Abdome Agudo Flashcards

(25 cards)

1
Q

Apresentação clínica apendicite aguda

A

> 5 anos se assemelha com a do adulto = dor na região periumbilical que migra para FID associado a náuseas, vômitos e febre

< 5 anos = apresentação atípica, contribuindo para atrasos diagnósticos e então apêndice complicado (perfuração)

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2
Q

Fisiopatologia da apendicite aguda

A

Fator obstrutivo -> acúmulo de fluido -> dilatação do apêndice -> inflamação e dor -> isquemia -> perfuração -> abscesso

(Os 3 últimos ocorrem em 2-3 dias)

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3
Q

USG - apendicite aguda

A

Método de escolha (não usa radiação ionizante)

-Apêndice aperistáltico (consequente à obstrução)
-Incompreensível (sinal mais sensível)
-Dilatação (>7mm)
-Planos adjacentes ecogênicos (processo inflamatório)
-Líquido periapendicular (transudato = inflamação)

Sai do ceco e termina em fundo cego
Corte sagital = sinal do alvo (inflamação das alças)

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4
Q

Ruptura apendicite aguda - USG

A

Espessura aumentada

Falha de continuidade da parede do apêndice = “sombra” sem fator obstrutivo

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5
Q

Apendicite aguda na TC

A

-Apêndice dilatado (>8 - 9mm)
-Paredes espessadas
-Líquido periapendicular
-Planos gordurosos adjacentes ecogênicos (inflamação)
-Realce parietal quando uso do contraste

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6
Q

DD da apendicite aguda

A

Adenite mesentérica -> a clínica é igual (dor na FID + febre)

USG: linfonodos aumentados, espessamento da parede ileocecal, apêndice cecal normal!
Sem sinal de inflamação nas gorduras adjacentes

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7
Q

Quando pede raio X?

A

quando pensa em obstrução intestinal (ex: intussuscepção)

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8
Q

Exames de imagem para apendicite aguda

A

USG (prioridade) e TC

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9
Q

Intussuscepção intestinal

A

-Causa mais comum de obstrução em lactentes = pico entre 5-9 meses
-Invaginação de porção proximal do intestino dentro do segmento distal, podendo comprometer o suprimento sanguíneo intestinal, levando a isquemia e perfuração
-Maioria dos casos é ileocólica e acontece após infecção viral
-Tríade clássica: dor abdominal + fezes gelatinosas + hematoquezia (fezes em framboesas)

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10
Q

RX abdominal simples - Intussuscepção intestinal

A

Sinal do alvo
E/ou
Sinal do menisco (o gás não consegue desenhar a alça toda, já que uma está dentro da outra, gerando obstrução -> delineamento em meia lua)

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11
Q

Enema opaco - intussuscepção intestinal

A

É diagnóstico (sinal do menisco), mas é terapêutico também (até 36h -> mais que isso pode romper, gerando peritonite química por causa do contraste)

Contraste/bário injetado na via retal que faz o caminho inverso do trânsito intestinal e reduz a intussuscepção/ faz desinvaginação quando vai colocando o bário

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12
Q

USG - intussuscepção intestinal

A

Sinal do menisco

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13
Q

Exame de escolha para intussuscepção intestinal

A

Enema salina guiado por USG (o soro aparece anecoico)

Soro fisiológico injetado na via retal que faz o caminho inverso do trânsito intestinal e reduz a intussuscepção/ faz desinvaginação

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14
Q

Enema opaco X enema salino

A

Enema opaco: radiação (RX), contraste que pode romper a alça e gerar peritonite química, visualização apenas do conteúdo intraluminal

Enema salino: não utiliza radiação (USG), visualiza todos os componentes da intussuscepção , baixa taxa de perfuração e não geraria peritonite química
*Desvantagem: precisa do ultrassonografista

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15
Q

TC - intussuscepção intestinal

A

Sinal do alvo
Dilatação de alças

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16
Q

Exames de imagem para intussuscepção intestinal

A

RX simples
Enema opaco (RX contrastado)
USG
Enema salino guiado por USG (melhor exame)

17
Q

Estenose hipertrofica do piloro

A

-Espessamento muscular idiopático no piloro
-Obstrução progressiva
-Esvaziamento gástrico retardado (dificulta a passagem de alimento do estômago para o duodeno)
-Mais comum no sexo M
-Ocorre entre 1 semana e 3 meses de vida
-Vômitos não biliosos “em jato”
- Palpação de “oliva” no exame físico (97%)
- Método de escolha para o diagnóstico: USG

18
Q

Método de escolha para diagnóstico de EHP

A

USG

  • Camada muscular do piloro > 3 mm (corte transversal)
  • Diâmetro longitudinal (horizontal) > 15 mm
  • Esvaziamento gástrico retardado
  • Ondas peristálticas vigorosas (E -> D no epigástrio) e peristalse reversa
  • Piloro persistentemente fechado
19
Q

Escroto agudo pediátrico

A

Dor escrotal de início súbito, vermelhidão e inchaço

Orquiepididimite aguda e Torção testicular (diferencia com exame físico e USG)

20
Q

Método de escolha para diagnóstico de escroto agudo

21
Q

Fisiopatologia da Orquiepididimite aguda

A

Infecção bexiga ou próstata-> chega aos vasos deferentes -> vasos linfáticos do cordão espermático -> epidídimo -> testículo

22
Q

Orquiepididimite aguda

A

-Picos: <2 anos e >6 anos (principalmente na adolescência)
-Associado a hidrocele reativa e espessamento da bolsa escrotal

23
Q

USG - Orquiepididimite aguda

A

Aumento do tamanho do órgão e do fluxo no doppler (se aumentar apenas o epidídimo = epididimite e se aumentar apenas o testículo = orquididimite)

24
Q

Torção testicular

A
  • A extensão da isquemia depender do grau de torção e do tempo de evolução. Primeiro ocorre obstrução do fluxo venoso no doppler e depois do fluxo arterial (se ver fluxo não exclui o diagnóstico)
    -Melhor resposta cirúrgica: tratamento realizado em 4-6h, após isso pode haver necrose
    -Diferenciação entre torção testicular e orquiepididimite = exames de imagem como ferramenta importante.
25
USG - Torção testicular
-Fases iniciais da torção (1-3h), a ecogenicidade testicular é normal; com a progressão, pode ocorrer aumento do testículo afetado e ecogenicidade aumentada ou heterogênea -Avaliação do cordão espermático é fundamental para localizar ponto de torção! -Em torções incompletas ou iniciais, pode haver fluxo vascular no testículo afetado,dificultando o diagnóstico; -Diagnóstico definitivo de torção completa é feito quando o fluxo sanguíneo é visualizado no lado normal mas está ausente no lado alterado.