Apendicite, colescistite e diverticulite Flashcards

1
Q

Principal causa cirúrgica de dor abdominal em gestante

A

Apendicite

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Q

Qual a localização do apendicite na gestante

A

Mais cranial, podendo chegar ao hipocôndrio direito

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3
Q

Que artéria nutre o apêndice

A

A. apendicular; ramo da cecal posterior, que é ramo da ileocólica, que é ramo da AMS

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4
Q

Principal causa da obstrução do apêndice em adultos e em crianças

A

Adultos: fecalito
Crianças: hiperplasia linfóide
Outras causas: sementes, fibra vegetal, parasitas ou neoplasia

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5
Q

Tipo de fibras nervosas responsáveis pela dor parietal e pela dor visceral

A

Visceral: tipo C
Parietal: A delta

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6
Q

Principais agentes envolvidos na apendicite perfurada

A
  • Anaeróbica: Bacteroides fragilis, Bacteroides thetaiotaomicron e Bilophila wadsworthia
  • Aeróbica: E. coli, S. viridans, S do grupo D e P. aeruginosa.
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7
Q

Critérios e suas pontuações no escore de alvarado

A
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8
Q

Como interpretar o score de alvarado

A
  • 1 a 4: alta com orientações de sinais de alerta
  • 5-6: interna e avalia
  • > =7:cirurgia
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9
Q

Qual exame é padrão ouro em paciente com suspeita de apendicite

A

TC de abdome

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10
Q

Achados na apendicite no USG

A
  • Distensão do apêndice (6-7 mm)
  • Espessamento parietal
  • Líquido livre na cavidade
  • Apendicolito ou complicações como abscesso
  • Incompressibilidade da estrutra
  • Aumento do fluxo sanguíneo no doppler
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11
Q

Principais contextos para se utilizar USG na suspeita de apendicite

A
  • Pode ser usado como exame inicial em crianças, alérgicos a contraste, nefropatas e pacientes muito magros
  • Mulher fértil com suspeita de DIP, abscesso tubo ovariano, gestaçõ ectópica e torção ovariana
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12
Q

Achados relacionados à apendicite na TC

A

-Apêndice espessado/distendido em mais de 7mm
- Formato de halo/alvo
- Borramento de gordura periapendicular
- Líquido livre
- Abscesso

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13
Q

Principal situação para se indicar laparoscopia diagnóstica, mediante suspeita de apendicite

A

Diagnóstico de incerteza em pacientes femininas e na idade fértil

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14
Q

Tratamento da apendicite

A
  • Cirurgia
  • Reposição hidroeletrolítica
  • ATB pré-operatório
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15
Q

Técnicas de incisão na apendicectomia

A
  • Rocky-Davis: transversa no quadrante inferior direito
  • McArthur-McBurney: oblíqua no ponto de mcburney
  • Infraumbilical na linha média
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16
Q

Quando não operar imediatamente na apendicite

A

Se abscesso > 3 cm.
Primeiro drenar + ATB e depois apendicetomia de intervalo (6-8 semanas) + colonoscopia se > 40 anos (descartar neoplasia)

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17
Q

Se USG inconclusivo na gestante com suspeitade apendicite, qual exame deve se proceder?

A

RNM

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18
Q

O tratamento com laparoscopia na gestante é contraindicado (VERDADEIRO/FALSO)

A

FALSO

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19
Q

Quais as principais complicações no pós-op da apendicite?

A
  • Infecção de ferida operatória aberta (5% nas não complicadas e 26% nas perfuradas)
  • Abscesso pélvico
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20
Q

Fistula apendicocutânea e apendicovesical, qual o tratamento?

A

Apendicocutânea: ATB em geral
Apendicovesical: laparoscopia

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21
Q

Triângulo de Calot, estruturas e importância de reconhecer

A
  • Ducto cístico
  • Borda hepática inferior
  • Ducto hepático comum
    Nele está localizada a artéria cística (importante de ser dissecada durante a colecistectomia)
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22
Q

Enzima relacionada à irritação/inflamação da vesícula biliar na colecistite

A

Lisolectina

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23
Q

Principais bactérias que infectam a bile

A
  • E. coli
  • Enterococcus
  • Klebsiella
  • Enterobacter
24
Q

Características da dor na colecistite aguda

A
  • Dor intensa e refratária a analgesia simples
  • > 6 horas de dor
  • Febre, calafrios, náuseas, vômitos e hiporexia estão associados
  • Desencadeada pela ingestão de gordura
25
Q

Critérios de tokyo para diagnóstico de colecistite aguda

A
26
Q

Como interpretar os critérios de tokyo para diagnóstico

A

A + B + C = confirmado
A + B ou A + C = suspeito

27
Q

Qual é o exame padrão ouro para colecistite aguda

A

Colecintigrafia

28
Q

Achados do USG na colecistite

A
  • Presença de cálculos
  • Espessamento da parede
  • Aumento da vesículo biliar
  • Líquido pericolecístico
29
Q

Classificação de tokyo

A

Tokyo I: paciente só tem colecistite
Tokyo II: não é I nem III
Tokyo III: paciente septico com disfunções orgânicas

30
Q

Manejo inicial da colecistite (5)

A
  • Jejum
  • Correção de distúrbios hidroeletrolíticos
  • Sintomáticos
  • Hidratação
  • Antibióticos
30
Q

Esquema inicial de ATB na colecistite e tempo do tratamento

A

Metronidazol + Ceftriaxona (ou cefotaxima, cipro, levo, cefazolina, cefuroxima)

31
Q

Conduta mediante paciente com colecistite Tokyo I e ASA I ou II

A

Em geral opta-se po colecistectomia imediata ou precoce (em até 3 dias de ATB com melhora)

32
Q

Quando indicar colecistectomia imediata nos pacientes

A
  • Paciente em tratamento conservador com piora
  • Gangrena/necrose vesicular
  • Perfuração da vesicular
  • Colecistite enfisematosa
33
Q

Quando indicar tratamento conservador (ATB + sintomáticos) na colecistite

A
  • Pacientes de ASA I e II com melhora
  • Pacientes de ASA III, IV e V ou Tokyo III com melhora ao tratamento clínico inicial
34
Q

Quando indicar colecistostomia (drenagem percutânea) na colecistite

A
  • Colecistite Tokyo III sem melhora ao tratamento clínico inical
  • Pacientes ASA III, IV e V com piora ao tratamento clínico
  • Paciente ASA III, IV e V em Tokyo III ou em sepse
35
Q

Como a classificação de Tokyo pode guiar o tratamento da colecistite

A
36
Q

Em que situação a colecistectomia aberta é optada à videolaparoscópica

A

Pacientes instáveis

37
Q

Colescitectomia parcial quando é utilizada

A

Dificuldade técnica com lesão iatrogênica iminente de vias biliares

38
Q

Qual trimestre há menor risco de se realizar laparoscopia em grávida

A

2o trimestre (no primeiro há risco de aborto e no 3o é tecnicamente mais difícil e associada a prematuridade)

39
Q

Colecistite enfisematosa, qual o agente e qual o maior grupo de risco

A
  • Clostridium perfringens
  • Idosos diabéticos
40
Q

Qual porção intestinal é mais acometida por doença diverticular

A

Sigmoide

41
Q

Quadro típico de diverticulite aguda

A

Idoso de 63 anos em média, com dor em FIE de grande instensidade e constante, associada a náuseas e/ou vômitos

42
Q

Classificação de Hinchey

A
  • I: abscesso pericólico ou mesentérico
  • II: abscesso pélvico
  • III: peritonite purulenta
  • IV: peritonite fecal
43
Q

Tratamento inicial da diverticulite

A
  • Jejum
  • Hidratação EV
  • Sintomáticos
  • Correção de distúrbio hidroeletrolítico
  • ATB EV
44
Q

Tratamento para paciente com diverticulite não complicada

A
  • ATB por 7-10 dias e sintomáticos
45
Q

Quando solicitar colonoscopia na diverticulite

A

Apenas 4-6 semanas após resolução do quadro agudo para descartar neoplasia

46
Q

Quando internar paciente, mesmo que com diverticulite não complicada

A
  • Sepse
  • Microperfuração
  • Imunossupressão
  • Febre alta, leucocitose significativa
  • Dor intensa
  • Peritonite
  • > 70 anos
  • Comorbidades
  • Intolerância à dieta oral
47
Q

Tratamento para paciente Hinchey IB

A
  • > = 4 cm: drenagem guiada por TC + ATB + colono em 4-6 semanas + cirurgia eletiva em 6-8 semanas
  • < 4 cm: ATB + colono em 4-6 semanas + cirurgia eletiva
48
Q

Tratamento para fístula por diverticulite

A

ATB + colono (para descartar carcinoma ou DII) + cirurgia eletiva

49
Q

Tratamento para obstrução intestinal por diverticulite

A
  • Sonda nasogástrica + ATB; se refratário laparotomia exploradora com sigmoidectomia (possivelmente)
50
Q

No contexto de diverticulite com peritonite generaliza a cirurgia é recomendada (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO

51
Q

Retossigmoidectomia a Hartmann, como é realizada

A

Ressecção do sigmoide afetado com construção de colostomia com o cólon não inflamado e fechamento do colo retal + lavagem abundante da cavidade; após 10 semanas pode-se reconstruir o trato

52
Q

Em caso de diverticulite no cólon direito (ascendente) qual a cirurgias de escolha

A

Hemicolectomia direita

53
Q

Tratamento hinchey I

A

Dieta sem fibra + ATB oral (se sem critério de internação) + colonoscopia em 4-6 semanas

54
Q
  • Tratamento Hinchey III e IV
A

Cirurgia com urgência

55
Q

Os primeiros quadros de diverticulite são os mais graves (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO, maior risco de perfuração