ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO APENDICITE Flashcards

1
Q

apendicite aguda retrocecal complicada com abscesso e dor à flexão da coxa sobre o tronco, nossa principal hipótese diagnóstica deve ser

A

abscesso intracavitário ou retroperitoneal (abscesso em contato com o músculo psoas) e o diagnóstico deve ser confirmado com a tomografia de abdome.

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2
Q

principal hipótese diagnóstica é um abscesso retroperitoneal, o diagnóstico deve ser

A

confirmado com a tomografia de abdome.

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3
Q

Apendicite na gestação diagnóstico

A

O primeiro exame indicado é a ultrassonografia e se ainda persistir dúvida, uma ressonância nuclear magnética sem contraste, evitando a exposição à radiação ionizante ao feto em desenvolvimento.

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4
Q

apendicite aguda complicada com abscesso periapendicular, via de acesso preferencial

A

laparoscopia, se estável hemodinamicamente

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5
Q

a incisão de McBurney, realizada na fossa ilíaca direita, está indicada para os casos de

A

apendicite aguda não complicada.

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6
Q

Se for optado por cirurgia convencional aberta, na presença de peritonite ou abscesso, a via preferencial é

A

por uma incisão longitudinal, mediana ou paramediana direita.

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7
Q

A via de escolha para a apendicectomia na gestante é a laparoscopia. No entanto, a técnica de colocação do trocater supraumbilical 6 cm acima do fundo deve ser

A

aberta (técnica de Hasson), sob visualização direta, para evitar lesões no útero gravídico, e as pressões devem ser mais baixas, entre 10 a 12 mmHg. É aconselhável um leve posicionamento lateral esquerdo a partir do segundo trimestre.

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8
Q

Escala de Alvarado
ANOREXIA, VÔMITOS, DEFESA DA PAREDE NO QUADRANTE INFERIOR DIREITO E LEUCOCITOSE

A

6 pontos

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9
Q

Escala de Alvarado
0-3 pontos:

A

APENDICITE POUCO PROVÁVEL -> investigar outras patologias;

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10
Q

Escala de Alvarado
≥ 4:

A

PROVÁVEL APENDICITE -> solicitar exame de imagem se necessário

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11
Q

Escala de Alvarado
≥ 7:

A

ALTO RISCO DE APENDICITE -> cirurgia. OBS: Solicitar exame de imagem se necessário (mulheres, idosos, imunocomprometidos, gestantes)

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12
Q

exames complementares na dúvida diagnóstica ou para avaliar complicações,

A

isso ocorre principalmente em quadro clínicos duvidosos, com evolução mais arrastada (> 48 horas) e, em crianças, idosos, imunocomprometidos, obesos, gestantes e mulheres em idade fértil.

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13
Q

O exame padrão ouro para o diagnóstico de apendicite aguda é a

A

tomografia computadorizada de abdome e pelve com contraste. Outros exames como a ultrassonografia e a ressonância magnética também são utilizados

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14
Q

algumas causas ginecológicas para o diagnóstico diferencial da apendicite aguda:

A
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15
Q

Laboratorial da Apendicite Achados

A

Hemograma: leucocitose com desvio à esquerda

PCR (proteína C reativa): elevada

EAS (Urina I): leucocitúria se apendicite pélvica

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16
Q

Radiografia simples de abdome

A

Escoliose antálgica,
Fecalito calcificado no quadrante inferior direito (apenas 5% a 10 % dos casos)
Alça sentinela (íleo segmentar) na fossa ilíaca direita
Apagamento do músculo psoas direito
Pneumoperitônio: apendicites complicadas com perfuração livre para a cavidade

17
Q

Ultrassonografia abdominal
Vantagens

A

É o exame de escolha em crianças e gestantes. Mas é examinador dependente e tem suas limitações diante de distensão abdominal e em pacientes obesos. Sensibilidade de 78% a 83% e especificidade de 83% a 93%

18
Q

Ultrassonografia abdominal
Achados

A

Apêndice aumentado, imóvel e não compressível.
Diâmetro apendicular > 6 mm (alguns autores colocam 7 mm) = achado mais preciso.
Espessamento da parede apendicular (> 2mm) = imagem em alvo
Borramento da gordura periapendicular = hiperecogenicidade da gordura mesenterial adjacente
Visualização de fecalito ou cálculo
Líquido livre na pelve ou presença de coleções (abscesso)
Ausência de gás no interior do apêndice, material líquido espesso no interior
Camada submucosa menos ecogênica (indicativo de perfuração)
Aumento da vascularização parietal do apêndice
Proeminência de gordura pericecal ou periapendicular superior a 10mm de espessura

19
Q

Tomografia de abdome:
Vantagens e Desvantagens

A

exame de escolha, realizada com a administração de contraste endovenoso, mas devemos excluir gravidez antes com um simples teste de BHCG.. Apresenta alta sensibilidade (90-100%) e especificidade (91-99%) para o diagnóstico de apendicite aguda. As desvantagens da TC são a exposição do paciente à radiação ionizante e ao contraste iodado. É o método mais sensível para aliviar as complicações da apendicite é a tomografia computadorizada.

20
Q

Tomografia de abdome
Principais Achados

A

Diâmetro apendicular ≥ 7 mm
Espessamento da parede apendicular (> 2 mm) = “sinal do alvo”
Borramento da gordura periapendicular
Líquido e ar periapendicular (sugerem perfuração)
Realce da parede do apêndice
Fecalito (observado em aproximadamente 25% dos casos)
Abscesso periapendicular
Pneumoperitôneo é raro na apendicite, mas pode estar presente na perfuração
Acentuada infiltração da gordura pericecal, afastamento do ceco da parede abdominal e presença de gás fora de alça

21
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL : DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA

Exames:

A

Hemograma: leucocitose com desvio à esquerda
PCR: elevada
Ultrassonografia transvaginal: Pode apresentar pequena quantidade de líquido em pelve.

22
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL : GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA

Exames:

A

Hemograma: anemia aguda
BHCG: positivo sempre!
Ultrassonografia transvaginal/pélvico: Ausência de gestação intra-uterina, líquido livre na cavidade. Pode ser visualizado implante embrionário na tuba uterina.

23
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL : ABSCESSO TUBO-OVARIANO

Exames:

A

Hemograma: leucocitose com desvio à esquerda
PCR: elevada
Ultrassonografia transvaginal/pélvico: Massa (abscesso) envolvendo tuba e ovário à direita. Pode apresentar pequena quantidade de líquido livre na pelve

24
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL : CISTO OVARIANO ROTO

Exames:

A

Hemograma: anemia aguda
Ultrassonografia transvaginal/pélvico: Imagem cística em topografia anexial direita com líquido livre na pelve

25
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL : URETEROLITÍASE

Exames:

A

EAS: hematúria
Radiografia simples de abdome: A maioria dos cálculos renais são radiopacos (85 a 90%). Pode ser visualizado cálculo em topografia da fossa ilíaca direita.
Tomografia computadorizada (sem contraste) e ultrassonografia das vias urinárias: Hidronefrose à direita, cálculo impactado no ureter direito.

26
Q

ANTIBIÓTICO TERAPÊUTICO

A

Casos de peritonite difusa, perfuração ou sepse. Cobertura para gram negativos e
anaeróbios; os mais utilizados são ceftriaxone + metronidazol ou ciprofloxacino + metronidazol.

27
Q

ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO?

A

Casos iniciais com peritonite localizada e sem perfuração – Cefoxitina desde 1h antes da
incisão podendo permanecer até 24h após cirurgia.

28
Q

Complicações

A

Abscesso de parede (mais comum), abscesso hepático, pileflebite (trombose séptica da veia
porta), fístula do coto apendicular.
atenção. A principal causa de óbito é a sepse.

29
Q

patologias ginecológicas que entram como diagnóstico diferencial da apendicite aguda.

A

Doença inflamatória pélvica aguda (DIPA), abscesso tubo-ovariano, prenhez ectópica,

30
Q

O exame ginecológico com dor à mobilização do colo uterino (Sinal de Chandelier)

A

apesar de ser sugestivo de uma Doença inflamatória pélvica aguda, também pode estar presente na apendicite aguda pélvica.

31
Q

Paciente com dor abdominal, instabilidade hemodinâmica e sinais de peritonite difusa tem indicação de

A

laparotomia de urgência. O diagnóstico etiológico será feito no intraoperatório.

32
Q

Laparotomia de Urgência
Mas antes da cirurgia é primordial as

A

“medidas de suporte” que consistem em reposição volêmica, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-basicos, analgesia e início da antibioticoterapia, feita de maneira rápida, sem postergar o tratamento cirúrgico.

33
Q

Instabilidade é contraindicação à

A

tomografia computadorizada.

34
Q

Pensando na possibilidade de uma pelveperitonite por patologia ginecológica, o melhor exame seria

A

uma ultrassonografia transvaginal e pélvica.

35
Q

No paciente com suspeita de um abdome agudo, sem indicação clara de tratamento cirúrgico de urgência, deve ser realizada uma rotina radiológica de abdome agudo que consiste em:

A

Radiografia de tórax póstero-anterior (PA) em pé (ortostase)
Radiografia de abdome em pé e deitado (decúbito dorsal)

Radiografia de abdome inferior isolada não tem indicação no abdome agudo.