Aula 4: Otite Média Crônica Flashcards

1
Q

O que é otite média crônica não-colesteatomatosa?

A

A otite média crônica não-colesteatomatosa é uma condição na qual a inflamação crônica da orelha média ocorre como sequela de múltiplos episódios de otite média aguda. Essa condição geralmente resulta em perfuração da membrana timpânica, levando a sintomas como secreção de exsudato mucoide ou mucopurulento e variados graus de perda auditiva condutiva ou mista. Um exemplo clássico desse tipo de otite média crônica é quando uma infecção do trato respiratório superior (IVAS) causa inflamação na orelha média, levando eventualmente à perfuração da membrana timpânica.

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2
Q

Quais são os eventos que podem causar otite média aguda periódica?

A

A otite média aguda periódica pode ser desencadeada por vários eventos, incluindo infecções do trato respiratório superior (IVAS) e exposição à água. Por exemplo, uma pessoa que nade frequentemente ou que pratique atividades aquáticas pode estar mais suscetível a desenvolver otite média aguda devido à entrada de água no canal auditivo, promovendo um ambiente propício para o crescimento bacteriano e a inflamação.

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3
Q

Como a otite média crônica não-colesteatomatosa pode afetar a audição?

A

A presença de uma perfuração na membrana timpânica na otite média crônica não-colesteatomatosa pode resultar em perda auditiva condutiva ou mista. Por exemplo, a presença de líquido na orelha média devido à inflamação crônica pode interferir na condução adequada do som para os ossículos do ouvido médio, levando a uma diminuição na audição. Isso pode ser comparado a ouvir através de uma janela embaçada, onde a transmissão do som é prejudicada.

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4
Q

Qual é o tratamento definitivo para otite média crônica não-colesteatomatosa?

A

O tratamento definitivo para otite média crônica não-colesteatomatosa envolve procedimentos cirúrgicos como a miringoplastia ou timpanoplastia. Por exemplo, durante uma miringoplastia, um pedaço de tecido é colocado sobre a perfuração da membrana timpânica para restaurar sua integridade e melhorar a condução do som. Esses procedimentos visam fechar a perfuração timpânica e restaurar a função auditiva normal.

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5
Q

O que é colesteatoma e onde pode ser encontrado?

A

O colesteatoma é uma condição caracterizada pelo acúmulo de tecido epitelial na orelha média e mastoide. Por exemplo, o colesteatoma pode se desenvolver como resultado de migração epitelial para a orelha média através da perfuração da membrana timpânica ou da pars flácida, formando uma massa de tecido epitelial que pode crescer e causar danos às estruturas adjacentes.

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6
Q

Quais são as manifestações clínicas do colesteatoma?

A

As manifestações clínicas do colesteatoma incluem otorreia crônica e fétida, perda auditiva condutiva ou mista, pólipos e erosões ósseas. Por exemplo, o odor fétido associado à otorreia é muitas vezes descrito como semelhante ao cheiro de queijo velho e é causado pela presença de bactérias anaeróbias no colesteatoma, que degradam o material queratinoso.

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7
Q

Como o colesteatoma é diagnosticado?

A

O diagnóstico do colesteatoma é baseado na história clínica do paciente e na otoscopia, que pode revelar uma massa retrotimpânica esbranquiçada característica. Além disso, exames de imagem como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) podem ser usados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da doença. Por exemplo, uma TC pode mostrar a presença de erosões ósseas associadas ao colesteatoma.

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8
Q

Quais são as complicações associadas ao colesteatoma?

A

As complicações associadas ao colesteatoma incluem mastoidite, vertigem, perda auditiva neurossensorial, paralisia facial e infecção intracraniana. Por exemplo, a erosão da cóclea pode levar a uma perda auditiva irreversível, enquanto a infecção intracraniana pode representar uma ameaça à vida e requer intervenção médica imediata.

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9
Q

Qual é o tratamento para o colesteatoma?

A

O tratamento para o colesteatoma é exclusivamente cirúrgico e envolve a remoção completa da lesão epitelial através de procedimentos como a mastoidectomia. Por exemplo, durante uma mastoidectomia, o cirurgião remove o colesteatoma e quaisquer tecidos inflamados ou infectados da mastoide para prevenir recorrências e complicações associadas.

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10
Q

O que caracteriza o colesteatoma congênito?

A

O colesteatoma congênito é caracterizado pelo crescimento insidioso de tecido epitelial na orelha média, sem perfuração timpânica. Representando uma pequena porcentagem dos casos de colesteatoma, essa condição pode ser diagnosticada pela presença de uma massa retrotimpânica esbranquiçada durante a otoscopia. Um exemplo clássico é quando restos epiteliais queratinizados presentes durante o desenvolvimento embrionário persistem, favorecendo a formação do colesteatoma congênito.

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11
Q

Como ocorre o colesteatoma adquirido primário?

A

O colesteatoma adquirido primário ocorre quando há migração epitelial para a orelha média, geralmente começando pela pars flácida da membrana timpânica. Esse tipo de colesteatoma é caracterizado por otorreia fétida e perda auditiva condutiva ou mista. Um exemplo é a teoria da metaplasia escamosa da mucosa do ouvido médio, na qual o epitélio respiratório simples do ouvido médio sofre metaplasia escamosa em resposta a estímulos inflamatórios, levando à formação de tecido queratinizado.

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12
Q

Quais são as teorias patogênicas do colesteatoma adquirido primário?

A

As teorias patogênicas do colesteatoma adquirido primário incluem a metaplasia escamosa da mucosa do ouvido médio, a invaginação da membrana timpânica e a hiperplasia de células basais. Por exemplo, na invaginação da membrana timpânica, disfunções tubárias resultam em pressão negativa no ouvido médio, formando uma bolsa de retração na pars flácida. Esse ambiente propício pode levar ao acúmulo de debris de queratina e à formação do colesteatoma.

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13
Q

O que caracteriza o colesteatoma adquirido secundário?

A

O colesteatoma adquirido secundário ocorre após a perfuração da membrana timpânica, com migração epitelial para a orelha média, geralmente iniciando na pars tensa. Assim como o primário, apresenta otorreia fétida e perda auditiva condutiva ou mista. Por exemplo, a teoria migratória postula que o epitélio queratinizado da superfície da membrana timpânica, através de uma perfuração, invade o ouvido médio.

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14
Q

Como é realizado o tratamento cirúrgico para o colesteatoma?

A

O tratamento cirúrgico para o colesteatoma envolve a mastoidectomia, que consiste na remoção da lesão epitelial na mastoide. Durante esse procedimento, o cirurgião remove o colesteatoma e quaisquer tecidos inflamados ou infectados da mastoide, a fim de prevenir recorrências e complicações associadas. Um exemplo de complicação grave evitada pela mastoidectomia é a infecção intracraniana, que pode ocorrer se o colesteatoma não for totalmente removido.

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15
Q

Quais são os sintomas clínicos distintivos do colesteatoma?

A

Os sintomas clínicos distintivos do colesteatoma incluem otorreia recorrente crônica e fétida, perda auditiva condutiva ou mista, pólipos e erosões ósseas. Por exemplo, a otorreia fétida é um sintoma comum devido à presença de bactérias anaeróbias no colesteatoma, que degradam o material queratinoso, resultando em um odor característico.

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16
Q

Qual é o papel da otoscopia no diagnóstico do colesteatoma?

A

A otoscopia desempenha um papel fundamental no diagnóstico do colesteatoma, permitindo a visualização direta da membrana timpânica e da orelha média. Durante o exame, o médico pode identificar a presença de uma massa retrotimpânica esbranquiçada ou outras alterações características associadas ao colesteatoma. Por exemplo, uma massa que se move quando a pressão é aplicada na membrana timpânica sugere a presença de um colesteatoma.

17
Q

Quais são as possíveis complicações neurológicas do colesteatoma?

A

As possíveis complicações neurológicas do colesteatoma incluem vertigem, devido à erosão dos canais semicirculares, e perda auditiva neurossensorial, devido à erosão da cóclea. Essas complicações podem resultar em sintomas como tontura persistente e zumbido no ouvido. Por exemplo, a erosão da cóclea pode levar a uma perda auditiva permanente e afetar significativamente a qualidade de vida do paciente.

18
Q

Como é classificado o colesteatoma adquirido?

A

O colesteatoma adquirido é classificado como primário ou secundário, dependendo da origem da lesão. O primário ocorre sem perfuração da membrana timpânica, enquanto o secundário ocorre após a perfuração da membrana timpânica. Essa classificação é importante para determinar a abordagem de tratamento mais adequada para cada caso. Por exemplo, o tratamento de um colesteatoma adquirido primário pode ser diferente do tratamento de um colesteatoma adquirido secundário, devido às diferenças na origem e na extensão da lesão.

19
Q

Por que a remoção cirúrgica é necessária para o tratamento do colesteatoma?

A

A remoção cirúrgica é necessária para o tratamento do colesteatoma devido ao seu potencial para causar complicações graves e progressivas. Sem tratamento adequado, o colesteatoma pode levar a danos permanentes às estruturas adjacentes, como ossículos auditivos e cóclea, além de complicações como mastoidite e infecção intracraniana. A remoção cirúrgica é essencial para evitar recorrências da doença e preservar a audição e a saúde do paciente.

20
Q

Como a otorreia fétida está relacionada ao colesteatoma e por que é um sintoma preocupante?

A

A otorreia fétida está intimamente relacionada ao colesteatoma devido à presença de bactérias anaeróbias que degradam o material queratinoso acumulado no colesteatoma. Essas bactérias liberam produtos metabólicos malcheirosos, resultando em um odor característico, frequentemente descrito como cheiro de queijo velho. Esse sintoma é preocupante porque indica a presença de uma infecção crônica e potencialmente grave na orelha média. Além disso, a otorreia fétida pode causar desconforto significativo para o paciente e afetar sua qualidade de vida.

21
Q

Como a mastoidite está relacionada ao colesteatoma e quais são suas implicações clínicas?

A

A mastoidite está relacionada ao colesteatoma devido à sua capacidade de causar inflamação e infecção na mastoide adjacente. O colesteatoma pode erodir as estruturas ósseas da mastoide, levando à formação de abscessos e à disseminação da infecção. As implicações clínicas da mastoidite incluem dor intensa, febre, sensibilidade atrás da orelha afetada, além do risco de complicações graves, como abscesso cerebral e meningite. Portanto, a mastoidite associada ao colesteatoma requer tratamento urgente para prevenir danos adicionais e complicações sistêmicas.

22
Q

Qual é o impacto do colesteatoma na qualidade de vida do paciente a longo prazo?

A

O colesteatoma pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do paciente a longo prazo devido aos sintomas crônicos, complicações associadas e necessidade de tratamento cirúrgico repetido. A perda auditiva resultante do colesteatoma pode interferir na comunicação e nas atividades diárias, enquanto a otorreia crônica pode causar desconforto e constrangimento. Além disso, as complicações graves, como a paralisia facial e a infecção intracraniana, podem ter efeitos duradouros na saúde física e emocional do paciente, exigindo cuidados contínuos e acompanhamento médico especializado.