

168
Q

Imagem da neoplasia cística do pâncreas mucinosa

A

Unilocular ou septos mais grosseiros

169
Q

Tratamento da neoplasia cística do pâncreas mucinosa

A

Cirurgia - Whipple ou pancreatectomia distal com esplenectomia

170
Q

Clínica da neoplasia mucinosa intra-ductal

A

Pancreatite por obstrução dos dutos pancreáticos pela produção de mucina

171
Q

Imagem da neoplasia mucinosa intra-ductal

A

Aspecto mucinoso + dilatação de ducto

172
Q

Clínica do tumor de Frantz

A

Dor - crescimento rápido

173
Q

Imagem do tumor de Frantz

A

Massas sólidas e císticas, com regiões de necrose (cresce rápido) → aspecto misto
Mais comum em corpo e cauda

174
Q

Tratamento do tumor de Frantz

A

Cirurgia - Whipple ou pancreatectomia distal com esplenectomia

175
Q

GIST: células de origem

A

Células intersticiais de Cajal

176
Q

GIST: localizações mais comuns

A

Estômago (60-70%) → delgado → cólon

177
Q

Marcadores tumorais da GIST

A
  • CD-117 (C-KIT)
  • Outros: CD-34, PDGF
178
Q

Exames complementares para GIST

A

EDA - diagnóstico
TC ou USG EDA - avaliar extensão

179
Q

Indicações de biópsia GIST

A

Tumor irressecável ou mtx

180
Q

Tratamento GIST > 2cm

A

Ressecção com margens livres sem linfadenectomia

181
Q

Tratamento GIST < 2cm

A
  • Acompanhamento por EDA se assintomático
  • Ressecar se irregular, ulcerado e/ou heterogenicidade
182
Q

GIST: Quando fazer imatinibe?

A

Tumor irressecável = neoadjuvância:
- Metástase
- Risco moderado ou alto de recorrência → < 5cm e 6-10 mitoses ou 5-10cm e > 5 mitoses ou > 10cm ou > 10 mitoses
- Recorrência